Relatório de Emissões Atmosféricas - Etapa 1 - Com finalização

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GERENCIAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
	I. INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA: 
Razão social/Nome: EAD Eletromanutenção LTDA.
Nome fantasia: ELETROEAD
Bairro: Centro
Cidade: Iconha/ES 
Representante legal
Nome: Mychely Ateli Mendes
	II CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Em linhas gerais, as empresas, sejam elas públicas ou privadas, devem seguir legislações e normas para que possam minimizar as emissões e com isso reduzir ou zerar a poluição atmosférica. Evitando as autuações.
São seguidas, para esse fim, as resoluções CONAMA nº3/1990 (que dispõe sobre os padrões de qualidade do ar previstos pelo PRONAR e estabelece limites nacionais para as emissões, por tipologia de fontes e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar), a resolução CONAMA nº 436, de 2011 – que complementa as Resoluções º 05/1989 e 382/2006, estabelecendo os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para as fontes fixas.
Somadas as legislações nacionais, no Espírito Santo o Decreto Estadual N° 3463-R de 2013 estabeleceu padrões mais restritivos, além de incluir outros poluentes não preconizados pela legislação nacional. Desta forma o Espírito Santo é um dos entes federados com maiores restrições quanto aos padrões de qualidade do ar. O Decreto introduziu o conceito de Metas Intermediárias (MI), que são estabelecidas como valores temporários a serem cumpridos em etapas, visando à melhoria gradativa da qualidade do ar, e Padrões Finais (PF), que representam os alvos de longo prazo. Foram criadas 3 MI que levam ao gradual atendimento do PF, estabelecido com base nas diretrizes da OMS para os poluentes de interesse investigados por essa Organização". Além disso, foram incluídos valores referenciais para Poeira Sedimentável (PS) e Partículas Finas (PM2,5). 
De forma mais peculiar, no município de Iconha, onde fica a Sede do empreendimento, temos o Decreto 3.990 de 06 de abril de 2022 que estabelece os procedimentos gerais para o licenciamento ambiental municipal e dá outras providências. No Artigo 63 - As atividades e empreendimentos relacionados no Anexo I, que a SEMMA não possuir formulário de Sistema de Informação e Diagnóstico (SID), deverão apresentar Plano de Controle Ambiental (PCA) e Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Parágrafo Primeiro - O PCA deverá ser apresentado contendo: Localização do Empreendimento com no mínimo 4 “Coordenadas UTM do perímetro da área útil da atividade”; características da área; informações sobre a atividade; fontes de abastecimento de água; fontes de geração de efluentes e seus respectivos controles; fontes de emissões atmosféricas e seus respectivos controles; fontes de emissões de ruídos e seus respectivos controles; fluxograma do processo produtivo; e relatório fotográfico.
Fonte: https://weather.com/pt-BR
Não podemos deixar de citar a Avaliação dos Impactos Ambientais relacionados a essa atividade. Vamos citar o ar condicionado central (refrigeração comercial e industrial), o impacto ambiental do refrigerante a ser utilizado deve ser analisado utilizando o critério de Desempenho Climático de Ciclo de Viena (“Life-Cycle Climate Performance”-LCCP). O impacto climático mais aceitável é atingido através de uma combinação ótima de refrigerante, projeto do equipamento, controle e manutenção. O desempenho climático de tecnologias competidoras pode ser comparado calculando-se a contribuição direta das emissões de produtos químicos e a contribuição indireta da energia necessária para produzir o refrigerante e operar o equipamento. Emissões de produtos químicos incluem emissões durante o processo de produção do refrigerante, durante a operação do equipamento e no momento da disposição. O impacto climático é minimizado através da seleção da tecnologia de refrigeração e da espuma de isolamento térmico que tem o mais alto LCCP. O efeito direto da emissão de refrigerantes depende do GWP do refrigerante ou do agente de expansão da espuma e da quantidade emitida. A quantidade emitida depende da engenharia do produto, procedimentos de produção e da manutenção e disposição. O impacto ambiental dos refrigerantes sobre a camada de ozônio ou aquecimento global depende da sua concentração na estratosfera. Os níveis futuros de CFCs e HCFCs serão controlados pela atual versão do Protocolo de Montreal (Montreal, 1997). No entanto o Protocolo de Kyoto, que irá definir os níveis futuros de HFCs está na sua infância. Se controles significativos de emissões de HFCs foram introduzidos sob o Protocolo de Kyoto, a indústria de refrigeração e ar condicionado, que representa a maior fonte de emissões de HFCs deverá ter um papel importante no desenvolvimento e implementação de políticas destinadas a atingir reduções significativas nestas emissões.
Fontes:
IBAMA: 
https://www.ibama.gov.br/programasilencio/118-emissao-e-residuos/emissoes/veiculos-automotores/720-programa-de-controle-de-emissoes-veiculares-proconve
IBAMA:
https://www.ibama.gov.br/programasilencio/115-emissao-e-residuos/emissoes/2254-protocolo-de-montreal
Prefeitura Municipal de Iconha: 
https://www.iconha.es.gov.br/abrir_arquivo.aspx/Decretos_3990_2022?cdLocal=5&arquivo=%7BBA4CC85A-E8A8-DDDE-7ABA-CEB528BAB0CC%7D.pdf
Governo do Estado do Espírito Santo / IEMA:
https://iema.es.gov.br/qualidadedoar/inventariodefontes
Ministério do Meio Ambiente:
https://antigo.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar.html
Entrevistas e argumentos (antigos colegas de Meio Ambiente da PETROBRAS) : Engenheiro Rodrigo Possobon e Engenheiro Bruno Duarte.