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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
BRENA MICHAELE BRASIL SANTANA
ENERGIA RENOVÁVEL: UMA ALTERNATIVA À SUSTENTABILIDADE
TERESINA
4
OUTUBRO/2021
BRENA MICHAELE BRASIL SANTANA
ENERGIA RENOVÁVEL: UMA ALTERNATIVA À SUSTENTABILIDADE
Trabalho apresentado ao Centro Universitário de Caratinga – UNEC, como parte dos requisitos para a avaliação da Prática como Componente Curricular do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil.
TERESINA
OUTUBRO / 2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS......................................................................................................................... 5
2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................................ 5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................... 5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................... 6
3.1 ENERGIA RENOVÁVEL................................................................................................... 6
3.2 IMPACTOS E EMPECILHOS DO USO DA ENERGIA RENOVÁVEL......................... 7
3.3 TIPOS DE ENERGIA RENOVÁVEL................................................................................ 8
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................. 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
As mudanças climáticas pelas quais o planeta tem passado ultimamente são reflexos de décadas de exploração sem consciência nenhuma dos poderosos. Esses hábitos aliados ao aquecimento global provido pelos gases do efeito estufa, ameaça a vida nas próximas gerações humanas. Nesse contexto o impacto ambiental causado pelo setor energético é colocado também como preocupação, diante dos desmatamentos elevados, poluição de mares e rios, derramamento de óleo, poluição de grandes centros industriais, e outros que geram efeitos locais, regionais e mundiais.
A humanidade desde a era industrial tem utilizado fontes fósseis como fonte energética, para a geração de energia. Essas fontes, como o petróleo, o gás natural, são recursos de fontes não renováveis, que devido ao uso sem limites, fez surgir uma preocupação com a escassez energética mundial. Além disso, a elevada emissão de gases poluentes na atmosfera, o tal do efeito estufa, decorrente do desenvolvimento industrial dos países em geral, soma-se ao desafio de um desenvolvimento econômico aliado a proteção do meio ambiente e a capacidade de renovação dos seus recursos.
Carvalho e Barcellos (2010) caracterizam sustentabilidade como “algo que pode ser mantido” ou ainda “a capacidade do ecossistema de enfrentar perturbações externas sem comprometer suas funções”. Assim pode-se entender que o desenvolvimento de um país de forma sustentável deve englobar todos os focos, seja ambiental (respeito ao patrimônio e a biodiversidade), social-cultural (democracia de direitos e conscientização), econômico (cuidado com os recursos), político (elaboração de legislação adequada) e geográfico (considerando as peculiaridades de cada região do território).
Nesse sentido, as mudanças climáticas no mundo todo têm alertado os governos para a poluição do ar e a preservação dos recursos do meio ambiente, tendo em vista o esgotamento deles pelo uso excessivo. Isso tem contribuído para a busca por novas fontes de energias alternativas, renováveis e limpas, que estejam de acordo com a necessidade, disponibilidade de cada país para uso e que seja menos impactante na degradação do meio ambiente. Por fala em energia renovável, são exemplos dessa fonte de energia, o vento, o sol, as forças das marés, as chuvas, energia geotérmica. Elas são consideradas “fontes limpas” devido a sua capacidade de não suja o meio ambiente, ou seja, possuem baixo ou pouco impactos sobre meio ambiente. 
A tecnologia e suas ferramentas são fatores que auxiliam esse processo de uso desse tipo de fonte, haja vista que podem potencializar sua força, bem como utilizar de técnicas de reutilização dos recursos renováveis. Portanto, atualmente no quesito debate sobre desenvolvimento sustentável, o viés de discussão encontra-se acerca do uso de recursos renováveis, por um lado agride menos o meio ambiente e reduz os poluentes da atmosfera, por outro pode ter um custo de implantação “salgado” financeiramente.
Nesse contexto do uso das fontes renováveis, o Brasil tem destaque no uso de seus recursos hídricos na composição da força energética do país, porém devido a riqueza de recursos nacionais, muitos outros recursos ainda podem ser aproveitados e ajudar a consolidar a liderança no ranking de energia limpa. 
Diante disso, é importante conscientizar os países acerca da possibilidade de fim dos recursos de origem não renováveis e também investir no uso de energias alternativas, renováveis e limpas como fonte de energia. A relevância desse estudo está na importância de se debater o desenvolvimento sustentável, seja no crescimento econômico de um país e seja na exploração dos recursos e impacto no meio ambiente, bem como conscientizar as pessoas acerca dos impactos e formas de colaborar com esse desenvolvimento sustentável. 
Tendo isso em vista, questionou-se: qual o panorama do uso da energia renovável no Brasil? O estudo justifica-se pelo fato de o Brasil possuir um clima tropical, com dimensões e limites continentais, rico em recursos naturais variados e específicos nas suas regiões, o que mostra um elevado potencial energético ainda pouco explorado, seja por falta de tecnologia, seja por falta de interesse das autoridades e órgãos responsáveis. Toda essa riqueza nacional pode ser utilizada graças às novas tecnologias que ajudam na exploração e finalidade de uso para geração de energia, haja vista que a matriz brasileira é baseada na usina hidrelétrica.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Mostrar a importância do uso de fontes de energia renovável para o desenvolvimento sustentável de um país.
2.2 Objetivos Específicos
	Caracterizar a energia renovável e o desenvolvimento sustentável;
	Levantar os tipos de energia renovável;
	Apontar os impactos provocados pelo uso de energia limpa; 
	Identificar os fatores que dificultam o uso de energia renovável no Brasil;
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 ENERGIA RENOVÁVEL
Ao longo da história o ser humano se utilizou da transformação da natureza para viver bem. Os recursos presentes no meio ambiente foram usados sem preocupação em longo prazo com as consequências dessa degradação, o que atualmente motiva discussões por todo o mundo acerca do desenvolvimento sustentável. O debate alerta os países com desenvolvimento tecnológico, para que invistam pesado em pesquisas que favoreçam as mudanças na busca do alcance desse desenvolvimento econômico com diminuição do impacto ambiental.
Freitas & Dathein (2013) comentam que o uso de fontes fósseis e não renováveis (petróleo, carvão mineral, gás natural) são os recursos energéticos mais utilizados e por isso também contribuem maciçamente para emissão de gases do efeito estufa, em especial o dióxido de carbono (CO2). Essa poluição causas mudanças climáticas e liga o alerta para buscar fontes alternativas de energia “limpa”, haja vista que esse tipo de energia proveniente do fóssil é dita “suja”. Pinto (2013) define Energia Limpa como “fontes renováveis e naturais”. O termo limpa traz a ideia de que é livre de impurezas e partículas que agridam o meio ambiente, além de poder ser reutilizada.
Para Montecinos e Carvajal (2018) um recurso energético é renovável quando seu tempo de recuperação ou reutilização é menor ou semelhante ao tempo de exploração, como exemplo o autor cita o sol,o vento, a água da chuva e do mar. Outra opção de energia renovável que pode ser explorada é o hidrogênio. Segundo Nascimento, Mendonça e Cunha (2012) essa fonte deixa apenas vapor de água como produto final de sua queima. Uma ressalva que se deve fazer é que as energias renováveis podem provocar impactos ambientais, envolvidos na implantação da tecnologia ou exploração da mesma.
Nesse quesito energia limpa, pode-se citar o Brasil como referência em potencial de recursos de energia renovável a ser explorado. Só que esse uso dos recursos renováveis deve ocorrer por um caminho de substituição das “energias sujas” preservando e conservando o meio ambiente (AZEVEDO, 2013). Apesar de recentemente apresentar vários focos de queimadas espalhados pelo país, o Brasil possui baixas taxas de emissão de gases tóxicos para atmosfera. A capacidade energética do Brasil, conta em sua maior parte com as usinas hidrelétricas (fonte renovável), participam com uma parcela de 59,8% da geração de energia elétrica no total no País (REN21, 2019).
3.2 TIPOS DE ENERGIA RENOVÁVEL
O Brasil é um país rico em recursos naturais, ainda não explorados ou com potencial para gerar energia limpa, a fim de ser captada e distribuída à população. Nesse sentido fazem-se necessários conhecer os tipos de energia limpa presente no País. A Energia Solar é o processo de aproveitamento da luz do sol, captada e convertida em energia térmica ou eletricidade. Nascimento (2015) coloca que é o principal tipo energia renovável e pela sua radiação influencia também na existência de outras formas de energia. Sobre a incidência de raios solares tem-se que: “[...] anualmente para a atmosfera terrestre passa cerca de 1,5 x10⅛ kWh de energia. Esse valor corresponde a 104 vezes o consumo mundial de energia neste período.” (BIANCHINI, 2013).
Observa-se um grande potencial dessa energia na região nordeste, porém segundo os dados mais recentes, o destaque ainda é do estado de Minas Gerais. No ponto de vista político é uma boa propaganda, pois reduz as despesas públicas com energia, entretanto economicamente é um prejuízo haja vista a dificuldade de taxa a luz solar, ou seja, lucrar com o sol (ACRÍTICA, 2018). 
A energia eólica é o tipo de fonte renovável associada ao vento. Alguém já deve ter se deparado com uns cata-ventos ou hélices enormes decorando a paisagem de algum litoral, essas turbinas eólicas são utilizadas para captar, armazenar e gerar energia elétrica a partir da força dos ventos (FADIGAS, 2011). No Nordeste, indústrias próximas a áreas de circulação de ar utilizam esse tipo de energia, como é o caso da Bahia e do Ceará, por ser uma fonte renovável e natural (ACRÍTICA, 2018). É o tipo de energia em expansão pelo Brasil, apesar de faltar estudos sobre as condições de vento de uma dada região e poucos recursos para a implantação de um parque eólico.
Outra fonte nacional muito utilizada e grande responsável pela parcela de geração de energia do país é a energia das usinas hidrelétricas. A energia hidráulica é proveniente do movimento das águas, construção de usinas em rios com elevado volume de água e algum impacto ambiental na região. As bacias hidrográficas do rio Paraná e do rio Amazonas são exemplos de usinas que utilizam a água como fonte produtora de energia elétrica (AGUILAR, OLIVEIRA & ARCANJO, 2012).
Pode-se obter energia a partir da matéria orgânica também, é a chamada Energia de Biomassa, obtém energia através da combustão de restos e sobras de animais e vegetais em fornos, caldeiras, entre outros. O produto da combustão da biomassa pode gerar calor, energia elétrica ou biocombustíveis sólidos, como Biogás, Etanol, Biodiesel, Carvão vegetal. O bagaço de cana-de-açúcar possui elevado poder energético e leva destaque na geração de energia elétrica. O Brasil que no passado utilizou como moeda de troca o açúcar e investiu em uma cultura de plantações de cana de açúcar para exportação, atualmente ainda possui potencial devido seu território continental, porém usa mais para o consumo, deixando de lado investimentos em usinas para explorar essa fonte, como recurso de geração de energia elétrica (AGUILAR, OLIVEIRA & ARCANJO, 2012; ANEEL, 2008). 
A energia geotérmica é uma modalidade dita 100% limpa e sustentável, extraída do calor no interior do planeta Terra, abundante, funcionamento preciso, eficaz e de crescente potencial de exploração em diversos países. No Brasil esse tipo de energia não atrair atenções, muito por ser um país quente, ausência de normas, difícil implantação, questão da preservação da natureza, apesar de ser uma fonte econômica (AGUILAR, OLIVEIRA & ARCANJO, 2012; ANEEL, 2008). É uma fonte que precisa de estudos e discussão acerca do potencial de aplicação no Brasil, bem como desenvolvimento de tecnologias e aprimoramento de outras técnicas já existentes para explorar essa fonte, que necessita de alto investimento, além de impactos (ARBOIT et al., 2013). 
Outra modalidade é a energia do mar, limpa e que não agride o ambiente, que sofre influencia do Sol, do vento e da água, através da operação das tensões cisalhantes forma as ondas, essas possuem uma elevada quantidade de energia armazenada no seu deslocamento, importante fonte de energia em todo o mundo (ANELL, 2008).
3.3 IMPACTOS E EMPECILHOS DO USO DE ENERGIA RENOVÁVEL
As fontes de energia renováveis são amigas do meio ambiente, com várias vantagens, porém possuem alguns impactos, ainda que poucos ou menos agressivos que os de origem fóssil. Dentre as vantagens cita-se que eles podem ser inesgotáveis e reduzir a dependência em comparação aos combustíveis fósseis, menor risco do que a usina de energia nuclear, redução da emissão de CO2, um ar mais limpo e puro, geração de empregos em regiões abandonadas ou desfavorecidas, criação de projetos para as comunidades, possibilita autonomia energética para o país, além de atrair investimentos em novas tecnologias em face de torna mais eficiente a capacidade energética de um país (SPIRO; STIGLIANI, 2009).
Enquanto que as desvantagens dessas fontes renováveis são os impactos visuais na paisagem (erosão, compactação do solo, interferência na fauna, descaracterização da flora), mudança na pressão sonora, perturbação do cotidiano da população, fissuras em casas, aumento dos casos de eletrificação e risco de acidentes, custos elevados de investimentos, infraestrutura de implantação e manutenção (RASHID, 2014; FERNANDES & ARRAIS JUNIOR, 2017).
Pode-se resumir dessa maneira que a Energia Solar possui os custos iniciais muito elevados. Enquanto a Energia da Biomassa possui o método de combustão que não é limpo. As usinas de Energia Hidrelétrica causam erosão de solos que pode ter impacto na vegetação do local. A energia das Ondas depende muito da localização e é bastante dispendiosa, e a Energia Eólica o custo inicial das turbinas é muito elevado. Existência de muito barulho produzido.
Os impactos atrelados as fontes renováveis existem e é baixo a sua ocorrência, apesar do alto custo de implantação, possuem retorno financeiro a curto prazo. A questão ambiental puxa o debate sobre novas recursos de geração de energia, porém o Brasil ainda explora pouco o seu pontencial energético de recursos naturais no seu território (NASCIMENTO & ALVES, 2016). Dessa forma é constante os noticiários informarem que a conta de luz vai subir, que a gasolina ta mais cara, que o gás de cozinha aumentou, entre outras noticias que tem relação com fontes de energia fossial ou não. 
Nesse sentido das dificuldades do Brasil em explorar seus recursos, pode-se aponta como empecilho para o desenvolvimento dessa área alternativa aos combustíveis fósseis, a política externa mal trabalhada, o problema ambiental nacional, principalmente na Amazônia, tem uma repercussão negativa lá no exterior. A imagem do país já foi consolidada como participantes de causas ambientais, como fóruns mundiais, porém atualmente a imagem está associada ao desmatamento da floresta Amazônia, muito por conta da flexibilidade das leis ambientais (MACEDO, 2014). 
Na política interna não é diferente,se por um lado, falta interesse dos governantes e empresários que mexem com o destino e aplicação dessa energia elétrica gerada para investir nos estudos, por outro lado não existem políticas públicas eficientes que ajudem na consolidação das fontes alternativas de energia (DALCOMUNI, 2006; MACEDO, 2014). Pensar em mudar a matriz energética do Brasil é buscar na iniciativa privada o apoio e participação no processo de exploração desses recursos, haja vista que são altos os custos de implantação, porém é necessária uma segurança jurídica e financeira por parte do Estado, para que esse setor privado possa investir pesado. Vale lembrar que o valor sustentável é o principal foco dessas fontes.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O mundo industrial se utiliza dos recursos de origem fóssil para as diversas atividades no cotidiano, entretanto são fontes não renováveis, logo podem se esgotar. Nesse contexto é importante investir em novas tecnologias e fontes alternativas de energia, como a luz solar, a força do vento, das águas das chuvas, voltadas para um crescimento econômico em convivência e respeito ao meio ambiente. Os combustíveis fósseis apesar de baratos possuem um elevado custo para o ambiente, além de não serem reabastecidos naturalmente.
As novas fontes substitutas são viáveis e ainda pouco exploradas, principalmente no Brasil, porém ainda esbarra na falta de estudos aprofundados e conclusivos, faltam leis e incentivos governamentais, além de recursos tecnológicos insuficientes, e a quase ausência total de conscientização por parte do povo. No geral houve redução dos custos dessas fontes renováveis, muito devido a procura de geração de energia e os problemas climáticos de ordem mundial.
No Brasil a energia elétrica vem na maior parte das hidrelétricas, o ruim é quando as condições de clima não ajuda os reservatórios e o fantasma do apagão revive e assusta o povo brasileiro. Os desastres naturais interligados as usinas hidrelétricas assustam e fazem os responsáveis refletir a cerca de novas fontes com impactos menos agressivos ao meio ambiente. A falta de ações conjuntas em torno das fontes alternativas fazem com que elas não tenham expansão de conhecimento, devido serem desenvolvidas de forma fragmentadas. há inúmeras situações embaraçosas envolvem corrupção e falta de organização que mostram que quem sabe dessas riquezas não se interessa em pesquisar sobre elas. 
O Brasil é um país privilégiado pela extensão território, clima tropical e abundância de recursos naturais, com grande potencial de crescimento nessa área das fontes alternativas. Todas as fontes renováveis podem ser exploradas, com exceção da geotérmica. O melhor é investir em todas elas de forma intergrada, e não apenas em uma só fonte, destaque para eólica e energia solar. Além disso deve-se buscar o apoio da iniciativa privada para custear parte das taxas de uso da fonte seja ela renovável ou não renovável. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRÍTICA. Energia renovável: Fontes de energias renováveis já representam 43,5% da matriz energética brasileira, revela especialista. Publicado em: 22 de maio de 2018. Disponível em: <http://www.acritica.net/editorias/economia/fontes-de-energiasrenováveis-ja-representam-435-da-matriz/297956/>. Acesso em: 01 out. 2021.
AGUILAR, Renato Soares de; OLIVEIRA, Lidiane Cristovam de Souza; ARCANJO, Grazielle Louise Ferreira. Energia renovável: Os ganhos e impactos sociais, ambientais e econômicos nas indústrias brasileiras. XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, de 15 a 18 de outubro de 2012. Bento Gonçalves. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2012_tn_stp_167_970_19670. pdf>. Acesso em: 02 out. 2021
ANEEL. Atlas de energia elétrica do Brasil. Brasília, 2008. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par2_cap5.pdf>. Acesso em: 29 set. 2021.
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AZEVEDO, Pedro José Salvaterra. Uma análise dos efeitos da crise econômica-financeira sobre as políticas de incentivo às energias renováveis. Dissertação de Mestrado em Economia. Universidade do Porto, 2013. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/70009/2/25034.pdf. Acesso em: 2 de out. 2021.
BIANCHINI, Henrique Magalhães. Avaliação comparativa de sistemas de energia solar térmica. 2013. 63f. Projeto (Graduação em Engenharia Elétrica) - Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10006094.pdf. Acesso em: 1 de out. 2021.
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