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19 - Educação ambiental - A sustentabilidade da matriz energética eólica (v5

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
SÃO PAULO CAMPUS CAPIVARI 
TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS 
 
 
 
 
 
DAVID TOBIAS NUNES 
GUSTAVO LUCAS DOS SANTOS 
GUSTAVO REIS SILVA 
LUCIANO MOREIRA 
NICOLI DE OLIVEIRA RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
Educação ambiental: A sustentabilidade da matriz energética eólica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPIVARI – SP 
2023 
DAVID TOBIAS NUNES 
GUSTAVO LUCAS DOS SANTOS 
GUSTAVO REIS SILVA 
LUCIANO MOREIRA 
NICOLI DE OLIVEIRA RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Educação ambiental: A sustentabilidade da matriz energética eólica 
 
 
 
Pesquisa complementar de curso, apresentado ao 
curso superior de Tecnologia em Processos 
Gerenciais, do 2º semestre na modalidade 
semipresencial, do Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus 
Capivari (IFSP), 
Como pré-requisito para a aprovação da disciplina 
de Ciência, Tecnologia e Sociedade, 
Sob orientação da Professora: 
Dra. Ivonete Fernandes de Souza. 
 
 
 
 
 
CAPIVARI – SP 
Setembro de 2023 
http://lattes.cnpq.br/8237087388047702
SUMÁRIO 
PREFÁCIO .................................................................................................................. 3 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 6 
2.1 Pontos positivos da matriz de energia eólica ..................................................... 6 
2.2 Menor impacto ambiental ................................................................................... 7 
2.3 Pontos negativos da matriz eólica (Morte de animais)....................................... 8 
2.4 Alterações na Paisagem .................................................................................... 8 
CONSIDERAÇÕES ..................................................................................................... 9 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 10 
ANEXOS ................................................................................................................... 12 
Anexo A – Mini currículos autores a favor e contra a matriz energética eólica ...... 12 
 
 
 
PREFÁCIO 
Diante de um mundo que cada vez mais cresce, é notório que toda nação 
também deseja o crescimento para contemplar as suas demandas, e para tanto, 
diante de um mundo globalizado e conectado, em tudo que se pense para crescer, e 
em qualquer fase da cadeia produtiva como commodities, tecnologia, indústria de 
manufatura e transformação, ou serviços, se faz necessário o uso de esforços, e para 
esses esforços são utilizados máquinas e equipamentos. 
De modo hodierno, há uma crescente demanda por energia, mesmo que essa 
energia seja de transformação como base em energia mecânica, térmica, nuclear, 
mineral/carvão, fóssil, biomassa, entre outras, para transformar ou converter de 
energia elétrica para mecânica e vice-versa. 
Mesmo que muitos desses maquinários façam uso de combustível fóssil para 
movimentação de motores a combustão, eles transformam esse combustível em 
energia mecânica para então gerar muitas vezes a energia elétrica pela sua 
transformação final. 
E qual o problema disso tudo? Além da poluição, da falta de sustentabilidade 
com o meio ambiente, e o que vamos deixar para as gerações futuras? 
Há então, diversos problemas que precisam ser resolvidos no hoje para a 
verdadeira sustentabilidade na prática pela aversão da falsa sustentabilidade como o 
greenwashing (termo que define uma falsa sustentabilidade das corporações para se 
promover no mercado pelo seu marketing), para comtemplar o desenvolvimento dos 
Objetivos Sustentáveis da Organização das Nações Unidas. 
Assim sendo, neste trabalho discorremos sobre a temática da 
sustentabilidade da matriz energética eólica em aversão a outras fontes não-
renováveis ou alternativas, caracterizando seus pontos positivos e negativos que 
possam trazer a todo a sociedade e ao meio ambiente. 
Diante do método de controvérsia, apresentamos autores que endossam a 
implantação dos parques eólicos e outros que podem condenar parcial ou totalmente 
as suas instalações em razão dos possíveis impactos ambientais e sociais. 
Por meio da educação ambiental, é possível conscientizar ao menos uma 
parte da sociedade para o uso consciente da energia elétrica, tendo em vista que 
suprir o aumento das demandas, exige novas fontes de matrizes energéticas como a 
eólica, e independente de ser sustentável ou não, impactará nosso meio ambiente.
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
Nos últimos anos, a busca frenética por um método de geração de energia 
limpa, se tornou um assunto de urgência, e o maior motivo para esse alarme, são os 
combustíveis fósseis, que de acordo com Henrique Pereira, cofundador e diretor de 
consultoria da WayCarbon1, os combustíveis de fontes não-renováveis como os 
combustíveis fósseis, são os principais agentes de acúmulo de gases na atmosfera 
que causam o efeito estufa e por conseguinte aquecimento global. (Sandoval, 2021). 
No aspecto dos problemas do hoje, em especial a elevação de temperatura 
pelo superaquecimento global, pelo advento de atividades humanas ligadas à 
indústria, há uma demanda crescente pelo uso de energia, entretanto grande parte 
dessa energia é gerada pelo uso sistêmico de fontes poluentes, como as queimas de 
combustíveis fósseis e seus derivados. Outrossim ainda há um aumento do transporte 
em pela sociedade, bem como o desmatamento de grandes áreas que corroboram 
para a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera. 
Por reação em cadeia do efeito estufa, estão havendo diversas 
consequências climáticas como o derretimento das calotas polares e 
consequentemente o aumento do nível do mar, e isso pode ainda levar a outras 
catástrofes como teoria do caos, pois agravará a segurança alimentar pela escassez 
das colheitas, pecuária e pesca. (Souza, 2023). 
De acordo com Souza (2023), ainda é possível reverter essa linha de 
tendência, no entanto se faz necessário agir no hoje, com investimentos e uso de 
fontes de energia renováveis e alternativas, em aversão aos combustíveis fósseis, 
além de pequenas outras atitudes socioambientais. 
Diante dessa série de ocorrências relacionadas, no mês de setembro de 2023, 
o site MetSul Meteorologia, advertiu sobre a onda de calor que deixaria o Brasil com 
uma temperatura acima 40°C, podendo bater novo recorde chegando aos 45°C, o que 
pode até mesmo levar à morte. (Sias, 2023). 
A evolução do planejamento energético do Brasil, se iniciou após a década de 
70, onde se percebeu que o petróleo era um recurso finito e não renovável, devido a 
fatores de geopolítica, a qual Organização dos Países Exportadores de Petróleo 
(OPEP), suspendeu o seu fornecimento, o qual contribuiu para sua escassez e por 
 
1 WayCarbon é uma empresa especializada em produtos e serviços relacionados à mudança do clima 
e ESG (Environmental, Social and Governance). 
5 
 
conseguinte a alta do preço do barril, causando impactos globais como a recessão 
econômica. 
Em face da demanda de crescimento, e antes do problema da crise do 
petróleo, o Brasil já havia iniciado as negociações com o Paraguai, em local 
estratégico de suas fronteiras para a implementação de uma usina hidrelétrica, na 
década de 60, e em 1973 foi assinado o Tratado de Itaipu, que deu origem a Binacional 
Itaipu, o qual as obras se iniciaram em 1974 e com inauguração em 1984. 
Até os anos finais da década de 90, o Brasil não tinha um adequado 
planejamento da demanda energética, dependendo quase que exclusivamente da 
hidrelétrica binacional de Itaipu, assim o governo federal por meio da Lei nº 9.427/1996 
e do Decreto nº 2.335/1997, instituiu a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)Em 1998, através da Lei federal nº 9.648/1998, foi instituído o Operador 
Nacional de Sistemas, entidade que tinha por objetivo coordenar e reestruturar as 
Centrais Elétricas Brasileiras, em sua geração, transmissão e distribuição, 
interconectando diversas matrizes energéticas, que fazem parte do Sistema 
Interligado Nacional (SIN) criado pela resolução 351/98 da autarquia da Agência 
Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No entanto em 2001 a 2002 (apagão de 2001), 
houve blackouts diários a nível nacional, devido a uma série de fatores, entre ele a 
falta de investimento no setor energético como políticas público privadas e outras 
fontes. 
No entanto a capacidade fixa instalada na hidrelétrica de Itaipu, não era o 
bastante para suprir o consumo crescente pela demanda de energia elétrica, na qual 
o sistema não suportou e veio o apagão. 
Segundo Costa (2022), do mês junho de 2001 até fevereiro de 2002 pela falta 
de planejamento e investimentos no setor energético, houveram diversos apagões, 
em razão da falta de planejamento do governo, que teve como um drástico resultado 
o déficit do PIB no ano de 2001 em 1,3%, fechando o ano em queda com 3,1%, contra 
4,4% do ano anterior. E dessa maneira, de acordo com a fórmula do saldo da balança 
comercial que é Saldo da Balança comercial = Exportações – Importações, o saldo da 
balança comercial brasileira ficou no negativo, à medida que não produzimos o 
suficiente para exportar e atender a demanda de consumo, e, portanto, importamos 
mais do que exportamos, e por resultado entramos em desequilíbrio. 
Mediante o exposto, este trabalho visa reforçar a importância da Educação 
Ambiental no contexto do consumo consciente e geração de eletricidade por meio de 
6 
 
fontes limpas: como a solar, eólica, hídrica e biomassa, com um foco especial na 
energia eólica por ser uma das fontes mais utilizadas no Brasil. Dados do Operador 
Nacional de Sistemas (ONS), atualizados em abril de 2023, apontam que a somatória 
das matrizes hídricas somam 51,9% do sistema, com capacidade de geração de 
109.254 MW, enquanto em segundo lugar os parques eólico, totalizam 12,7% com 
capacidade de geração de 26.668 MW. 
Nessa situação, esta análise empregará o método da controvérsia para 
analisar as divergências de perspectiva dos autores que tem opiniões opostas 
relacionadas à adoção e implementação da energia eólica como parte integrante da 
matriz energética. Enquanto parte dos autores destacam os benefícios da implantação 
dos parques eólicos em aversão a outras matrizes poluentes e/ou não-renováveis, 
outros questionam a real sustentabilidade desse tipo de energia, e até que e até que 
ponto isso é realmente sustentável. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 Pontos positivos da matriz de energia eólica 
Os autores do artigo ”Energia Eólica e os impactos socioambientais: Estudo 
de caso em um parque Eólico do Rio Grande de Sul, Brasil”, Marciano dos Santos 
Barcella, Bacharel em Administração pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) 
e Flávio Régio Brambilla, Doutor em Administração, docente Permanente do Mestrado 
em Memória Social e Bens Culturais do Centro Universitário La Salle (UNILASALLE), 
enfatizaram o baixo custo da matriz eólica, ecológico e financeiramente, por se tratar 
de uma fonte de energia não contaminante, onde o meio ambiente não é afetado por 
seu sistema operacional. Outro ponto importante e de muita relevância é a 
sustentabilidade, pois a principal “matéria prima” são os ventos, algo inesgotável na 
natureza, diferente de outros, como o petróleo e até mesmo as águas, já que estamos 
em uma crise hídrica a anos. (Albadó, 2002 apud Barcella e Brambilla, 2013). 
O Prof. Dr. James Rojas Waterhouse, docente e pesquisador da Escola de 
Engenharia de São Carlos, Departamento de Engenharia de Materiais, Aeronáutica e 
Automobilística, em entrevista no programa “Ciência às 19 horas” da IFSC (Instituto 
de Física de São Carlos), declarou que o fato da energia eólica ter explodido de 
repente em todo o mundo, é graças ao simples fato de se ter descoberto que é a 
primeira fonte de energia renovável com um custo baixo, tendo dado o exemplo da 
7 
 
Europa, onde virou uma febre: “De fato, é impressionante verificar o que está sendo 
feito na Europa, em termos da implantação da energia eólica. De repente, todo o 
mundo descobriu as vantagens desta fonte de energia renovável, a tal ponto de o 
velho continente já começar a se debater com falta de espaço para implantar as 
estruturas captadoras de energia”. (Waterhouse,2012). 
 
2.2 Menor impacto ambiental 
Diferente de outras matrizes de geração de energia elétrica, os parques 
eólicos não comprometem os terrenos onde estão instalados, pelo contrário, é 
totalmente possível coexistir atividades de agropecuária nas proximidades das torres 
eólicas, sem afetar a fonte de renda e atividade econômica já desenvolvida na região 
da instalação do parque. 
 
Figura 1 – Agricultura nas proximidades das 
torres eólicas. 
 
Fonte: Impacta Nordeste (2021). 
Figura 2 – Gado em meio a Parque Eólico no 
Nordeste. 
 
Fonte: Foto: Marilia Barros; SILVEIRA (2019). 
 
Sobre impactos ambientais ainda, a matriz eólica é uma das principais 
alternativas para substituir as fontes de energia não renováveis, que são grandes 
emissores de dióxido de carbono e demais gases do efeito estufa. (Greenpeace,2009 
apud Barcella e Brambilla, 2013). 
 
8 
 
2.3 Pontos negativos da matriz eólica (Morte de animais). 
Segundo o professor e pesquisador da UFPE, Felipe Pimentel Lopes de Melo, 
graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco (2001), 
mestre em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco (2004) e 
doutorado em Ecologia pela Universidade Nacional Autônoma de Mexico (2009), a 
matriz eólica, apesar de renovável, não é inofensiva à natureza, pois existem impactos 
na fauna, principalmente na mortandade de aves e morcegos, que controlam pragas, 
já que esses animais quando se chocam as pás das hélices acabam morrendo. 
(Lopes de Melo,2019). Em contrapartida Barcella e Brambilla, 2013, em citação de 
Albadó,2002, alega que o número de animais mortos nas redes de alta tensão, é 
superior aos que se chocam nas pás das torres eólicas. 
 
2.4 Alterações na Paisagem 
Outro ponto bastante evidenciado pelos críticos da matriz eólica, é a alteração 
na paisagem, visto a preparação dos terrenos para as instalações das torres eólicas, 
abertura de acesso para tráfego de veículos pesados que transportam os 
componentes das torres eólicas (Barbosa Filho, 2013 apud Dias, 2020), ainda que tais 
alterações no bioma, sejam menores que outras provocas por outras matrizes, como 
por exemplo as hidroelétricas. 
 
 
 
9 
 
CONSIDERAÇÕES 
Consideramos que através do método da controvérsia, pode ser entendido o 
ponto de vista de diversos autores pesquisadores sobre a implementação de uma 
tecnologia, como a da matriz energética eólica. Embora seja necessário o crescimento 
de energia elétrica para movimentar toda uma nação, se faz necessário pensar que 
mesmo em substituição a matrizes de energia poluentes e não renováveis, há seus 
prós e contras o qual devemos mensurar seus impactos. 
A matriz eólica apresenta diversos pontos positivos: como por exemplo, 
velocidade de implantação, baixo custo financeiro, se comparado à construção de 
hidroelétricas e outras formas de geração de energia; baixo impacto ambiental; boa 
sustentabilidade e possibilidade de coexistência com atividades econômicas já 
desenvolvidas na região de instalação dos equipamentos. Entretanto, é importante 
ressaltar que a mortandade de animais e as alterações na paisagem são pontos 
negativos. 
Pesando os prós e os contras, em locais que há condições climáticas favoráveis 
à implantação de matriz eólica, e levando em consideração a sustentabilidade e à 
Educação Ambiental, é altamente positiva a implementação desse sistema, pois,em 
geral, é uma energia de baixo impacto ambiental, de fonte limpa. 
Assim diante do exposto, os autores concluem que se faz necessário uma 
intervenção pedagógica com workshops e seminários sobre a energia limpa, e busca 
por alternativas e locais que gerem menor transtorno ao meio ambiente e a sociedade, 
para então assim prover a sustentabilidade as novas gerações de pessoas em relação 
ao uso consciente da energia e evitar o desperdício, porque por mais que existam 
soluções tecnológicas sustentáveis, elas têm os seus impactos, e cabe mensurar até 
quanto isso é realmente sustentável. 
Ainda na intervenção pedagógica, pode ser realizado campanhas de 
conscientização, para que também as autoridades e todos os stakeholders sejam 
influenciados sobre os riscos que a implantação de parques eólicos possa trazer a 
uma comunidade, como descrito pelos autores contrários não em si a tecnologia, mas 
a forma de como e onde são instaladas, e possivelmente uma educação ambiental 
torne todos mais responsáveis quanto seus direitos deveres e obrigações, isso inclui 
todas as partes atingidas em todas as esferas como a população, governo e 
empresas. 
10 
 
REFERÊNCIAS 
BARCELLA, Marciano dos Santos; BRAMBILLA, Flávio Régio. Energia eólica e os 
impactos socioambientais: Estudo de caso em parque eólico do Rio Grande do 
Sul, Brasil. Revista de Ciências Ambientais, Canoas, v. 6, n. 2, p. 5-18, 2012. ISSN 
1981-88. Disponível em: 
<https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Rbca/article/view/230>. Acesso em: 5 
set. 2023. 
 
BERNARD, Enrico; et all. Green versus green? Adverting potential conflicts 
between wind power generation and biodiversity conservation in Brazil. Pesquisa 
& Conservação, Recife, v. 40, p. 1-10, 2019. Disponível em: 
<https://www.perspectecolconserv.com/en-green-versus-green-adverting-potential-
articulo-S2530064419300537>. Acesso em: 6 set. 2023. 
 
CAMPOS, Mateus. Mundo Educação. Energia eólica. 2021. Disponível em: 
<https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/energia-eolica.htm>. Acesso em: 21 
set. 2023. 
 
COSTA, Maycon Yuri Nascimento. Politize. 5 fatos sobre a crise energética no 
Brasil. 2022. Disponível em: <https://www.politize.com.br/crise-energetica-no-
brasil/>. Acesso em: 20 set. 2023. 
 
DIAS, Clarine Silveira; GÓES, Liliane Matos. Aspectos positivos e negativos da 
produção de energia eólica no distrito do Tamboril, Morro do Chapéu – Bahia. 
GEOTemas, Pau dos Ferros, RN, Brasil, ISSN: 2236-255X, v. 10, n. 1, p. 116-135, 
jan./abr. 2020. Disponível em: <https://doi:10.33237/geotemas.v10i1.4235>. Acesso 
em: 6 set. 2023. 
 
Impacta Nordeste. Energia Eólica: sustentabilidade e desenvolvimento local 
para o Nordeste. 2021. Disponível em: <https://impactanordeste.com.br/energia-
eolica-sustentabilidade-e-desenvolvimento-local-para-o-nordeste/>. Acesso em: 19 
set. 2023. 
 
MELO, Felipe P. L.; Green versus green? Adverting potential conflicts between 
wind power generation and biodiversity conservation in Brazil. Revista 
Perspectives in Ecology and Conservation Volume 17, Issue 3, July–September 
2019, Pages 131-135. Disponível em <https://doi.org/10.1016/j.pecon.2019.08.004. 
Acesso em: 18 set. 2023. 
 
SANCHES, Celso Berton. Energia Eólica. 2015. Disponível em: 
<https://www.feis.unesp.br/#!/departamentos/engenharia-eletrica/pesquisas-e-
projetos/eco2/fontes-de-energia/eolica/>. Acesso em: 27 set. 2023. 
 
SANDOVAL, Gabriella. Revista Exame. Aquecimento global: combustíveis 
fósseis são os principais vilões. 2021. Disponível em: 
<https://exame.com/ciencia/combustiveis-fosseis-viloe-aquecimento-global/>. Acesso 
em: 8 set. 2023. 
 
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Rbca/article/view/230
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/energia-eolica.htm
https://www.politize.com.br/crise-energetica-no-brasil/
https://www.politize.com.br/crise-energetica-no-brasil/
https://doi:10.33237/geotemas.v10i1.4235
https://impactanordeste.com.br/energia-eolica-sustentabilidade-e-desenvolvimento-local-para-o-nordeste/
https://impactanordeste.com.br/energia-eolica-sustentabilidade-e-desenvolvimento-local-para-o-nordeste/
https://exame.com/ciencia/combustiveis-fosseis-viloe-aquecimento-global/
11 
 
SIAS, Estael. METSUL Meteorologia. Brasil terá onda de calor excepcional com 
40ºC A 45ºC e risco à vida. Disponível em: <https://metsul.com/brasil-tera-onda-de-
calor-excepcional-com-40oc-a-45oc-e-risco-a-vida/>. Acesso em: 18 set. 2023. 
 
SILVEIRA, Evanildo da. BBC News Brasil. O pouco conhecido impacto negativo 
da energia eólica no Nordeste. 2019. Disponível em: 
<https://www.bbc.com/portuguese/geral-49858734>. Acesso em: 20 set. 2023. 
 
SIMAS, M.; PACCA, S.. Energia eólica, geração de empregos e desenvolvimento 
sustentável. Estudos Avançados, v. 27, n. 77, p. 99–116, 2013. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/S0103-40142013000100008>. Acesso em: 16 set. 2023. 
 
SOUZA, Rafaela. Mundo Educação. Efeito Estufa. Disponível em: 
<https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/efeito-estufa.htm>. Acesso em: 18 set. 
2023. 
 
WATERHOUSE, James Rojas. Energia Eólica, perspectivas políticas e técnicas. 
Palestra realizada em 17 de agosto de 2010. Universidade de São Paulo - EESC / 
São Carlos, Palestra nr. 54. Disponível em: <https://ciencia19h.ifsc.usp.br/energia-
eolica-perspectivas-politicas-e-tecnicas/>. Acesso em: 4 set. 2023. 
https://metsul.com/brasil-tera-onda-de-calor-excepcional-com-40oc-a-45oc-e-risco-a-vida/
https://metsul.com/brasil-tera-onda-de-calor-excepcional-com-40oc-a-45oc-e-risco-a-vida/
https://www.bbc.com/portuguese/geral-49858734
https://doi.org/10.1590/S0103-40142013000100008
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/efeito-estufa.htm
https://ciencia19h.ifsc.usp.br/energia-eolica-perspectivas-politicas-e-tecnicas/
https://ciencia19h.ifsc.usp.br/energia-eolica-perspectivas-politicas-e-tecnicas/
12 
 
ANEXOS 
Anexo A – Mini currículos autores a favor e contra a matriz energética eólica 
A Favor 
Prof. Dr. James Rojas Waterhouse, docente e pesquisador da Escola de Engenharia de São 
Carlos – Departamento de Engenharia de Materiais, aeronáutica e Automobilística, é a favor 
da matriz eólica 
Artigo: https://ciencia19h.ifsc.usp.br/energia-eolica-perspectivas-politicas-e-tecnicas/ 
 
Marciano dos Santos Barcella, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). 
Bacharel em Administração pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). 
Flávio Régio Brambilla, Centro Universitário La Salle (UNILASALLE). 
Doutor em Administração. Docente Permanente do Mestrado em Memória Social e Bens 
Culturais do Centro Universitário La Salle (UNILASALLE). São a favores da matriz eólica. 
Artigo: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Rbca/article/view/230 
 
Contra 
Felipe Pimentel Lopes de Melo, Professor e pesquisador da UFPE, graduado em Ciências 
Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco (2001), mestre em Biologia Vegetal pela 
Universidade Federal de Pernambuco (2004) e doutorado em Ecologia pela Universidade 
Nacional Autônoma de Mexico (2009), é contra a matriz Eólica. 
Artigo: https://www.sciencedirect.com/journal/perspectives-in-ecology-and-
conservation/vol/17/issue/3 
 
Clarine Silveira Dias – Graduação em Geografia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) 
e Liliane Matos GÓES–Doutorado em Geografia (UNICAMP). Docente do Curso de 
Licenciatura em Geografia (UNEB, Campus IV), Pesquisadora do Núcleo de Estudos das 
Paisagens Semiáridas Tropicais (NEPST) e do Núcleo de Estudos Geográficos (NEG), 
Jacobina, Bahia, são contra a matriz Eólica. 
Artigo: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/1825/1697 
 
https://ciencia19h.ifsc.usp.br/energia-eolica-perspectivas-politicas-e-tecnicas/
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Rbca/article/view/230
https://www.sciencedirect.com/journal/perspectives-in-ecology-and-conservation/vol/17/issue/3
https://www.sciencedirect.com/journal/perspectives-in-ecology-and-conservation/vol/17/issue/3
https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/1825/1697PREFÁCIO
	1 INTRODUÇÃO
	2 DESENVOLVIMENTO
	2.1 Pontos positivos da matriz de energia eólica
	2.2 Menor impacto ambiental
	2.3 Pontos negativos da matriz eólica (Morte de animais).
	2.4 Alterações na Paisagem
	CONSIDERAÇÕES
	REFERÊNCIAS
	ANEXOS
	Anexo A – Mini currículos autores a favor e contra a matriz energética eólica

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