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Eletroterapia - Conceito e DefiniAAes

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Unidade 2
Eletroterapia
Definição e Terminologia
Prof. Ana Clara Santana 
O que é eletroterapia?
A estimulação elétrica (EE) é utilizada como um método de
intervenção fisioterapêutica em várias patologias. O terapeuta
deve conhecer não apenas a patologia a ser tratada, mas também
o mecanismo pelo qual a estimulação elétrica afeta os tecidos.
• Eletroterapia: uso da corrente de baixa (1 a 1.000 pps) e média
(1.000 a 10.000 pps) frequência para fins terapêuticos.
Efeitos teciduais ocorrem devido ao uso da corrente;
Compra do equipamento correto.
Prof. Ana Clara Santana 
O que é eletroterapia?
A corrente elétrica será um fluxo ordenado de carga gerado por 
um campo elétrico.
Prof. Ana Clara Santana 
O que é eletroterapia?
A corrente elétrica será um fluxo ordenado de carga gerado por 
um campo elétrico.
Se a membrana celular for excitada por meio de estímulos 
elétricos, ela terá sua permeabilidade alterada.
Movimentação iônica.
Potencial de ação.
Prof. Ana Clara Santana 
O que é eletroterapia?
A corrente elétrica será um fluxo ordenado de carga gerado por 
um campo elétrico.
Se a membrana celular for excitada por meio de estímulos 
elétricos, ela terá sua permeabilidade alterada.
Movimentação iônica.
Potencial de ação.
Prof. Ana Clara Santana 
Alteração dos 
processos fisiológicos
O que é eletroterapia?
Quais?
❑ Redução do edema
❑ Controle da dor 
❑ Cicatrização tecidual
❑ Iontoforese (facilitação e absorção de fármacos através de 
potenciais de ação)
❑ Estímulo a contração muscular*
*Num músculo normalmente inervado, a estimulação elétrica provoca uma contração
muscular pela excitação do nervo, bem como pela excitação direta das fibras
musculares – a fibra nervosa possui limiar mais baixo para a estimulação se comparado
à fibra muscular. Somente quando o músculo estiver desnervado a EE vai excitar
apenas fibras musculares.
Prof. Ana Clara Santana 
O que é eletroterapia?
Quais?
❑ Redução do edema
❑ Controle da dor 
❑ Cicatrização tecidual
❑ Iontoforese (facilitação e absorção de fármacos através de 
potenciais de ação)
❑ Estímulo a contração muscular*
*Num músculo normalmente inervado, a estimulação elétrica provoca uma contração
muscular pela excitação do nervo, bem como pela excitação direta das fibras
musculares – a fibra nervosa possui limiar mais baixo para a estimulação se comparado
à fibra muscular. Somente quando o músculo estiver desnervado a EE vai excitar
apenas fibras musculares.
Prof. Ana Clara Santana 
Fisioterapia:
Ajustar os parâmetros de 
acordo com os objetivos!
Eletrodos
Os eletrodos são o meio pelo qual o fluxo de elétrons do
circuito de saída do estimulador é convertido em um fluxo de
corrente iônica nos tecidos vivos.
São necessários pelo menos dois eletrodos para completar
o circuito elétrico e levar a corrente do estimulador até os tecidos-
alvo.
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Para que se estabeleça uma corrente iônica em um tecido, é
necessário que eletrodos tenham cargas opostas:
Eletrodo com maior concentração elétrons: cátodo
Eletrodo com menor concentração de elétrons: ânodo
Eletroterapia: movimentação iônica local.
Intensidade Efeitos Fisiológicos
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Tamanho
A importância prática da relação entre a densidade da corrente e o
tamanho do eletrodo é observada quando se escolhe um
determinado tamanho de eletrodo para um efeito desejado.
➢ Um eletrodo pequeno concentrará a corrente em uma área pequena;
➢ Um eletrodo grande dispersará a corrente.
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Campo Elétrico:
❖ Proximidade X Profundidade
Quanto > distância < densidade da corrente
(Com maior possibilidade de rotas condutoras, a corrente se dispersa; a
tendência da corrente dispersa-se quando há grande espaçamento entre
eletrodos pode ser usada como vantagem quando o objetivo é estimular tecidos
mais profundos).
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Impedância dos Tecidos
Tecidos diferentes têm impedâncias diferentes.
O tecido adiposo tende a ser o pior condutor quando comparado ao tecido 
muscular e nervoso. Dificulta o fluxo dos íons com chance menor de 
alcançar o alvo.
Os efeitos da impedância da pele e da camada adiposa podem ser 
minimizados pelo uso de sinais de frequência mais alta - quanto maior 
for a frequência, menor será a impedância ao fluxo da corrente.
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Efeito da Eletroterapia depende de inúmeros fatores:
• Aparelhos
• Cabos
• Eletrodos
• Meio acoplador
• Contato 
• Posicionamento
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Técnica de Colocação dos Eletrodos
Técnica Monopolar
• Apenas um dos eletrodos é colocado na área alvo;
- Também chamado de eletrodo de tratamento;
- Escolha do polo (+ ou -);
• Outro eletrodo é colocado em outra região;
- Eletrodo dispersivo ou de não tratamento;
- Tamanho;
• Área alvo: percepção da estimulação.
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Técnica de Colocação dos Eletrodos
Técnica Monopolar
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Técnica de Colocação dos Eletrodos
Técnica Bipolar
• Os dois eletrodos são posicionados na área alvo;
- Percepção da estimulação nos dois eletrodos;
- Tamanho dos eletrodos;
- Distância entre os eletrodos (campo elétrico);
- Estimulação motora (melhor opção);
a) Excitação específica do músculo alvo
b) Músculos pequenos (eletrodos de caneta)
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Técnica de Colocação dos Eletrodos
Técnica Bipolar
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Técnica de Colocação dos Eletrodos
Técnica Bipolar
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
Prof. Ana Clara Santana 
Para que um eletrodo funcione
adequadamente, ele deve estar acoplado ao
tecido quanto mecânica quanto
eletricamente. Toda a área do eletrodo deve
ser mantida em contato com o tecido-alvo
para evitar aumentos não intencionais na
densidade da corrente no local da
estimulação.
Fibras Sensoriais e Motoras:
• Primeira resposta ao estímulo elétrico:
intensidade suficiente para atingir o
limiar de ativação das fibras sensoriais.
• Aumento da intensidade: fibras de dor
(limitação: localização do músculo).
• Localização: dor pode inviabilizar a
terapia (tecido adiposo).
Eletrodos
✓ Tipo: estimulação transcutânea – superfície da pele
estimulação percutânea – implantados sob a pele
✓ Material: bom condutor, flexível (contato ótimo) e durável –
ideal
✓ Preparação: limpeza da pele, meio acoplador (bolhas – dose –
desconforto e/ou queimadura)
✓ Fixação: manter adequada distribuição da corrente (desconforto e
risco de queimaduras)
✓ Tamanho
✓ Forma (área)
✓ Localização (alvo)
✓ Arranjo (bipolar ou monopolar)
Prof. Ana Clara Santana 
Eletrodos
✓ Tipo: estimulação transcutânea – superfície da pele
estimulação percutânea – implantados sob a pele
✓ Material: bom condutor, flexível (contato ótimo) e durável –
ideal
✓ Preparação: limpeza da pele, meio acoplador (bolhas – dose –
desconforto e/ou queimadura)
✓ Fixação: manter adequada distribuição da corrente (desconforto e
risco de queimaduras)
✓ Tamanho
✓ Forma (área)
✓ Localização (alvo)
✓ Arranjo (bipolar ou monopolar)
Prof. Ana Clara Santana 
Avaliação:
Objetivo e 
localização do tecido 
alvo
Terminologia em
Eletroterapia
Costuma-se reconhecer os estimuladores elétricos por meio dos
nomes dos seus inventores (galvânica, farádica, diadinâmica...).
Todos eles são estimuladores elétricos transcutâneos (TES) e a
maioria também estimuladores elétricos nervosos
transcutâneos (TENS), por serem aplicados através da pele com
o objetivo fisiológico de se excitar nervos periféricos.
Portanto, qualquer estimulador é uma unidade TENS se utilizar 
eletrodos de superfície e estimular nervos periféricos.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
A aplicação de uma corrente elétrica na superfície cutânea pode:
• Produzir potenciais de ação em nervos (motores e sensitivos);
• Produzir potenciais de ação em músculos;
• Gerar alteraçõesno potencial da membrana celular.
Prof. Ana Clara Santana 
Efeitos da corrente elétrica terapêutica e 
repercussões fisiológicas dependem do 
conjunto de parâmetros utilizados
Terminologia em
Eletroterapia
Principais parâmetros eletroterápicos
Amplitude: (mA)
Duração de pulso ou fase: (μs ou ms)
Frequência: (pps ou Hz)
Tempo ON e OFF (s)
- Modulação
- Amplitude
- Duração de Pulso
- Frequência
- Rampas: de subida e de descida (s)
- Tempo: (s ou min)
Prof. Ana Clara Santana 
Parâmetro comuns de 
modulação
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Direta = Corrente Unidirecional = Corrente Contínua
Trata-se de uma corrente de fluxo contínuo de elétrons em uma só
direção, por um segundo ou mais. A corrente que flui
unidirecionalmente por menos de 1 segundo é uma corrente pulsada.
O fluxo de uma corrente direta pode ser modulado para propósitos
clínicos. As três modulações mais comuns são:
1. CC Reversa
2. CC Interrompida
3. CC com Rampa
POTENCIAL LESIVO
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
POTENCIAL LESIVO
A corrente é o movimento de cargas elétricas em um condutor.
O movimento é originado pela diferença de cargas elétricas entre dois 
pontos.
Os dois pontos são chamados de polos. 
1. Polo negativo: maior concentração de cargas
2. Polo positivo: menor concentração de cargas
O fluxo de cargas sempre ocorre do polo negativo para o polo 
positivo.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
POTENCIAL LESIVO
É em torno do polo negativo que a despolarização é favorecida.
Sob o eletrodo negativo irão se acumular íons com falta de elétrons.
O pH da pele ficará alterado: 
• Aumento da irrigação sanguínea sob eletrodo negativo.
Prof. Ana Clara Santana 
Se a mudança de pH for excessiva, o tecido biológico não será
capaz de manter a homeostase e ocorrerá queimadura química.
A intensidade da corrente, o tempo de aplicação e a reversão da 
polaridade são medidas importantes para se evitar efeitos 
lesivos eletroquímicos.
Terminologia em
Eletroterapia
POTENCIAL LESIVO
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
• CC Reversa: a direção do fluxo é invertida. A reversão também
ocorre em 1 segundo ou mais. A CC reversa é capaz de minimizar
irritações cutâneas – ministrar fármacos pela pele (iontoforese).
• CC Interrompida: a interrupção do fluxo ocorre quando ela deixa
de passar por aprox. 1 segundo ou mais. A indicação mais comum de
CC interrompida é causar contrações isoladas em músculos
denervados. ON e OFF.
• CC com Rampa: quando se deseja regular que a interrupção do
fluxo ocorra gradativamente a modulação rampa é adicionada. A
rampa poderá ser de subida ou de descida.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Alternada
Trata-se de uma corrente de fluxo contínuo em duas direções, pelo
menos uma vez a cada segundo.
A corrente alternada é utilizada principalmente para promover a
regeneração de ossos e tecidos moles.
Prof. Ana Clara Santana 
Tempo = 1 segundo
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada
É definida como uma corrente elétrica de fluxo descontínuo, em uma
ou duas direções, que é conduzida como um sinal (ou sinais) de curta
duração. Cada pulso dura apenas poucos μs ou ms, seguido por um
intervalo interpulsos.
Pulsos diferentes podem assumir formas diferentes.
Formas de ondas 
Podem ser classificados em dois grupos quanto à sua forma de onda:
• Monofásicos
• Bifásicos
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Contínua X Corrente Alternada X Corrente Pulsada
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada
Formas de ondas 
Monofásica
Existe apenas uma fase para cada pulso. O fluxo ocorre somente em
uma direção. No gráfico, só haverá a parte positiva da onda. Se a onda
é monofásica, em eletrodo sempre é o positivo e o outro sempre o
negativo.
Corrente polarizada: cuidado com os efeitos químicos. 
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada
Formas de ondas 
Bifásica
Quando duas fases opostas estão contidas em um mesmo pulso. O fluxo
ocorre em duas direções. No gráfico: haverá parte positiva e negativa
da onda. Vários formatos: quadrado, triangular ou sinusóide.
Uma das maiores vantagens dos pulsos bifásicos é que as polaridades não 
precisam ser significativamente consideradas.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada
Formas de ondas 
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Direta = Corrente Unidirecional = Corrente Contínua
Trata-se de uma corrente de fluxo contínuo de elétrons em uma só
direção, por um segundo ou mais. A corrente que flui
unidirecionalmente por menos de 1 segundo é uma corrente pulsada.
O fluxo de uma corrente direta pode ser modulado para propósitos
clínicos. As três modulações mais comuns são:
1. CC Reversa
2. CC Interrompida
3. CC com Rampa
POTENCIAL LESIVO
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada – Características e Propriedades do Pulso
Formas de ondas 
Prof. Ana Clara Santana 
Independente das formas de onda,
todos os estimuladores CP são
caracterizados por um espaço de
tempo entre pulsos sucessivos.
Essa separação temporal tem sido
chamada de intervalo interpulsos.
O tempo exato de cada intervalo
interpulsos depende da duração de
cada fase, de cada pulso e do número
de pulsos por segundo
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada - Características e Propriedades do Pulso
Frequência (pps ou Hz): número de pulsos por segundo.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada - Características e Propriedades do Pulso
Duração do Pulso (μs ou ms): A fase começa quando a corrente sai da linha 
zero e termina quando a corrente retorna ao zero. 
Pulso Bifásico
A duração de pulso é determinada somando-se a duração das duas fases.
Pulso Monofásico
A duração de pulso = duração da fase.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada – Características e Propriedades do Pulso
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada - Características e Propriedades do Pulso
Amplitude (mA ou mV): Pico da fase mais alta.
Prof. Ana Clara Santana 
Pulso Bifásico
Dois picos – um para cada fase. A 
amplitude refere-se às diferenças entre 
os picos das duas fases.
Pulso Monofásico
Único pico de fase.
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada - Características e Propriedades do Pulso
Dose = Produto: Amplitude X Duração de Pulso ou de Fase =
Carga transmitida em cada fase ou pulso
• Sequência de pulsos
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada - Características e Propriedades do Pulso
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada - Características e Propriedades do Pulso
Prof. Ana Clara Santana 
• Pulso Monofásico ou Bifásico
• Diferentes formas de onda 
• Formas de onda
• Sensação (+ ou – agradável)
• Escolha: objetivo e conforto
• Conforto das formas de onda
• Ascensão lenta -> sensação 
agradável -> despolarização 
gradativa -> acomodação -> 
menor potencial de resposta 
fisiológica
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada - Características e Propriedades do Pulso
Prof. Ana Clara Santana 
2021
• Simétrico ou Assimétrico: Corrente bifásica
• Simétrica: fases são “imagens de espelho”
• Assimétrica: diferente variação da 
amplitude das fases
• Diferentes formas de onda -> simétrica 
ou assimétrica
• Percepção do paciente
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada - Características e Propriedades do Pulso
Prof. Ana Clara Santana 
• Equilibrado ou desequilibrado
• A x T
• Área igual: equilibrado -> mesma 
carga elétrica nas fases
• Área diferente: desequilibrado
• Carga elétrica nas fases
• Percepção do paciente
Terminologiaem
Eletroterapia
Corrente Pulsada - Características e Propriedades do Pulso
Prof. Ana Clara Santana 
Curva Amplitude – Duração de Pulso
• Amplitude x Duração de pulso ou fase
• Pulso com amplitude alta e duração de 
pulso curta X Pulso com amplitude baixa e 
duração de pulso ou fase longa
• Carga x Efeito
• Diferença -> Desconforto
• Mesmo efeito terapêutico com 
menor desconforto
• Combinação de parâmetros -> 
menor desconforto para o 
paciente
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Pulsada - Características e Propriedades do Pulso
Prof. Ana Clara Santana 
Combinação A x T ótima
Melhor resultado com menor desconforto 
(individual)
Terminologia em
Eletroterapia
Respostas Não-Excitatórias
• Todas as células vivas dependem em parte de várias magnitudes de
potenciais elétricos gerados internamente;
• A fonte desses potenciais está associada à concentração de íons pela
membrana celular;
• As mudanças no gradiente de concentração iônica -> aumento da síntese de
DNA e proteínas -> aumento da formação de colágeno.
Tecidos ósseos e tecidos cicatriciais podem ser remodelados se quantidades 
apropriadas de energia elétrica forem aplicadas no momento certo do 
processo de cura.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Respostas Excitatórias
A excitação de nervos periféricos por meio da estimulação
transcutânea é um fenômeno já bem conhecido. A estimulação afeta
diretamente as células nervosas.
Foram estabelecidas curvas de intensidade-duração para cada um dos
três grupos principais de fibras:
1. Transmitem sensações táteis, proprioceptivas e de pressão;
2. Transmitem impulsos motores;
3. Transmitem estímulos dolorosos e nocivos.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
• Limiar Subsensitivo
• Limiar Sensorial
• Limiar Motor
• Limiar Nocivo (não lesivo)
Prof. Ana Clara Santana 
As estimulações sensorial, motora e
dolorosa são percebidas como as três
respostas excitatórias básicas à
estimulação transcutânea.
A excitação ocorre na seguinte ordem:
estimulação sensorial, motora e dolorosa.
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
• Limiar Subsensitivo
Prof. Ana Clara Santana 
Amplitude < 100 mA x duração curta de
pulso ou fase.
Sensação/Relato
Limiar insuficiente para gerar PA (carga
insuficiente).
Indicação
Microcorrentes: feridas
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
• Limiar Subsensitivo
Prof. Ana Clara Santana 
Amplitude < 100 mA x duração curta de
pulso ou fase.
Sensação/Relato
Limiar insuficiente para gerar PA (carga
insuficiente).
Indicação
Microcorrentes: feridas
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
• Limiar Sensorial
Prof. Ana Clara Santana 
Amplitude maior X duração curta.
Amplitude menor X duração longa.
Sensação/Relato
Limiar suficiente para gerar PA em fibras
sensoriais (carga suficiente).
Relato: aumento da amplitude.
Indicação
Tratamento de dor sem liberação de
opioides.
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
• Limiar Motor
Prof. Ana Clara Santana 
Amplitude maior X duração curta.
Amplitude menor X duração longa.
Sensação/Relato
Limiar suficiente para gerar PA em fibras
sensoriais e motoras (carga suficiente).
Relato: aumento da amplitude.
Indicação
Fortalecimento muscular.
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
• Limiar Nocivo
Prof. Ana Clara Santana 
Amplitude alta.
Sensação/Relato
Desconfortável – despolarização de
membranas a nível de centros superiores:
liberar opioides endógenos.
Indicação
Tratamento de fortes dores – não
responsivo a terapia medicamentosa.
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
A quantidade de corrente elétrica necessária para produzir um
PA em um tipo específico de nervo varia. As fibras com maior diâmetro
oferecem menor resistência interna e são as mais facilmente excitadas.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Clínica
Duração de Pulso é fixada primeiramente;
-> Aumento da amplitude
-> Resposta desejada (limiar)
Dose dependente (AxT)
Limiar -> A x T específica
Clínica: dose maior para limiar motor
Atenção – localização da fibra
Primeira sensação: sensitiva
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Amplitude
• C. Contínua/Unidirecional: Menor ou igual a 5mA (não deve ultrapassar
5mA)
• C. Bidirecional: 100 a 200 mA
• C.Unidirecional x C. Bidirecional
Acomodação
Fibra nervosa;
Depende da forma de entrega do estímulo (modulações);
Eletroterapia para modulação da dor -> tempo prolongado;
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Acomodação
Correção da modulação durante toda a aplicação;
Objetivo: PA em nervo.
Forma manual de modulação:
- Manual do aparelho
- Placebo
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Duração do pulso (μs ou ms)
Contração de músculos inervados: 200 a 400 μs ou ms
Escolha do valor:
- Tamanho do músculo
- Quantidade local de gordura (tecido adiposo)
- Sobrecarga (> carga elétrica, > força da contração = tolerância e fadiga)
- Características do paciente e objetivo da terapia
TESTE PRIMEIRA SESSÃO
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Duração do pulso (μs ou ms)
Contração de músculos parcialmente desnervado: 1 a 10 ms
Escolha do valor:
- Difícil estimulação
- Limitação aparelho X desconforto
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Duração do pulso (μs ou ms)
Contração de músculos totalmente desnervado: > 10 ms
Escolha do valor:
- Eletrodiagnóstico -> potencial de resposta -> terapia será eficaz?
- Olhar o gráfico
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Duração do pulso (μs ou ms)
Controle da dor: 50 a 200 μs ou ms
Estímulo de fibras sensitivas
Escolha do valor:
- Avaliação da dor
- Tempo de analgesia
- Objetivo da modulação da dor
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Frequência (pps ou Hz)
Correntes de baixa frequência: 0 a 200 Hz ou pps
Correntes de média frequência: 1000 – 9000 Hz
Frequência 0: Corrente Galvânica*
Quanto maior a F: Menor impedância dos tecidos
Menor o desconforto
Maior a penetração Maior será a contração
Maior possibilidade de
fadiga
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Níveis de Estimulação em Eletroterapia
Frequência (pps ou Hz)
Qual a faixa ideal para ganho de força?
Contração sustentada e recrutamento do maior número de fibras musculares.
Mudanças na frequência de ativação Mudanças na % das fibras ativadas
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Direta = Corrente Unidirecional = Corrente Contínua
• Duração do fluxo da corrente?
• Frequência?
• Amplitude?
• Perigosa?
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Direta = Corrente Unidirecional = Corrente Contínua
• Duração do fluxo da corrente?
• Frequência?
• Amplitude?
• Perigosa?
Parâmetros eletroterápicos manipuláveis:
✓ Amplitude (mA)
✓ Tempo
✓ Modulações clínicas – quais?
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Direta = Corrente Unidirecional = Corrente Contínua
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Direta = Corrente Unidirecional = Corrente Contínua
CC Interrompida: contrações isoladas de músculos desnervados–
pouca utilidade;
CC Reversa: menor alteração de pH – não indicada para iontoforese;
CC com Rampa: menor desconforto.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Alternada
Trata-se de uma corrente cuja direção de fluxo muda pelo menos uma 
vez a cada segundo. 
Indicações: contração muscular(?), cicatrização*, controle da dor.
Relações entre Frequência X Durações de pulso e de fase
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Alternada
Trata-se de uma corrente cuja direção de fluxo muda pelo menos uma 
vez a cada segundo. 
Indicações: contração muscular(?), cicatrização*, controle da dor.
Relações entre Frequência X Durações de pulso e de fase
Parâmetros eletroterápicos manipuláveis:
✓ Amplitude (mA) – selecionada de acordo com o limiar
✓ Taxa rise e decay (acomodação)
✓ Duração do pulso
✓ Forma de onda do pulso
Prof. Ana Clara Santana 
Normalmente fixo na maioria 
das correntes alternadas 
comercialmente disponíveis
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Alternada
As modulações da CA são feitas por meio das variáveis tempo e amplitude.
Tempo
- Burst
- Interrompida
Um burst de CA é estabelecido quando se permite que a corrente flua por
determinado tempo e então deixe de fluir por alguns milissegundos, em um
ciclo repetitivo.
• O intervalo entre burst sucessivos é conhecido como intervalo
interbursts;
• O estimulador clínico mais comum projetado para produzir bursts da CA
modulado por tempo é chamado de Corrente Russa.
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Alternada
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Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Alternada
As modulações da CA são feitas por meio das variáveis tempo e amplitude.
Tempo
- Burst
- Interrompida
Essa modulação prevalece quando a corrente deixa de passar por 1 segundo ou 
mais e então passa de novo por alguns segundos, em um ciclo repetitivo. 
A modulação interrompida é diferente da modulação em bursts, uma vez que
na interrompida a corrente cessa por tempo suficiente para permitir um
relaxamento na contração muscular.
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Terminologia em
Eletroterapia
Corrente Alternada
As modulações da CA são feitas por meio das variáveis tempo e amplitude.
Amplitude
A CA modulada em amplitude tende a permanecer como um conceito elétrico
sem benefício especial ou superior em relação aos estimuladores pulsados
convencionais.
• Modulação por tempo
• Modulação por amplitude
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Corrente Pulsada
A maior parte das correntes comerciais.
Parâmetros eletroterápicos manipuláveis:
✓ Amplitude (mA/mV)
✓ Duração de fase/pulso (μs ou ms)
✓ Frequência do pulso (pps/Hz)
✓ Modulações*
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Corrente Pulsada
A maior parte das correntes comerciais.
Parâmetros eletroterápicos manipuláveis:
Modulações* 
• Pulso monofásico ou bifásico;
• Tempo ON e OFF (mínimo de 1 segundo);
– A modulação interrompida acontece quando os pulsos fluem por aprox. 1
segundo ou mais e então deixam de passar por 1 segundo ou mais. O modo
interrompido é de grande importância clínica; muitas aplicações importantes da
eletroterapia p/ aumento de força muscular, fluxo sanguíneo, controle motor...
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Eletroterapia
Corrente Pulsada
A maior parte das correntes comerciais.
Parâmetros eletroterápicos manipuláveis:
Modulações* 
• Pulso monofásico ou bifásico;
• Bursts
– Os bursts são criados quando se permite que uma CP passe por alguns
milissegundos e depois deixe de passar por alguns milissegundos, em ciclos
repetidos. Modo semelhante à CA modulada em bursts. Tanto os bursts quanto
os intervalos entre eles são quantificados em milissegundos – são intervalos ->
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Eletroterapia
Corrente Pulsada
A maior parte das correntes comerciais.
Parâmetros eletroterápicos manipuláveis:
Modulações* 
• Pulso monofásico ou bifásico;
• Bursts
– (...) muito pequenos para permitir um relaxamento durante uma contração
tetânica. Portanto, os intervalos não devem ser referidos como interrupções.
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Eletroterapia
Corrente Pulsada
A maior parte das correntes comerciais.
Parâmetros eletroterápicos manipuláveis:
Modulações* 
• Pulso monofásico ou bifásico;
• Rampas
– Essa modulação está associada com a parte ON do modo interrompido. Com a rampa, a carga do 
pulso vai aumentar gradativamente – contração muscular gradativa. Rampa de descida. Estímulo mais 
confortável.
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Eletroterapia
Corrente Pulsada x Corrente Alternada
Modulação Interrompida – CP e CA
Prof. Ana Clara Santana 
Terminologia em
Eletroterapia
Obrigada!
Prof. Ana Clara Santana

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