Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
sempresempre Alimentação e sustentabilidade Vivian Lavander Mendonça PARA PROFESSORES SSAABBEERRSABERsempre Direção executiva: Flávia Bravin Direção de negócio: Volnei Korzenieski Gestão Editorial: Alice Ribeiro Silvestre Gestão de Planejamento: Eduardo Kruel Rodrigues Gestão de Projeto Editorial: Heloisa Pimentel Edição: Cirilo Lemos Revisão: Carlos Eduardo Sigrist (coord.), Heloisa Schiavo Arte: Claudio Faustino (ger.), Erika Tiemi Yamauchi (coord.), Nilza Shizue Yoshida (edição de arte), Select Editoração (diagramação) Iconografia e licenciamento de conteúdos de terceiros e tratamento de imagens: Roberto Silva (ger.), Douglas Cometti (pesquisa iconográfica), Emerson de Lima (tratamento de imagens) Design: Erika Tiemi Yamauchi (proj. gráfico) Ilustração de capa: YummyBuum/Shutterstock Pré-impressão: Alessandro de Oliveira Queiroz, Debora Fernandes, Fernanda de Oliveira, Lucas Meireles dos Santos e Valmir da Silva Santos Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A. Alameda Santos, 960, 4o andar, setor 1 Cerqueira César – São Paulo – SP – CEP 01418-002 Tel.: 4003-3061 www.edocente.com.br atendimento@aticascipione.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua CRB-8/7057 Mendonça, Vivian Lavander Saber sempre+ [livro eletrônico] : alimentação e sustentabilidade : para professores e docente / Vivian Lavander Mendonça. – 1. ed. -São Paulo : Ática, 2023. PDF (Saber sempre+) ISBN 978-65-267-0072-3 (e-book) 1. Ciências 2. Alimentos 3. Sustentabilidade 4. Compostagem 5. Ensino fundamental – Anos finais 6. Ensino médio I. Título CDD 372.37 23-1857 Angélica Ilacqua - CRB-8/7057 2023 Código da obra CL 721374 CAE 828327 (PR) 1a edição 1a impressão De acordo com a BNCC. Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. Impressão e acabamento A p r e s e n t a ç ã o N ew A fr ic a/ S hu tt er st oc k Olá, professor. Sabemos que o trabalho em sala de aula é desafiador. Muitas vezes não há tempo de criar propostas diferentes para nossos estudantes. A fim de contribuir para seu planejamento e aliviar sua intensa rotina, o e-docente, portal de educação mantido pelas editoras Ática, Scipione e Saraiva, lançou o Saber sempre , uma série de projetos temáticos organizados em fascículos. Cada fascículo aborda um tema e propõe um projeto, que tem por objetivo estimular o aprendizado interdisciplinar de maneira ativa, envolvente e descomplicada. A ideia é mobilizar sua turma, sua escola e até a comunidade do entorno, despertando a curiosidade e o desejo de aprender e desenvolvendo a autonomia e o trabalho em equipe. Ninguém melhor que você para saber a realidade de sua turma e do contexto escolar. Por isso, tenha em mente que os subsídios, as propostas e as sugestões apresentadas no Saber sempre são pontos de partida: você pode adaptar os projetos da maneira que achar melhor. Este fascículo tem como tema Alimentação e sustentabilidade. A partir dele, pode-se retomar e desenvolver conteúdos relativos não só à sustentabilidade e à alimentação equilibrada, mas também à valorização da cultura regional por meio da culinária. Que esse tema, tão importante para a saúde das pessoas e do planeta, possibilite um aprendizado significativo e relevante para os estudantes! Bom trabalho! Saber sempre traz importantes complementos digitais. Quando encontrar este ícone , significa que há material complementar disponível para você. Assim, basta entrar no fascículo em sua versão digital e clicar no ícone para acessar o material indicado! A versão digital está disponível em: https://edocente.com.br/saber-sempre-mais/ SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 1SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 1 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://edocente.com.br/saber-sempre-mais/ S u m á r io PLANEJAR TEMA E PROBLEMA NORTEADOR DO PROJETO 3 CONTEÚDOS DO PROJETO 4 ETAPAS DO PROJEO 5 ORGANIZAÇÃO DA TURMA 5 PRODUTO FINAL 6 REALIZAR ETAPA 1 • PONTO DE PARTIDA 7 APRESENTAÇÃO DO TEMA 7 APRESENTAÇÃO DA QUESTÃO NORTEADORA 8 ETAPA 2 • DESENVOLVIMENTO 9 ATIVIDADE 1: QUAIS SÃO AS VANTAGENS EM CONSUMIR “ALIMENTOS DA ESTAÇÃO”? 9 ATIVIDADE 2: COMO O CONSUMIDOR PODE EVITAR O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS? 11 ATIVIDADE 3: CONSTRUINDO UMA COMPOSTEIRA 14 ATIVIDADE 4: ALIMENTOS IN NATURA E ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS 18 ETAPA 3 • PRODUTO FINAL 20 ELABORAÇÃO DO PRODUTO FINAL 20 APRESENTAÇÃO DO PRODUTO FINAL PARA A COMUNIDADE ESCOLAR 22 ETAPA 4 • AVALIAÇÃO 24 E ds on G ra nd is ol i/P ul sa r Im ag en s SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 2SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 2 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 3 TEMA E PROBLEMA NORTEADOR DO PROJETO Neste fascículo, sugerimos como abordagem metodológica a Aprendizagem Basea- da em Projetos (ABP), uma estratégia que faz parte das chamadas metodologias ativas. Essas metodologias receberam esse nome por colocarem o estudante como protagonista do processo educativo. Na ABP, um tema é analisado sob diversos aspectos com o objetivo de responder a uma pergunta norteadora ou disparadora, e o processo de construção da resposta se dá ao longo das etapas de um projeto. Além do engajamento e da motivação promovidos nesse processo, os estudantes expandem seus conhecimentos ao mesmo tempo que aprofundam a compreensão de determinados conceitos. O diferencial da ABP é a ampliação desse conhecimento por meio de atividades investigativas, debates e dis- cussões que revelam novas informações a cada etapa do trabalho. Diversos pesquisadores descreveram propostas para a ABP e, apesar de cada autor preferir determinados termos para identificar etapas e processos, a estrutura dos projetos é similar. A partir da introdução de um tema, é elaborada a questão motriz (também de- nominada questão disparadora ou norteadora). Trabalhando em equipe e sob a orienta- ção do professor, ao longo do projeto, os estudantes desenvolvem competências e produ- zem o que chamamos de artefatos: registros escritos, produções artísticas, apresentações orais, entre outras possibilidades. Os artefatos contribuem para a elaboração do resultado de um projeto, o produto final, que sintetiza os conceitos desenvolvidos durante o proje- to. Para aumentar a relevância e o alcance do projeto, o produto final pode ser divulgado para a família dos estudantes e para a comunidade em que a escola está inserida. A descrição aqui apresentada se baseia no trabalho de William N. Bender (2014), que defende que os benefícios da ABP serão maiores se os estudantes puderem de- terminar o tema e/ou a questão norteadora do projeto. Porém, considerando que muitas escolas ainda não têm horários ou espaços que viabilizem a condução de pro- jetos, apresentaremos neste fascículo uma proposta já estruturada. Dessa maneira, buscamos facilitar a sua atuação como orientador das equipes nesse processo. Para garantir o envolvimento da turma, sugerimos um tema familiar a todos e sobre o qual os estudantes poderão falar e opinar: a alimentação. Esse assunto será discutido sob o viés da sustentabilidade, conceito muito relevante no contexto de emergência climática em que vivemos. Assim, o tema do projeto é: Alimentação sustentável O tema escolhido permitetrabalhar diversos aspectos envolvidos na questão da alimentação, entre eles: a sustentabilidade dos ecossistemas, a produção de alimen- tos, o desperdício na cadeia produtiva, as questões nutricionais associadas à fartura ou à escassez de alimentos e as condições de trabalho dos profissionais envolvidos na produção dos alimentos. P l a n e j a r Blueastro/Shutterstock SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 3SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 3 11/05/23 16:4811/05/23 16:48 4 O QUE É SUSTENTABILIDADE? A sustentabilidade é um conceito que envolve três pilares: proteção ambiental, inclusão social e prospe- ridade econômica. Esse tripé deve ser considerado para que a sociedade se desenvolva de forma sustentável. Em 1987, o documento intitulado Nosso Futuro Comum, produzido pela Organização das Nações Unidas (ONU), trouxe a definição de desenvolvimento sustentável: “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”. Assim, a proteção ambiental é fundamental para o desenvolvimento sustentável, pois ela garante que os recursos naturais estarão disponíveis no futuro. A economia deve ser repensada e reestruturada para que a produção e o consumo de produtos e serviços deixem de ser do modo como são atualmente: gerando grandes impactos ambientais e mantendo ou aprofundando a desigualdade social entre populações e países. Deve-se buscar a produção de bens visando tanto à proteção ambiental quanto à equidade social. Outras condições fundamentais são a existência de parcerias, como as estabelecidas entre países, empresas e comunidades; e a criação de mecanismos e instituições que promovam e garantam a paz e a justiça. Em relação à alimentação, a sustentabilidade envolve modos de produção que causam impactos mínimos no ambiente, sem a destruição de florestas para dar espaço a monoculturas e sem o uso indiscriminado de pes- ticidas e técnicas que favoreçam o esgotamento do solo e a poluição. Ao tratar desse tema, deve-se considerar também os impactos ambientais e sociais envolvidos na produção de alimentos processados e ultraprocessa- dos. Muitos deles são pobres em nutrientes, embora “ricos” em embalagens descartáveis. Além disso, por se- rem mais baratos e acessíveis do que alimentos frescos e saudáveis, esses produtos são consumidos em ampla escala, o que causa impactos no ambiente e prejuízos à saúde das populações. São muitos os aspectos envolvidos na sustentabilidade; analisar um tema, como a alimentação, sob essa perspectiva não só é urgente como também per- mite compreender questões complexas da realidade. A Agenda 2030 define 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para todas as nações. Para saber mais desse tema, acesse o vídeo: Compreendendo as dimensões do desenvolvimento sustentável, da ONU Brasil. Ao longo do projeto, é possível que as equipes elejam um ou mais aspectos nos quais gostariam de se aprofundar. Seja como for, o primeiro passo é transformar o assunto “alimentação sustentável” no tema do projeto. Para isso, é necessário pro- blematizá-lo por meio de uma questão disparadora, como a que sugerimos a seguir: Como a escolha dos alimentos pode contribuir para a sustentabilidade? CONTEÚDOS DO PROJETO Definidos o tema e a questão norteadora do projeto, você já pode escolher os con- teúdos, as competências e as habilidades que serão trabalhados. Na seleção, leve em conta a abordagem interdisciplinar e a realidade escolar. Em um projeto como este, é esperado que conceitos de diversos componentes curriculares sejam mobili- zados, promovendo a interdisciplinaridade. Esquema proposto pela ONU para definir o que é sustentável. Ao centro, o tripé da sustentabilidade, com os componentes ambiental, social e econômico. Ao redor, as parcerias e a paz. SOCIAL PAZ ECONÔMICO SUSTENTÁVEL AMBIENTAL PARCERIAS B an co d e im ag en s/ A rq ui vo d a ed ito ra SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 4SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 4 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA Acesse sugestões para “Mapeamento das condições da escola”. No projeto Alimentação e sustentabilidade, serão trabalhadas competências e habilidades de Ciências da Natureza e Língua Portuguesa, embora você possa adicio- nar conteúdos de outros componentes curriculares se julgar conveniente. Além disso, para que conteúdos, competências e habilidades sejam desenvolvidos, você precisa elencar as técnicas e os recursos materiais que serão usados durante o projeto. Para tanto, uma estratégia importante pode ser utilizada: o mapeamento das condições da escola. Ele pode ajudá-lo a avaliar os espaços e recursos que você tem em mãos para a realização do projeto. ETAPAS DO PROJETO Chegou o momento de planejar as etapas do projeto, que podem incluir diversas atividades, como leituras, pesquisas, rodas de conversa, entre outras. É fundamental garantir situações de aprendizagem em que os estudantes parti- cipem ativamente. Os artefatos produzidos em cada etapa marcam aprendizados e permitem que os estudantes tenham consciência da evolução de sua aprendizagem no decorrer do projeto. ORGANIZAÇÃO DA TURMA Em um projeto, o trabalho em equipe é muito importante. Ele requer de você, professor, a capacidade de orientar du- plas, trios e grupos maiores. No projeto em questão, por se tratar de um trabalho coletivo, a organização espacial da turma é diferente da que se observa numa aula expositiva e silenciosa: os es- tudantes participam ativamente, unindo as mesas, tro- cando ideias e elaborando registros coletivos. Assim, para que o trabalho seja proveitoso, é preciso seguir algumas regras, as quais devem ser previamente decididas com os estudantes. É natural que, no início do trabalho, eles fiquem agitados e façam mais barulho. Contudo, depois de algum tempo, o trabalho fluirá e os momentos de concentração e os de diálogo se alternarão. Para este projeto sobre alimentação e sustentabilidade, propomos as se- guintes etapas: • Introdução: apresentação do projeto e contextualização do tema. • Desenvolvimento: sequência de atividades para a exploração do tema. • Elaboração e divulgação do produto final. • Avaliação dos resultados. 5 ESB Professional/Shutterstock Para o bom andamento do trabalho coletivo, organização é importante. SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 5SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 5 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag05.pdf 6 Para que o trabalho seja produtivo, sugerimos que defina com a turma combina- dos como os listados a seguir: • Não arrastem cadeiras e mesas, evitando barulho. • Ouçam e respeitem as opiniões de todos. • Distribuam as tarefas da equipe de modo que todos participem. • Valorizem os talentos de cada um da equipe. Para o projeto Alimentação sustentável, sugerimos trabalhar com equipes de quatro a seis integrantes. Você pode decidir em qual momento pretende desenvolver o projeto, já que, com as devidas adaptações, a proposta pode ser aplicada em qual- quer um dos quatro anos finais do Ensino Fundamental. PRODUTO FINAL O produto final de um projeto resulta do processo investigativo realizado pelos estudantes, que utilizam, para a elaboração dele, os artefatos produzidos na eta- pa de desenvolvimento. Como as atividades são elaboradas em equipe, é natural que todos os integrantes estejam engajados na criação do produto final. Esse en-gajamento aumenta com a perspectiva de divulgar o resultado não somente para a comunidade escolar, mas também para familiares, para um centro comunitário próximo à escola, etc. Conforme exposto, a questão disparadora do projeto Alimentação sustentável é: Como a escolha dos alimentos pode contribuir para a sustentabilidade? Para registrar e divulgar as discussões relacionadas ao projeto, sugerimos como produto final um guia da alimentação sustentável, que pode ser físico (como um livreto) ou digital (no formato e-book). O guia, elaborado pelos estudantes, pode conter dicas práticas e receitas que in- centivem as pessoas a considerar a sustentabilidade na escolha dos alimentos que vão consumir. Além disso, pode ser veículo de divulgação dos resultados das ativida- des realizadas na etapa de desenvolvimento, dependendo dos conteúdos que a equi- pe definir como importantes para o produto final. Você pode combinar com a turma uma data para que as equipes apresentem os guias da alimentação sustentável para a comunidade escolar. Nessa apresentação, re- comendamos que cada equipe retome as aprendizagens e as atividades realizadas nas etapas do projeto. Para isso, reserve uma sala e organize as mesas, formando es- tações de trabalho para cada equipe fazer sua apresentação e responder às perguntas dos convidados. Outra possibilidade é promover um intercâmbio entre escolas. As equipes po- dem enviar seus guias, por e-mail ou pelo correio, para outra escola, solicitando aos estudantes do mesmo ano escolar que leiam e registrem o que acharam. Se for possí- vel estabelecer contato com escolas de outras regiões do país, esse intercâmbio tam- bém favorecerá a ampliação do repertório cultural dos estudantes. Irina Strelnikova/Shutterstock SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 6SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 6 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 7 E t a p a 1 • Po n t o d e p a r t i d a Apresentação do tema Para introduzir o tema, sugerimos uma conversa com a turma sobre alimenta- ção e, em seguida, sobre sustentabilidade. Nesse momento, eles ainda não precisam estar organizados em equipes de trabalho. Propomos que você faça uma roda de conversa. Essa prática permite aos estudantes que se sintam incluídos e motivados a participar do projeto, entendendo que vão realizar algo especial. Promova uma atmosfera de incentivo ao diálogo, combinando previamente com a turma que cada um deve ter a sua vez de falar e respeitar a vez do colega. Valorize as opiniões embasadas em argumentos bem construídos. Os estudantes mais tímidos ou com dificuldade de expor e defender argumentos podem ser motivados a participar por meio das questões preliminares propostas no boxe a seguir, desde que não sejam forçados a responder e seja respeitado o tempo necessário de se expressarem, para que se sintam seguros. Outra possibilidade para promover a participação de todos é propor, inicialmente, a discussão das perguntas em grupos pequenos e, depois, com toda a turma. R e a l i z a r Acesse mais informações sobre como organizar uma roda de conversa. SUGESTÃO DE DIÁLOGO INICIAL COM OS ESTUDANTES Para incentivar o diálogo sobre alimentação, sugerimos as seguin- tes perguntas: >> Qual é a sua fruta preferida? >> Essa fruta pode ser encontrada em feiras e mercados durante o ano todo ou somente em uma época específica? >> Vocês já ouviram falar em “fruta da época” ou “fruta da estação”? O que isso significa? >> Por que algumas frutas são mais baratas em uma deter- minada época? >> O que é necessário para que uma fruta chegue até a feira, ao mercado ou a outro local de venda? >> Que recursos da natureza são utilizados desde a produção da fruta até sua distribuição nos pontos de venda? >> E o seu prato preferido, qual é? Esse prato é con- sumido ao longo de todo o ano ou somente em uma época específica? >> Você considera esse prato saudável? Por quê? margouillat photo/Shutterstock SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 7SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 7 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag07.pdf 8 Espera-se que os estudantes mobilizem conhecimentos prévios e reconheçam que a produção de alimentos depende de recursos como solo, água, luz, adubo, energia, maquinário, trabalho humano, veículos de transporte dos produtos para os pontos de venda, combustível e, em cer- tos casos, a produção de embalagens. Verifique também os conhecimentos prévios sobre nutrição ao obser- var se os estudantes compreendem o que é alimentação equilibrada e sau- dável. Ao responder sobre o prato preferido, espera-se que os estudantes mencionem alimentos preparados, que podem ser cozidos, assados ou fri- tos, sejam industrializados, sejam in natura ou minimamente processados. Depois da conversa, dê um tempo para que cada estudante registre as respostas no caderno – elas podem ser retomadas ao final do projeto para a verificação da aprendizagem. Apresentação da questão norteadora Depois do resgate inicial dos conhecimentos prévios, explique que a produção de alimentos consome diversos recursos naturais e, depen- dendo do tipo de alimento e de como é produzido, causa impactos am- bientais negativos. Após essa explicação, apresente a questão norteadora e discuta as etapas do projeto. Monte com a turma um cronograma das atividades, destacando o ponto de partida e o ponto de chegada, como no esquema a seguir. Fixe o cronograma na parede da sala de aula para retomá-lo ao longo do projeto. As jabuticabeiras não produzem jabuticabas o ano todo. Na estação dessas frutas, as pessoas as consomem in natura ou fazem geleia. Acesse vídeo sobre o que é sustentabilidade. Tem linguagem acessível e curta duração, e permite estabelecer uma conversa para retomar os conceitos e verificar eventuais dúvidas. R H JP ht ot os /S hu tt er st oc k B an co d e im ag en s/ A rq ui vo d a ed ito ra Ponto de partida Você está aqui Atividade 1 Atividade 2 Desenvolvimento Atividade 3 Atividade 4 Produto �nal Avaliação SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 8SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 8 11/05/23 16:4811/05/23 16:48 https://www.youtube.com/watch?v=Qky8NVaAfK8 https://www.youtube.com/watch?v=Qky8NVaAfK8 https://www.youtube.com/watch?v=Qky8NVaAfK8 https://www.youtube.com/watch?v=Qky8NVaAfK8 https://www.youtube.com/watch?v=Qky8NVaAfK8 https://www.youtube.com/watch?v=Qky8NVaAfK8 https://www.youtube.com/watch?v=Qky8NVaAfK8 https://www.youtube.com/watch?v=Qky8NVaAfK8 https://www.youtube.com/watch?v=Qky8NVaAfK8 9 E t a p a 2 • D e s e n v o l v i m e n t o Nesta etapa, será realizada uma sequência de atividades, com a turma já organiza- da em equipes. Sugerimos que você forme as equipes considerando estudantes com habilidades diversas, o que enriquecerá a troca entre eles. Atividade 1: Quais são as vantagens em consumir “alimentos da estação”? Cada equipe deve responder às questões de um roteiro, e parte das respostas pode ser obtida em pesquisas (em livros, sites, etc.) e em entrevistas com outras pes- soas (exemplos: uma dona de casa, a merendeira da escola, um feirante, uma nu- tricionista). Uma visita a um produtor de alimentos orgânicos pode proporcionar o conhecimento de informações valiosas. SUGESTÃO DE PERGUNTAS >> Em que estação do ano estamos? Quais são os alimentos da estação na região onde moramos? >> Citem alimentos da região que são típicos de outras estações do ano. >> Vocês acham que os alimentos encontrados em uma estação, na região em que moram, serão encontrados na mesma época em outras regiões do Brasil? Por quê? >> Por que os alimentos da estação tendem a ser mais frescos e mais baratos? >> Por que é mais difícil obter determinados alimentos fora de sua estação? >> Consumir alimentos da estação é uma atitude sustentável?Por quê? Jo ão P ru de nt e/ Pu ls ar Im ag en s Plantação de morangos orgânicos em estufa. Atibaia (SP), 2019. SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 9SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 9 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 10 Encerrando a atividade, os infográficos devem ser expostos na sala de aula para que todos possam apreciar. Em seguida, cada equipe apresenta seu trabalho aos colegas, explicando as conclusões a que chegaram. DICAS Os alimentos da estação são os obtidos no período do ano mais propício para serem colhidos, decorrente das condições climáticas e do solo. Frutas, verduras e legumes da estação costumam ser mais frescos quando comprados em feiras e mercados, porque geralmente são fornecidos por produtores locais e não percorrem longas distâncias do ponto de colheita até o ponto de venda. Além disso, os vegetais da estação são colhidos quando estão maduros, o que os torna mais ricos em sabor. Os vegetais fora da estação são muitas vezes colhidos mais verdes, para que não estraguem durante o longo trajeto até chegar ao consumidor. Com menores distâncias entre o produtor e o consumidor, menos combustível é consumido no transporte, o que significa menos emissão de gases poluentes pelos veículos. O gás carbônico, que é um desses gases, agrava o aquecimento global. A produção de determinados vegetais fora da época também exige mais recursos, como adubação mais intensa e maior gasto com eletricidade para manter a luz e a temperatura adequadas nas estufas e gerando mais impactos ambientais do que aquela que ocorre na época natural de cada espécie. Ano Objeto de conhecimento Habilidade Relação 6o Forma, estrutura e movimentos da Terra EF06CI11 Translação da Terra e estações do ano 7o Diversidade de ecossistemas EF07CI07 Ecossistemas brasileiros e flora nativa 8o Clima EF08CI14 Clima regional e ciclos das plantas 9o Preservação da biodiversidade EF09CI13 Sustentabilidade e consumo consciente Com as respostas, solicite às equipes que montem um infográfico contendo: • um mapa político do Brasil com o estado onde se localiza o muni- cípio em que se encontram; • uma breve descrição das características do clima da região em cada estação; • imagens de alimentos de cada estação na região; • textos curtos explicando por que consumir alimentos da estação contribui para a sustentabilidade. Acesse as habilidades da BNCC listadas no boxe. Esta atividade pode ser relacionada às seguintes habilidades de Ciên- cias da Natureza da BNCC:Açaí, característico da região Norte; caju, da região Nordeste; pequi, da região Centro-Oeste; abacate, da região Sudeste; e nectarina, da região Sul. A di ls on S oc ho do la k/ S hu tt er st oc k Jo a S ou za /S hu tt er st oc k ro ch ar ib ei ro /S hu tt er st oc k A le xa nd er R ut z/ S hu tt er st oc k PA R A LA X IS /S hu tt er st oc k SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 10SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 10 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag10.pdf 11 Atividade 2: Como o consumidor pode evitar o desperdício de alimentos? Sugerimos que você apresente para a turma duas fotos de uma fru- ta ou de outro vegetal, uma delas retratando o alimento com aparência considerada “bonita” e a outra revelando características fora do padrão (como cor menos vistosa ou formato não padrão, por exemplo). Pergunte à turma: “Qual dos vegetais vocês consumiriam?”; “Algum deles é mais nutritivo?”; “Por quê?”. Prosseguindo a conversa, apresente a imagem de uma raiz, como ce- noura ou beterraba, em que apareçam os talos e as folhas, geralmente pouco consumidos pelas pessoas. Pergunte: “Qual parte desse alimen- to vocês costumam comer?”; “O que acontece com as outras partes da planta?”; “Que recursos foram necessários para possibilitar o crescimento dessa planta?”. Por meio desse debate, espera-se sensibilizar a turma para a neces- sidade de combater o desperdício de alimentos. Se possível, apresente aos estudantes exemplos de iniciativas voltadas para a conscientização dos consumidores sobre a importância de evitar o desperdício ou solici- te às equipes uma pesquisa sobre o tema. Um exemplo de iniciativa é o projeto português “Fruta feia”, que compra de produtores locais os vege- tais considerados fora do padrão de aparência e os vende a preço mais acessível. O projeto conscientiza consumidores de que esses vegetais são tão nutritivos quanto aqueles considerados “bonitos”. Uma prática que merece ser incentivada é o consumo de partes vege- tais que seriam descartadas pela maioria dos consumidores. Existem mui- tas receitas saborosas e ricas em nutrientes que aproveitam cascas, talos e folhas que geralmente são descartados. Cenouras como essas são raras na seção de verduras e legumes dos grandes supermercados por serem consideradas fora do padrão. Aqui você encontra mais imagens de vegetais considerados “feios” ou “bonitos”. Acesse informações sobre o projeto “Fruta feia”. N ai ly a Ya ku bo va /S hu tt er st oc k SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 11SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 11 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://www.youtube.com/watch?v=v6yVdIlj_Zo https://www.youtube.com/watch?v=v6yVdIlj_Zo https://www.youtube.com/watch?v=v6yVdIlj_Zo https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag11.pdf 12 Para encerrar a atividade, sugerimos apresentar à turma o vídeo O desperdício do planeta. Talos e folhas de cenoura e de beterraba são saborosos e nutritivos. Cascas de batata e de abóbora também podem ser consumidas após a higienização e o preparo adequados. V ik to r S er ge ev ic h/ S hu tt er st oc k Após o debate e a sensibilização, solicite às equipes uma atividade que vai envolver pesquisa e consulta às merendeiras da escola. Sugerimos os procedi- mentos a seguir para o desenvolvimento da atividade. 1. Peça às equipes que busquem na internet dados recentes sobre desperdí- cio de alimentos no Brasil – auxilie-as a identificar sites confiáveis. 2. Também devem procurar uma receita cujos ingredientes incluam partes de alimentos que costumamos descartar, o que pode ser feito por meio de pesquisas em livros e sites de receitas, de entrevistas com as merendeiras ou outros adultos do convívio dos estudantes, etc. 3. Informe que devem copiar a receita seguindo a formatação previamente combinada, incluindo das ilustrações (que podem ser feitas pelos estudan- tes). A tarefa pode ser feita em papel ou digitalmente, utilizando um progra- ma como o Canva, que tem uma versão gratuita. O ideal é fazer uma expo- sição das receitas para que toda a comunidade escolar tenha acesso a elas. 4. Se possível, combine com as merendeiras uma data para que a turma ex- perimente uma das receitas selecionadas por eles. Acesse o vídeo. Acesse a habilidade de Língua Portuguesa EF69LP25 e as competências específicas de Ciências da Natureza na BNCC. DICAS Oriente os estudantes a anotar os principais pontos do debate, trabalhando assim o registro de discussões e a habilidade de Língua Portuguesa EF69LP25. Esta atividade pode ser relacionada às competências específicas 5 e 8 de Ciências da Natureza. SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 12SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 12 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://www.youtube.com/watch?v=IN7JB0GtzHc https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag12.pdf Descarte de mangas e laranjas no Centro Estadual de Abastecimento Santa Catarina. São José (SC), 2023. DIRETO PARA O LIXO O desperdício de alimentos é um grave problema social e ambiental. É um problema social porque, enquantomilhões de pessoas passam fome, a maior parte dos alimentos descartados – por produtores, distribuidores e consumidores – poderia ser consumida. É também um problema ambiental porque todos os recursos consumidos na produção dos alimentos descartados, como água, sais minerais e energia, são desperdiçados. Proponha uma reflexão para a turma a respeito desse problema, apresentando dados recentes sobre desperdício de alimentos no Brasil. Veja como exemplo a informação di- vulgada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA): Globalmente, cerca de 14% dos alimentos se perdem entre a colheita e a venda – no caso de frutas e vegetais perde-se mais de 20%. De acordo com um relatório lançado pelo PNUMA em março deste ano, o Índice de Desperdício de Alimentos 2021, cerca de 17% do total de alimentos disponíveis aos consumi- dores foram para o lixo das residências, varejo, restaurantes e outros serviços alimentares em 2019. PNUMA e FAO convocam movimento no Brasil para reduzir perdas e desperdícios de alimentos. UNEP, 30 set. 2021. Disponível em: https://www.unep.org/pt-br/noticias- e-reportagens/comunicado-de-imprensa/pnuma-e-fao-convocam-movimento-no- brasil-para-reduzir. Acesso em: 4 dez. 2022. G er so n G er lo ff /P u ls ar Im ag en s 13 SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 13SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 13 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 14 PASSO A PASSO 1 Faça furos na tampa de uma das garrafas. 2 Corte as garrafas conforme o modelo a seguir. MATERIAL • 2 garrafas PET de 2 litros, uma delas com tampa. • Estilete ou faca (uso pelo professor; evitar levar para a sala de aula). • Cascalho grosso. • Terra vegetal. • Material orgânico seco – restos de folhas, serragem, palha. • Material orgânico úmido – restos de alimentos como cascas, talos, saquinhos de chá. • Água. • Meia-calça que seria descartada ou um pedaço de tecido de trama fina. Atividade 3: Construindo uma composteira Você pode perguntar à turma o que acontece com os restos de alimentos que são descar- tados, para verificar os conhecimentos prévios. É possível que alguns estudantes já tenham ouvido falar da compostagem e dos aterros sanitários; estimule-os a relatar o que sabem. A montagem de uma composteira é uma atividade simples de realizar na escola e que geralmente desperta grande interesse dos estudantes. Sugerimos a montagem de uma pequena composteira por equipe, feita com garrafas PET. Os resultados geralmente são observados em 30 a 50 dias. Oriente os estudantes a construir suas próprias composteiras artesanais com materiais recicláveis e de baixo custo. Para isso, pode usar o passo a passo sugerido a seguir ou pesquisar modelos de composteira que sejam mais convenientes ao contexto da turma ou escola. corte Tampa perfurada Descartar Garrafa A – depósito dos resíduos. Garrafa B – base da composteira. Encaixe da garrafa A, com a tampa para baixo corte Descartar B an co d e im ag en s/ A rq ui vo d a ed ito ra D ot ta 2/ A rq ui vo d a ed ito ra SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 14SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 14 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 15 3 Para a aula, leve a tampa já perfurada e as garrafas já cortadas, para que os estudantes não tenham contato com instrumentos perfurocortantes. A garrafa B vai formar a base da composteira e a parte aproveitável da garrafa A vai ser colocada sobre a base, como se fosse um funil. 4 Com as garrafas encaixadas, deve-se depositar uma camada de cascalho na garrafa que está emborcada (A), para que os furos da tampa não fiquem entupidos pela terra. 5 Acima do cascalho, deve-se colocar uma camada de terra e, sobre ela, os restos orgânicos. Utilizar uma camada generosa de material orgânico seco e outra de materiais orgânicos regados com um pouco de água (em geral, a composteira dá bons resultados com a proporção de 1/3 de material úmido para 2/3 de material seco). 6 A abertura da garrafa A deve então ser coberta com a meia-calça ou outro tecido de trama fina. 7 Após cinco dias, um pouco de água pode ser adicionado à composteira para estimular a formação do biochorume, líquido resultante da decomposição da matéria orgânica. Acesse vídeo com um passo a passo detalhado do processo. D ot ta 2/ A rq ui vo d a ed ito ra Terra Sobras orgânicas Terra Cascalho Tampa perfurada B N P D es ig n S tu di o/ S hu tt er st oc k SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 15SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 15 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://www.youtube.com/watch?v=4UyAXDanBDw 16 Além de garrafas PET, composteiras artesanais podem ser construídas com caixas plásticas, baldes, caixotes, entre outros materiais. D el fim M ar tin s/ Pu ls ar Im ag en s SUGESTÃO DE PERGUNTAS Peça que registrem com um desenho as camadas da composteira no dia da montagem e nos 10o, 20o, 30o, 40o e 50o dias após a montagem. Durante esse período, as equipes deverão acompanhar o processo de compostagem em suas próprias composteiras, sempre orientados sobre os cuidados necessários. É aconselhável pedir às equipes que façam registros fotográficos. Oriente cada equipe a fazer também o registro das respostas às ques- tões a seguir no caderno ou em um arquivo digital de um programa de edição de texto. Esses dados serão aproveitados na elaboração do produto final. 1. O que foi possível observar na composteira ao longo do tempo? 2. Qual é a explicação para as transformações que ocorrem com os resí- duos orgânicos? 3. Vocês observaram a formação de um composto? O que é esse composto? 4. Vocês observaram a formação de biochorume? Como esse resíduo líqui- do pode ser utilizado? 5. Pelo que foi notado no experimento, vocês consideram que a composta- gem é uma alternativa sustentável para os restos de alimentos que não podem ser aproveitados para consumo? Por quê? Promova uma reunião com as equipes para comentarem as respostas que cada uma deu às perguntas, avaliando diferenças e semelhanças. SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 16SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 16 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 17 DICAS Após cerca de 30 dias, espera-se que seja possível observar a redução da camada de resíduos orgânicos úmidos e o acúmulo de biochorume (um líquido escuro) na base da composteira. O biochorume é rico em sais minerais e pode ser coletado, diluído em água e aplicado como fertilizante nas plantas. Já a decomposição dos resíduos orgânicos, resultante da ação de microrganismos, dá origem a um material semelhante a terra, de cor escura, úmido e sem cheiro, denominado composto. Esse material também é rico em sais minerais e pode ser aplicado como adubo em vasos e canteiros. Espera-se que os estudantes reconheçam a compostagem como um processo sustentável, pois facilita a decomposição dos resíduos orgânicos e permite que os materiais resultantes dessa decomposição se reintegrem aos ciclos naturais da matéria. Na discussão final da atividade, apresente à turma imagens de composteiras de diferentes tipos e tamanhos, como aquelas feitas com caixas plásticas (que podem ter minhocas ou não) ou as que são feitas no chão. O composto formado nas composteiras das equipes pode ser colocado em vasos ou canteiros da escola, por exemplo. O biochorume pode ser diluído e colocado em pequenas garrafas plásticas, que os estudantes podem levar para casa para usar em plantas. Esta atividade pode ser relacionada à competência específica 3 de Ciências da Natureza. Acesse a competência específica 3 de Ciências da Natureza na BNCC. O composto é um material rico em sais minerais, absorvidos pelas plantas. C or a M ue lle r/ S hu tt er st oc k C es ar D in iz /P ul sa r Im ag en s Estudantes em aula prática na horta da Escola Estadual Quilombola Professora Tereza Conceição de Arruda. Nossa Senhora do Livramento (MT), 2020. SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd17SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 17 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag17.pdf 18 Atividade 4: Alimentos in natura e alimentos ultraprocessados Nesta atividade, os estudantes poderão comparar características de alimentos in natura com as de alimentos com alto grau de processamento, como aspectos nutri- cionais e ambientais. Os alimentos in natura ou minimamente processados são ricos em nutrientes e devem constituir a maior parte do que é consumido na alimentação diária para que ela seja considerada saudável. Os alimentos com alto grau de pro- cessamento não oferecem tantos nutrientes quanto aqueles in natura, pois têm sua composição alterada nos processos de fabricação. Sua produção costuma causar mais impactos ambientais, principalmente se há uso de embalagens descartáveis. Além disso, a produção dos alimentos processados envolve o transporte dos ingredientes até a fábrica e dela até os pontos de venda, que podem estar muito distantes, o que representa um custo ambiental. Em primeiro lugar, a turma deve compreender o que são alimentos in natura e alimentos processados. Para isso, você pode solicitar uma pesquisa às equipes ou ex- plicar esses conceitos de forma expositiva, orientando os estudantes para que tomem nota dos pontos importantes. Como referência para a pesquisa, você pode indicar o Guia alimentar para a população brasileira. Alimentos in natura e minimamente processados Alimentos processados Alimentos ultraprocessados In natura são os alimentos que não sofreram nenhuma modificação até chegar ao consumidor, como frutas e verduras frescas. Minimamente processados são aqueles que sofreram poucas modificações, como o arroz, cujos grãos são polidos, as farinhas, que são obtidas pela moagem dos grãos, e o leite pasteurizado. São os alimentos (in natura ou minimamente processados) que são modificados pela adição de ingredientes como sal, açúcar ou fermento. Exemplos: legumes em conserva, doces em calda, queijos e pães. São os alimentos industrializados em que há alto grau de modificação, incluindo muitas vezes aditivos alimentares (espessantes, aromatizantes, adoçantes, etc.). Exemplos: refrigerantes, salgadinhos de pacote, macarrão instantâneo, biscoitos recheados. Acesse o Guia alimentar para a população brasileira na versão digital. Definições adaptadas de: BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. p. 26-27. ff -p ho to /S hu tt er st oc k be at s1 /S hu tt er st oc k O le ks an dr a N au m en ko /S hu tt er st oc k SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 18SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 18 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/publicacoes-para-promocao-a-saude/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf/view 19 As equipes devem discutir as respostas com base nas opiniões e nos conhecimentos prévios dos estudantes. Oriente cada equipe a registrar as respostas no caderno ou em um arquivo digital de um programa de edição de texto. Em seguida, solicite que façam uma pesquisa na internet sobre as questões 1, 2, 3 e 6, orientando a consulta a sites confiáveis. Os estudantes devem então rever suas respostas, corrigindo-as ou comple- mentando-as, se necessário. DICAS Espera-se que os estudantes concluam que alimentos in natura apresentam mais nutrientes do que alimentos ultraprocessados, que são feitos com diversos ingredientes além daquele que dá nome a ele (algumas vezes, vitaminas e sais minerais são acrescentados de modo artificial para agregar valor ao produto). Como exemplo, um pacote de batatas fritas industrializadas mostra, em sua lista de ingredientes, batata, óleo vegetal, sal, açúcar (maltodextrina) e diversos aditivos que dão aroma, sabor e textura ao produto. Algumas embalagens podem facilitar o transporte e a distribuição para mercados mais distantes – como é o caso das bandejas plásticas com batatas –, embora gerem mais resíduos que podem poluir o ambiente se elas não forem descartadas de forma adequada. O consumidor consciente prioriza alimentos produzidos localmente, pelo menor impacto ambiental no transporte e por serem mais frescos; prioriza também o comércio justo e os produtos sem embalagens desnecessárias e rótulos enganosos. Esta atividade pode ser relacionada à competência específica 8 de Ciências da Natureza. Acesse as competências específicas de Ciências da Natureza. Acesse site para informações sobre consumo consciente de alimentos. SUGESTÃO DE PERGUNTAS Escolha um alimento para a problematização. Procure alimentos que façam parte da re- gião em que vive ou da realidade dos estudantes. No exemplo, usamos a batata. 1. Qual é a diferença nutricional entre uma batata cozida e uma batatinha de pacote? 2. Que caminho cada um desses produtos percorre até chegar à mesa do consumidor? 3. De que material é feita cada embalagem mostrada a seguir? Qual é o destino de cada uma? Analise-as tendo como critério a sustentabilidade. 4. No seu dia a dia, vocês consomem mais alimentos in natura ou ultraprocessados? Por quê? 5. Se vocês fossem responsáveis por comprar os alimentos de uma família, deixariam de com- prar um alimento por não concordar com o tipo de embalagem? Por quê? 6. Que aspectos um consumidor consciente, que se preocupa com a sustentabilidade, deve ob- servar ao comprar alimentos? Yalc in S ona t/Sh utte rsto ck Ya lc in S on at /S hu tt er st oc k V al _R /S hu tt er st oc k SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 19SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 19 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://akatu.org.br/alimentos-consumo-consciente/ https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag12e19.pdf 20 E t a p a 3 • P r o d u t o f i n a l Elaboração do produto final Na etapa de desenvolvimento, os estudantes conheceram di- versos aspectos da alimentação sustentável: o consumo de alimentos da estação, o aproveitamento integral dos alimentos para combater o desperdício, a compostagem como destino de resíduos orgânicos e as vantagens nutricionais e ambientais dos alimentos in natura ou mini- mamente processados. Chegou o momento de elaborar o produto final, o “Guia de alimen- tação sustentável”. Para isso, as equipes deverão ter como base as pes- quisas, as discussões e os conteúdos elaborados nas quatro atividades anteriores: o infográfico, as receitas, a prática de criar uma composteira, o estudo sobre produtos in natura e processados. A seguir, deverão ela- borar um guia com informações, orientações, receitas e tudo mais que acharem adequado passar aos leitores. O guia deverá ser voltado ao público em geral, incluindo todos que fa- zem parte da escola, além de pais e familiares. É possível também pensar na comunidade em torno da escola. Portanto, as informações presentes no guia devem levar em conta as características e necessidades desse público, localizado em determinado bairro e município. Como ponto de partida para definir os conteúdos do guia, é impor- tante também retomar a questão que rege o projeto: Como a escolha dos alimentos pode contribuir para a sustentabilidade? M on ke y B us in es s/ S hu tt er st oc k GUIA DE ALIM ENTA ÇÃO SUST ENTÁ VEL GUIA DE ALIM ENTA ÇÃO SUST ENTÁ VEL ou h_ de si re /S hu tt er st oc k Uma alimentação saudável é fundamental para o desenvolvimento físico e mental das crianças e dos adolescentes. SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 20SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 20 11/05/23 16:4811/05/23 16:48 21 DICAS Além dos alimentos da região em que vivem, sugira aos estudantes que detalhem no e-book suas experiênciascom a compostagem. Eles podem incluir fotos de cada fase do processo e instruções sobre como construir uma composteira, acrescentando as próprias informações e dicas. PASSO A PASSO 1 Cada equipe deverá definir a estrutura do seu guia e como será organizado. Será dividido em capítulos, lições, seções? Cada uma dessas partes terá um título? Estimule-os a observar a estrutura de livros didáticos, impressos ou digitais. 2 Em conjunto, definam as páginas essenciais, como: • capa; • introdução; • sumário; • capítulos ou seções; • bibliografia. 3 O título Guia de alimentação sustentável deve aparecer na capa com o nome dos estudantes de cada equipe, bem como o nome da escola, o ano em que estão, a disciplina e o que mais for pertinente. Se eles quiserem, podem criar um subtítulo. Devem pensar também numa forma de ilustrar a capa. Incentive-os a usar a criatividade. 4 A introdução pode ser curta e explicar que o guia é resultado de um projeto desenvolvido em equipe, em determinado período de tempo, informando seu objetivo. 5 No sumário devem constar o nome dos capítulos e as seções do guia, indicando as páginas correspondentes. 6 Faça um levantamento dos recursos e defina o formato do e-book. Existem diversos formatos, como EPUB e AZW. Sugerimos, por praticidade e maior alcance na hora da distribuição, o formato PDF. Como alternativa, os estudantes também podem produzir seus livros de maneira artesanal, imprimindo textos e imagens ou, ainda, fazendo textos manuscritos, acompanhados de desenhos, fotos recortadas de revistas ou impressas. 7 Proponha critérios para que as seções tenham uma aparência estética e quantidade de textos similares. 8 Explique que as fotografias devem ser acompanhadas de legendas, cuja função é explicar, comentar ou esclarecer o que está representado. 9 Depois de as equipes concluírem a elaboração dos textos, independentemente do formato escolhido, sugira aos estudantes que façam leituras paralelas e indiquem melhorias e pontos a ser corrigidos. 10 Depois que os textos forem relidos e revisados e as imagens, produzidas e/ou pesquisadas, a montagem ou diagramação do guia pode ser iniciada. 11 Os estudantes podem estabelecer critérios relacionados à distribuição de conteúdo na página, medida das margens, tamanho máximo e mínimo das figuras e assim por diante. Como já comentado, sugerimos que cada equipe elabore seu guia, que pode ser físi- co (como um livreto) ou digital (no formato e-book). As equipes devem definir os temas e de quais alimentos vai tratar. Devem ainda considerar aspectos como: diagramação (que deve ser condizente com o tipo de material), tamanho dos textos (curtos e bem redigidos) e o uso de imagens (que devem ser acompanhadas de legendas). Sensvector/Shutterstock SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 21SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 21 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 22 Apresente para a turma modelos de guias e e-books disponíveis on-line para que eles conheçam seu aspecto geral e estilo. Na etapa de produção, cada equipe deve escolher, entre os artefatos produ- zidos na etapa de desenvolvimento, aqueles que considera mais relevantes para fazer parte do guia. Os estudantes podem rever e reelaborar textos, produzir ilus- trações, tirar fotografias, etc. Leia os conteúdos e auxilie as equipes na correção gramatical e ortográfica. Você pode formar uma banca com dois ou três professores e outros funcioná- rios da escola para fazer a leitura dos e-books e compartilhar com as equipes suas impressões e eventuais sugestões de ajustes no material. Com essas informações, cada equipe deverá, então, produzir a versão definitiva do produto final. Apresentação do produto final para a comunidade escolar Se for possível e oportuno, planeje com a turma um evento na escola para a apresentação dos guias da alimentação sustentável produzidos pelas equipes. Essa apresentação pode ser feita para colegas de outras turmas, funcionários da escola, familiares e a comunidade no entorno da escola. Como preparação para o evento, cada equipe deve selecionar o que deseja apresentar com o guia, revendo os artefatos produzidos ao longo do desenvolvi- mento do projeto. Com base nisso, é possível confeccionar um cartaz ou outros suportes para comunicar o desenvolvimento e o resultado do projeto aos convi- dados do evento. A turma será responsável por planejar e conduzir o evento, mas você pode auxiliar os estudantes a se organizar e dividir tarefas. É preciso combinar quem serão os responsáveis pela arrumação do local, quem apresentará as informações do projeto em nome da equipe e quem cuidará da limpeza e da arrumação Espera-se que este trabalho inspire os estudantes e a comunidade a valorizar as escolhas alimentares sustentáveis e a produção local. Vista da Feira do Açaí, na cidade de Belém (PA). Foto de 2019. Acesse exemplos de e-books disponibilizados de forma gratuita. R ub en s C ha ve s/ Pu ls ar Im ag en s SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 22SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 22 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SaberSempreMais.zip 23 após o evento. Pode ser interessante organizar uma equipe de divulgação, que vei- culará as informações do evento no site ou nas redes sociais da escola, se houver. Caso a turma tenha produzido e-books, os guias podem ser disponibilizados no site ou nas redes sociais da escola. Cada equipe pode fazer uma postagem sobre o projeto e o produto e, se a direção autorizar, publicá-la nas redes sociais da escola. Rubens Chaves/Pulsar Imagens SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 23SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 23 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 24 E t a p a 4 • Av a l i a ç ã o Todo projeto deve terminar com uma avaliação, para que as equipes reflitam sobre as habilidades e competências desenvolvidas, as conquis- tas feitas e as dificuldades encontradas ao longo do projeto. Por meio da avaliação, o estudante poderá refletir criticamente sobre seu aprendiza- do, tanto em relação aos objetos de conhecimento quanto às competên- cias e habilidades que ele desenvolveu. Sugerimos dois momentos para a avaliação: um de discussão em equipe e outro de autoavaliação (avaliação individual). Após os momentos de avaliação em equipe, você pode organizar uma roda de conversa para que todas as equipes compartilhem as respostas. Os estudantes que desejarem poderão compartilhar com os colegas as respostas de sua autoavaliação. SUGESTÃO DE PERGUNTAS Avaliação da equipe >> Como foi a apresentação da equipe para a comunidade escolar? >> Quais foram os pontos fortes do produto final desenvolvido pela equipe? >> Que ajustes vocês fariam se fossem produzir uma segunda versão do guia? >> Que tarefas a equipe realizou mais facilmente na etapa de desenvolvimento? Em quais delas houve maior difi- culdade? >> Citem um exemplo de dificuldade e expliquem como ela foi superada pela equipe. >> Ao longo deste projeto, surgiu alguma questão ou curiosi- dade que poderia dar origem a um novo projeto? Autoavaliação >> Como você avalia sua participação ao longo do projeto? >> Como você avalia sua participação na apresentação do pro- duto final? >> Que tarefa você considerou mais fácil de executar? E qual foi a mais difícil para você? Por quê? >> Você conseguiu superar alguma dificuldade? Qual? >> O que você mais gostou de aprender durante o projeto? Por quê? G oo dS tu di o/ S hu tt er st oc k SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 24SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 24 08/05/23 14:1308/05/23 14:13 Banca de frutas e legumes na Feira da Areia Branca, que ocorre aos domingos em Petrolina (PE), 2021. NOSSAS REFERÊNCIAS BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.Livro que explica a metodologia de projetos na Educação, do planejamento à avaliação. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC/SEB, 2018. Documento oficial que define as competências e habilidades fundamentais a serem trabalhadas em todas as escolas de Educação Básica no Brasil. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. Guia que apresenta diretrizes para uma alimentação saudável, com base nos alimentos disponíveis no Brasil e considerando nossos costumes e tradições culinárias. COMISSÃO Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas, 1991. Tradução do relatório publicado pela Organização das Nações Unidas em 1987. O relatório discute questões ambientais no âmbito político e econômico e define o termo “desenvolvimento sustentável”. INSTITUTO Akatu. Primeiros passos: o consumo consciente é pra você também. Disponível em: https:// passos.akatu.org.br. Acesso em: 4 dez. 2022. Site da ONG Instituto Akatu com informações sobre consumo consciente. Adriano Kirihara/Pulsar Im agens SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 25SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 25 08/05/23 14:1408/05/23 14:14
Compartilhar