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www.discipuladosemfronteiras.com/contato.php 1
DISCIPULADO SEM FRONTEIRASDISCIPULADO SEM FRONTEIRASDISCIPULADO SEM FRONTEIRASDISCIPULADO SEM FRONTEIRAS 
Orientando Vidas em Amor 
APOSTILA 4 – PRINCÍPIOS CRISTÃOS 
AULA 5 – PRINCÍPIO BÍBLICO DA SANTIFICAÇÃO 
 
1) A PLURALIDADE EXISTENTE NAS QUATRO MAIORES RELIGIÕES SOBRE O ASSUNTO: 
Para o cristianismo, são santos todos aqueles que foram convertidos e salvos por Jesus. 
a) A Santificação nas Igrejas Católica, Ortodoxa e a Anglicana: Segundo o catolicismo, 
pessoas reconhecidas por virtudes especiais podem receber oficialmente o título de Santo; esse título 
seria uma espécie de "certificado de garantida" de que a pessoa estaria na graça de Deus (no céu), 
mas a falta desse reconhecimento formal não significaria necessariamente que o indivíduo não fosse 
um santo. Na Igreja Católica e na Ortodoxa algumas pessoas são oficialmente reconhecidas como 
santos. Elas são vistas como tendo feito algo de extraordinário ou tendo uma especial proximidade com 
Deus. O processo de reconhecimeto oficial de um santo é chamado de canonização. 
Segundo eles, isto só pode ter lugar após a sua morte uma vez que, segundo os princípios do 
Catolicismo Romano, mesmo a mais santa pessoa viva pode cair em pecado mortal até ao último 
momento. Na Igreja Ortodoxa Oriental, é mais no sentido de evitar a pressa e permitir um amplo tempo 
de reflexão sobre a vida da pessoa. 
No Catolicismo moderno, o caminho para uma pessoa ser considerada “santa”passa, 
grosso modo, pelas seguintes fases: a)Passar uma vida de ações de beneficência para com os 
necessitados; b)Receber a “bênção” dos atos praticados em vida, a Igreja atribuir o estatuto de Beato, o 
que se designa como Beatificação. c)Verificar-se (por processos discutíveis), se aconteceram milagres 
provocados por essa pessoa. d)Caso a pessoa em causa já tenha o estatuto de beato e lhe sejam 
atribuídos milagres, por nomeação do Papa segue-se o processo de Canonização 
b) A santificação no Protestantismo: Em muitas Igrejas Protestantes, onde não há qualquer 
processo de canonização, a palavra é muitas vezes usada para significar mais genericamente qualquer 
pessoa que é cristã. 
c) A santificação no Judaísmo: A noção mais próxima que se pode obter no Judaísmo é a de 
tzaddik, uma pessoa correta. O Talmude diz que em determinada altura pelos menos 36 tzaddikim 
vivem entre nós: são anônimos, mas é por causa deles que o mundo não é destruído. O Talmude e a 
Kabbalah oferecem várias ideais sobre a natureza e o papel destes 36 tzaddikim. 
d) A santificação no Islã: Santo no islamismo Magrebe existiram até ao século XX figuras 
carismáticas que regulavam os conflitos entre os clãs rivais. Tinham um estatuto especial e muitas 
vezes mágico. MAS O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE O ASSUNTO? 
 
2) A SANTIFICAÇÃO NÃO É: 
a) Erradicação da natureza pecaminosa; perfeição impecável; impecabilidade: Veja que Noé 
(Gn 6:9); Jó (Jó 1:1); Ló (2 Pe.2:7); Davi (1Re 3:6; 9:4; 14:6; 15:3; At.13:22) e outras pessoas foram 
chamadas de "justas", "'integras", "tementes a Deus", "perfeitas", ou "sem culpa", mas isto não significa 
que chegaram a ser "absolutamente sem pecado e incapazes de pecar". 
Noé se embriagou vergonhosamente (Gn.9:20-27); Jó confessou pecado (Jó 42:6); Ló andou pela 
vista, quis viver entre homossexuais, embriagou-se e caiu em incesto com as filhas; Davi adulterou, 
depois providenciou a morte do marido. 
Deus ordenou perfeição a Abrão (Gn.17:1),aos discípulos (Mt.:48),mas se isto significa absoluta 
perfeição, impecabilidade e semelhança a Deus, então tanto a Bíblia, como nossas próprias 
experiências, observações de todos os crentes que pudemos observar (bem de perto e longamente) 
mostram que nenhum crente jamais alcançou cumprir esses preceitos plenamente. 
Aqueles que se vangloriam da erradicação da sua natureza pecaminosa pretendem e fingem ter 
alcançado aquilo que Deus, mas, através de Paulo, Tiago e João, ensinaram não ser alcançável na 
presente vida (Fp.3:12-14;Tg.3:2;1Jo.1:8-9;1Jo 2:1). Em Mt.5:48, indica que Cristo exorta seus 
seguidores a serem como o Pai, em mostrar amor tanto aos bons quanto aos maus. 
Todos os crentes - Judicialmente, são santificados por Deus e para Deus, na salvação, mas, 
conforme 1Co 1:2; 6:11, devemos progressivamente ser santificados por Deus e para Deus, mesmo 
nunca alcançando a perfeição nesta vida (mas sempre se esforçando e caminhando em direção a ela. 
 
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Orientando Vidas em Amor 
b) Batismo do Espírito Santo: Cada verdadeiro crente já possui a presença do Espírito Santo 
(1Co 12:13), mas os dons do Espírito Santo não expressam uma santidade plena (1 Co.12:6-11), se 
não tivermos o fruto do Espírito (1 Co.13:1). 
 
3) CONCEITOS DA PALAVRA SANTIFICAÇÃO: 
NO DICIONÁRIO: É o ato de santificar-se; procurar ser santo. [Do lat. sanctu, “estabelecido 
segundo a lei”; 'que se tornou sagrado. Santo é aquele que vive nos preceitos religiosos, a lei divina, 
considerado puro, imaculado, inocente, respeitável, de bom coração; bondoso em extremo, útil, 
proveitoso, participando da santidade divina pela observância da lei. 
CONCEITO BÍBLICO: A santidade é o principal atributo de Deus e uma qualidade a ser 
desenvolvida em seus seguidores. "Santidade" e o adjetivo "santo" aparecem muitas vezes na Bíblia. 
Fundamentalmente, santidade é corte ou separação de algo impuro e consagração ao que é puro. 
Santo é aquele que possui SANTIDADE (Is 6.3-7; Êx 29.29; Lv 11.45; 1Pe 1.16), como o título de 
Deus que ressalta a sua santidade, como o Santo de Israel (Hc 1.12; Is 5.24). 
É o atributo de Deus (Pai, Filho e Espírito) pelo qual ele é moralmente puro e perfeito, separado e 
acima do que é mau e imperfeito (Êx 15.11; Sl 29.2; Hb 12.10). 
É a qualidade do membro do povo de Deus que o leva a se separar dos pagãos, a não seguir os 
maus costumes deste mundo, a pertencer somente a Deus e a ser completamente fiel a ele (1Ts 3.13). 
Santificação é o ato, estado e processo de se tornar SANTO (Rm 6.19-22; 1Ts 4.1-7), realizado na 
vida do salvo pela ação do Espírito Santo (2Ts 2.13; 1Pe 1.2). 
 
4) A SANTIFICAÇÃO É: 
a) Separação para Deus: Santificação é para fora da corrupção (2Cr.29:5,15-19) e é total e 
exclusivamente para Deus. Os salvos são santificados, separados do pecado total e exclusivamente 
para Deus, ao momento de suas conversões. Esta separação para Deus é a partir da conversão (1Co 
1:2; 1Pe 1:2; Heb 10:14), mas precisamos nos santificar nEle (Hb.10:22). 
b) Imputação de Cristo como Nossa Santidade: Cristo foi feito para nós tanto justificação como 
santificação (1Co.1:30; Cl.2:10; somos herdeiros da justiça e santidade de Cristo (Rm.8:29), mas 
exortados à santificação progressiva, em experiência e prática, no andar diário 2Co 7:1; 1 Ts. 5:23. 
c) Purificação do Mal Moral: Os sacerdotes, além de viverem vidas santas, tinham que se 
santificar de forma toda especial antes de se aproximarem de Deus (Ex.19:22). 
Esta purificação do mal moral é progressiva; é processo; o homem tem parte e deve se esforçar 
neste processo. Temos que nos separarmos: - De nossa própria má natureza 2Co 7:1; Rom 6:11-12; 
Ef. 4:25-32; 1Te 4:3,7; Cl. 3:5-9; - De tudo que é pecaminoso, em geral; 2Co 6:17-18; - Dos falsos 
mestres e falsas doutrinas 2Jo 1:9-10; 2Tt. 2:21; d) Conformação à Imagem de Cristo: (Rm.8:29; 
2Co 3:18; Fp 1:6; 1Jo 3:2; Gl.5:22-23; Fp.3:10;) 
 
5) A IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE DA SANTIFICAÇÃO SEGUNDO A BÍBLIA SAGRADA: 
A importância da santificação está no fato que, na vida futura, só os verdadeiros santos (salvos) 
verão a Deus (Jo.17:19; Ef.5:25-26; 1 Ts.5:23; Hb.12:14). Deus é Santo e compareceremos perante o 
tribunal de Cristo; somos peregrinos aqui neste mundo e fomos resgatados e comprados para Deus 
(1Pe 1.15-18). O grande propósito de Deus é estabelecer o Seu reino entre os homens numa vitalentre 
Si mesmo e o homem,produzindo em nós um caráter santo que esteja de acordo com esta nova relação. 
 
6) SANTIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO: 
No Antigo Testamento, a primeira palavra para santidade significa cortar ou separar; quando 
aplicada a Deus, se refere ao seu domínio sobre a Criação e à perfeição moral de Seu caráter. 
Deus é santo na medida em que Ele é completamente distinto da sua criação e exerce soberana 
majestade e poder sobre ela. 
Sua santidade é um tema de vulto nos Salmos (Salmo 47:8) e nos Profetas (Ezequiel 39:7), onde 
"santidade" emerge como sinônimo para o Deus de Israel. As Escrituras dão a Deus os títulos "Santo" 
(Isaías 57:15), "o que é Santo" (Jó 6:10; Isaías 43:15) e "Santo de Israel" (Salmo 89:18; Isaías 60:14). 
No Antigo Testamento, santidade de Deus significa que o Senhor é separado de tudo que é mal e 
corrompido (Jó 34:10). Seu caráter santo é o padrão de absoluta perfeição moral (Isaías 5:16). 
 
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A santidade de Deus - sua majestade transcendente e pureza de caráter - é habilmente 
apresentada no Salmo 99. Os versos 1-3 retratam a distância de Deus das coisas terrenas, e 4-5 
enfatizam sua separação do pecado e do mal. 
Também no Antigo Testamento Deus ordenou santidade nas vidas das pessoas. 
Através de Moisés, Deus disse a Israel, "Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou 
santo." (Lev.19:2). A santidade descrita no Antigo Testamento tem dois sentidos: Exterior ou cerimonial 
e 2. Interior ou moral e espiritual. A santidade cerimonial do Antigo Testamento descrita no Pentateuco 
(os cinco primeiros livros do Velho Testamento) incluía rituais de dedicação ao serviço de Deus. 
Assim sacerdotes e levitas eram santificados por um ritual complexo (Êxodo 29:1), como foram os 
hebreus nazireus (Números 6:1-21). 
Profetas como Eliseu (II Reis 4:9) e Jeremias (Jr.1:5) também foram santificados para um 
ministério profético especial em Israel. Mas o Antigo Testamento também dirige atenção para os 
aspectos íntimos, morais e espirituais da santidade. Homens e mulheres, criados à imagem de Deus, 
são chamados a cultivar a santidade do caráter de Deus nas suas próprias vidas (Lv.19:2). 
No Antigo Testamento, podiam santificar pessoas (1 Sm.7:1;) e coisas (Js. 6:19). 
No Antigo Testamento, era a separação de coisas ou pessoas para Deus e para o culto. Eram 
santos os sacerdotes (Lv 21.6-8), os NAZIREUS (Nm 6.5-8), Canaã (Zc 2.12), Jerusalém (Is 52.1), o 
Templo (Sl 11.4), os altares, o óleo e os utensílios do culto (Êx 30.25-29), os sacrifícios (Êx 28.38), etc. 
A santificação no AT foi a vontade manifesta de Deus para os Israelitas; eles tinham o dever de 
levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta. 
 
CONCEITOS DA PALAVRA “SANTO E SEUS DERIVADOS” NO ANTIGO TESTAMENTO: 
* vdqvdqvdqvdq qodesh - separado, santidade, sacralidade, posto à parte, referindo-se a Deus, a lugares ou 
a coisas como algo à parte, separado (Ex.3:5); 
* vwdqvwdqvwdqvwdq qadowsh ou vdq vdq vdq vdq qadosh - sagrado, santo, o Santo, separado, referido a nação (Ex.19:6); 
* vdqvdqvdqvdq qadash - consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, 
ser separado (Is.30:29); 
* dyoxdyoxdyoxdyox chaciyd - fiel, bondoso, piedoso, santo, devoto (Sl.16:10); 
* vydqvydqvydqvydq qaddiysh (aramaico) - santo, separado como os anjos (Dn.4:13). 
 
7) SANTIDADE NO NOVO TESTAMENTO: 
A palavra grega usada no Novo Testamento equivalente à hebraica para santidade significa um 
estado interior de liberdade de falha moral e relativa harmonia com a perfeição moral de Deus. 
A expressão "semelhança de Deus" contém o sentido da palavra original grega para santidade. 
Há uma outra palavra grega que descreve o conceito de santidade dominante no Velho 
Testamento como separação exterior do mundo e dedicação ao serviço de Deus. 
Porque os escritores do Novo Testamento assumiram o retrato de deidade do Velho Testamento, 
santidade é atribuída a Deus em poucos de seus textos. 
Jesus afirmou a natureza ética de Deus quando ensinou seus discípulos a orar que o nome do Pai 
deve ser honrado pelo que Ele é, "Santificado seja o o teu nome" (Mateus 6:9). 
No livro do Apocalipse a perfeição moral do Pai é descrita com a atribuição tríplice de santidade 
emprestada de Isaías: "Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus Todo-poderoso, aquele que era, que é e 
que há de vir." (Apocalipse 4:8). Lucas, entretanto, contemplou a santidade de Deus nos termos do 
conceito dominante no Velho Testamento de Sua transcendência e majestade (Lucas 1:49). 
No Novo Testamento a santidade cerimonial proeminente no Pentateuco passa para um segundo 
plano. Muito do Judaísmo no tempo de Jesus procurava a santidade cerimonial pelas obras (Marcos 7:1-
5), logo o Novo Testamento enfatiza a dimensão ética da santidade em vez da dimensão externa. 
(Marcos 7:6-12). Com a vinda do Espírito Santo, a igreja primitiva percebeu que a santidade da vida era 
uma realidade interna profunda que deveria governar as atitudes e pensamentos de um indivíduo em 
relação a pessoas e objetos do mundo exterior. 
Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado 
pouco a pouco, pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela 
graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para Deus. 
A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação 
inicial. O crente pode receber de Deus uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção 
 
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de que Deus o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais 
perto dEle. Com essa certeza, o crente se apresenta a Deus como sacrifício vivo e santo e recebe da 
parte do Espiríto Santo graça, pureza, poder e vitória para uma vida santa e agradecer a Deus. 
Além do termo "santificar" o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como 
"amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo teu pensamento" 
(Mt 22.37), irrepreensíveis em santidade" (1Ts 3.13), "aperfeiçoando a santificação", (2Co 7.1), "a 
caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida" (1Tm 1.5) "sinceros 
e sem escândalo algum"(Fp 1.1). 
De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em Cristo. 
As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor.(Hb 12.14). Os filhos de 
Deus são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com Cristo na sua morte e ressureição pelo 
sangue de Cristo, pela Palavra e pelo poder regenerador e santificador do Espírito Santo no seu 
coração a santificação é uma obra de Deus, com a cooperação do seu povo. 
Para cumprir a vontade de Deus quanto à santificação, o crente deve participar da obra 
santificadora do Espiríto Santo, ao cessar de praticar o mal, ao se purificar "de toda imundícia da carne 
e do espírito" e ao se guardar da corrupção do mundo. 
A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com Cristo, 
mantenha comunhão com os crentes, dedique-se à oração, obedeça à palavra de Deus, tenha 
consciência da presença e dos cuidados de Deus, ame a justiça e odeie a iniquidade, mortifique o 
pecado, submeta-se à disciplina de Deus, continue em obediência e seja cheio do Espiríto Santo. 
 
CONCEITOS DA PALAVRA “SANTO E SEUS DERIVADOS” NO NOVO TESTAMENTO: 
* agiovagiovagiovagiov hagios como uma coisa grande, sublime, respeitável, puro de sensualidades, casto, 
recatado, puro de todas as faltas, imaculado e limpo, semelhanteà idéia de aquecer, manter quente o 
fogo do Espírito, cuidar com amor terno, cuidar com carinho. (Mt.1:18; Mt.4:5); 
* osiovosiovosiovosiov hosios - purificado de pecado, livre de iniqüidade, observando religiosamente cada 
obrigação moral, santo, puro, piedoso (Ap.15:4); 
* agiazwagiazwagiazwagiazw hagiazo (santificar) - entregar ou reconhecer, ou ser respeitado, separado das coisas 
profanas e dedicado a Deus, dedicado, purificado, limpo externamente e internamente por meio de 
expiação: livrar da culpa do pecado; purificado internamente pela renovação da alma (Mt. 23:19). 
 
8) CARACTERÍSTICAS DA SANTIDADE NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS: 
OBSERVAÇÃO: Para melhor entendimento das passagens do AT em relação ao NT, procuramos 
traduzir, em alguns versículos, o original das palavras no hebráico, para extrairmos o sentido da 
mensagem, visando melhor aprendizado, ainda que as mesmas conservem seu sentido literal, como 
por exemplo, a descrição das vestimentas sacerdotais de Arão em Êxodo e Levítico. 
As passagens ou versículos que tiverem seu sentido literal claro, não sofrerão exegese (tradução 
do original), nem hermenêutica (interpretação) dos originais, tendo o sentido apresentado. 
Lembre que o AT é uma preparação para entendermos o NT (1 Co.10:11; Hb.9:23). 
A santidade é posicional, prática e progressiva, sendo causa, estado e efeito na presença 
do Espírito Santo, que nos santifica pela palavra, pela comunhão consigo mesmo e pela 
conseqüência espiritual diante de Deus, pela aspersão do Sangue de Jesus (1 Jo.5:7-8). 
 
Usaremos a expressão “(conforme tradução do hebráico)” após o sentido do texto: 
* Santidade implica em ter a bênção de Deus, descansando na obra que Deus cria e faz 
(Gn.2:3; At.13:34); 
* Santidade implica em limpar o que impede nosso caminhar, pois o ofício estabelecido 
diante de nós para edificação é separado a Deus (Ex.3:5; At.7:33; Rm.9:1; Rm.12:1); 
* Santidade implica em dedicar a primazia de nosso tempo à leitura e ao chamado divino, 
não procurando substituir por qualquer outra coisa (Ex.12:16; Rm.11:16); 
* Santidade implica em apresentar a Deus em primazia aquilo e aqueles que exaltamos e 
temos terna afeição profunda, amando mais a Deus que qualquer pessoa ou bens (Ex. 13:2); 
* Santidade implica em entender que Deus é único a ser glorificado em santidade, 
admirável em louvores e maravilhas (Ex.15:11); 
 
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* Santidade implica em ser trazido pela bondade de Deus à remissão dos pecados, de forma 
que prevaleça a tranqüilidade constante pela honra de estar totalmente dedicado a Deus 
(Ex.15:13; Cl.1:22; 2 Ts.2:13); 
* Santidade implica em chegar e se estabelecer na grandeza da graça ordenada e realizada 
por Deus, que nos separa para si mesmo como povo constituído (Ex.15:17; 1 Co.1:2; 1 Co.1:30); 
* Santidade implica na promessa anunciada pelo único Deus de que o futuro deve ser 
observado em santidade, pois sua palavra é alimento passado pelo fogo e faz amadurecer 
fervendo na mente como novidade de vida (conforme tradução do hebráico) – (Ex.16:23); 
* Santidade implica em nos conscientizarmos que somos reino de sacerdotes e povo santo, 
ou seja, devemos interceder pelas pessoas e vivermos uma vida para a vontade de Deus, 
administrando o ofício com sabedoria (Ex.19:6; Ex.28:3); 
* Santidade implica em lavar com os pés a imagem exterior, ou seja, procurar ter 
testemunho fiel a Deus, nos passos dados, seja no momento atual ou/e edificando vidas para o 
futuro (conforme tradução do hebráico) – (Ex.19:10); 
* Santidade implica em se humilhar perante Deus e procurar abençoar o povo (Ex.19:14); 
* Santidade implica em procurar estar inserido na vontade de Deus, vigiando para não pecar 
contra Deus e colher o fruto de suas más ações perante Ele (Ex.19:22; 1 Ts.5:23); 
* Santidade implica em entendermos que não podemos nos erguer espiritualmente por nós 
mesmos, sem que tenhamos sido restaurados em nossos limites, procurando viver para Deus 
(conforme tradução do hebráico) – (Ex.19:23); 
* Santidade implica em manter na mente que o descanso na vida é se consagrar para Deus 
(conforme tradução do hebráico) – OBS: Deus não se cansa, mas se diz que descansou, 
implicando em dizer que Ele deu descanso à terra ou cessou sua obra (Ex.20:8-11); 
* Santidade implica em nos santificarmos para Deus; não podemos assimilar aquilo que se 
opõe a Deus, de forma coletiva ao nosso redor (costumes mundanos) e assim, precisamos 
desprezar o que o mundo valoriza mas a Deus,não (conforme tradução do hebráico) – (Ex.22:21); 
* Santidade implica em nos determinarmos (como santuários vivos) diante de Deus para que 
Ele venha a nos transmitir de modo permanente sua vontade e dividir conosco sua graça, poder e 
amor (conforme tradução do hebráico ) – (Ex.25:8); 
* Santidade implica em entender que a dificuldade que se estabelece quando se inclina a 
vontade humana para viver a vontade de Deus, propiciará testemunho na luta, de que a 
dificuldade será excluída entre o servo e Deus, ou seja, Deus entende nossas limitações e por 
seu amor, nos aceita (conforme tradução do hebráico) – (Ex.26:33); 
* Santidade implica em estabelecer uma reconciliação, procurando ajuntar testemunho da 
santidade de Deus (conforme tradução do hebráico) – (Ex.26:34); 
* Santidade implica em procurar externar a luz e a preciosidade dos atributos de Deus, 
cobrindo de modo entrelaçado e envolvendo outros sacerdotes para que também tragam a luz da 
Palavra e sejam uma irmandade discipuladora (conforme tradução do hebráico) – (Ex.28:4); 
* Santidade implica em entender que trazer a luz do Evangelho implica em se erguer em uma 
posição definida sobre aqueles os quais Deus nos fez liderar, lembrando a justiça de Deus sobre 
nossa vida, quando procurarmos estar na presença de Deus em cuja presença estamos 
continuamente por sua onipresença (conforme tradução do hebráico) – (Ex.28:29); 
* Santidade implica em entendermos que trazer a luz do Evangelho implica em 
compreendermos nosso chamado tanto na sua presença de Deus como na sua obra, para que 
não soframos pena por nossa negligência (conforme tradução do hebráico ) – (Ex.28:35); 
* Santidade implica em realizarmos atos no brilho da pureza moral e ética para que 
possamos revelar os mistérios ocultos concernentes às verdades de Deus (conforme tradução 
no hebráico) – (Ex.28:36); 
* Santidade implica em entendermos que a clareza de levarmos a luz do Evangelho implica 
em suportar as distorções e ações erradas dos membros, perante Deus, procurando apresentar 
graça e santidade de vida continuamente, segundo a vontade de Deus (conforme tradução do 
hebráico) – (Ex.28:38); 
* Santidade implica em viver um transbordar da plenitude de Deus como intercessor entre 
Deus e os homens (através de Cristo, Esp.Santo) – (conforme tradução do hebráico) – (Ex.28:41); 
 
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* Santidade implica em estender a beleza da Palavra na mente das pessoas e manter 
consagrado ou separado para Deus, indicando santidade prática e posicional perante Deus 
(conforme tradução do hebráico) – (Ex.29:6); 
* Santidade implica em aplacar o julgamento divino (como o sangue derramado de Cristo), 
apresentando sinais de separação para Deus (como o óleo extraído de fruto qual resultado de 
uma conversão), tornando evidente a luz do Evangelho na vida das pessoas (como a aspersão 
que espalha o conteúdo), indicando conversão e propagação (conf.tradução do hebr.)– (Ex.29:21); 
* Santidade implica em considerar a essência do sacrifício, procurando sacudir como parte 
(conforme tradução do hebráico), em considerarmos o valor da morte de Cristo, procurando 
despertar vidas, que ao se converterema Deus, teremos a grata satisfação por sua salvação e 
alegria no Senhor, como satisfação pessoal e nosso galardão (aplicando ao NT) – (Ex.29:27); 
* Santidade implica em testemunho cotidiano (sete – significa juramento; dias - período de 
vida), implicando em comprometimento diário (conforme tradução do hebráico) - (Ex.29:30); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus gerando vida (Mt.1:18; Lc.1:15; Lc.1:35); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus revelando em sonhos (Mt.1:20; Lc.2:26; 
At.3:21; At.20:23; 2 Pe.3:2; Ap.22:6); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus santificar na verdade, manifestar o 
conhecimento dos mistérios da Palavra (Lc.10:21; Jo.14:26; Jo.17:17; Jo.17:19; At.1:2; At.1:16; 
At.20:32; Rm.1:2; Rm.7:12; 1 Co.2:13; Cl.1:26; Hb.3:7-8; Hb.6:4-5; Hb.9:1-8; 1 Pe.1:12); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus ser delegado aos cristãos (Mt.3:11; Lc.3:16; 
Lc.11:13; Jo.1:33; Jo.7:39;At.1:5; At.8:15; At.8:17; At.10:44; At.19:2; At.19:6; Hb.2:4); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus operando justiça (Mt.12:32; Mc.3:29; Lc.1:75; 
Lc.12:10; At.3:14; 1 Co.6:2); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus operar arrependimento e perdão (At.2:38); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus identificando Cristo (Lc.3:22; Lc.4:1; Jo.1:33; 
Jo.10:36; At.7:55; At.9:17; Hb.2:9-11; Hb.3:1; Hb.7:26; Hb.8:2; 1 Jo.5:7; Ap.3:7); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus cooperando no discipulado (Mt.28:19; 
Rm.15:25); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus operar livramento (Mc.12:36); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus cooperando no testemunho (Mc.13:11; 
Lc.12:12; At.1:8; At.4:8; At.4:31; At.13:4; At.16:8; 1 Pe.3:15; 2 Pe.1:21); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus combater as hostes espirituais da maldade 
(Mc.1:24; Lc.4:34; At.13:9-10); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus encher de sua plenitude (Lc.1:41; Lc.1:67; 
Lc.4:1; Jo.20:22; Cl.3:12; 1 Pe.1:15-16; Ap.22:11); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus fluir no uso dos dons espirituais (Lc.1:67; 
Lc.1:70; At.2:4; At.4:30; At.21:11); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus operar temor e paciência (Lc.2:25); 
* Santidade implica no Santo Espírito de Deus escolher para um santo ofício (At.1:2; At.13:2; 
At.15:28; At.20:28; Rm.15:16; 2 Tm.1:9; 1 Pe.2:5; 1 Pe.2:9); 
* Santidade implica em Deus estabelecer e entrar em aliança de misericórdia conosco 
(Lc.1:72; At.15:8; Cl.1:12; Tt.3:5; Hb.9:12; Hb.9:24; Hb.10:10-23; Hb.12:10; Hb.13:2; 1 Pe.1:2; Jd.1:1); 
* Santidade implica em santificar o nome de Deus que é santo, em nossas orações (Mt.6:9; 
Lc.1:49; Lc.11:2; Jo.17:11); 
* Santidade implica em fazermos a vontade de Deus (Lc.11:2); 
* Santidade implica em não darmos a alguém de mente impura e escarnecedora, 
preciosidades da revelação da Palavra de Deus, de modo que venham a distorcer contra nós, o 
conhecimento (Mt.7:6); 
* Santidade implica em não ser incrédulo e mentalmente cego, para valorizar o material 
acima da espiritualidade que renova a alma e abençoa o material (Mt.23:17); 
* Santidade implica em não ser mentalmente cego para que as bênçãos de Deus sejam mais 
importantes que o sacrifício vicário de Cristo na cruz, que é nossa verdadeira bênção (Mt.23:19); 
* Santidade implica em observarmos detestáveis idolatrias e rebanhos abandonados pelos 
pastores, no meio do povo de Deus e quem discerne, entenda e divulgue, combatendo (Mt.24:15); 
* Os anjos de Deus são santos (Mt.25:31; Mc.8:38; Lc.9:26; At.10:22; Jd.1:14; Ap.14:10); 
 
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* Numa analogia, quando se traz à memória a Palavra de Deus, muitos cristãos que estão 
aparente tranqüilizados numa apatia espiritual, se erguerão edificados, espiritualmente e serão 
reconhecidos diante do público (conforme tradução do hebráico) – (Mt.27:52); 
* Santidade envolve ressurreição (Mt.27:52-53; At.13:34; Rm.1:4; 2 Ts.1:10; Ap.20:6); 
* Santidade pessoal implica em ser justo e gera atendimento de boa mente e quem ouça e 
atenda (Mc.6:20; Ap.19:8); 
* Santidade implica em salvação (At.2:27; At.13:35); 
* Santidade implica em obediência a Deus (At.5:32); 
* Santidade implica em ser exaltado por Deus e receber sua promessa (At.2:33; At.26:18; 
Ap.18:20); 
* Santidade implica em reconhecer que nada temos por nós mesmos (At.3:12); 
* Santidade implica em mesmo sendo fraco, apresentar membros para a justiça de Deus 
(Rm.6:19; Rm.6:22); 
* Santidade implica em um derramar da unção do Santo Espírito de Deus (At.4:27; At.10:38; 1 
Ts.1:5; 1 Jo.2:20); 
* Santidade implica em escolha com boa reputação e sabedoria (At.6:3; 1 Ts.2:10; 1 Ts.3:13); 
* Santidade implica em estar cheio de fé (At.6:5; At.11:24; Cl.1:4; 1 Tm.2:15; 1 Tm.4:5; Fm.1:5-7; 
Jd.1:20; Ap.13:10; Ap.14:2); 
* Santidade implica em paz, edificação, temor, multiplicação de obras e temor (At.9:31-32; 
Rm.15:13; 1 Tm.5:10; Tt.1:8; Hb.12:14); 
* Santidade implica em sentimento de união em torno da Obra de Deus (At.9:32; Rm.12:13; 
Rm.15:26; Rm.15:31; Rm.16:2; Rm.16:15; Rm.16:16; Fp.1:1; 2 Tm.2:21; Hb.6:10); 
* Santidade implica em alegria no Espírito (At.13:52; Rm.14:17; 1 Ts.1:6); 
* Santidade implica em livrar a aparência do mal (At.21:24-26; At.24:18); 
* Santidade implica em sofrer e/ou morrer por Cristo (At.26:10; Ap.11:18; Ap.13:7; Ap.16:6; 
Ap.17:6; Ap.18:24); 
* Santidade implica em amar e ser amado por Deus (Rm.1:7; Rm.5:5; Rm.8:27); 
* Santidade implica em reconhecermos sermos templos do Espírito Santo (1 Co.3:17; 1 
Co.6:19; 2 Tm.1:14); 
* Santidade implica em ser lavado e justificado diante de Deus (1 Co.6:11); 
* Santidade implica em santificar o cônjuge e a família, através de sua vida diante de Deus 
(1 Co.7:14; Tt.2:3; 1 Pe.3:5); 
 * Santidade implica em santidade no corpo e no espírito (1 Co.7:34); 
* Santidade implica em agir com fidelidade diante de Deus (Ef.1:1; Cl.1:2); 
* Santidade implica em vigilância, oração, súplica, perseverança e intercessão constantes 
(Ef.6:18; 1 Tm.2:8; 2 Pe.3:11; Jd.1:3; Ap.5:8; Ap.8:3-4); 
* Santidade implica em se abster da prostituição (1 Ts.4:3-8); 
* Santidade implica em nos dedicarmos ao ensino da Palavra, sem distinção (1 Ts.5:27); 
* Santidade implica no viver o mandamento divino (2 Pe.2:21b); 
* Deus é santo (Ap.4:8; Ap.6:10; Ap.15:3-4; Ap.16:5); 
* Deus nos preparou um santo lugar (Ap.21:2; Ap.21:10; Ap.22:19); 
 
9) CARACTERÍSTICAS DA SANTIFICAÇÃO: 
a) Deus é o seu autor: A santidade é um atributo divino ((Lv.20.7): 
Deus é Santo, em todos seus atributos. Ele é "separado" e está acima de sua própria criação 
(Is.40.25) e acima de todos os deuses (Êx 15.11; 1 Sm 2.2). 
A santidade de Deus, expressa sua excelência moral, seu caráter, sua perfeição. Deus é Santo 
em todos os seus atos. É Deus e não o homem o autor da santificação, porém, isto não quer dizer que 
o homem é inteiramente passivo no processo. Pode e deve cooperar com Deus na obra da santificação 
pelo uso dos meios que Deus pôs à sua disposição (2 Co 7.1; Cl 3.5-14; 1 Pe 1.22). 
b) Não é um ato jurídico: A santificação não é, como a justificação, um ato jurídico de Deus, 
mas uma atividade moral e recriadora, pela qual o pecador é renovado no seu interior e levado a ser 
cada vez mais conforme a imagem de Deus. A Santidade é uma exigência de Deus para seu povo 
(Lv.20.7;Hb.12.14). Deus quer que nós nos assemelhemos a Ele em nosso caráter através de Cristo, 
Deus é o nosso espelho, nosso padrão (2 Co 3.18). Em Cristo, Deus faz com que sejamos participantes 
 
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de sua santidade (Hb 12.10), mas Cristo precisa ser formado em nós (Gl 4.19), por isso precisamos ser 
santos em todaa nossa maneira de viver (1Pe.1.15). 
c) É um processo contínuo: É um processo extenso e jamais alcança a perfeição nesta vida. 
A santidade implica em mudanças (Lv. 20.8; Ef.4.25-31). Afastar-se dos pecados: a. Pecados 
da boca: Mentira, palavras torpes, gritaria, blasfêmias; b. Pecados de comportamento: Ira, amargura, 
cólera, malícia; c. Pecado de Ação direta: Furto; d. Pecado contra Deus; Tristeza ao Espírito Santo. 
Para que a santificação opere em nossas vidas precisamos estar dispostos a mudar nosso 
procedimento. Deus não trará santificação a alguém que tem prazer no pecado, e que não deseja 
abandoná-lo. A Santidade é operada em nós pelo Senhor (Lv.20.8). Ganhamos o direito à santificação, 
através do sacrifício de Cristo (Hb 9.13-14; Hb 10.10; Hb 10.14; Hb 10.29) e isso significa que a 
santificação, não é conseguida apenas pelos nossos esforços. 
Deus operou a parte que não nos era possível: (1 Co 6.11; Jo 17.17; Ef 5.26-27), porém é preciso 
desejar a santificação, buscá-la com toda a nossa alma e o Senhor cumprirá a sua parte. 
d) A santificação é uma obra divina de renovação, envolvendo uma radical mudança de 
caráter: Ela brota de um coração regenerado, que é algo mais profundo do que qualquer psicanalista 
ou conselheiro poderia alcançar. Deus opera no coração, e como resultado da mudança de coração, 
vem um novo caráter (1 Tim.4:4-5; 1 Ts.5:23 Gl.5); 
e) A santificação é prova do verdadeiro arrependimento: a bilateral atividade de se voltar do 
pecado para a obediência. Arrependimento é voltar-se do pecado, e isto é uma atividade para toda a 
vida. Nós devemos nos arrepender todos os dias de nossas vidas, e à medida que assim fazemos, 
devemos também voltar para a retidão. Arrependimento é uma obra de fé. Sem o Espírito Santo não há 
arrependimento. O conceito de arrependimento vai muito mais profundo do que mero remorso, ou do 
dizer, "Eu sinto muito". A idéia de arrependimento certamente começa com remorso, mas ela vai mais 
profundo para uma mudança essencial de vida. Arrependimento é um voltar real. É um odiar as coisas 
que se amava antes, e um amar as coisas que se odiava antes. 
f) A santificação é uma guerra santa progressiva, operando através de conflitos: O conflito é 
inescapável na santificação, porque resíduos de pecados habitam no Cristão, para sua grande tristeza. 
Isto o engaja em uma grande guerra e muitas batalhas. Os pecados internos operam de dentro, 
enquanto o mundo exerce a pressão ímpia exteriormente. 
O diabo, que exerce a função de líder, deseja pegar aquelas pressões externas e usá-las junto 
com as pressões internas para recuperar o território perdido. Assim, embora uma pessoa conquistada 
pelo Espírito Santo busque expandir e ganhar o território da santificação universalmente em sua vida, o 
diabo junto com o mundo e a velha natureza da pessoa, forma uma linha de frente de batalha na alma, 
sendo uma guerra santa ou batalha espiritual travada (Reino da Luz contra as trevas-(Rm.7:23). 
g) santificação é um esforço para o caminho para o céu: 
 Há uma batalha sendo travada, mas a obra da santificação, felizmente, avançará. A santificação 
não está estagnada (2 Co.3:18). O verdadeiro Cristão é um que aceita que haverá conflitos, mas que ao 
mesmo tempo descansa na verdade que a vitória final é sua. Ele pode perder muitas lutas, mas a 
guerra será ganha, porque ele está em Cristo. O Espírito Santo o guiará, e ele avançará 
progressivamente, apesar do cristão freqüentemente não ser capaz de ver qualquer progresso em si. 
A GRANDE QUESTÃO DA SANTIFICAÇÃO: 
Não é “Posso me ver crescendo mais e mais santo?” mas - "Quando eu olho para trás em 
minha vida, três ou cinco anos atrás, Cristo significa mais para mim hoje do que então? Eu 
penso menos de mim mesmo hoje do que então? Cristo está crescendo e eu diminuindo? Estou 
crescendo na apreciação de Cristo, e em minha auto-depreciação?" 
Outro modo de avaliarmos o progresso na santidade é perguntar como estamos atualmente 
lutando contra a tentação. Se não estamos lutando contra as forças que pressionam nossa carne, 
estamos regredindo. Em ordem, portanto, para fazer progresso o crente deve orar ao trono da graça: 
"Ajude-me ser forte hoje, Senhor. Ajude-me a ser puro hoje. Ajude-me a ser justo hoje". Este é o 
constante desejo do Cristão que está fazendo progresso na santificação. 
h) A santificação é imperfeita, apesar de invencível: Nesta vida ela nunca é completa. Nosso 
objetivo sempre excederá nosso alcance. Muitas pessoas não entendem que a santificação é como o 
Novo Caminho de Vida: A santificação começa com o nosso novo nascimento; todavia, ela jamais terá 
fim nesta vida. Nós não somos perfeitos, nem o seremos, enquanto estivermos neste modo de vida 
terreno; todavia, buscamos a perfeição; caminhamos em sua direção (Fp 3.12-14). 
 
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i) A Santificação envolve um Combate Confiante: 
Os crentes, apesar de sua nova natureza, terão que combater o pecado enquanto viverem. Este 
combate será árduo; a Bíblia não poupa figuras para descrever esta luta com cores vivas; todavia, a 
Palavra de Deus nos garante, com ênfase maior, a vitória que temos em Cristo. Daí a nossa certeza de 
que devemos lutar contra o pecado, sabedores que Deus é por nós nesta luta. 
j) A Santificação e a Consciência do Pecado: 
Vimos que a nossa santificação é um processo de crescimento espiritual, sendo marcado por um 
combate violento; e que todavia, apesar disso, temos a vitória em Cristo. 
O nosso conforto é que mesmo Deus sendo santo, não podendo conviver com o pecado, odiando 
a iniqüidade (Is 61.8), e nós sendo miseráveis pecadores, Ele nos perdoa e purifica quando, 
arrependidos, lhe confessamos os nossos pecados: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e 
justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9). 
l) Existem Graus de Santificação: 
A santificação, como um processo, é eminentemente progressiva; mesmo que, muitas vezes, a 
sua trajetória seja lenta, ela está sempre se desenvolvendo, enfrentando em sua caminhada um 
combate que traz consigo necessariamente, a idéia de graus de santidade. Contudo, com esta 
declaração, faz-se necessário alguns esclarecimentos. 
Isto não quer dizer, que: 
a) Haja pessoas mais regeneradas, justificadas ou perdoadas do que outras. A regeneração, 
a justificação e o perdão ocorrem uma única vez, definitiva e completamente em Cristo. 
b) Haja na Igreja pessoas melhores do que outras; na realidade, todos nós somos inteiramente 
dependentes da graça misericordiosa de Deus; a pretensão de erguer, ainda que uma só partícula de 
merecimento, por menor que seja, como justificativa para a nossa aceitação diante de Deus, significa 
uma total ignorância da mensagem do Evangelho. 
Isto significa que: “[a santificação] não é igual em todos os crentes, e nesta vida não é 
perfeita em crente algum, todavia sempre avança para a perfeição."; 
Neste processo de formação e de crescimento, obviamente haverá lutas, combates, disciplina: 
nem tudo é tranqüilo e pacífico, visto que Deus, pelo Espírito, está formando um novo homem à Sua 
imagem (Rm 8.29-30/Gl 4.19/Hb 12.4-14); 
m) A Santificação tem um sentido escatológico (Nosso padrão de santidade em Cristo): 
Já indicamos que a Santificação é um processo que não encontra a sua perfeição nesta vida. 
A sua conclusão se dará em nossa glorificação futura, quando Deus completar a Sua obra iniciada 
em nós (Rm 8.29-30: Fp 1.6). Nesse sentido, a consumação da santificação tem dois aspectos: um 
espiritual e outro físico: espiritual, em nossa alma quando morrermos; físico, quando Cristo voltar em 
glória, ressuscitarmos e tivermos os nossos corpos glorificados. 
A perspectiva do encontro com Cristo, quando Ele regressar em glória, deve nos motivar hoje, 
solicitamente, à santificação, a fim de vivermosem santidade na Sua presença, puros como Ele é puro. 
A santidade perfeita no céu encontra os seus primórdios na vida dos eleitos aqui na terra. Isto 
indica a nossa responsabilidade presente. "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se 
manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a 
ele, porque havemos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta 
esperança, assim como ele é puro" (1Jo 3.2-3 
Cristo morreu por nós para que Ele nos apresentasse "a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, 
nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.27). Dentro desta perspectiva, a 
Igreja procura viver de forma santa, para se encontrar com Cristo, conforme o Seu propósito sacrificial. 
O desejo da Igreja deve ser de se encontrar com Cristo de forma íntegra e irrepreensível; por isso 
a Igreja é chamada a viver hoje na presença de Deus, estando sempre preparada para o Seu encontro 
final e jubiloso com o Senhor Jesus; este era o alvo da intercessão de Paulo, conforme vimos (1Ts 
5.23). Jesus Cristo, que se santificou pela Igreja e que se entregou por ela, exerce o Seu poder para 
apresentá-la com alegria a Si mesmo, uma Igreja irrepreensível, diante do escrutínio da Sua glória. (Jd 
24; Ef 5.25-27). O nosso padrão de santidade não é um simples “melhoramento” diante dos 
padrões humanos, mas, sim, sermos conforme Cristo: Fomos eleitos para Cristo, a fim de 
sermos “conformes à imagem” dEle; portanto devemos ser seus imitadores, seguindo as suas 
pegadas (Rm 8.28-30; Jo 13.15; 2Co 3.18; Ef 4.32; 5.1-2; Fp 2.5-8; 2Ts 2.13; 1Pe 1.13-16; 2.21). 
 
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"A santidade não é negativa, é positiva; é ser como Deus. A santidade não significa simplesmente 
obter vitória sobre pecados particulares. É ser como Deus, que é santo. 
 
10) TEMPOS DA SANTIFICAÇÃO: 
a) No passado (O lado divino da Santificação posicional): Acontece no momento em que a 
pessoa crê em Cristo (Jd.1; Ef.4.24); Jesus pagou o preço por nossa redenção (Hb 10.10,14). O crente 
é posicionalmente santificado em Cristo, no momento da sua conversão (1 Co 1.2; Ef 1.1). Na obra da 
santificação há o lado divino. Vejamos os meios para a santificação: * Somos santificados pela 
Palavra de Deus (Jo 15.3; Sl 119.9; Tg 1.23-25). A palavra tem o mérito de purificar e lavar as 
manchas do pecado (Ef 5.26); * Somos santificados pelo sangue de Jesus (Hb 10.10-29; I Jo 1.7), 
que é a base de toda a nossa pureza e vitória; * Nossa santificação é obra da Trindade: Pai - (Jo 
15.1-2; 17.5-7); Filho - (Hb 10.10; 2.11) Espírito Santo - (Rm 15.16; 1 Co 6.11; Gl 5.22-25). 
O Espírito Santo é o agente especial na obra de regeneração. Ele opera a transformação trazendo 
vida. (Jo 3.6; Tt 3.5;Tg 1.18;Jo 3.3,13; Gl 3.13; Jo 6.62; At 2.33; 1Co 15.45; Jo 5.25,26;Gn 2.7; Jo 
20.22; 1Co 15.45). 
 b) No presente (O lado humano da santificação experimental): Um processo diário, o crente 
procura a santificação no seu dia-a-dia (Rm.12.1,2). Fala da assimilação da vontade de Deus pelo 
cristão no seu dia-a-dia. A santificação como experiência presente, fala do nosso crescimento em 
Cristo, da maturidade da vida cristã e do progresso espiritual capaz de conduzir o crente a alcançar a 
estatura de varão perfeito (Fl 3.12-14). O lado humano da santificação envolve dois atos da parte do 
crente. São eles: separação e dedicação. a) Separação (2 Tm 2.21) A razão de Deus não usar certas 
pessoas, é porque nunca se separaram. b) Dedicação é algo que fazemos. Envolve a nossa vontade e 
inclui todo o nosso ser. (Rm 12.1). Deus não arrasta ninguém pelo caminho do discipulado, da 
dedicação e serviços verdadeiros. É um ato espontâneo e completo da parte do cristão. 
c) No futuro: (santificação final): Acontecerá na segunda vinda de Cristo, por meio do 
arrebatamento, quando finalmente atingiremos o estágio final (Rm 8.29; Ef 5.25-27; 1Jo 3.1-3). 
O crente enquanto vive neste mundo, deve desejar um maior e melhor aperfeiçoamento através 
da santificação, contudo só atingirá o seu clímax quando Jesus manifestar-se, quando também nós nos 
manifestaremos com Ele em glória (Cl 3.4). Então teremos chegado ao final da santificação, “porque 
assim como é, o veremos” (1 Jo 3.2), e receberemos “a imagem celestial” (1 Co 15.48), porque Ele 
“transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso” (Fp 3.21). 
 
11) ANÁLISE PSICOLÓGICA DO ATO DE SANTIFICAR-SE: 
Já vimos que santificação e os conceitos que a envolvem é um ato. Mas o que é um ato? Será que 
depende de Deus ou de mim também? Atitude voluntária: Um ato é voluntário quando é intencional, 
previsível, consciente tem uma determinada finalidade. Assim sendo, a atividade voluntária comporta 
uma série de processos psíquicos conscientes, tais como a percepção, representação, idéias e 
sentimentos que determinam a direção e a intensidade da ação. 
Inicialmente o ponto de partida do ato voluntário é constituído por uma representação intrapsíquica 
de finalidade, cujo objetivo será alguma modificação em nós mesmos ou no ambiente. 
OBS:Fanatismo (fardo pesado) e formalismo (Tudo pode); Santidade não é um dom. 
 
A) SANTIDADE E DESEJO, VONTADE E AFETO : 
Essa representação inicial é acompanhada de sentimentos que se transformam em estímulos para 
a realização do ato. Se voluntário é alguma coisa que decorre da vontade, então será imprescindível 
saber antes algo sobre a vontade. 
O desejo ou a repulsa em relação a algo há de ser, necessariamente, precedido de um juízo de 
valor. Dessa maneira, querer ou não querer alguma coisa seria o mesmo que formular a conclusão de 
que tal coisa nos seria agradável ou desagradável, útil ou nociva, o que vem a colocar a vontade sob o 
domínio, tanto de fatores intelectuais quanto afetivos. 
O desejo, por sua vez, pertence bem mais à esfera afetiva que vontade, pois todo desejo 
pressupõe um certo interesse, o qual pode ser positivo ou negativo, consciente ou inconsciente, 
agradável ou desagradável e, além do mais, que se mostra realizável ou irrealizável. 
A vontade normalmente se manifesta através das expressões “eu quero” ou “eu não quero”, onde 
em síntese dinâmica participa a totalidade da nossa vida consciente. 
 
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B) SANTIDADE x ATO VOLUNTÁRIO /INVOLUNTÁRIO: 
Ações voluntárias são aquelas em que há possibilidades de escolha, de reflexão e de decisão. 
Caso não haja esse conjunto circunstancial o ato será impulsivo, isto é, será mera descarga 
motora, sem direção e sem conteúdo, ou será ainda instintivo, sem considerações conscientes, embora 
dotadas de finalidade 4 etapas: • Intenção ou propósito, fase onde se esboçam as inclinações ou 
tendências de ação, geralmente vivenciadas sob a forma de algum interesse e, normalmente, 
polarizando nossa atenção sobre determinado objeto; 
• Deliberação, etapa que corresponde à medir consciente os motivos, analisando-se o que será 
favorável ou desfavorável (apreciação), levando forçosamente a uma opção, isto é, a fazer ou deixar de 
fazer; • Decisão, momento culminante do processo da vontade, instante que demarca o começo da 
ação, resultado da vantagem consciente dos motivos favoráveis; 
• Execução, quando surgem as atitudes necessárias à consumação dos propósitos, dependente 
da performance da pessoa sob o ponto de vista global e sua capacitação à eficácia da ação. 
OBS: Para a execução do ato voluntário exige-se um certo grau de consciência e de reflexão 
sobre finalidades, entretanto, a maior parte dos atos que executamos na vida diária são relativamente 
automáticos. Para a atividade voluntária cotidiana fazem parte uma série reflexosautomáticos e 
instintivos os quais, na prática, não podem ser bem diferenciados. 
A freqüente repetição de atitudes voluntárias acaba por transformar atos da vontade em atos 
automáticos, portanto, gerando um hábito ou Vida de Santidade. 
Em nosso dia-a-dia pragmático, doméstico, social ou ocupacional, normalmente pensamos, 
sentimos e agimos de maneira automática, sem a participação da deliberação e da reflexão e entre a 
atividade voluntária e a atividade automática não há limites bem definidos. A natureza e a direção do ato 
da vontade dependem do conteúdo da representação na consciência, mas a intensidade da ação está 
subordinada à afetividade, já que a energia da ação está sempre ligada à intensidade dos sentimentos. 
C)SANTIDADE COMO PROCESSO: 
A santidade prática não é uma possessão, mas um processo que invoca a submissão contínua ao 
Espírito Santo (1 Tm.2:13), onde Deus coopera com o seu povo (Fp.2:12; 2 Co.7:1), onde temos que 
nos purificar da maldade (Is.1:16; Rm.6:12,13; Gl.5:16,25). 
D)CULPA PELA FALTA DE SANTIDADE: 
Podemos transferir nossas culpas para fatores externos “é culpado por casa disso, daquilo...”. 
A forma de tratar sobre a culpa está na ligação entre o agente e o fato. Há , no mínimo, 2 
situações determinantes entre a pessoa e o ato; a situação voluntária (vontade) e a situação 
involuntária (impulsiva, casual). Levando-se para o direito a distinção entre essas duas modalidades de 
relacionamento entre o sujeito e o objeto, temos o pecado doloso e culposo. 
Culpa e Dolo Para o dolo, há necessidade de que três elementos estejam preservados: a 
consciência do ato (psíquico), a vontade (psíquico) e o conhecimento da ilicitude (normativo). 
Para haver a culpa, sem dolo, deve haver ausência ou prejuízo de um ou mais desses três 
elementos. Cada cristão deve observar a natureza ilícita de suas ações, para dominar a vontade. 
A omissão é ausência de ação. Temos que considerar o fato ou ato, e não mais simplesmente a 
ação. O fato ou ato ocorrido engloba ação e/ou a omissão. 
 
12) ELEMENTOS QUE NOS SANTIFICAM: 
• A fé (At.26:18); • A união de Cristo em sua morte e ressurreição (Jo.15:4,10;Rm.6:1; 1 Co.1:30); 
• O sangue de Jesus (1 Jo.1:7); • A Palavra (Jo.17:17); • O poder regenerador e santificador do 
Espírito Santo no coração (Rm.8:13;1 Co.6:11; 1 Pe.1:2; 2 Ts.2:13). 
 
13) O PAPEL DO SANGUE DE JESUS NA SANTIDADE: Jesus derramou seu sangue precioso por 
nós, com 8 efeitos: • purificou o pecado (1 Jo.1:7); • redime do poder do pecado (Ef.1:7); • nos resgata 
da acusação do pecado legado dos pais (1 Pe.1:18-19); • produz paz c/Deus (Cl.1:20); • Nos justifica 
diante de Deus (Rm.5:9); • Nos aproxima dEle;estávamos longe (Ef.2:13); • Nos santifica (Hb.9:13-14); • 
Nos dá livre acesso à sua presença (Hb.10:19). 
 
14) A VIDA QUE DEUS PLANEJOU P/NÓS: 9 itens sobre promessa de vida: 
a) Vida liberta de pecados (Mt.1:21); b) Vida em íntima comunhão com Deus (Lc.1:69,74-75); c) 
Vida satisfeita plenamente com Jesus (Jo.4:14); d) Vida liberta do poder do pecado (Rm.6:14); e) Vida 
 
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que comunica vida (Jo.7:37-38); f) Vida que não se abala c/circunstâncias (Rm.8:35-37); g) Vida que 
pratica o bem (Ef.2:10); h) Vida cheia de Luz (Jo. 8:12); i) Vida santificada (1 Ts.5:23). 
 
15) PROPÓSITOS DE DEUS EM NOS SEPARAR E SANTIFICAR: 
a) Firmeza na Graça: sem condenação, livres do pecado e unidos ao seu amor (Rm.8:1-39); 
b) Libertos do pecado: Libertos da Lei, do pecado do corpo e do pecado do espírito, pela 
orientação do Espírito Santo (Rm.7:1-8); 
c) Unidos com Cristo: Mortos com Ele para o pecado, ressurretos com Ele para Deus e 
Habitados pelo seu Espírito (Trindade)(Rm.6:3-23); 
d)Glorificados com Cristo: Ter paz com Deus, esperança da sua glória e glória nas tribulações 
com perseverança, experiência e esperança (Rm.5:1-5). 
 
16) ÁREAS PESSOAIS QUE NECESSITAM PUREZA: 
• Palavras: As palavras definem nosso caráter, nossa fé e nossa personalidade; devemos evitar 
palavras torpes, imorais e inúteis (fofocas e mentiras)-(Cl.4:6;Sl.45:1.At.1:8); 
• Desejos: Quando fomos salvos, o Espírito providenciou que a concupiscência da velha natureza 
fosse transformada para que tivéssemos novos anelos na vida. Devemos ter desejos de felicidade para 
o próximo, de santidade para nós mesmos e de louvor contínuo para o Senhor. Toda cobiça e avareza 
devem ser destruidas e todo sentimento de simplicidade e fé deve ser cultivado para uma vida de 
vitória (1 Pe.2:1-2); 
• Adoração: O culto idólatra das formalidades e do ritualismo seco e gélido do farisaísmo devem 
ser abolidos por um coração purificado adorando a Deus com alegria, fé, santidade e fervor. Assim, Ele 
aceitará nosso culto e enviará a sua bênção (Jo.4:24). 
• Pensamentos: Sendo o coração, objeto da transformação do Senhor Jesus, Ele comunica com 
nosso ser, a glória dessa nova vida. Devemos evitar pensamentos impuros, pessimistas e afastar-nos de 
uma vida de preocupações e angústias, sabendo que Ele cuida de nossas vidas (Cl.3:2; Sl.23:1; 1 
Pe.5:7) e reflete no Corpo. 
 
17) A BATALHA NA MENTE: 
a) O Fato:Podemos culpar os pensamentos: A batalha mais árdua contra o pecado é no 
pensamento. 
b) A Origem: O pecado original é a má imaginação dos pensamentos do coração (Gn.6:5), que 
gera o ato. É uma cobiça que revela o pecado (Rm.7:7), mesmo com aparência de santidade (Mt.23:27); 
Deus sonda nossos pensamentos (Sl.139:2) e afirma que vêm do coração (Mt.15:19). Para Jesus, 
pensar e agir é a mesma coisa (Mt.5:18), como matar (1 Jo.3:15) e no futuro, 
c) O Julgamento: Deus irá julgar os segredos do coração humano (Rm.2:16;1 Co.4:5) e não 
adianta questionar (Rm.9:20). Nossos pensamentos regem nosso comportamento que determina nossos 
pensamentos, pois somos o que pensamos (Pv.23:7). 
d) A Defesa Espiritual: • Atentar às advertências sobre o fato (Jó.33:14;Pv.4:20;Tg.1:25). • Levar 
todos os pensamentos cativos à obediência de Cristo (2 Co.10:5); • Nosso meditar deve ser agradável 
na presença de Deus (Sl.19:14); • Devemos ocupar o nosso pensamento com tudo o que é verdadeiro, 
respeitável, justo, amável e de boa fama (Fp.4:8); • Devemos buscar uma transformação profunda da 
nossa vida através da renovação da nossa mente (Rm.12:2);• Temos que ter uma mente, consciência e 
vida puras para sermos santos como Deus (1Pe.1:16),ter a mente de Cristo(1Co.2:16);pensar nas 
coisas do alto (Cl.3:2). 
e) O problema da Cultura: A cultura envolve o aprendizado e a transmissão dos valores adotados 
por um grupo para solucionar problemas; funciona como elemento de comunicação e consenso; possui 
símbolos, rituais, e comportamentos manifestos são algumas das expressões da cultura social; 
influencia a maneira como a vida é conduzida, onde a comunicação é um fator chave na transmissão da 
cultura entre os elementos do grupo. O problema é que há pessoas que querem servir a Deus e ao 
mundo (2 Rs.17:33). Temos que basear nossa vida na Palavra (Sl.119:9). 
f) A cultura e nossa natureza humana: Esses valores assimilados da cultura, tipicamente 
inconscientes, referem-se às relações com o ambiente – se é de dominação, de submissão, ou de 
harmonia; à natureza da realidade e da verdade – como se define o que é real e o que não é; à 
natureza humana – se é boa, má ou neutra, se as pessoas são passíveis de serem santificadas ou não; 
 
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à natureza da vida – como as pessoas devem ser em relação às suas atividades, ativos, passivos, se 
santificarem ou serem omissas; e finalmente, nas relações humanas – como as pessoas interagem, 
como o poder se distribui. 
g) Nossa natureza na assimilação da Aprendizageme memória do conteúdo bíblico: O 
cérebro está para a mente assim como o computador e seus programas. O Hardware é análogo ao 
cérebro geneticamente determinado, enquanto o software é a parte passível de modificação, resultando 
da experiência comportamental. Uma rede de neurônios responde seletivamente a fatores de 
crescimento e a gradientes de substâncias químicas de acordo com um programa altamente integrado e 
pré-definido, pois um recém-nascido não é como uma folha em branco. 
Ele possui comportamentos trazidos pelo seu hardware e que são conhecidos como instintos. 
A aprendizagem pode ser definida como uma mudança adaptativa em relação a uma resposta de 
determinado evento ambiental. A aprendizagem é a probabilidade de um organismo responder a 
estímulos repetidos, baseada na memória do organismo do que aprendeu. Portanto, não é possível 
considerar o aprendizado sem memória ou a memória sem o aprendizado. 
Assim, temos que ler a Bíblia para aprender a viver de uma forma cristã (2 Tm.3:16). 
h) Memória e Leitura Bíblica: Há etapas para memorização: 
* Captação: preste atenção à Palavra de Deus vista, isso não vai ser possível facilmente se você 
tem um trauma ou problema emocional ou doença não resolvidos; 
* Fixação: consegue-se pelo gostar da Bíblia, sabendo que a Bíblia veio de um Deus amoroso; 
* Manutenção: pela importância e necessidade da Palavra para a nossa vida diária; 
* Transmissão refletindo a pregação ou testemunho e o uso do conteúdo bíblico como base diária 
de comportamento. 
Modos de Memorizar: • Relacione ou associe com algum fato real atual; • Identifique sua 
aplicação em como poderia ser usada no problema; • Execute sua leitura e aplicando em sua vida; • 
Faça pequenas anotações de trechos bíblicos; • Procure visualizar imagens mentais da história lida; • 
Leia e releia com marcações na segunda ou terceira das palavras importantes do texto; • Recite, 
resumindo e procure entender a Palavra com quem tiver mais tempo de contato, tirando as dúvidas. 
 
18) PADRÃO BÍBLICO DE SANTIDADE: 
a)amar ao Senhor (Mt.22:37); b)ser irrepreensível (1 Ts.3:13); c) aperfeiçoar o temor (2 Co.7:1); d) 
coração puro, boa consciência e fé não fingida (1 Tm.1:5); e) sinceros sem escândalo (Fp.1:10); f) 
libertos do pecado (Rm.6:18); g) servindo à justiça divina (Rm.6:19); h) nascidos de Deus e vitoriosos do 
mundo (1 Jo.5:4); i) Ter fruto do Espírito em sincera vocação (Jo.17:15; Rm.6:5; Gl.5:16; 2 Co.5:17). 
 
19) EXIGÊNCIAS DA SANTIDADE: 
• Separação do mal de tudo o que é contrário à Palavra de Deus; • Conduzir-se na sinceridade 
pela graça de Deus afastando-se de qualquer sabedoria mundana contrária à Bíblia (2 Co.1:12); • 
Recusar entrar em parcerias com não-crentes em coisas sacrificadas aos ídolos (2 Co.6:14-18); • Viver 
na necessidade da obediência na vida cristã (2 Co.2:9);• Viver em total dependência da provisão e 
cuidado de Deus (Os.10:13). • Discernir a sabedoria espiritual (1 Co.2:13); • Saber que os valores 
terrenos são transitórios (1 Co.7:29,31). • Afastar-se de más influências (1 Co.15:33). 
 
20) EFEITOS DA SANTIFICAÇÃO: 
Afetam: • Nosso intelecto (2 Co.10:5; Cl.3:10); • Nossas emoções (1 Pe.2:11; 1 Jo.2:15; Ef.4:31); • 
Nosso espírito (2 Co.7:1); • Nosso corpo físico (1 Tg.5:23; 1 Co.6:13). 
 
21) COMO SANTIFICAR-SE conforme (1 Ts.5:17-22): 
•Alegre-se em Deus (vers.16); • Ligar a mente 24h. com Deus (Vers.17); • Agradecer sempre a 
Deus (Vers.18); • Nunca ser indiferente ao Espírito Santo (Vers.19); • Viver a Palavra de Deus 
diariamente (Vers.20); • Entregar tudo a Deus (Vers.21); • rejeitar o mal (Vers.22); 
 
22) A PROBLEMÁTICA DA DESMOTIVAÇÃO ATUAL PARA A SANTIFICAÇÃO DOS JOVENS: 
Está cada vez mais difícil motivar os jovens a fugirem do pecado e a levarem uma vida séria com 
Deus. Muitos líderes de jovens reclamam que, quando colocam o tema "Santificação" em um 
acampamento, quase ninguém se inscreve. Alguns chegam a fazer uma "maquiagem" no tema, dando-
 
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lhe o título de "Vida séria com Deus" ou "Qual é a sua com Deus?", para que os jovens ouçam sobre a 
necessidade de uma vida santa. Encontramos declarações (em igrejas evangélicas), como: "sou 
cristão, mas não sou fanático!", "certos pecados, Deus nem se importa, pois Ele sabe que não 
conseguimos resistir!", ou "olha lá o 'santinho'! Está perdendo o melhor da vida!" Isto, quando não 
acontece um "preconceito espiritual", contra jovens que estão tentando levar Deus a sério, e são 
ridicularizados e marginalizados, sob a alegação de que estão querendo ser "crentes demais", ou de 
que estão "querendo aparecer". 
 
O FATO DA DESMOTIVAÇÃO PARA A SANTIFICAÇÃO: 
a) Existência de Lentas Mudanças nos Padrões Morais:O sentimento de que "não adianta 
resistir às tentações", é constatado em muitos lugares. Segundo os especialistas em culinária, é inútil 
tentar colocar uma rã na água fervendo, pois ela rapidamente pulará. Assim, o ideal é colocá-la numa 
chaleira com água fria e aumentar o fogo vagarosamente. A rã irá adaptando-se ao aquecimento 
gradativo, permanecendo na água até morrer cozida e pronta para ser saboreada.Será que estamos 
nos comportando como a rã na chaleira, sem perceber as armadilhas que o inimigo nos colocou? 
Mudanças lentas de queda do padrão ético e moral, não somente no meio secular , mas também 
entre as igrejas. A desmotivação para a Santificação é um sinal claro de que estamos sendo "cozidos 
em fogo brando" por Satanás, achando que "está tudo normal,que hoje em dia o mundo é assim ...". 
b) Desvalorização das pessoas pelo significado e conseqüências do pecado: 
Existe em nossos dias, o costume de "minimizar" o PECADO e seus efeitos. Ao mesmo tempo, 
defende-se o ser humano pecador, alegando que ele cometeu "apenas uma pequena fraqueza" ao 
pecar. Sem dúvida, concordamos com a realidade de que "Deus AMA ao pecador, mas ODEIA o 
pecado". Mas existem pessoas que só lembram da primeira parte desta frase, achando que o Senhor 
"não se importa tanto com nosso pecado, por nos amar DEMAIS". Estão dando uma boa desculpa para 
continuar pecando! Este tipo de atitude, é efeito de uma filosofia cada vez mais "humanista", que tem 
invadido escolas, mídia escrita e falada, e que acaba afetando valores dentro das igrejas. 
A filosofia HUMANISTA, coloca o HOMEM como o CENTRO de todas as coisas mais importantes 
da vida. As SOLUÇÕES para os problemas do mundo em que vivemos, dependem 
EXCLUSIVAMENTE do HOMEM e de sua capacitação para resolvê-los. Não estão nem um pouco 
interessados, em saber O QUE DEUS PENSA, a respeito de qualquer assunto. Ramificações desta 
"Filosofia Humanista", chegaram a afirmar que "DEUS ESTÁ MORTO !" 
Assim, quando O HOMEM PECA, há uma DESVALORIZAÇÃO do significado do PECADO, dando 
a entender que "houve um ACIDENTE de percurso", e que o erro cometido "não foi tão grave assim". 
Ao mesmo tempo em que se desvaloriza o pecado, há uma SUPERVALORIZAÇÃO excessiva, 
quanto ao papel do ser humano, como JUÍZ DE SI MESMO. 
Temos que chamar PECADO de PECADO ! Não dá para "disfarçar" quando erramos. Quando 
dizemos que "Jesus é Senhor" das nossas vidas, isto quer dizer que DEUS É O CENTRO das nossas 
vidas, e não A MINHA vontade. Devemos assumir nossas faltas diante do Senhor, através do 
ARREPENDIMENTO, CONFISSÃO e AFASTAMENTO do pecado. 
Diante do VERDADEIRO ARREPENDIMENTO, Ele responde através do apóstolo João (1Jo. 1:9). 
c) Pessoas ditas cristãs abusando da graça divina: 
Temos um Deus maravilhoso, que quer RECUPERAR o pecador. Sua GRAÇA (cujo sentido é 
"presente que não merecemos") é derramada, pois a intenção do Senhor é a nossa 
RESTAURAÇÃO.Mas, tem gente que ABUSA DA GRAÇA de Deus! A argumentação destas pessoas é: 
"Já que Deus vai perdoar, então vamos pecar à vontade !". 
CUIDADO: DEUS NÃO É TÃO INGÊNUO QUANTO ALGUNS PENSAM! Não foi paraeste tipo de 
atitude que o Senhor nos chamou. Aliás, quando ouvimos um pensamento deste tipo, somos levados a 
no mínimo "desconfiar", da real conversão desta pessoa. (Rm 6:1-2;Rm 6:12-13;Rm 6:19;Rm 6:23). 
 
CAUSAS DA FALTA DE SANTIDADE NOS JOVENS: 
Apontaremos a seguir algumas razões, que contribuíram para que a Santificação chegasse neste 
nível lamentável aonde chegou. 
a) Estratégias bem sucedidas de satanás: Existem muitas, mas citaremos apenas algumas 
* Atração e sedução pelo poder: Filmes, como "O advogado do diabo", mostram como é 
possível pessoas bem intencionadas, serem atraídas pouco a pouco, pelo poder da MENTIRA, 
 
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VAIDADE, DINHEIRO, SEXO, AMBIÇÃO, ÓDIO, MALIGNIDADE, pelo próprio Reino das Trevas. 
Embora o filme seja uma ficção, traz conceitos reais sobre as estratégias Satânicas. 
* Mau uso da Propaganda Comercial: Não há dúvida de que esta é uma das estratégias usadas 
pelo diabo. A comunicação das coisas erradas, é muito mais bem feita e atraente, do que a divulgação 
da vontade de Deus (em uma linguagem clara, para que o jovem possa entender). 
É comum a Mídia "tornar-se representante da Indústria Cultural", fazendo uma enorme "pressão", 
porque querem vender cada vez mais. Para isto, utilizam-se da propaganda, para criar a "cultura do 
CONSUMISMO". Quase sempre o mau uso da propaganda, acaba destruindo valores antigos, sejam 
eles éticos ou morais, como VERDADE, FIDELIDADE, SOLIDARIEDADE que são substituídos por 
"valores da moda do consumo". A justificativa para determinadas atitudes, passa a ser: "Mas hoje em 
dia todo mundo faz assim...". Não se questiona o "POR QUÊ " devo ou não devo fazer. 
· FILMES, NOVELAS, PROGRAMAS DE BAIXO NÍVEL MORAL: Esta estratégia tem atraído a 
muitos, que passam a ser "comandados" pelos padrões do que vêem na tela. 
b) Comunicação deficiente para a Juventude: 
A liderança de boa parte das igrejas, muitas vezes tem dificuldade em traduzir conceitos bíblicos, 
em linguagem apropriada à Juventude. A conseqüência é que "não havendo profecia" (comunicando a 
Palavra de Deus numa forma que o jovem possa entender), "o povo se corrompe", é o que diz Pv. 
29:18. Tal fato é preocupante, principalmente quando uma pesquisa da Missão Mocidade para Cristo, 
relatou que 85% das conversões no Brasil, se dão entre a faixa etária de 13 a 25 anos. Temos um 
público emergente que é jovem, e poucas pessoas preparadas para comunicarem-se com eles. 
c) Os jovens também tem culpa: 
No entanto, por mais que tenhamos líderes não preparados para lidarem com Juventude, nós 
temos uma parcela de culpa que cabe aos próprios jovens: muitos não querem ser santos, por opção 
própria. É claro que sempre vamos encontrar jovens verdadeiramente comprometidos em ter um bom 
testemunho! Só que eles, também estão lutando com muitos de seus "irmãos", para que estes resistam 
às tentações.Atualmente, encontramos três tipos de Jovens e Adolescentes nas Igrejas: 
* os verdadeiramente crentes: lutando diariamente por um bom testemunho; ao pecar, 
confessam diante de Deus e voltam para a batalha contra satanás; 
* os crentes com problemas: tiveram uma real conversão, mas por alguma razão (más 
companhias, pressões físicas, afastamento de uma vida devocional etc.), não conseguem resistir 
às tentações, crêem que são impotentes para afastarem-se delas, acomodando-se na situação. 
* os que não se converteram realmente: são freqüentadores de cultos; alguns são filhos de 
crentes, que sabem versículos e cânticos de cor, mas vão à igreja porque os obrigaram, ou até porque 
as amizades são de boa qualidade. "Vida santa" nunca estará no "cardápio" destes, até tirarem a 
"máscara de santidade", encararem a face de Jesus e serem transformados pelo Espírito Santo. 
 
COMBATENDO A DESMOTIVAÇÃO: 
Existem jovens, que têm alguns MEDOS sobre o assunto "SANTIFICAÇÃO", justamente por não 
terem estudado este tema, de uma forma clara e adequada. O Senhor QUER SER SEU AMIGO - e 
você? Quer ser amigo de Deus? Se você está andando em um caminho distante da vontade do Pai, 
chegou a hora de DECIDIR MUDAR! Clame por ajuda, no íntimo de seu coração. E o nosso Senhor, 
que vê nossos atos mais secretos, AGIRÁ COM SEU ESPÍRITO SANTO, trazendo você de volta ao 
caminho da Verdade e da Intimidade com Ele! Santificação é algo absolutamente irrelevante, quando 
vista pelos olhos de alguém que não entregou sua vida a Jesus. É característica da família de Deus 
Nosso Deus que é Santo e quer que os membros de Sua família, caminhem progressivamente em 
Santidade (1 Pe. 1:16-17). Como Pai, Ele sabe que quanto mais distantes estivermos da vontade de 
Deus, mais desespero, medo, frustração e desilusão existirá. Quanto mais nos voltamos para o Senhor 
e Sua Palavra, mais vida sentimos, mais alegria de existir e mais convicção de estarmos indo na 
direção correta. Como temos um Pai Santo, a característica inconfundível de Seus filhos, é a busca de 
Santificação. A cada dia Ele quer de Seu povo, mais Santidade, mais transparência, mais limpeza de 
caráter, diante de Deus e dos homens. 
 
23) A NECESSIDADE DA SANTIFICAÇÃO NA VIDA ECLESIÁSTICA: 
Ainda se pode falar em santidade? Em santificação? Ou estas palavras estão fora de moda? Até 
onde se percebe, muitos obreiros não estão mais falando nesses assuntos, no púlpito. 
 
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Há uma perda de identidade muito grande por parte de igrejas, que antes eram bem conhecidas 
por sua liturgia, postura, valores, cultura, história, não só em termos de usos e costumes, mas de ética, 
moral e santidade. Precisamos ser "irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis no meio duma 
geração corrompida e perversa, entre a qual" resplandeçamos "como astros no mundo" (Fp 2.15). Para 
que isso aconteça, precisamos de pastores santos, educadores santos, empresários santos, professores 
e alunos santos, militares santos, jovens e adultos, santos. 
A influência profana tem invadido muitas áreas da vida eclesiástica. 
a) O mundanismo na área do Louvor: 
O que se assiste é uma onda de imitação dos estilos mundanos, nas letras, no ritmo, na melodia. 
Basta ligar o televisor, e lá está um conjunto, integrado por moças em trajes sensuais; rapazes de brinco 
na orelha, muitas vezes apresentando-se com danças e coreografias, que produzem um efeito muito 
mais artístico do que espiritual sobre a platéia. 
A Palavra de Deus clama por um louvor santo. Os chamados "shows" , os "louvorzões", a nosso 
ver, chamam muito mais a atenção para os cantores, grupos e bandas, do que para a pessoa quem se 
deveria dirigir a adoração, que é nosso Senhor Jesus Cristo. Nota-se que existe um verdadeiro "culto ao 
barulho", em que se destacam muito mais a bateria, com os instrumentos de percussão em alto volume, 
em detrimento da melodia e da mensagem aos ouvintes. Isso é imitação dos roqueiros, que não fazem 
questão de que as letras das músicas sejam entendidas. O que importa é o barulho, o ritmo. (Am.5:23). 
b) O mundanismo na área da pregação: 
Vêem-se preletores que se esforçam para passar uma mensagem técnica, "enlatada", preparada 
para ser consumida ao gosto dos ouvintes. 
Às vezes, são mensagens agressivas, atacando pastores; às vezes, são mensagens demagógicas, 
para agradar ao público. No comportamento de muitos crentes a falta de santificação é tanta, que já é 
grande a lista de pessoas evangélicas, inscrita no Serviço de Proteção ao Crédito, por comprarem e não 
pagarem, em empresas de evangélicos e de não-evangélicos, causando escândalo ao nome do Senhor. 
c) O mundanismo na área do casamento:O que deveria ser venerado por todos (Hb 13.4), há 
uma profanação tremenda em muitos lares.Esposos não amam as respectivas esposas, e vice-versa, 
contrariando a Bíblia. Em muitos lares, pais não amam os filhos e vice-versa, gerando, em lares, 
verdadeiro campo de batalha, levando o descrédito ao poder transformador do evangelho. 
A falta de santificação das relações conjugais, do relacionamento entre pais e filhos, que tiram as 
casas da rocha e as põem sobre a areia movediça do modernismo, do liberalismo e do relativismo. 
Assim, falar em santidade e santificação não deve estar fora de moda. Foi, é e será sempre uma 
mensagem atual e indispensável, para que os cristãos cumpram seu papel, como "sal" e "luz do mundo". 
 
24) TERMOS BÍBLICOS ENVOLVENDO EXORTAÇÃO E EXIGÊNCIA À SANTIFICAÇÃO: 
a) Consagração - Ato por meio do qual se dedica uma pessoa ou uma coisa ao serviço de 
Deus, mas devemos atentar para não nos desviarmos de Deus (Hb.2:1-10), esperando Cristo e 
servindo a Deus (Hb.9:11-18), chegando a Ele com verdadeiro coração, certeza de fé, purificando o 
coração e a consciência, retendo firme a confissão da esperança (Hb.10:1-23); 
b) Purificação - Cerimônia para tornar puro ou limpo um objeto, um lugar ou uma pessoa a 
fim de poderem ser usados ou tomar parte no culto de adoração a Deus. No sentido cristão a 
purificação é o ato e o processo de viver uma vida moralmente limpa, de obediência a Deus e de amor 
ao próximo. Ela é realizada por meio da nossa fé no poder da morte de Cristo em nosso lugar e pelo 
nosso arrependimento dos pecados. Devemos confessar os pecados, andar na luz em obediência à 
verdade, chegando-nos a Deus (Ef.5:1-27; 2 Tm.2:21-22; Tt.2:1-15; Tg.4:4-10; 1 Pe.1:13-23; 1 Pe.1:5-
11; 1 Jo.1:5-10; 1 Jo.3:1-24); 
c) Regeneração – Novo Nascimento em Cristo; produção de uma mudança radical de mente para 
melhor servir a Deus, em obediência, humildade, mansidão, fé e prática de boas obras (Tt.3:1-8). 
d) Eleição - Ato eterno e insondável de Deus, pelo qual, em sua soberana vontade, ele escolheu 
uma família (Ne 9.7), uma nação (Dt 4.32-40) ou um indivíduo (1Ts 1.4) - sem nenhum merecimento por 
parte deles (Rm 9.11) -- para, por meio de Jesus Cristo (Ef 1.4), receberem a graça da salvação (Rm 
11.5-6) e realizarem a sua vontade neste mundo (Is 41.8; 1Pe 1.2; 2Pe 1.10). Para tanto, deveremos 
nos revestir de santidade, amor, misericórdia, benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, 
buscando e pensando nas coisas de cima, mortificando as obras da carne, suportando e perdoando os 
outros, abundante na Palavra e no agradecimento a Deus (Cl.3:1-17; convertendo-se dos ídolos a 
 
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DISCIPULADO SEM FRONTEIRASDISCIPULADO SEM FRONTEIRASDISCIPULADO SEM FRONTEIRASDISCIPULADO SEM FRONTEIRAS 
Orientando Vidas em Amor 
Deus, esperando Jesus, sendo testemunha e exemplo aos outros (Ts.1:4-10); retendo fiel a Palavra 
(Tt.1:1-9); provado na fé (1 Pe.1:2-7); sendo edificados como sacerdócio santo (1 Pe.2:1-12); 
participando da natureza divina (2 Pe.1:4-11); Chamados e fiéis, lutando contra o diabo (Ap.7:14); 
e) Justificação - Ato judicial de Deus por meio do qual ele, pela sua graça, perdoa os seres 
humanos de sua culpa. A base para esse perdão é que Jesus cumpriu a Lei em lugar dos seres 
humanos e sofreu o castigo pelos pecados deles (Rm 5.12-21). As pessoas são justificadas através da 
fé (Rm 3.21-25,28; 5.1), que Deus lhes dá, mantida pela ação do ESPÍRITO SANTO, numa ALIANÇA 
entre Deus e os homens. Envolve consciência, pensamentos e coração voltados a Deus (Rm.2:11-16), 
envolvendo fé em Deus (Rm.3:20-31; Rm.4:16-25); paz, firmeza de esperança, graça e amor em meio 
às provas (Rm.5:1-21); procurar ser instrumento de justiça, morto para o pecado, dando fruto para 
santificação (Rm.6:1-23); não andar segundo a carne, mas sendo guiados pelo Espírito Santo, 
mortificando as obras do corpo, amando a Deus (Rm.8:1-34); testemunho de fidelidade, humildade e 
entrega a Deus (1 Co.4:1-5), lavagem e santificação pelo Espírito de Cristo, glorificando-o em nosso 
corpo (1 Co.6:9-20); fé, procura e renúncia pessoal e vigilância (Gl.2:16-21); fé, indagação de 
consciência e revestimento espiritual (Gl.3:8-27); fé, vigilância, serviço, amor, andar no Espírito e lutar 
contra a concurpiscência carnal, vivendo e andando no Espírito (Gl.5:1-25); irrepreensível na obra e na 
família (1 Tm.3:1-16); modesto, manso e preparado para toda boa obra (Tt.3:1-8); obra cristã 
aperfeiçoando a fé (Tg.2:21-26). 
f) Dedicação – Implica treinamento e instrução nas coisas de Deus, exclusivo para Deus 
(Mt.6:24), implica dedicação ao ensino de forma santificada (Rm.12:7; 1 Co.16:15); 
g) Separação – Ser servo, separado para o evangelho (Rm.1:1); chamado de graça, revelação e 
decisão de entrega em conversão e reconhecimento a Cristo (Gl.1:14-18); 
h) Vivificação – Estar vivo espiritualmente, através do Espírito Santo e da Palavra (Jo.6:63); em 
Cristo, guardando o que recebeu, trabalhando, testemunhando, de modo firme e constante, esperando 
o arrebatamento da Igreja (1 Co.15:1-22); através de testemunho fiel no Espírito Santo e confiança em 
Deus (2 Co.3:1-6); fé, andando praticando boas obras, lembrança e proximidade e edificação espiritual 
com Cristo (Ef.2:1-22; Cl.2:6-13); testemunho, ensino, serviço, doutrinação, contentamento, confissão e 
vigilância espiritual (1 Tm.6:1-14); temor, simplicidade, mansidão, entendimento, honra, misericórdia e 
vigilância no falar, zelo, coragem e preparação espiritual na Palavra para testemunho (1 Pe.3:1-18); 
i) Predestinação - Deus determinou e decretou antes de termos nascido um propósito que 
implica em andarmos em Cristo e não segundo a carne, mas no Espírito, inclinados a agradar a Deus, 
mortificando as obras do corpo, clamando e glorificando a Deus, esperando a adoção e a redenção em 
santidade e obediência ao chamado divino, em amor (Rm.8:1-39); implica em santidade, fidelidade, 
irrepreensão diante de Deus em amor, agindo com sabedoria, prudência, louvor, ouvindo, crendo na 
palavra e sendo selado pelo Espírito Santo, com entendimento e poder (Ef.1:1-23); 
j) Obediência - Por que temos que obedecer? Porque somos "libertados do pecado e feitos 
servos de Deus (Rm.6:18-22). 
Há quatro frases teológicas (em Latim) que podem esclarecer esta preciosa doutrina 
(libertação da penalidade, do poder, e da presença do pecado). Eles são: 
- Posse non pecare (posso, tenho a capacidade de não pecar). Isto se refere somente a Adão 
e Eva, antes da queda. 
- Non posse non pecare (não posso, não tenho a capacidade de não pecar). Isto se refere a 
todos os homens ainda não salvos. 
- Posse non pecare (posso, tenho a capacidade de não pecar). Isto se refere aos salvos que 
ainda estão vivendo com o atual corpo mortal. Agora, embora ainda tenham a capacidade mental de 
pecar, eles têm o poder de viver vidas vitoriosas, vencendo o pecado através do amor de Deus. 
- Non posse pecare (não posso, não tenho a capacidade de pecar). Isto se refere aos salvos 
que já estão no céu e aos salvos depois que vierem a receber o corpo glorificado. 
 
As bênçãos que nesta vida acompanham a justificação, a adoção e a santificação, ou delas 
procedem, são: 
Certeza do amor de Deus; Paz de consciência; Alegria no Espírito Santo; Aumento de 
graça; Perseverança até o fim".