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SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_ebook 6

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sempresempre
Alimentação e 
sustentabilidade
Vivian Lavander Mendonça PARA PROFESSORES
SSAABBEERRSABERsempre
Direção executiva: Flávia Bravin
Direção de negócio: Volnei Korzenieski
Gestão Editorial: Alice Ribeiro Silvestre
Gestão de Planejamento: Eduardo Kruel Rodrigues
Gestão de Projeto Editorial: Heloisa Pimentel 
Edição: Cirilo Lemos
Revisão: Carlos Eduardo Sigrist (coord.), Heloisa Schiavo
Arte: Claudio Faustino (ger.), Erika Tiemi Yamauchi (coord.), 
Nilza Shizue Yoshida (edição de arte), Select Editoração (diagramação)
Iconografia e licenciamento de conteúdos de terceiros 
e tratamento de imagens: Roberto Silva (ger.), 
Douglas Cometti (pesquisa iconográfica), Emerson de Lima (tratamento de imagens)
Design: Erika Tiemi Yamauchi (proj. gráfico)
Ilustração de capa: YummyBuum/Shutterstock
Pré-impressão: Alessandro de Oliveira Queiroz, 
Debora Fernandes, Fernanda de Oliveira, Lucas Meireles dos Santos e 
Valmir da Silva Santos
Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A.
Alameda Santos, 960, 4o andar, setor 1
Cerqueira César – São Paulo – SP – CEP 01418-002
Tel.: 4003-3061
www.edocente.com.br
atendimento@aticascipione.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Angélica Ilacqua CRB-8/7057 
 
 
 
 
Mendonça, Vivian Lavander 
 Saber sempre+ [livro eletrônico] : alimentação e 
sustentabilidade : para professores e docente / Vivian 
Lavander Mendonça. – 1. ed. -São Paulo : Ática, 2023. 
 PDF (Saber sempre+) 
 
 
ISBN 978-65-267-0072-3 (e-book) 
 
 
1. Ciências 2. Alimentos 3. Sustentabilidade 4. Compostagem 
5. Ensino fundamental – Anos finais 6. Ensino médio I. 
Título 
 
CDD 372.37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23-1857
 
Angélica Ilacqua - CRB-8/7057
2023
Código da obra CL 721374
CAE 828327 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens 
presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões 
de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, 
eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, 
são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Impressão e acabamento
 
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Olá, professor.
Sabemos que o trabalho em sala de 
aula é desafiador. Muitas vezes não há 
tempo de criar propostas diferentes para 
nossos estudantes. A fim de contribuir para 
seu planejamento e aliviar sua intensa rotina, o 
e-docente, portal de educação mantido pelas editoras 
Ática, Scipione e Saraiva, lançou o Saber sempre , uma 
série de projetos temáticos organizados em fascículos. 
Cada fascículo aborda um tema e propõe um projeto, que tem 
por objetivo estimular o aprendizado interdisciplinar de maneira 
ativa, envolvente e descomplicada. A ideia é mobilizar sua turma, sua 
escola e até a comunidade do entorno, despertando a curiosidade e o 
desejo de aprender e desenvolvendo a autonomia e o trabalho em equipe.
Ninguém melhor que você para saber a realidade de sua turma e do contexto 
escolar. Por isso, tenha em mente que os subsídios, as propostas e as sugestões 
apresentadas no Saber sempre são pontos de partida: você pode adaptar os 
projetos da maneira que achar melhor.
Este fascículo tem como tema Alimentação e sustentabilidade. A partir dele, 
pode-se retomar e desenvolver conteúdos relativos não só à sustentabilidade e à 
alimentação equilibrada, mas também à valorização da cultura regional por meio da 
culinária. 
Que esse tema, tão importante para a saúde das pessoas e do planeta, possibilite 
um aprendizado significativo e relevante para os estudantes!
Bom trabalho!
Saber sempre traz importantes complementos 
digitais. Quando encontrar este ícone , significa que há 
material complementar disponível para você.
Assim, basta entrar no fascículo em sua versão digital e clicar 
no ícone para acessar o material indicado!
A versão digital está disponível em: 
https://edocente.com.br/saber-sempre-mais/
SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 1SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 1 08/05/23 14:1308/05/23 14:13
https://edocente.com.br/saber-sempre-mais/
 
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PLANEJAR
TEMA E PROBLEMA NORTEADOR DO PROJETO 3
CONTEÚDOS DO PROJETO 4
ETAPAS DO PROJEO 5
ORGANIZAÇÃO DA TURMA 5
PRODUTO FINAL 6
REALIZAR
ETAPA 1 • PONTO DE PARTIDA 7
APRESENTAÇÃO DO TEMA 7
APRESENTAÇÃO DA QUESTÃO NORTEADORA 8
ETAPA 2 • DESENVOLVIMENTO 9
 ATIVIDADE 1: QUAIS SÃO AS VANTAGENS EM 
CONSUMIR “ALIMENTOS DA ESTAÇÃO”? 9
 ATIVIDADE 2: COMO O CONSUMIDOR PODE EVITAR O 
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS? 11
ATIVIDADE 3: CONSTRUINDO UMA COMPOSTEIRA 14
 ATIVIDADE 4: ALIMENTOS IN NATURA E ALIMENTOS 
ULTRAPROCESSADOS 18
ETAPA 3 • PRODUTO FINAL 20
ELABORAÇÃO DO PRODUTO FINAL 20
 APRESENTAÇÃO DO PRODUTO FINAL PARA 
A COMUNIDADE ESCOLAR 22
ETAPA 4 • AVALIAÇÃO 24
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3
TEMA E PROBLEMA NORTEADOR DO PROJETO
Neste fascículo, sugerimos como abordagem metodológica a Aprendizagem Basea-
da em Projetos (ABP), uma estratégia que faz parte das chamadas metodologias ativas. 
Essas metodologias receberam esse nome por colocarem o estudante como protagonista 
do processo educativo. Na ABP, um tema é analisado sob diversos aspectos com o objetivo 
de responder a uma pergunta norteadora ou disparadora, e o processo de construção da 
resposta se dá ao longo das etapas de um projeto. Além do engajamento e da motivação 
promovidos nesse processo, os estudantes expandem seus conhecimentos ao mesmo 
tempo que aprofundam a compreensão de determinados conceitos. O diferencial da ABP 
é a ampliação desse conhecimento por meio de atividades investigativas, debates e dis-
cussões que revelam novas informações a cada etapa do trabalho.
Diversos pesquisadores descreveram propostas para a ABP e, apesar de cada autor 
preferir determinados termos para identificar etapas e processos, a estrutura dos projetos 
é similar. A partir da introdução de um tema, é elaborada a questão motriz (também de-
nominada questão disparadora ou norteadora). Trabalhando em equipe e sob a orienta-
ção do professor, ao longo do projeto, os estudantes desenvolvem competências e produ-
zem o que chamamos de artefatos: registros escritos, produções artísticas, apresentações 
orais, entre outras possibilidades. Os artefatos contribuem para a elaboração do resultado 
de um projeto, o produto final, que sintetiza os conceitos desenvolvidos durante o proje-
to. Para aumentar a relevância e o alcance do projeto, o produto final pode ser divulgado 
para a família dos estudantes e para a comunidade em que a escola está inserida. 
A descrição aqui apresentada se baseia no trabalho de William N. Bender (2014), 
que defende que os benefícios da ABP serão maiores se os estudantes puderem de-
terminar o tema e/ou a questão norteadora do projeto. Porém, considerando que 
muitas escolas ainda não têm horários ou espaços que viabilizem a condução de pro-
jetos, apresentaremos neste fascículo uma proposta já estruturada. Dessa maneira, 
buscamos facilitar a sua atuação como orientador das equipes nesse processo.
Para garantir o envolvimento da turma, sugerimos um tema familiar a todos e 
sobre o qual os estudantes poderão falar e opinar: a alimentação. Esse assunto será 
discutido sob o viés da sustentabilidade, conceito muito relevante no contexto de 
emergência climática em que vivemos. Assim, o tema do projeto é:
Alimentação sustentável
O tema escolhido permitetrabalhar diversos aspectos envolvidos na questão da 
alimentação, entre eles: a sustentabilidade dos ecossistemas, a produção de alimen-
tos, o desperdício na cadeia produtiva, as questões nutricionais associadas à fartura 
ou à escassez de alimentos e as condições de trabalho dos profissionais envolvidos na 
produção dos alimentos. 
 P l a n e j a r
Blueastro/Shutterstock
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4
O QUE É SUSTENTABILIDADE?
A sustentabilidade é um conceito que envolve três pilares: proteção ambiental, inclusão social e prospe-
ridade econômica. Esse tripé deve ser considerado para que a sociedade se desenvolva de forma sustentável. 
Em 1987, o documento intitulado Nosso Futuro Comum, produzido pela Organização das Nações Unidas 
(ONU), trouxe a definição de desenvolvimento sustentável: “aquele que atende às necessidades do presente 
sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”. 
Assim, a proteção ambiental é fundamental para o desenvolvimento sustentável, pois ela garante que os 
recursos naturais estarão disponíveis no futuro. A economia deve ser repensada e reestruturada para que a 
produção e o consumo de produtos e serviços deixem de ser do modo como são atualmente: gerando grandes 
impactos ambientais e mantendo ou aprofundando a desigualdade social entre populações e países. Deve-se 
buscar a produção de bens visando tanto à proteção ambiental quanto à equidade social. Outras condições 
fundamentais são a existência de parcerias, como as estabelecidas entre países, empresas e comunidades; e a 
criação de mecanismos e instituições que promovam e garantam a paz e a justiça.
Em relação à alimentação, a sustentabilidade envolve modos de produção que causam impactos mínimos 
no ambiente, sem a destruição de florestas para dar espaço a monoculturas e sem o uso indiscriminado de pes-
ticidas e técnicas que favoreçam o esgotamento do solo e a poluição. Ao tratar desse tema, deve-se considerar 
também os impactos ambientais e sociais envolvidos na produção de alimentos processados e ultraprocessa-
dos. Muitos deles são pobres em nutrientes, embora “ricos” em embalagens descartáveis. Além disso, por se-
rem mais baratos e acessíveis do que alimentos frescos e saudáveis, esses produtos são consumidos em ampla 
escala, o que causa impactos no ambiente e prejuízos à saúde das populações. São 
muitos os aspectos envolvidos na sustentabilidade; analisar um tema, como 
a alimentação, sob essa perspectiva não só é urgente como também per-
mite compreender questões complexas da realidade. 
A Agenda 2030 define 
17 Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável 
para todas as nações. Para saber 
mais desse tema, acesse o vídeo: 
Compreendendo as dimensões 
do desenvolvimento sustentável, 
da ONU Brasil. 
Ao longo do projeto, é possível que as equipes elejam um ou mais aspectos nos 
quais gostariam de se aprofundar. Seja como for, o primeiro passo é transformar o 
assunto “alimentação sustentável” no tema do projeto. Para isso, é necessário pro-
blematizá-lo por meio de uma questão disparadora, como a que sugerimos a seguir:
Como a escolha dos alimentos pode contribuir 
para a sustentabilidade?
CONTEÚDOS DO PROJETO
Definidos o tema e a questão norteadora do projeto, você já pode escolher os con-
teúdos, as competências e as habilidades que serão trabalhados. Na seleção, leve 
em conta a abordagem interdisciplinar e a realidade escolar. Em um projeto como 
este, é esperado que conceitos de diversos componentes curriculares sejam mobili-
zados, promovendo a interdisciplinaridade. 
Esquema proposto 
pela ONU para definir 
o que é sustentável. 
Ao centro, o tripé 
da sustentabilidade, 
com os componentes 
ambiental, social e 
econômico. Ao redor, as 
parcerias e a paz.
SOCIAL
PAZ
ECONÔMICO
SUSTENTÁVEL
AMBIENTAL
PARCERIAS
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https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA
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https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA
Acesse 
sugestões para 
“Mapeamento 
das condições 
da escola”. 
No projeto Alimentação e sustentabilidade, serão trabalhadas competências e 
habilidades de Ciências da Natureza e Língua Portuguesa, embora você possa adicio-
nar conteúdos de outros componentes curriculares se julgar conveniente. 
Além disso, para que conteúdos, competências e habilidades sejam desenvolvidos, 
você precisa elencar as técnicas e os recursos materiais que serão usados durante o 
projeto. Para tanto, uma estratégia importante pode ser utilizada: o mapeamento das 
condições da escola. Ele pode ajudá-lo a avaliar os espaços e recursos que você tem 
em mãos para a realização do projeto.
ETAPAS DO PROJETO
Chegou o momento de planejar as etapas do projeto, que podem incluir diversas 
atividades, como leituras, pesquisas, rodas de conversa, entre outras. 
É fundamental garantir situações de aprendizagem em que os estudantes parti-
cipem ativamente. Os artefatos produzidos em cada etapa marcam aprendizados e 
permitem que os estudantes tenham consciência da evolução de sua aprendizagem 
no decorrer do projeto.
ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Em um projeto, o trabalho em equipe é muito importante. 
Ele requer de você, professor, a capacidade de orientar du-
plas, trios e grupos maiores.
No projeto em questão, por se tratar de um trabalho 
coletivo, a organização espacial da turma é diferente da 
que se observa numa aula expositiva e silenciosa: os es-
tudantes participam ativamente, unindo as mesas, tro-
cando ideias e elaborando registros coletivos. Assim, para 
que o trabalho seja proveitoso, é preciso seguir algumas 
regras, as quais devem ser previamente decididas com 
os estudantes. É natural que, no início do trabalho, eles 
fiquem agitados e façam mais barulho. Contudo, depois 
de algum tempo, o trabalho fluirá e os momentos de 
concentração e os de diálogo se alternarão.
Para este projeto sobre alimentação e sustentabilidade, propomos as se-
guintes etapas:
• Introdução: apresentação do projeto e contextualização do tema.
• Desenvolvimento: sequência de atividades para a exploração do tema.
• Elaboração e divulgação do produto final.
• Avaliação dos resultados.
5
ESB Professional/Shutterstock 
Para o bom andamento do trabalho 
coletivo, organização é importante.
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https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag05.pdf
6
Para que o trabalho seja produtivo, sugerimos que defina com a turma combina-
dos como os listados a seguir:
• Não arrastem cadeiras e mesas, evitando barulho.
• Ouçam e respeitem as opiniões de todos.
• Distribuam as tarefas da equipe de modo que todos participem.
• Valorizem os talentos de cada um da equipe.
Para o projeto Alimentação sustentável, sugerimos trabalhar com equipes de 
quatro a seis integrantes. Você pode decidir em qual momento pretende desenvolver 
o projeto, já que, com as devidas adaptações, a proposta pode ser aplicada em qual-
quer um dos quatro anos finais do Ensino Fundamental.
PRODUTO FINAL
O produto final de um projeto resulta do processo investigativo realizado pelos 
estudantes, que utilizam, para a elaboração dele, os artefatos produzidos na eta-
pa de desenvolvimento. Como as atividades são elaboradas em equipe, é natural 
que todos os integrantes estejam engajados na criação do produto final. Esse en-gajamento aumenta com a perspectiva de divulgar o resultado não somente para 
a comunidade escolar, mas também para familiares, para um centro comunitário 
próximo à escola, etc. 
Conforme exposto, a questão disparadora do projeto Alimentação sustentável é:
Como a escolha dos alimentos pode contribuir 
para a sustentabilidade?
Para registrar e divulgar as discussões relacionadas ao projeto, sugerimos como 
produto final um guia da alimentação sustentável, que pode ser físico (como um 
livreto) ou digital (no formato e-book). 
O guia, elaborado pelos estudantes, pode conter dicas práticas e receitas que in-
centivem as pessoas a considerar a sustentabilidade na escolha dos alimentos que 
vão consumir. Além disso, pode ser veículo de divulgação dos resultados das ativida-
des realizadas na etapa de desenvolvimento, dependendo dos conteúdos que a equi-
pe definir como importantes para o produto final.
Você pode combinar com a turma uma data para que as equipes apresentem os 
guias da alimentação sustentável para a comunidade escolar. Nessa apresentação, re-
comendamos que cada equipe retome as aprendizagens e as atividades realizadas 
nas etapas do projeto. Para isso, reserve uma sala e organize as mesas, formando es-
tações de trabalho para cada equipe fazer sua apresentação e responder às perguntas 
dos convidados.
Outra possibilidade é promover um intercâmbio entre escolas. As equipes po-
dem enviar seus guias, por e-mail ou pelo correio, para outra escola, solicitando aos 
 estudantes do mesmo ano escolar que leiam e registrem o que acharam. Se for possí-
vel estabelecer contato com escolas de outras regiões do país, esse intercâmbio tam-
bém favorecerá a ampliação do repertório cultural dos estudantes.
Irina Strelnikova/Shutterstock
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7
E t a p a 1 • Po n t o d e 
p a r t i d a 
Apresentação do tema
Para introduzir o tema, sugerimos uma conversa com a turma sobre alimenta-
ção e, em seguida, sobre sustentabilidade. Nesse momento, eles ainda não precisam 
estar organizados em equipes de trabalho. Propomos que você faça uma roda de 
conversa. Essa prática permite aos estudantes que se sintam incluídos e motivados a 
participar do projeto, entendendo que vão realizar algo especial. 
Promova uma atmosfera de incentivo ao diálogo, combinando previamente com a 
turma que cada um deve ter a sua vez de falar e respeitar a vez do colega. Valorize as 
opiniões embasadas em argumentos bem construídos. Os estudantes mais tímidos ou 
com dificuldade de expor e defender argumentos podem ser motivados a participar 
por meio das questões preliminares propostas no boxe a seguir, desde que não sejam 
forçados a responder e seja respeitado o tempo necessário de se expressarem, para 
que se sintam seguros. Outra possibilidade para promover a participação de todos é 
propor, inicialmente, a discussão das perguntas em grupos pequenos e, depois, com 
toda a turma.
 R e a l i z a r
Acesse mais 
informações 
sobre como 
organizar 
uma roda de 
conversa.
SUGESTÃO DE DIÁLOGO INICIAL COM OS ESTUDANTES
Para incentivar o diálogo sobre alimentação, sugerimos as seguin-
tes perguntas:
>> Qual é a sua fruta preferida? 
>> Essa fruta pode ser encontrada em feiras e mercados durante o ano 
todo ou somente em uma época específica?
>> Vocês já ouviram falar em “fruta da época” ou “fruta da estação”? O que 
isso significa?
>> Por que algumas frutas são mais baratas em uma deter-
minada época?
>> O que é necessário para que uma fruta chegue até a feira, 
ao mercado ou a outro local de venda? 
>> Que recursos da natureza são utilizados desde a produção 
da fruta até sua distribuição nos pontos de venda?
>> E o seu prato preferido, qual é? Esse prato é con-
sumido ao longo de todo o ano ou somente em 
uma época específica? 
>> Você considera esse prato saudável? Por quê?
margouillat photo/Shutterstock 
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https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag07.pdf
8
Espera-se que os estudantes mobilizem conhecimentos prévios e 
reconheçam que a produção de alimentos depende de recursos como 
solo, água, luz, adubo, energia, maquinário, trabalho humano, veículos de 
transporte dos produtos para os pontos de venda, combustível e, em cer-
tos casos, a produção de embalagens.
Verifique também os conhecimentos prévios sobre nutrição ao obser-
var se os estudantes compreendem o que é alimentação equilibrada e sau-
dável. Ao responder sobre o prato preferido, espera-se que os estudantes 
mencionem alimentos preparados, que podem ser cozidos, assados ou fri-
tos, sejam industrializados, sejam in natura ou minimamente processados.
Depois da conversa, dê um tempo para que cada estudante registre 
as respostas no caderno – elas podem ser retomadas ao final do projeto 
para a verificação da aprendizagem.
Apresentação da questão norteadora
Depois do resgate inicial dos conhecimentos prévios, explique que a 
produção de alimentos consome diversos recursos naturais e, depen-
dendo do tipo de alimento e de como é produzido, causa impactos am-
bientais negativos. Após essa explicação, apresente a questão norteadora 
e discuta as etapas do projeto. Monte com a turma um cronograma das 
atividades, destacando o ponto de partida e o ponto de chegada, como 
no esquema a seguir. Fixe o cronograma na parede da sala de aula para 
retomá-lo ao longo do projeto.
As jabuticabeiras não produzem 
jabuticabas o ano todo. Na estação 
dessas frutas, as pessoas as 
consomem in natura ou fazem geleia.
Acesse vídeo sobre o 
que é sustentabilidade. 
Tem linguagem acessível 
e curta duração, e 
permite estabelecer uma 
conversa para retomar 
os conceitos e verificar 
eventuais dúvidas.
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Ponto de 
partida
Você 
está aqui
Atividade
1
Atividade
2
Desenvolvimento
Atividade
3
Atividade
4
Produto
�nal
Avaliação
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9
E t a p a 2 • 
D e s e n v o l v i m e n t o
Nesta etapa, será realizada uma sequência de atividades, com a turma já organiza-
da em equipes. Sugerimos que você forme as equipes considerando estudantes com 
habilidades diversas, o que enriquecerá a troca entre eles.
Atividade 1: Quais são as vantagens em consumir 
“alimentos da estação”?
Cada equipe deve responder às questões de um roteiro, e parte das respostas 
pode ser obtida em pesquisas (em livros, sites, etc.) e em entrevistas com outras pes-
soas (exemplos: uma dona de casa, a merendeira da escola, um feirante, uma nu-
tricionista). Uma visita a um produtor de alimentos orgânicos pode proporcionar o 
conhecimento de informações valiosas. 
SUGESTÃO DE PERGUNTAS
>> Em que estação do ano estamos? Quais são os alimentos da estação na 
região onde moramos?
>> Citem alimentos da região que são típicos de outras estações do ano.
>> Vocês acham que os alimentos encontrados em uma estação, na região 
em que moram, serão encontrados na mesma época em outras regiões 
do Brasil? Por quê?
>> Por que os alimentos da estação tendem a ser mais frescos e mais 
baratos?
>> Por que é mais difícil obter determinados alimentos fora de sua estação?
>> Consumir alimentos da estação é uma atitude sustentável?Por quê?
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Plantação de morangos orgânicos em estufa. Atibaia (SP), 2019. 
SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 9SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_impresso.indd 9 08/05/23 14:1308/05/23 14:13
10
Encerrando a atividade, os infográficos devem ser expostos na sala de 
aula para que todos possam apreciar. Em seguida, cada equipe apresenta seu 
trabalho aos colegas, explicando as conclusões a que chegaram.
DICAS
Os alimentos da estação são os obtidos no período do ano mais propício para serem 
colhidos, decorrente das condições climáticas e do solo. Frutas, verduras e legumes da 
estação costumam ser mais frescos quando comprados em feiras e mercados, porque 
geralmente são fornecidos por produtores locais e não percorrem longas distâncias do 
ponto de colheita até o ponto de venda. Além disso, os vegetais da estação são colhidos 
quando estão maduros, o que os torna mais ricos em sabor. Os vegetais fora da estação são 
muitas vezes colhidos mais verdes, para que não estraguem durante o longo trajeto até 
chegar ao consumidor.
Com menores distâncias entre o produtor e o consumidor, menos combustível é consumido 
no transporte, o que significa menos emissão de gases poluentes pelos veículos. O gás 
carbônico, que é um desses gases, agrava o aquecimento global. 
A produção de determinados vegetais fora da época também exige mais recursos, como 
adubação mais intensa e maior gasto com eletricidade para manter a luz e a temperatura 
adequadas nas estufas e gerando mais impactos ambientais do que aquela que ocorre na 
época natural de cada espécie.
Ano Objeto de 
conhecimento
Habilidade Relação
6o Forma, estrutura e 
movimentos da Terra
EF06CI11 Translação da Terra e 
estações do ano 
7o Diversidade de 
ecossistemas
EF07CI07 Ecossistemas brasileiros 
e flora nativa
8o Clima EF08CI14 Clima regional e ciclos 
das plantas
9o Preservação da 
biodiversidade
EF09CI13 Sustentabilidade e 
consumo consciente
Com as respostas, solicite às equipes que montem um infográfico 
contendo:
• um mapa político do Brasil com o estado onde se localiza o muni-
cípio em que se encontram;
• uma breve descrição das características do clima da região em 
cada estação; 
• imagens de alimentos de cada estação na região; 
• textos curtos explicando por que consumir alimentos da estação 
contribui para a sustentabilidade.
Acesse as 
habilidades da BNCC 
listadas no boxe.
Esta atividade pode ser relacionada às seguintes habilidades de Ciên-
cias da Natureza da BNCC:Açaí, característico da região Norte; 
caju, da região Nordeste; pequi, 
da região Centro-Oeste; abacate, 
da região Sudeste; e nectarina, da 
região Sul.
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Atividade 2: Como o consumidor pode evitar 
o desperdício de alimentos?
Sugerimos que você apresente para a turma duas fotos de uma fru-
ta ou de outro vegetal, uma delas retratando o alimento com aparência 
considerada “bonita” e a outra revelando características fora do padrão 
(como cor menos vistosa ou formato não padrão, por exemplo). Pergunte 
à turma: “Qual dos vegetais vocês consumiriam?”; “Algum deles é mais 
nutritivo?”; “Por quê?”.
Prosseguindo a conversa, apresente a imagem de uma raiz, como ce-
noura ou beterraba, em que apareçam os talos e as folhas, geralmente 
pouco consumidos pelas pessoas. Pergunte: “Qual parte desse alimen-
to vocês costumam comer?”; “O que acontece com as outras partes da 
planta?”; “Que recursos foram necessários para possibilitar o crescimento 
dessa planta?”.
Por meio desse debate, espera-se sensibilizar a turma para a neces-
sidade de combater o desperdício de alimentos. Se possível, apresente 
aos estudantes exemplos de iniciativas voltadas para a conscientização 
dos consumidores sobre a importância de evitar o desperdício ou solici-
te às equipes uma pesquisa sobre o tema. Um exemplo de iniciativa é o 
projeto português “Fruta feia”, que compra de produtores locais os vege-
tais considerados fora do padrão de aparência e os vende a preço mais 
acessível. O projeto conscientiza consumidores de que esses vegetais são 
tão nutritivos quanto aqueles considerados “bonitos”. 
Uma prática que merece ser incentivada é o consumo de partes vege-
tais que seriam descartadas pela maioria dos consumidores. Existem mui-
tas receitas saborosas e ricas em nutrientes que aproveitam cascas, talos e 
folhas que geralmente são descartados. 
Cenouras como 
essas são raras 
na seção de 
verduras e legumes 
dos grandes 
supermercados por 
serem consideradas 
fora do padrão. 
Aqui você encontra mais 
imagens de vegetais 
considerados “feios” 
ou “bonitos”.
Acesse informações sobre 
o projeto “Fruta feia”. 
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https://www.youtube.com/watch?v=v6yVdIlj_Zo
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Para encerrar a atividade, sugerimos apresentar à turma o vídeo O desperdício 
do planeta. 
Talos e folhas de 
cenoura e de beterraba 
são saborosos e 
nutritivos. Cascas de 
batata e de abóbora 
também podem ser 
consumidas após 
a higienização e o 
preparo adequados. 
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Após o debate e a sensibilização, solicite às equipes uma atividade que vai 
envolver pesquisa e consulta às merendeiras da escola. Sugerimos os procedi-
mentos a seguir para o desenvolvimento da atividade.
1. Peça às equipes que busquem na internet dados recentes sobre desperdí-
cio de alimentos no Brasil – auxilie-as a identificar sites confiáveis.
2. Também devem procurar uma receita cujos ingredientes incluam partes 
de alimentos que costumamos descartar, o que pode ser feito por meio de 
pesquisas em livros e sites de receitas, de entrevistas com as merendeiras 
ou outros adultos do convívio dos estudantes, etc. 
3. Informe que devem copiar a receita seguindo a formatação previamente 
combinada, incluindo das ilustrações (que podem ser feitas pelos estudan-
tes). A tarefa pode ser feita em papel ou digitalmente, utilizando um progra-
ma como o Canva, que tem uma versão gratuita. O ideal é fazer uma expo-
sição das receitas para que toda a comunidade escolar tenha acesso a elas.
4. Se possível, combine com as merendeiras uma data para que a turma ex-
perimente uma das receitas selecionadas por eles. 
Acesse o vídeo.
Acesse a habilidade 
de Língua Portuguesa 
EF69LP25 e as competências 
específicas de Ciências da 
Natureza na BNCC.
DICAS
Oriente os estudantes a anotar os principais pontos 
do debate, trabalhando assim o registro de discussões 
e a habilidade de Língua Portuguesa EF69LP25.
Esta atividade pode ser relacionada às competências 
específicas 5 e 8 de Ciências da Natureza. 
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https://www.youtube.com/watch?v=IN7JB0GtzHc
https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag12.pdf
Descarte de mangas 
e laranjas no 
Centro Estadual de 
Abastecimento Santa 
Catarina. São José (SC), 
2023. 
DIRETO PARA O LIXO
O desperdício de alimentos é um grave problema social e ambiental. É um problema 
social porque, enquantomilhões de pessoas passam fome, a maior parte dos alimentos 
descartados – por produtores, distribuidores e consumidores – poderia ser consumida. 
É também um problema ambiental porque todos os recursos consumidos na produção 
dos alimentos descartados, como água, sais minerais e energia, são desperdiçados.
Proponha uma reflexão para a turma a respeito desse problema, apresentando dados 
recentes sobre desperdício de alimentos no Brasil. Veja como exemplo a informação di-
vulgada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA):
Globalmente, cerca de 14% dos alimentos se perdem entre a colheita e a 
venda – no caso de frutas e vegetais perde-se mais de 20%. De acordo com um 
relatório lançado pelo PNUMA em março deste ano, o Índice de Desperdício de 
Alimentos 2021, cerca de 17% do total de alimentos disponíveis aos consumi-
dores foram para o lixo das residências, varejo, restaurantes e outros serviços 
alimentares em 2019.
PNUMA e FAO convocam movimento no Brasil para reduzir perdas e desperdícios de 
alimentos. UNEP, 30 set. 2021. Disponível em: https://www.unep.org/pt-br/noticias-
e-reportagens/comunicado-de-imprensa/pnuma-e-fao-convocam-movimento-no-
brasil-para-reduzir. Acesso em: 4 dez. 2022. 
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PASSO A PASSO
 1 Faça furos na tampa de uma das garrafas.
 2 Corte as garrafas conforme o modelo a seguir. 
MATERIAL
• 2 garrafas PET de 2 litros, uma delas com tampa.
• Estilete ou faca (uso pelo professor; evitar levar para a sala de aula).
• Cascalho grosso.
• Terra vegetal.
• Material orgânico seco – restos de folhas, serragem, palha.
• Material orgânico úmido – restos de alimentos como cascas, talos, saquinhos de chá.
• Água.
• Meia-calça que seria descartada ou um pedaço de tecido de trama fina.
Atividade 3: Construindo uma composteira
Você pode perguntar à turma o que acontece com os restos de alimentos que são descar-
tados, para verificar os conhecimentos prévios. É possível que alguns estudantes já tenham 
ouvido falar da compostagem e dos aterros sanitários; estimule-os a relatar o que sabem.
A montagem de uma composteira é uma atividade simples de realizar na escola e que 
geralmente desperta grande interesse dos estudantes. Sugerimos a montagem de uma 
pequena composteira por equipe, feita com garrafas PET. Os resultados geralmente são 
observados em 30 a 50 dias.
Oriente os estudantes a construir suas próprias composteiras artesanais com materiais 
recicláveis e de baixo custo. Para isso, pode usar o passo a passo sugerido a seguir ou pesquisar 
modelos de composteira que sejam mais convenientes ao contexto da turma ou escola.
corte
Tampa 
perfurada
Descartar
Garrafa A –
depósito dos
 resíduos. 
Garrafa B –
base da 
composteira.
Encaixe da 
garrafa A, 
com a tampa 
para baixo 
corte
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 3 Para a aula, leve a tampa já perfurada e as garrafas já cortadas, para que 
os estudantes não tenham contato com instrumentos perfurocortantes. 
A garrafa B vai formar a base da composteira e a parte aproveitável da 
garrafa A vai ser colocada sobre a base, como se fosse um funil.
 4 Com as garrafas encaixadas, deve-se depositar uma camada de cascalho 
na garrafa que está emborcada (A), para que os furos da tampa não 
fiquem entupidos pela terra. 
 5 Acima do cascalho, deve-se colocar uma camada de terra e, sobre ela, os 
restos orgânicos. Utilizar uma camada generosa de material orgânico seco 
e outra de materiais orgânicos regados com um pouco de água (em geral, 
a composteira dá bons resultados com a proporção de 1/3 de material 
úmido para 2/3 de material seco). 
 6 A abertura da garrafa A deve então ser coberta com a meia-calça ou 
outro tecido de trama fina. 
 7 Após cinco dias, um pouco de água pode ser adicionado à composteira 
para estimular a formação do biochorume, líquido resultante da 
decomposição da matéria orgânica. 
Acesse vídeo 
com um 
passo a passo 
detalhado do 
processo.
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https://www.youtube.com/watch?v=4UyAXDanBDw
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Além de garrafas PET, composteiras 
artesanais podem ser construídas 
com caixas plásticas, baldes, 
caixotes, entre outros materiais.
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SUGESTÃO DE PERGUNTAS
Peça que registrem com um desenho as camadas da composteira no 
dia da montagem e nos 10o, 20o, 30o, 40o e 50o dias após a montagem.
Durante esse período, as equipes deverão acompanhar o processo de 
compostagem em suas próprias composteiras, sempre orientados sobre 
os cuidados necessários. 
É aconselhável pedir às equipes que façam registros fotográficos.
Oriente cada equipe a fazer também o registro das respostas às ques-
tões a seguir no caderno ou em um arquivo digital de um programa de edição 
de texto. Esses dados serão aproveitados na elaboração do produto final.
1. O que foi possível observar na composteira ao longo do tempo?
2. Qual é a explicação para as transformações que ocorrem com os resí-
duos orgânicos?
3. Vocês observaram a formação de um composto? O que é esse composto?
4. Vocês observaram a formação de biochorume? Como esse resíduo líqui-
do pode ser utilizado?
5. Pelo que foi notado no experimento, vocês consideram que a composta-
gem é uma alternativa sustentável para os restos de alimentos que não 
podem ser aproveitados para consumo? Por quê?
Promova uma reunião com 
as equipes para comentarem as 
respostas que cada uma deu às 
perguntas, avaliando diferenças e 
semelhanças.
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DICAS
Após cerca de 30 dias, espera-se que seja possível observar a redução da camada de resíduos orgânicos 
úmidos e o acúmulo de biochorume (um líquido escuro) na base da composteira. O biochorume é rico 
em sais minerais e pode ser coletado, diluído em água e aplicado como fertilizante nas plantas. Já a 
decomposição dos resíduos orgânicos, resultante da ação de microrganismos, dá origem a um material 
semelhante a terra, de cor escura, úmido e sem cheiro, denominado composto. Esse material também é 
rico em sais minerais e pode ser aplicado como adubo em vasos e canteiros. 
Espera-se que os estudantes reconheçam a compostagem como um processo sustentável, pois facilita 
a decomposição dos resíduos orgânicos e permite que os materiais resultantes dessa decomposição se 
reintegrem aos ciclos naturais da matéria. Na discussão final da atividade, apresente à turma imagens de 
composteiras de diferentes tipos e tamanhos, como aquelas feitas com caixas plásticas (que podem ter 
minhocas ou não) ou as que são feitas no chão.
O composto formado nas composteiras das equipes pode ser colocado em vasos ou canteiros da escola, 
por exemplo. O biochorume pode ser diluído e colocado em pequenas garrafas plásticas, que os estudantes 
podem levar para casa para usar em plantas.
Esta atividade pode ser relacionada à competência específica 3 de Ciências da Natureza.
Acesse a 
competência 
específica 3 
de Ciências da 
Natureza na 
BNCC. 
O composto é um material rico em sais minerais, absorvidos pelas plantas.
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Estudantes em aula prática na horta da Escola Estadual 
Quilombola Professora Tereza Conceição de Arruda. 
Nossa Senhora do Livramento (MT), 2020.
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https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SABER_SEMPRE_Sustentabilidade_edocente_pag17.pdf
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Atividade 4: Alimentos in natura e 
alimentos ultraprocessados
Nesta atividade, os estudantes poderão comparar características de alimentos in 
natura com as de alimentos com alto grau de processamento, como aspectos nutri-
cionais e ambientais. Os alimentos in natura ou minimamente processados são ricos 
em nutrientes e devem constituir a maior parte do que é consumido na alimentação 
diária para que ela seja considerada saudável. Os alimentos com alto grau de pro-
cessamento não oferecem tantos nutrientes quanto aqueles in natura, pois têm sua 
composição alterada nos processos de fabricação. Sua produção costuma causar mais 
impactos ambientais, principalmente se há uso de embalagens descartáveis. Além 
disso, a produção dos alimentos processados envolve o transporte dos ingredientes 
até a fábrica e dela até os pontos de venda, que podem estar muito distantes, o que 
representa um custo ambiental.
Em primeiro lugar, a turma deve compreender o que são alimentos in natura e 
alimentos processados. Para isso, você pode solicitar uma pesquisa às equipes ou ex-
plicar esses conceitos de forma expositiva, orientando os estudantes para que tomem 
nota dos pontos importantes. Como referência para a pesquisa, você pode indicar o 
Guia alimentar para a população brasileira.
Alimentos in natura e 
minimamente processados
Alimentos processados Alimentos ultraprocessados
In natura são os alimentos 
que não sofreram nenhuma 
modificação até chegar ao 
consumidor, como frutas e 
verduras frescas. Minimamente 
processados são aqueles que 
sofreram poucas modificações, 
como o arroz, cujos grãos são 
polidos, as farinhas, que são 
obtidas pela moagem dos grãos, 
e o leite pasteurizado.
São os alimentos (in natura ou 
minimamente processados) que 
são modificados pela adição de 
ingredientes como sal, açúcar ou 
fermento. Exemplos: legumes 
em conserva, doces em calda, 
queijos e pães. 
São os alimentos industrializados 
em que há alto grau de 
modificação, incluindo muitas 
vezes aditivos alimentares 
(espessantes, aromatizantes, 
adoçantes, etc.). Exemplos: 
refrigerantes, salgadinhos de 
pacote, macarrão instantâneo, 
biscoitos recheados.
Acesse o Guia 
alimentar para 
a população 
brasileira na 
versão digital.
Definições adaptadas de: BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 
2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. p. 26-27.
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https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/publicacoes-para-promocao-a-saude/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf/view
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As equipes devem discutir as respostas com base nas opiniões e nos 
conhecimentos prévios dos estudantes. Oriente cada equipe a registrar 
as respostas no caderno ou em um arquivo digital de um programa de 
edição de texto. Em seguida, solicite que façam uma pesquisa na internet 
sobre as questões 1, 2, 3 e 6, orientando a consulta a sites confiáveis. Os 
estudantes devem então rever suas respostas, corrigindo-as ou comple-
mentando-as, se necessário.
DICAS
Espera-se que os estudantes concluam que alimentos in natura apresentam 
mais nutrientes do que alimentos ultraprocessados, que são feitos com diversos 
ingredientes além daquele que dá nome a ele (algumas vezes, vitaminas e sais 
minerais são acrescentados de modo artificial para agregar valor ao produto). 
Como exemplo, um pacote de batatas fritas industrializadas mostra, em sua lista de 
ingredientes, batata, óleo vegetal, sal, açúcar (maltodextrina) e diversos aditivos que 
dão aroma, sabor e textura ao produto.
Algumas embalagens podem facilitar o transporte e a distribuição para mercados mais 
distantes – como é o caso das bandejas plásticas com batatas –, embora gerem mais 
resíduos que podem poluir o ambiente se elas não forem descartadas de forma adequada. 
O consumidor consciente prioriza alimentos produzidos localmente, pelo menor impacto 
ambiental no transporte e por serem mais frescos; prioriza também o comércio justo e 
os produtos sem embalagens desnecessárias e rótulos enganosos. 
Esta atividade pode ser relacionada à competência específica 8 de Ciências da Natureza.
Acesse as 
competências 
específicas de 
Ciências da 
Natureza.
Acesse site para 
informações 
sobre consumo 
consciente de 
alimentos.
SUGESTÃO DE PERGUNTAS
Escolha um alimento para a problematização. Procure alimentos que façam parte da re-
gião em que vive ou da realidade dos estudantes. No exemplo, usamos a batata. 
1. Qual é a diferença nutricional entre uma batata cozida e uma batatinha de pacote? 
2. Que caminho cada um desses produtos percorre até chegar à mesa do consumidor? 
3. De que material é feita cada embalagem mostrada a seguir? Qual é o destino de cada uma? 
Analise-as tendo como critério a sustentabilidade.
4. No seu dia a dia, vocês consomem mais alimentos in natura ou ultraprocessados? Por quê?
5. Se vocês fossem responsáveis por comprar os alimentos de uma família, deixariam de com-
prar um alimento por não concordar com o tipo de embalagem? Por quê?
6. Que aspectos um consumidor consciente, que se preocupa com a sustentabilidade, deve ob-
servar ao comprar alimentos?
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https://akatu.org.br/alimentos-consumo-consciente/
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E t a p a 3 • 
P r o d u t o f i n a l
Elaboração do produto final
Na etapa de desenvolvimento, os estudantes conheceram di-
versos aspectos da alimentação sustentável: o consumo de alimentos 
da estação, o aproveitamento integral dos alimentos para combater o 
desperdício, a compostagem como destino de resíduos orgânicos e as 
vantagens nutricionais e ambientais dos alimentos in natura ou mini-
mamente processados. 
Chegou o momento de elaborar o produto final, o “Guia de alimen-
tação sustentável”. Para isso, as equipes deverão ter como base as pes-
quisas, as discussões e os conteúdos elaborados nas quatro atividades 
anteriores: o infográfico, as receitas, a prática de criar uma composteira, 
o estudo sobre produtos in natura e processados. A seguir, deverão ela-
borar um guia com informações, orientações, receitas e tudo mais que 
acharem adequado passar aos leitores.
O guia deverá ser voltado ao público em geral, incluindo todos que fa-
zem parte da escola, além de pais e familiares. É possível também pensar 
na comunidade em torno da escola. Portanto, as informações presentes 
no guia devem levar em conta as características e necessidades desse 
público, localizado em determinado bairro e município.
Como ponto de partida para definir os conteúdos do guia, é impor-
tante também retomar a questão que rege o projeto:
Como a escolha dos alimentos pode 
contribuir para a sustentabilidade? 
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Uma alimentação saudável é fundamental 
para o desenvolvimento físico e mental 
das crianças e dos adolescentes.
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21
DICAS
Além dos alimentos 
da região em que 
vivem, sugira 
aos estudantes 
que detalhem 
no e-book suas 
experiênciascom 
a compostagem. 
Eles podem incluir 
fotos de cada fase 
do processo e 
instruções sobre 
como construir 
uma composteira, 
acrescentando 
as próprias 
informações e dicas. 
PASSO A PASSO
 1 Cada equipe deverá definir a estrutura do seu guia e como será 
organizado. Será dividido em capítulos, lições, seções? Cada uma dessas 
partes terá um título? Estimule-os a observar a estrutura de livros 
didáticos, impressos ou digitais.
 2 Em conjunto, definam as páginas essenciais, como:
• capa;
• introdução;
• sumário;
• capítulos ou seções;
• bibliografia.
 3 O título Guia de alimentação sustentável deve aparecer na capa com o 
nome dos estudantes de cada equipe, bem como o nome da escola, o ano 
em que estão, a disciplina e o que mais for pertinente. Se eles quiserem, 
podem criar um subtítulo. Devem pensar também numa forma de ilustrar 
a capa. Incentive-os a usar a criatividade.
 4 A introdução pode ser curta e explicar que o guia é resultado de um 
projeto desenvolvido em equipe, em determinado período de tempo, 
informando seu objetivo. 
 5 No sumário devem constar o nome dos capítulos e as seções do guia, 
indicando as páginas correspondentes. 
 6 Faça um levantamento dos recursos e defina o formato do e-book. Existem 
diversos formatos, como EPUB e AZW. Sugerimos, por praticidade e 
maior alcance na hora da distribuição, o formato PDF. Como alternativa, 
os estudantes também podem produzir seus livros de maneira artesanal, 
imprimindo textos e imagens ou, ainda, fazendo textos manuscritos, 
acompanhados de desenhos, fotos recortadas de revistas ou impressas.
 7 Proponha critérios para que as seções tenham uma aparência estética e 
quantidade de textos similares.
 8 Explique que as fotografias devem ser acompanhadas de legendas, cuja 
função é explicar, comentar ou esclarecer o que está representado.
 9 Depois de as equipes concluírem a elaboração dos textos, 
independentemente do formato escolhido, sugira aos estudantes que 
façam leituras paralelas e indiquem melhorias e pontos a ser corrigidos. 
10 Depois que os textos forem relidos e revisados e as imagens, produzidas 
e/ou pesquisadas, a montagem ou diagramação do guia pode ser iniciada.
 11 Os estudantes podem estabelecer critérios relacionados à distribuição de 
conteúdo na página, medida das margens, tamanho máximo e mínimo 
das figuras e assim por diante.
Como já comentado, sugerimos que cada equipe elabore seu guia, que pode ser físi-
co (como um livreto) ou digital (no formato e-book). As equipes devem definir os temas 
e de quais alimentos vai tratar. Devem ainda considerar aspectos como: diagramação 
(que deve ser condizente com o tipo de material), tamanho dos textos (curtos e bem 
redigidos) e o uso de imagens (que devem ser acompanhadas de legendas).
Sensvector/Shutterstock
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Apresente para a turma modelos de guias e e-books disponíveis on-line para 
que eles conheçam seu aspecto geral e estilo. 
Na etapa de produção, cada equipe deve escolher, entre os artefatos produ-
zidos na etapa de desenvolvimento, aqueles que considera mais relevantes para 
fazer parte do guia. Os estudantes podem rever e reelaborar textos, produzir ilus-
trações, tirar fotografias, etc. Leia os conteúdos e auxilie as equipes na correção 
gramatical e ortográfica. 
Você pode formar uma banca com dois ou três professores e outros funcioná-
rios da escola para fazer a leitura dos e-books e compartilhar com as equipes suas 
impressões e eventuais sugestões de ajustes no material. Com essas informações, 
cada equipe deverá, então, produzir a versão definitiva do produto final.
Apresentação do produto final para a comunidade 
escolar
Se for possível e oportuno, planeje com a turma um evento na escola para 
a apresentação dos guias da alimentação sustentável produzidos pelas equipes. 
Essa apresentação pode ser feita para colegas de outras turmas, funcionários da 
escola, familiares e a comunidade no entorno da escola. 
Como preparação para o evento, cada equipe deve selecionar o que deseja 
apresentar com o guia, revendo os artefatos produzidos ao longo do desenvolvi-
mento do projeto. Com base nisso, é possível confeccionar um cartaz ou outros 
suportes para comunicar o desenvolvimento e o resultado do projeto aos convi-
dados do evento. 
A turma será responsável por planejar e conduzir o evento, mas você 
pode auxiliar os estudantes a se organizar e dividir tarefas. É preciso 
combinar quem serão os responsáveis pela arrumação do local, 
quem apresentará as informações do projeto em nome da 
equipe e quem cuidará da limpeza e da arrumação 
Espera-se que este trabalho inspire 
os estudantes e a comunidade a 
valorizar as escolhas alimentares 
sustentáveis e a produção 
local. Vista da Feira do 
Açaí, na cidade de 
Belém (PA). Foto 
de 2019.
Acesse exemplos 
de e-books 
disponibilizados 
de forma gratuita.
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https://storage.googleapis.com/edocente-content-production/PNLD/Editorial/saber_sempre/SaberSempreMais.zip
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após o evento. Pode ser interessante organizar uma equipe de divulgação, que vei-
culará as informações do evento no site ou nas redes sociais da escola, se houver. 
Caso a turma tenha produzido e-books, os guias podem ser disponibilizados 
no site ou nas redes sociais da escola. Cada equipe pode fazer uma postagem 
sobre o projeto e o produto e, se a direção autorizar, publicá-la nas redes sociais 
da escola.
Rubens Chaves/Pulsar Imagens 
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 E t a p a 4 • 
Av a l i a ç ã o
Todo projeto deve terminar com uma avaliação, para que as equipes 
reflitam sobre as habilidades e competências desenvolvidas, as conquis-
tas feitas e as dificuldades encontradas ao longo do projeto. Por meio da 
avaliação, o estudante poderá refletir criticamente sobre seu aprendiza-
do, tanto em relação aos objetos de conhecimento quanto às competên-
cias e habilidades que ele desenvolveu. 
Sugerimos dois momentos para a avaliação: um de discussão em 
equipe e outro de autoavaliação (avaliação individual).
Após os momentos de avaliação em equipe, você pode organizar uma 
roda de conversa para que todas as equipes compartilhem as respostas. 
Os estudantes que desejarem poderão compartilhar com os colegas as 
respostas de sua autoavaliação. 
SUGESTÃO DE PERGUNTAS
Avaliação da equipe
>> Como foi a apresentação da equipe para a comunidade 
escolar? 
>> Quais foram os pontos fortes do produto final desenvolvido 
pela equipe?
>> Que ajustes vocês fariam se fossem produzir uma segunda 
versão do guia?
>> Que tarefas a equipe realizou mais facilmente na etapa 
de desenvolvimento? Em quais delas houve maior difi-
culdade?
>> Citem um exemplo de dificuldade e expliquem como ela foi 
superada pela equipe.
>> Ao longo deste projeto, surgiu alguma questão ou curiosi-
dade que poderia dar origem a um novo projeto? 
Autoavaliação
>> Como você avalia sua participação ao longo do projeto? 
>> Como você avalia sua participação na apresentação do pro-
duto final?
>> Que tarefa você considerou mais fácil de executar? E qual 
foi a mais difícil para você? Por quê?
>> Você conseguiu superar alguma dificuldade? Qual?
>> O que você mais gostou de aprender durante o projeto? 
Por quê? 
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Banca de frutas e legumes na Feira da Areia Branca, 
que ocorre aos domingos em Petrolina (PE), 2021.
NOSSAS REFERÊNCIAS
BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto 
Alegre: Penso, 2014.Livro que explica a metodologia de projetos na Educação, do planejamento à avaliação. 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: 
MEC/SEB, 2018.
Documento oficial que define as competências e habilidades fundamentais a serem trabalhadas em todas as escolas de Educação 
Básica no Brasil.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília, DF: Ministério 
da Saúde, 2014.
Guia que apresenta diretrizes para uma alimentação saudável, com base nos alimentos disponíveis no Brasil e considerando nossos 
costumes e tradições culinárias.
COMISSÃO Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas, 1991.
Tradução do relatório publicado pela Organização das Nações Unidas em 1987. O relatório discute questões ambientais no âmbito 
político e econômico e define o termo “desenvolvimento sustentável”. 
INSTITUTO Akatu. Primeiros passos: o consumo consciente é pra você também. Disponível em: https://
passos.akatu.org.br. Acesso em: 4 dez. 2022. 
Site da ONG Instituto Akatu com informações sobre consumo consciente. 
Adriano Kirihara/Pulsar Im
agens 
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