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HISTÓRIA - ANTIGUIDADE ORIENTAL

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Unidade
2 Antiguidade oriental
Aos poucos, começaram a surgir as primeiras 
civilizações na região do Oriente Médio.
Surgiram civilizações ribeirinhas ou hidráulicas, 
como o Egito e a Mesopotâmia, onde predominava 
um Estado despótico que organizava a produção.
Contemporâneas a estas, surgiram outras ci-
vilizações nas regiões costeiras do mar Mediter-
râneo e nas áreas mais desérticas, onde as ati-
vidades econômicas eram o comércio marítimo 
(Fenícia) e o pastoreio (hebreus). Essa região, que 
se estendia do Egito ao golfo Pérsico, onde se de-
senvolveram essas primeiras civilizações, ficou co-
nhecida como Crescente Fértil.
 Egito antigo
Aspectos geográficos
O Egito antigo era um grande corredor que acompanhava 
o vale do Nilo. Entre os meses de julho e outubro o rio inundava 
a região, deixando uma rica camada de húmus, que permitia, 
após a cheia, uma agricultura farta.
A evolução histórica
As populações que se estabeleceram ao longo do vale do Nilo desde o Paleolítico foram se organizando 
em pequenas comunidades ou aldeias conhecidas como nomos. 
Por volta de 3500 a.C., os nomos iniciaram um processo de unificação que deu origem a dois reinos: o 
Alto Egito (ao longo do vale do rio Nilo) e o Baixo Egito (no delta que o Nilo forma ao desembocar no mar 
 Objetivo(s)
• Estudar as 
civilizações da 
Antiguidade 
oriental que se 
desenvolveram 
no chamado 
Crescente Fértil, 
comparando-as.
Arábia
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Golfo
Pérsico
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Crescente Fértil
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290
km
0
Crescente Fértil
Pintura de cerca de 1292-1187 a.C., com casal 
arando e semeando a terra na parte superior e 
plantação de coco e tâmaras na parte inferior.
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ARRUDA, José J. de A. Atlas histórico básico. 
São Paulo: Ática, 2000. (Adaptado.)
ARRUDA, José J. de A. Atlas histórico básico. 
São Paulo: Ática, 2000. (Adaptado.)
Mênfis
Tebas
1ª catarata
2ª catarata
Alto
Egito
Núbia
Baixo Egito
Mar
Mediterrâneo
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Trópico de Câncer
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Egito antigo
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Mediterrâneo). Atribuiu-se a Menés, um príncipe do sul, a unificação dos dois reinos em 3200 a.C., tornan-
do-se o primeiro faraó egípcio. 
O Antigo Império (3200 a.C.-2300 a.C.)
O Antigo Império caracterizou-se pelo isolamento do Egito. O poder do faraó era absoluto, e o monarca 
tinha características de divindade. Nesse período ocorreu a construção das grandes pirâmides, entre as quais 
destacam-se as de Quéops, Quéfren e Miquerinos, na planície de Gizé.
A numerosa camada sacerdotal aumentou e consolidou seu poder. A vasta burocracia dos escribas con-
trolava a administração que dominava a arrecadação e a distribuição dos estoques de alimentos.
Aos poucos, a nobreza, que controlava os nomos, voltou a se fortalecer, enfraquecendo o poder do faraó. 
A fragmentação do poder central foi acompanhada de uma onda de revoltas camponesas e invasões ao norte, 
que provocaram a desestabilização do governo, pondo fim ao Antigo Império.
O Médio Império (2000 a.C.-1580 a.C.)
Depois de um período intermediário, iniciou-se o Médio Império, com a retomada do poder pelo faraó, que 
conseguiu submeter novamente os nomarcas (chefes dos nomos). Ocorreu uma fase de conquistas militares, 
e os egípcios estenderam seus domínios em direção ao sul – Núbia, rica em ouro, granito e marfim – e a leste 
até a península do Sinai.
Ao norte, o delta do Nilo começou a ser ocupado por vários grupos asiáticos, entre eles os hicsos. Os 
hicsos conseguiram conquistar o poder e foram responsáveis pela introdução de novas técnicas agrícolas e 
militares e pela utilização do cavalo. Também os hebreus se estabeleceram no Egito durante o Médio Império.
Ao final desse período, os egípcios iniciaram a luta para expulsar os hicsos, utilizando-se de muitas 
técnicas introduzidas pelos invasores, que acabaram sendo expulsos. A autoridade do faraó estava nova-
mente restabelecida.
O Novo Império (1580 a.C.-1200 a.C.)
Depois de um segundo período intermediário, iniciou-se o Novo Império. Sua principal marca foi o expan-
sionismo militar, que se estendeu até a Mesopotâmia. Durante o século XIV a.C., o trono foi ocupado por Ame-
nófis IV, que, preocupado em diminuir o poder dos sacerdotes, implantou o monoteísmo no Egito, substituiu o 
culto a Amon pelo culto a Aton, mudou seu nome para Akhenaton (filho do Sol) e proclamou a si próprio único 
sacerdote do novo deus. Após sua morte, seu sucessor, Tutancâmon, pressionado pelos sacerdotes, restaurou 
o culto politeísta. 
A partir do século XI a.C., o Império Egípcio começou a entrar em lento processo de decadência, marcado 
pelo enfraquecimento do poder do faraó, pelas constantes invasões e pela crise econômica e social.
Grande templo de Abu Simbel, construído durante o 
reinado do faraó Ramsés II.
Conjunto de pirâmides na planície de Gizé.
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Em 671 a.C., o território egípcio foi invadido por exércitos assírios, que ali permaneceram até 653 a.C., quan-
do foram expulsos por Psamético I, que iniciou uma fase em que se buscou trazer novamente o poder e o pres-
tígio ao império: era o Renascimento Saíta, que recebeu esse nome devido à transferência da capital para Saís.
No século VI a.C., os persas atingiram o território do Egito, conquistando-o na Batalha de Pelusa, em 525 a.C.
No século IV, a região foi dominada pelos exércitos macedônios e no ano 30 a.C. acabou incorporada ao 
Império Romano.
A economia
A economia egípcia baseava-se na agricultura propiciada pelo rio Nilo. A ação do Estado, organizando 
a construção de diques, canais e reservatórios e dirigindo o trabalho dos camponeses, permitiu o aprovei-
tamento das potencialidades do rio. Desenvolviam-se também a pesca, a caça e a criação de animais e um 
requintado artesanato baseado em ouro, cobre, bronze, couro e madeira. Também era importante para a 
economia do Egito antigo o comércio com outras regiões, com exportação de cereais, vinho, óleos e papiro 
e compra de artigos de luxo.
A religião 
Existiam alguns traços marcantes na religiosidade egípcia, como a crença na imortalidade da alma e o 
antropozoomorfismo (divindades com forma humana mesclada à forma de animais). A ligação estreita que os 
egípcios mantinham com a natureza gerou o culto a uma infinidade de deuses, que iam das forças da natureza 
até os animais.
A diversidade de deuses e cultos fazia proliferar o número de templos e sacerdotes.
A mumificação dos corpos era fundamental e uma prática generalizada, pois garantia a conservação do 
corpo, que era a residência da alma, para onde ela deveria voltar após o julgamento no tribunal de Osíris. Os 
faraós e integrantes da nobreza tinham seus corpos guardados em grandes construções, e os mais pobres 
eram colocados em covas comuns.
A cultura
As artes
A arquitetura e a escultura egípcias eram dominadas pela grandiosidade, visível na construção de enor-
mes palácios e templos. O que predominou foi a arquitetura funerária, com a construção de mastabas, pirâmi-
des e hipogeus, onde faraós e nobres eram sepultados com seus pertences.
A pintura era dominada pela lei da frontalidade, segundo a qual as figuras deveriam tera cabeça, os bra-
ços, as pernas e os pés de perfil, e os olhos e ombros de frente. 
A escrita consistia em hieróglifos – sinais sagrados que representavam coisas (escrita ideográfica) e não 
sons (escrita fonética) –, utilizados em túmulos e templos. A simplificação dos hieróglifos gerou a escrita hierá-
tica, e havia ainda a escrita demótica ou popular, usada no cotidiano dos escribas.
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Família caçando pássaros, em 
pintura de cerca de 1350 a.C.
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As ciências
Os antigos egípcios conheciam as operações de soma e subtração, a raiz quadrada e as frações. Na Geo-
metria, conheciam os cálculos do círculo e do trapézio.
Criaram o calendário solar de 365 dias. Apesar de impregnada de magia, a prática da mumificação propi-
ciou aos egípcios um avançado conhecimento sobre anatomia humana, permitindo, assim, o desenvolvimento 
da Medicina. 
 Mesopotâmia
Aspectos geográfi cos
Os povos da Mesopotâmia (termo 
que significa “entre rios”) dependiam 
das cheias dos rios Tigre e Eufrates. 
Ao norte estavam as montanhas da 
Armênia, ao sul o deserto da Arábia, 
a leste o planalto do Irã e a oeste o 
deserto da Síria. A Mesopotâmia tam-
bém se constituía num grande oásis, 
porém numa região aberta, que era 
atravessada e às vezes tomada por 
nômades que tentavam se estabele-
cer na região devido a seus ricos re-
cursos naturais.
A parte norte da Mesopotâmia, a 
Assíria, era uma região montanhosa, 
seca e quente. Na região sul, a Caldeia, 
a vegetação se intensificava, com a 
presença também de pântanos e ter-
renos alagados. 
A evolução histórica
Os sumérios
A presença humana na Mesopotâmia pode ser verificada desde o Paleolítico. Durante o Neolítico, ocorreu 
uma onda migratória que contribuiu para o povoamento da região sul, a Caldeia ou Baixa Mesopotâmia. Entre 
3200 a.C. e 2800 a.C. chegaram e se estabeleceram na região os sumérios.
Sabe-se que se organizavam em cidades-Estado. As terras eram consideradas propriedade dos deuses e 
administradas pelos sacerdotes, que cuidavam do templo, também conhecido como zigurate (centro político, 
administrativo, econômico e financeiro). 
Aos sumérios é atribuída a formação da base de todas as civilizações mesopotâmicas posteriores. Te-
riam sido eles os primeiros a organizar o sistema de irrigação das terras próximas aos rios Tigre e Eufrates. 
Também teriam sido os sumérios os inventores da escrita cuneiforme, destinada a registrar o controle da 
produção e dos estoques do templo.
As principais cidades eram Ur, Uruk e Lagash. Ali, além das rotas de comércio que se estendiam até as 
Índias, desenvolveu-se também um sofisticado artesanato. As disputas entre as cidades pelo controle político 
e econômico da região acabaram provocando o seu enfraquecimento e abrindo espaço para que, por volta de 
2330 a.C., o território fosse ocupado pelos acádios.
Ásia Menor
Palestina
DESERTO
DA ARÁBIA
Síria
Chipre Pérsia
Fenícia
Assíria
amoritas
sumérios
acádios
Caldeia
Ur
Uruk
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Babilônia
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Antiga Mesopotâmia
DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003. (Adaptado.)
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Os acádios
Sargão I, rei de Acad, cidade situada na parte norte da Caldeia, iniciou o processo de conquista das cidades 
sumérias e de toda a Baixa Mesopotâmia. Formou-se assim um grande reino controlado por Acad.
Mas, apesar do poderio do Império Acadiano, a Mesopotâmia continuou sendo atacada e invadida por 
vários povos. 
O Primeiro Império Babilônico
Babilônia, cidade da Baixa Mesopotâmia, fundada às 
margens do Eufrates, não merecera nenhum destaque 
maior até 2000 a.C. Em 1728 a.C., passou a ser governada 
por Hamurabi, que iniciou uma expansão militarista, es-
tabelecendo o controle político e econômico sobre toda a 
Mesopotâmia. 
Além de seu poderio militar, Hamurabi destacou-se 
pela realização de grandes obras de irrigação, e é atribuí-
da a ele a criação do primeiro código de leis escritas da 
História, ainda que muitos historiadores afirmem que seu 
código foi herdado dos antigos sumérios.
Por volta de 1513 a.C., os hititas invadiram e domina-
ram a Babilônia, seguidos pelos cassitas, que deram fim ao 
Primeiro Império Babilônico.
O Império Assírio
Os assírios habitavam a parte norte ou Alta Mesopotâmia: região árida e montanhosa, cujas principais cida-
des foram Assur e Nínive. A partir de 1375 a.C., iniciou-se o seu expansionismo militar. 
Aos assírios atribui-se a formação do primeiro exército profissional do mundo, com infantaria (arqueiros 
e lanceiros), cavalaria, carros de combate, aríetes e catapultas. Com uma máquina de guerra tão poderosa, 
estenderam seus domínios até o Egito. A dominação assíria era marcada pela violência, pelo terror e pela 
crueldade.
Sob o comando de Assurbanipal, entre os anos 668 a.C. e 626 a.C., o Império Assírio atingiu o apogeu após 
a conquista do Egito e a criação da grandiosa Biblioteca de Nínive. As revoltas internas, as crescentes pressões 
nas fronteiras e a grande extensão do império impediam a estabilidade interna. Em 612 a.C., uma aliança entre 
medos e babilônios conseguiu derrotar o exército assírio, tomando Assur e Nínive e colocando fim ao império.
 Glossário
Aríete: engenho 
bélico para 
derrubar grandes 
portas e muralhas.
Exército assírio atacando fortaleza, 
retratado em relevo.
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O Código de Hamurabi. Estela em basalto preto, com Hamurabi 
em pé diante do deus sol Samas e, logo abaixo, 
282 leis esculpidas na pedra em escrita cuneiforme.
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Os caldeus ou novos babilônios
Com o fim da dominação assíria, Nabopolassar, rei dos caldeus da Baixa Mesopotâmia, organizou um 
império que englobou os territórios antes ocupados pelos assírios. No governo seguinte, Nabucodonosor 
estendeu o império pela Síria e pela Palestina. Foram realizadas grandes obras públicas, como templos, torres 
e os Jardins Suspensos da Babilônia.
Após a morte de Nabucodonosor, os novos babilônios não conseguiram dar continuidade ao expansionis-
mo. Logo a região foi tomada por um povo que vinha se organizando militarmente para dominar todo o antigo 
Oriente Próximo – os persas –, em 539 a.C.
A economia
Assim como no Egito, a base da economia mesopotâmica foi a agricultura de regadio, praticada com o 
aproveitamento das enchentes dos rios Tigre e Eufrates. 
Desenvolveu-se também a pecuária bovina, para o trabalho nos campos agrícolas, e a ovina, para ob-
tenção de lã. Os artesãos produziam, além de tecidos de lã, móveis e pequenos objetos de metal para uso no 
trabalho cotidiano. O comércio mesopotâmico se desenvolveu intensamente, com rotas comerciais que iam 
das montanhas do Cáucaso às Índias. 
A religião
A prática religiosa dos mesopotâmios era politeísta: adoravam deuses com forma humana, que represen-
tavam as forças da natureza, e os astros. Anu, deus do céu; Enlil, deus do ar; e Enki, deus das águas, formavam 
a trindade principal. O culto a Ishtar (Vênus) era o mais popular entre os mesopotâmios.
Nos registros encontrados, fala-se de uma vida única na Terra, que termina com a morte.Percebe-se uma 
forte tendência fatalista, determinista e pessimista na religião mesopotâmica.
A cultura
A arquitetura mesopotâmica se caracterizou pela construção de palácios e principalmente zigurates, pirâ-
mides escalonadas com funções administrativas, religiosas e econômicas. A escultura desenvolveu-se como 
atividade complementar à arquitetura por meio de altos-relevos e estatuária.
O desenvolvimento da escrita cuneiforme em pequenas tabuletas de argila, com a impressão de sinais 
em forma de cunha (daí o nome ‘cuneiforme’), propiciou o registro de obras literárias, entre as quais O poema 
da criação, Dilúvio e Epopeia de Gilgamesh. Tornou possível também a compilação das leis escritas no Código de 
Hamurabi, baseado na lei de Talião, o princípio do “olho por olho, dente por dente”.
A Astronomia também se constituiu numa área do conhecimento bastante desenvolvida pelos meso-
potâmios, que identificaram planetas e estrelas, nomearam constelações e previram eclipses. Organizaram, 
ainda, um calendário com 12 meses, dividido em semanas de 7 dias de 12 horas. Desenvolveram também a 
Astrologia, com a criação dos signos do zodíaco.
Álgebra, raiz cúbica, as operações de divisão e multiplicação, além de um sistema de pesos e medidas 
foram algumas das importantes contribuições desses povos para a Matemática.
Escrita cuneiforme em argila. 
Detalhe de estela mesopotâmica 
de 1125-1100 a.C., com deuses e 
signos do zodíaco.
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 Os hebreus 
Aspectos geográficos
De origem nômade, os hebreus vagaram pela região da Mesopotâmia até se fixar na região da Palestina. 
A Palestina era uma estreita faixa de terras áridas ao sul da Fenícia, banhada pelo Mediterrâneo, e que tinha 
no rio Jordão sua única e limitada fonte de água doce. Apesar dessas condições naturais, por se tratar de uma 
região de passagem entre a Mesopotâmia, a África e a Ásia Menor (atual Turquia), a Palestina sempre foi dis-
putada por vários povos.
Evolução histórica
Os patriarcas
Ainda num processo de transição do nomadismo para o sedentarismo, os hebreus apresentavam 
uma organização política simples, com o poder sendo exercido por líderes, posteriormente chamados 
patriarcas.
Abraão foi o primeiro patriarca do povo hebreu e conduziu seu povo para a atual Palestina, que eles 
chamavam de Canaã (terra prometida), por volta do ano de 1800 a.C. Estabelecendo-se na região com 
seus rebanhos, viviam em tendas. Com a morte de Abraão, seu filho Isaac se tornou patriarca, seguido 
por seu neto Jacó. Pressionada pelas secas da região, a comunidade hebraica retornou à vida nômade, e 
Jacó liderou a migração para o Egito.
O Êxodo
A permanência dos hebreus no Egito foi longa, 
e sua vida foi se tornando extremamente difícil 
devido aos impostos, trabalhos e até a condição 
de escravidão a que eram submetidos.
Liderados por Moisés, de origem hebraica, 
mas criado na corte do faraó, os hebreus deixa-
ram o Egito em direção à Palestina. Esse movi-
mento de migração foi chamado de Êxodo e é 
lembrado na Páscoa judaica. Para atingir a Pales-
tina, os hebreus atravessaram o deserto do Sinai. 
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Trajetória de Abraão
DUBY, Georges. 
Atlas historique mondial. Paris: 
Larousse, 2003. (Adaptado)
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Mediterrâneo 
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Vermelho
Mar Morto
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DESERTO
DO
SINAI
Peregrinações do Êxodo
DUBY, Georges. Atlas historique mondial. 
Paris: Larousse, 2003. (Adaptado.)
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A monarquia
Para se estabelecerem na Palestina, durante dois séculos, os hebreus tiveram que disputar a hegemonia 
da região como outros povos. Na luta contra cananeus e filisteus, as 12 tribos eram lideradas por juízes esco-
lhidos por elas próprias.
O último juiz foi Samuel, que, pressionado pelas tribos influenciadas pelas monarquias vizinhas, ungiu 
Saul como primeiro rei dos hebreus em 1010 a.C. O governo de Saul foi marcado por instabilidade interna e 
constantes lutas contra os filisteus. 
Davi sucedeu-o e obteve brilhantes vitórias, levando os hebreus a tomar Jerusalém e transformá-la em 
sua capital. Iniciava-se o apogeu da civilização hebraica.
Salomão, filho de Davi, liderou um período de grande desenvolvimento comercial na Palestina. Nesse pe-
ríodo foi construído o grandioso Templo de Jerusalém, onde ficava a Arca da Aliança, dentro da qual estavam 
as Tábuas da Lei de Moisés.
Após a morte de Salomão, ocorreu uma divisão entre as tribos, dando origem a dois reinos. Formou-se o 
reino de Judá, ao sul, com capital em Jerusalém, com base nas tribos de Benjamim e Judá. Ao norte formou-se 
o reino de Israel, com capital em Samaria, reunindo as demais tribos. Era o Cisma de Israel.
Durante a expansão militarista dos assírios, no século VIII a.C., o reino de Israel foi dominado e anexado. O rei-
no de Judá escapou da dominação assíria, mas acabou conquistado por Nabucodonosor, rei dos caldeus, que des-
truiu Jerusalém e levou seus habitantes do reino de Judá para a Babilônia (cativeiro da Babilônia) no século VI a.C.
Depois que Ciro, rei dos persas, dominou a Babilônia, os hebreus foram autorizados a regressar a Jerusa-
lém, passando a ser chamados de judeus, por serem do reino de Judá ao sul. Os habitantes do norte ficaram 
conhecidos como samaritanos. Até o século II a.C., os hebreus praticamente não conheceram mais a liberdade 
política, já que, após a dominação persa, foram dominados pelos macedônios sob Alexandre Magno. 
No século I a.C., os romanos se estabeleceram na Palestina e, em 70 d.C., houve uma grande revolta contra 
a sua presença. O imperador romano Tito determinou, então, a destruição de Jerusalém, ocasionando a disper-
são dos judeus pelo mundo, evento que ficou conhecido como Diáspora. Somente no século XX, após a Segunda 
Guerra Mundial, os judeus voltariam a ter um Estado organizado e a ocupar a região com fronteiras determinadas. 
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Josué atravessando o rio Jordão com a Arca da Aliança (1800), de Benjamin West. 
Óleo sobre madeira, 50,8 cm x 72,7 cm.
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Anotações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cultura e religião
A história dos hebreus não pode ser dissociada de sua religião. Há grande ligação entre o monoteísmo 
hebreu e sua evolução histórica. O Velho Testamento da Bíblia, escrito ao longo da história do povo hebreu, 
apresenta uma série de livros divididos por assuntos: livros históricos, como o Gênesis ou o Êxodo; jurídicos, 
como o Deuteronômio; proféticos, como os livros de Ezequiel e Isaías; sapienciais, como os de Jó, Provérbios e 
Eclesiastes; de orações, como os Salmos; de poemas, como o Cântico dos cânticos. Os cinco primeiros livros da 
Bíblia – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio – formam o Pentateuco ou Torá (lei judaica).
 Fenícia 
Aspectos geográficos
A Fenícia antiga correspondia ao Líbano atual e era composta de váriascidades-Estados independentes 
entre si, como Arad, Ugarit, Beritos (Beirute), Biblos, Sídon e Tiro, que desenvolveram um vasto comércio 
marítimo e chegaram a formar um império naval.
Navio mercante fenício em ilustração de cerca de 1886.
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Biblos foi a primeira cidade a exercer controle sobre o comércio marítimo por volta de 1400 a.C. Sídon 
era a mais antiga das cidades fenícias. Seus habitantes estabeleceram várias colônias nas ilhas do mar 
Egeu e no litoral do mar Negro, mas a cidade acabou perdendo sua hegemonia sobre a região para a po-
derosa Tiro.
ALBUQUERQUE, Manoel 
Mauricio de. et al. Atlas 
Histórico Escolar. Rio 
de Janeiro: FAE, 1991. 
(Adaptado.)
OCEANO
ATLÂNTICO
Mar Mediterrâneo
GRÃ-BRETANHA
EUROPA
FENÍCIA
ÁFRICA
ÁSIA
Cartago
Hipona
Mar Negro
CRETA CHIPRE
Tiro
Biblos
Sídon
Ugarit
CÓRSEGA
SARDENHA
SICÍLIA
Tânger
Gades Ilhas
Baleares
Rotas comerciais
dos fenícios
Fenícia e suas colônias
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Fenícia: colônias e rotas comerciais
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Tiro, fundada por volta do ano 2700 a.C., foi a mais importante cidade fenícia. Dominou o comércio 
no mar Mediterrâneo, fundando várias feitorias e colônias, entre as quais Cartago, no norte da África. Os 
navegadores de Tiro foram ainda mais longe e atingiram as ilhas Canárias, na costa africana atlântica, e 
a Inglaterra.
Posteriormente, toda a região foi dominada pelo Império Persa. Em 332 a.C., o território foi dominado 
pelas tropas macedônicas de Alexandre Magno, acabando definitivamente com a supremacia marítima fení-
cia. Cartago, entretanto, continuou controlando o comércio no mar Mediterrâneo ocidental até o século II a.C., 
quando foi derrotada e destruída pelos romanos.
Apesar de os fenícios terem desenvolvido a agricultura e o pastoreio com grande habilidade, eram, porém, 
o comércio e o artesanato suas principais atividades econômicas. Das florestas era retirada a madeira utiliza-
da na construção de seus navios e para o comércio 
com outros povos. Os artesãos fenícios produziam 
joias de ouro, prata e marfim e também vidro trans-
parente e púrpura para serem comercializados com 
os povos da orla do Mediterrâneo.
Seu culto religioso consistia em sacrifícios de ani-
mais e até de seres humanos em altares construídos 
nos locais mais altos. Algumas de suas divindades 
eram: Baal, o deus principal, Astarte, a deusa da fe-
cundidade, Aliyan, o filho de Baal.
Sua principal contribuição cultural foi a criação 
e divulgação do alfabeto fonético, devido princi-
palmente às suas atividades comerciais. Eram 22 
consoantes originais, às quais os gregos acrescen-
taram posteriormente as vogais. 
 O Império Persa
Os persas, de origem indo-europeia, ocupavam o planalto do Irã desde 2000 a.C.
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Mar
Cáspio
OCEANO ÍNDICO
Mar Negro
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Chipre
Pasárgada
Taxila
Ecbátana
Susa
Persépolis
Mênfis
Petra
Jerusalém
Tiro Damasco
Nínive
Bizâncio
Alepo
Mileto
Sardes
Atenas
Babilônia
EGITO
MACEDÔNIA
Líbia
Cilícia
TRÁCIA
ARÁBIA
ASSÍRIA
SÍRIA
ARMÊNIA
MÉDIA
LÍDIA
PÉRSIA
PÁRTIA
BACTRIANA
ARACÓSIA
Trópico de Câncer
Rio Oxus
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lfo Pérsico
Mar
de
Aral
Estrada real do
Império Persa
Início do Império Persa
(558 a.C.)
Conquistas de Ciro
(558 a.C. a 528 a.C.)
Conquistas de Cambises
(530 a.C. a 522 a.C.)
Conquistas de Dario
(522 a.C. a 486 a.C.)
BÁLCÃS
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Império Persa
ALBUQUERQUE, Manoel Mauricio de. et al. Atlas Histórico Escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991. (Adaptado.)
Evolução histórica
Desde tempos remotos, o planalto do Irã era habitado por tribos medas e persas. Ao norte se formou o 
reino da Média e ao sul, o reino da Pérsia. Em 556 a.C., porém, Ciro, rei dos persas, impôs o seu domínio sobre 
todo o planalto do Irã, inclusive sobre os medos, formando assim o Império Persa.
Alfabeto fenício. 
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Logo após a unificação, Ciro iniciou a expansão sobre o Oriente, dominando o reino da Lídia, na Ásia Me-
nor. Em 539 a.C., Ciro conquistou a Babilônia, incorporando a Mesopotâmia, a Fenícia e a Palestina. Seu filho, 
Cambises, conquistou o Egito em 525 a.C., formando o maior império do antigo Oriente.
Seu sucessor, Dario I, possivelmente parente de Ciro, fez um governo marcado pela organização adminis-
trativa. Os territórios imperiais foram divididos em 20 satrapias (províncias), confiadas cada uma a um sátra-
pa, vigiado e fiscalizado por funcionários enviados pelo rei (“os olhos e ouvidos do rei”). Foram estabelecidas 
quatro cidades como capitais do império: Pasárgada, Persépolis, Babilônia e Susa. A integração das regiões e 
capitais era facilitada por um eficiente sistema de estradas que garantiam também a integração econômica, 
os deslocamentos dos exércitos e um eficiente sistema de correios. Instituiu-se, ainda, uma moeda de circu-
lação em todo o império, o dárico.
Em 490 a.C., o imperialismo persa entrou em choque com as cidades gregas da Ásia Menor, que, ao re-
ceberem o apoio de parte da população das cidades gregas da península Balcânica, deram início às Guerras 
Médicas. Apesar de sua tradição e de sua superioridade, os persas foram derrotados pelos gregos.
A decadência persa iniciada com a derrota nas Guerras Médicas se agravou com a expansão macedônica 
sob o comando de Alexandre Magno. Em 331 a.C., os exércitos macedônicos derrotaram os persas de Dario III, 
pondo fim ao Império Persa.
A cultura e a religião
A religião persa se destacou entre as demais da Antiguidade por sua dicotomia. Zaratustra ou Zoroastro 
pregou, antes da unificação de medos e persas, uma doutrina em que o princípio do Bem (Ahura-Mazda) e o 
do Mal (Arimã) tudo regiam. A vida é um cons-
tante combate entre o Bem e o Mal. Assim, os 
seguidores do Bem serão recompensados, en-
quanto os seguidores do Mal serão castigados. 
O zoroastrismo previa um combate final entre 
Bem e Mal, vencido pelo Bem. As ideias reli-
giosas de Zoroastro foram agrupadas numa 
obra: o Zend-Avesta.
Em virtude das influências recebidas dos 
povos conquistados, a cultura persa caracte-
rizou-se pela pouca originalidade. Os persas 
construíram grandes palácios com decora-
ções luxuosas para o enaltecimento dos im-
peradores e do império.
Grifo, criatura com cabeça e asas de águia e corpo de leão, 
em detalhe de parede do palácio de Dario I, na antiga 
cidade de Susa, atual Irã. 
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Ruínas da antiga cidade 
de Persépolis, atual Irã. 
 
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 Atividades
 Em sala
1. (PUC-PR) Sobre a produção cultural e científica da Mesopo-
tâmia, é CORRETO afirmar que: 
a) os mesopotâmios foram exímios na elaboração de sagas que 
relatavam as experiências de heróis míticos em viagens de 
exploração marítima e colonização das costas da Arábia e da 
África. Além disso, desenvolveram amplamente a medicina, 
pois adquiriram profundos conhecimentos sobre o corpo 
humano com a prática da mumificação, que fazia parte de 
sua religião.
b) os mesopotâmios desenvolveram a pintura de forma bastante 
rica e harmoniosa. Foram, também, os inventores do arco 
redondo ou de berço, muito utilizado na construção de pontese de fortificações militares. Muito engenhosos, inventaram o 
concreto em substituição à pedra bruta, bastante rara na região 
da Mesopotâmia.
c) os mesopotâmios eram grandes apreciadores de esportes, 
em especial da tauromaquia, na qual executavam jogos e 
apresentações acrobáticas com touros, com participação de 
mulheres. Apreciavam também esportes como o lançamento de 
dardos e pesos à longa distância. Na arquitetura desenvolveram 
complexos tumulares conhecidos como nuragues, de forma 
cônica, que revelavam sua ampla capacidade de cálculo.
d) os mesopotâmios foram os maiores especialistas da 
Antiguidade na construção de monumentos de pedra esculpida. 
Os entalhadores mesopotâmicos eram reconhecidamente os 
melhores de seu tempo, tanto que foram requisitados para 
trabalhar em complexos palacianos na Pérsia e na Índia. Na 
Literatura, se destacaram nos temas religiosos, reflexo de sua 
profunda devoção e da grande importância da religião para a 
população mesopotâmica, comparável ao Egito.
e) os mesopotâmios sobressaíram-se nas ciências, na arquitetura 
e na literatura. Observando o céu, especialmente a partir 
de suas torres ou zigurates, e buscando decifrar a vontade 
dos deuses, os sacerdotes desenvolveram a astrologia e a 
astronomia, conseguindo atingir um amplo conhecimento sobre 
fenômenos celestes, como o movimento de planetas e estrelas 
e a previsão de eclipses.
2. (IFSUL-RS) Pelo Código, ficamos sabendo que a punição de 
alguns delitos variava de acordo com a posição social tanto 
da vítima como do infrator. Em geral, no entanto, a justiça era 
aplicada pelo princípio do “olho por olho, dente por dente”, ou 
seja, o castigo era equivalente à ofensa ou ao dano causado.
No texto acima, estamos comentando o código de 
a) Hamurabi.
b) Marduk.
c) Assur.
d) Nergal.
3. (IFSP) Considere a imagem e o texto a seguir.
Disponível em: <http://image.slidesharecdn.com/o-antigo-egipto-1226595004503192-9/ 
95/o-antigo-egipto-17-728.jpg?cb=1226568045>. Acesso em: 20 out. 2015.
A imagem demonstra um julgamento. Nele o objetivo era 
pesar o coração do morto que deveria ser mais leve que a 
pluma para provar que sua conduta em vida era irrepreen-
sível, pautada na verdade, justiça e boas ações, que dariam 
a ele a imortalidade e paz se houvesse êxito no julgamento. 
Com base na história do Antigo Egito, é correto concluir que a 
imagem se refere ao: 
a) tribunal de Osíris.
b) tribunal de Hórus.
c) tribunal de Tutankhamon.
d) tribunal de Ísis.
e) tribunal de Hator.
 Para casa
1. (UEL-PR) ... essencialmente mercadores, exportavam pescado, 
vinhos, ouro e prata, armas, praticavam a pirataria, e desen-
volviam um intenso comércio de escravos no Mediterrâneo...
O texto refere-se a características que identificam, na Anti-
guidade oriental, os 
a) fenícios.
b) hebreus.
c) caldeus.
d) egípcios.
e) persas.
2. (UFRGS-RS) O soberano dividiu o seu império em províncias, 
chamadas satrapias, sendo a terra considerada como pro-
priedade real e trabalhada pelas comunidades.
Estas características identificam o 
a) império dos persas durante o reinado de Dario.
b) império babilônico durante o governo de Hamurabi.
c) antigo império egípcio durante a dinastia de Quéops.
d) reino de Israel sob o comando de Davi.
e) estado espartano durante a vigência das leis de Drácon.
Resposta: E.
Resposta: A.
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Resposta: A.
Resposta: A.
Resposta: A.
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3. (Fuvest-SP) Examine estas imagens produzidas no antigo Egito:
Reino Antigo (2575-2134 a.C.)
Reino Novo (1550-1070 a.C.)
Reino Novo (1550-1070 a.C.)
Apud Ciro Flammarion Santana Cardoso. O Egito antigo. São Paulo: Brasiliense, 1982.
As imagens revelam 
a) o caráter familiar do cultivo agrícola no Oriente Próximo, dada 
a escassez de mão de obra e a proibição, no antigo Egito, do 
trabalho compulsório. 
b) a inexistência de qualquer conhecimento tecnológico que 
permitisse o aprimoramento da produção de alimentos, o que 
provocava longas temporadas de fome. 
c) o prevalecimento da agricultura como única atividade 
econômica, dada a impossibilidade de caça ou pesca nas regiões 
ocupadas pelo antigo Egito. 
d) a dificuldade de acesso à água em todo o Egito, o que limitava 
as atividades de plantio e inviabilizava a criação de gado de 
maior porte. 
e) a importância das atividades agrícolas no antigo Egito, que 
ocupavam os trabalhadores durante aproximadamente 
metade do ano. 
4. (UFSM-RS) (...) E a situação sempre mais ou menos / Sempre 
uns com mais e outros com menos / A cidade não para, a 
cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo desce / (...) 
Este trecho da música do pernambucano Chico Science 
(1966-1997) e grupo Nação Zumbi nos remete à vida em 
cidades, processo que passou a ser significativo na história, 
a partir do 4o milênio a.C., na Mesopotâmia. Sobre esse pro-
cesso, é correto afirmar: 
a) Com o surgimento e crescimento das cidades, houve um 
progressivo aumento da especialização do trabalho e da 
igualdade social, enfraquecendo o poder político.
b) A diminuição da produção agrícola assegurou excedentes para a 
manutenção de especialistas, desenvolvendo a urbanização em 
cidades-Estado socialmente desiguais.
c) Apesar da urbanização e das novas tecnologias de irrigação, 
mantém-se um Estado de caráter exclusivamente político e 
que não intervém na economia, conservando a ordem social 
hierarquizada.
d) A sedentarização do homem, o desenvolvimento de cidades, 
a especialização do trabalho e uma sociedade socialmente 
desigual levaram à constituição de polos de poder como o 
Templo e o Palácio.
e) Mesmo se legitimando através de conquistas militares ou 
como mediadores entre o mundo terreno e o mundo divino, os 
soberanos separaram a esfera política da religiosa no intuito de 
conservar uma sociedade desigual.
5. (Fuvest-SP) No antigo Egito e na Mesopotâmia, assim como 
nos demais lugares onde foi inventada, a escrita esteve vin-
culada ao poder estatal. Este, por sua vez, dependeu de um 
certo tipo de economia para surgir e se desenvolver.
Considerando as afirmações acima, explique as relações entre:
a) escrita e Estado;
Por meio da escrita o Estado organizava a administração e controlava 
a economia e as leis. 
b) Estado e economia. 
Era o Estado que organizava o processo de produção dos bens 
necessários à sobrevivência e os trabalhos de construção. Entre os 
antropólogos e sociólogos a discussão persiste sobre o quanto o 
Estado foi uma necessidade ou um instrumento de controle.
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Resposta: E.
Resposta: D.
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6. (UFSM-RS) Observe as imagens:
FARIA, R.; MIRANDA, M.; CAMPOS, H. Estudos de História. 
SP: FTD, 2009. Vol. 1, p. 47. (adaptado)
Nas gravuras, veem-se uma pintura egípcia (2100 a.C.) e um 
baixo-relevo mesopotâmico (645 a.C.). A partir desses dois 
modos de representar a vida cotidiana na Antiguidade Orien-
tal, é possível afirmar:
 I. Uma característica comum às civilizações do Egito e da 
Mesopotâmia, na Antiguidade, era o predomínio do co-
mércio sobre as atividades agropastoris.
 II. As duas civilizações tinham como atividade primordial a 
agricultura de irrigação e utilizavam os animais como prin-
cipal meio de transporte.
 III. Na produção artística de cada povo, o historiador encontra 
não apenas o registro do mundo do sagrado, do poder e 
da vida material, mas também a indicação de valores e 
costumes existentes nas sociedades.
 IV. A arte dos povos antigos não tinha função política nem 
religiosa e era, antes de mais nada, a expressão da sensi-
bilidade do artista e a fruição prazerosa do espectador.
Está(ão) correta(s) 
a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
c) apenas I, II e III.
d) apenas III e IV.
e) apenas IV.
7. (UFT-PR)Os hebreus se constituíram inicialmente em um 
pequeno grupo de pastores nômades, organizados em clãs, 
chefiados por um patriarca. Conduzidos por Abraão, deixaram 
a cidade de Ur, na Mesopotâmia, e se fixaram na Palestina 
(“Canaã”, a Terra Prometida), por volta de 2000 a.C. Todavia, 
entre os povos da Antiguidade Oriental, os hebreus foram um 
dos que mais influenciaram a cultura da civilização ocidental, 
uma vez que o cristianismo é considerado uma continuação 
das tradições religiosas hebraicas. Sobre esse povo, assinale 
a alternativa INCORRETA. 
a) As guerras geraram a unidade política dos hebreus. Esta unidade 
se firmou primeiro em torno de juízes e, depois, em volta dos 
reis.
b) A religião foi uma das bases da cultura hebraica e sua principal 
característica sempre foi a crença em vários deuses, entre os 
quais o principal era Jeová que, segundo a tradição, morava no 
monte Sinai junto a outros deuses e semideuses.
c) Durante o domínio romano na Palestina, o nacionalismo dos 
hebreus foi sufocado pelos imperadores romanos e o auge da 
repressão aconteceu com a destruição do templo de Jerusalém, 
quando os hebreus, então, dispersaram-se por várias regiões do 
mundo. Esse episódio ficou conhecido como Diáspora.
d) A Palestina era uma pequena faixa de terra que se estendia 
pelo vale do rio Jordão. Limitava-se ao norte com a Fenícia, ao 
sul, com as terras de Judá, a leste, com o deserto da Arábia e, a 
oeste, com o mar Mediterrâneo.
e) Os hebreus eram um povo de origem semita, assim como 
os árabes.
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Resposta: B.
Resposta: B.
 Mais Enem 
1. (Enem) Ao visitar o Egito do seu tempo, o historiador grego Heródoto (484-420/30 a.C.) interessou-se por fenômenos que lhe 
pareceram incomuns, como as cheias regulares do rio Nilo. A propósito do assunto, escreveu o seguinte:
Eu queria saber por que o Nilo sobe no começo do verão e subindo continua durante cem dias; por que ele se retrai e a sua 
corrente baixa, assim que termina esse número de dias, sendo que permanece baixo o inverno inteiro, até um novo verão.
Alguns gregos apresentam explicações para os fenômenos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos do noroeste provocam a 
subida do rio, ao impedir que suas águas corram para o mar. Não obstante, com certa frequência, esses ventos deixam de soprar, 
sem que o rio pare de subir da forma habitual. Além disso, se os ventos do noroeste produzissem esse efeito, os outros rios que 
correm na direção contrária aos ventos deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo, mesmo porque eles todos são pequenos, 
de menor corrente.
Heródoto. História (trad.). Livro II, 19-23. Chicago: Encyclopaedia Britannica Inc. 2a ed. 1990, p. 52-3 (com adaptações).
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Nessa passagem, Heródoto critica a explicação de alguns 
gregos para os fenômenos do rio Nilo. De acordo com o texto, 
julgue as afirmativas a seguir.
 I. Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao fato de 
que suas águas são impedidas de correr para o mar pela 
força dos ventos do noroeste.
 II. O argumento embasado na influência dos ventos do no-
roeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato de que, 
quando os ventos param, o rio Nilo não sobe.
 III. A explicação de alguns gregos para as cheias do Nilo basea-
va-se no fato de que fenômeno igual ocorria com rios de 
menor porte que seguiam na mesma direção dos ventos.
É correto apenas o que se afirma em 
a) I. 
b) II. 
c) I e II. 
d) I e III. 
e) II e III. 
2. (Enem) O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas 
de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver com os 
próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra 
há milênios: as pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos 
Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo.
O que hoje se transformou em atração turística era, no pas-
sado, interpretado de forma muito diferente, pois 
a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós 
tinham para escravizar grandes contingentes populacionais que 
trabalhavam nesses monumentos. 
b) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de 
migrar para o sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos. 
c) significava a solução para os problemas econômicos, uma 
vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, 
construindo templos. 
d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, 
obrigando os desocupados a trabalharem em obras públicas, 
que engrandeceram o próprio Egito.
e) significava um peso para a população egípcia, que condenava o 
luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstições. 
Resposta: A. Resposta: A. 
 Sintetizando a unidade
Chegamos ao final da unidade e é hora de sintetizar os conteúdos trabalhados. Como você verá no esquema a seguir, os conteúdos 
que estudamos mantêm relações entre si e servem de fundamento para assuntos que ainda trabalharemos neste material. Observe 
com atenção o esquema e complete as linhas abaixo com elementos ou expressões trabalhados nesta unidade e que estejam relacio-
nados aos itens apresentados. 
Crescente 
Fértil
Egípcios
MesopotâmiosFenícios
Hebreus
Persas
1. Crescente Fértil: 
Oriente Médio atual
2. Egito: 
agricultura de regadio / politeísmo / mumificação / hieróglifos
3. Mesopotâmia: 
agricultura de regadio / ocupação por diferentes povos /código de 
Hamurabi / escrita cuneiforme 
4. Hebreus: 
Êxodo, Diáspora, monoteísmo ético
5. Fenícios: 
império comercial e marítimo; alfabeto fonético
6. Persas: 
império extenso, zoroastrismo, administração
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