Buscar

TRABALHOFINALIZADOANA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
 
 
 
 
ANA CAROLINE PACHECO CORREA DE MELO 
CAIO EDUARDO PEREIRA DUARTE 
LARISSA CRISTINA BUENO DUARTE 
MARCELO GABRIEL QUIRINO 
ODAIR BARRETO ROSA JUNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS DUTRA – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
 
ÍNDICE 
 
1. RESUMO..................................................................................................................3 
2. ABSTRACT .............................................................................................................4 
3. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4 
4. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................6 
5. 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE.............6 
1.1 CONCEITO DE DIREITOS DA PERSONALIDADE..............................................6 
1.2 RELAÇÃO ENTRE DIREITOS DA PERSONALIDADE E DIREITO HUMANOS.7 
1.3 PRIMCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS DIRETOS DA PERSONALIDADE.......8 
1.4NATUREZA JURÍDICA DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE........................10 
6. 2MUDANÇAS E INOVAÇÕES DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 EM RELAÇÃO AOS 
DIREITOS DA PERSONALIDADE............................................................................11 
7. IMPACTOS DAS MUDANÇAS NA TUTELA DOS DIREITOS DA 
PERSONALIDADE NA CONTEMPORANEIDADE ..................................................13 
8. PROBLEMA APRESENTADO..............................................................................15 
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................16 
10. REFERÊNCIAS....................................................................................................18 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
DIREITOS DA PERSONALIDADE 
 
 
 
RESUMO 
 
Este artigo tem como objetivo geral analisar a evolução dos direitos da 
personalidade no ordenamento jurídico brasileiro, por meio da comparação entre as 
disposições do Código Civil de 1916 e do Código Civil de 2002. A pesquisa adota 
uma abordagem metodológica bibliográfica, com ênfase na análise crítica de 
conteúdo. Foram realizadas extensas revisões da literatura, incluindo obras 
doutrinárias, jurisprudências, artigos científicos e legislação pertinente aos direitos 
da personalidade. Os principais resultados obtidos revelam que o Código Civil de 
2002 trouxe importantes mudanças e inovações na proteção dos direitos individuais, 
como a ampliação das categorias de direitos reconhecidos e a adequação às 
transformações sociais e tecnológicas. Entretanto, também foram identificados 
lacunas e desafios na efetivação desses direitos no contexto contemporâneo. 
Conclui-se que a evolução dos direitos da personalidade é crucial para a promoção 
da dignidade humana e a autonomia dos indivíduos, sendo necessário um contínuo 
aprimoramento jurídico e uma maior conscientização social sobre a importância 
desses direitos na era digital. 
 
Palavras-chave: Direito Civil. Direitos da Personalidade. Evolução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
ABSTRACT 
 
This article aims to analyze the evolution of personality rights in the Brazilian legal 
system through a comparison between the provisions of the Civil Code of 1916 and 
the Civil Code of 2002. The research adopts a bibliographic methodological approach 
with an emphasis on critical content analysis. Extensive literature reviews were 
conducted, including doctrinal works, jurisprudence, scientific articles, and relevant 
legislation related to personality rights. The main results obtained reveal that the Civil 
Code of 2002 brought significant changes and innovations in the protection of 
individual rights, such as the expansion of recognized rights categories and 
adaptation to social and technological transformations. However, gaps and 
challenges in the enforcement of these rights in the contemporary context were also 
identified. It is concluded that the evolution of personality rights is crucial for 
promoting human dignity and individual autonomy, requiring continuous legal 
improvement and greater societal awareness of the importance of these rights in the 
digital age. 
 
Keywords: Civil Law. Personality Rights. Evolution. 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
No âmbito do direito civil, os direitos da personalidade desempenham um 
papel fundamental na proteção dos aspectos mais íntimos e essenciais da vida 
humana. Ao longo do tempo, esses direitos têm sido objeto de aprimoramento e 
adaptação às mudanças sociais e tecnológicas (Cardin; Cruz, 2020). No contexto 
brasileiro, a evolução dos direitos da personalidade pode ser observada através da 
comparação entre o Código Civil de 1916 e o Código Civil de 2002 (Gonçalves, 
2020). Este artigo tem por propósito analisar essa evolução, identificando as 
diferenças e inovações trazidas pelo novo código na tutela dos direitos individuais. 
O presente trabalho tem como tema a evolução dos direitos da personalidade 
no ordenamento jurídico brasileiro, com foco na comparação entre as disposições do 
Código Civil de 1916 e do Código Civil de 2002. Serão exploradas as mudanças e 
avanços ocorridos na proteção dos direitos da personalidade ao longo desse 
período, considerando a importância desses direitos para a dignidade e autonomia 
dos indivíduos. 
5 
 
A proteção dos direitos da personalidade é uma questão relevante no campo 
do direito civil, especialmente diante das transformações sociais e tecnológicas 
(Tepedino; Oliva, 2021). Diante disso, surge a seguinte questão-problema: Quais 
foram as principais mudanças e inovações trazidas pelo Código Civil de 2002 em 
relação à tutela dos direitos da personalidade, em comparação com o Código Civil 
de 1916? 
O objetivo geral deste artigo é analisar a evolução dos direitos da 
personalidade no ordenamento jurídico brasileiro, a partir da comparação entre as 
disposições do Código Civil de 1916 e do Código Civil de 2002. Para alcançar esse 
objetivo, os seguintes objetivos específicos serão perseguidos: investigar as 
concepções e categorias de direitos da personalidade presentes no Código Civil de 
1916; identificar as alterações e inovações trazidas pelo Código Civil de 2002 em 
relação à proteção dos direitos da personalidade; avaliar os impactos das mudanças 
legislativas na tutela dos direitos individuais no contexto contemporâneo. 
A relevância deste estudo reside na necessidade de compreender as 
transformações ocorridas na proteção dos direitos da personalidade ao longo do 
tempo, especialmente no que diz respeito à transição entre os códigos civis de 1916 
e 2002. A análise comparativa permitirá identificar as lacunas e avanços na tutela 
dos direitos individuais, contribuindo para o aprimoramento do entendimento e da 
aplicação desses direitos na prática jurídica atual. Além disso, a compreensão da 
evolução dos direitos da personalidade é fundamental para o desenvolvimento de 
uma sociedade mais justa e equilibrada, que respeite a dignidade e a autonomia de 
cada indivíduo. 
A presente pesquisa está baseada em uma abordagem metodológica 
predominantemente bibliográfica, tendo sido realizada uma revisão da literatura, 
buscando obras doutrinárias, jurisprudências, artigos científicos e legislação 
pertinente aos direitos da personalidade, bem como às mudanças ocorridas no 
Código Civil de 2002 em relação ao Código Civil de 1916. Além disso, foi adotada 
uma metodologia qualitativa de abordagem do problema, por meio da análise crítica 
de conteúdo, buscando identificar e analisar as principais diferenças e inovações 
presentes nos dispositivos legais de ambos os códigos, relacionando-os com os 
princípios e valores que fundamentam os direitos da personalidade. 
O presente artigo está estruturado em trêsseções, com a seguinte 
organização: 
6 
 
Na primeira seção, intitulada “Fundamentos teóricos dos direitos da 
personalidade”, foram apresentados os conceitos fundamentais dos direitos da 
personalidade, discutindo sua natureza jurídica, principais características e 
importância para a proteção da dignidade humana. 
Na segunda seção, intitulada “Mudanças e inovações no Código Civil de 2002 
em relação aos direitos da personalidade”, foi realizada uma análise comparativa 
entre as disposições do Código Civil de 1916 e do Código Civil de 2002, 
identificando as alterações e inovações trazidas pelo novo código em relação à 
proteção dos direitos da personalidade, tendo sido destacados os avanços 
legislativos e as lacunas remanescentes na tutela dos direitos individuais. 
Na terceira seção, intitulada “Impactos das mudanças na tutela dos direitos da 
personalidade na contemporaneidade”, foram avaliados os impactos das mudanças 
legislativas na tutela dos direitos da personalidade no contexto contemporâneo. 
Foram discutidas as repercussões dessas transformações na prática jurídica, 
considerando os desafios e as perspectivas para a efetivação desses direitos no 
atual cenário social e tecnológico. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
1 Fundamentos teóricos dos direitos da personalidade 
 
1.1.1 Conceito de direitos da personalidade 
 
Os direitos da personalidade são um conjunto de direitos fundamentais que 
estão intrinsecamente ligados aos direitos humanos. Esses direitos, também 
conhecidos como direitos personalíssimos, têm como foco a proteção da dignidade, 
integridade e liberdade da pessoa humana em sua esfera mais íntima. Essa 
categoria de direitos abrange elementos essenciais que compõem a individualidade 
de cada ser humano, indo muito além das garantias tradicionais (Cardin; Cruz, 
2020). 
 
 
 
7 
 
 
 
1.1.2 Relação entre direitos da personalidade e direitos humanos 
 
A ligação entre os direitos da personalidade e os direitos humanos é evidente, 
uma vez que os direitos da personalidade são uma expressão direta do respeito à 
dignidade de cada indivíduo, que é o cerne dos direitos humanos. Esses direitos 
visam assegurar que cada pessoa seja tratada com consideração e respeito em 
todos os aspectos de sua vida. Eles englobam aspectos como o direito à vida, à 
integridade física e moral, à igualdade, à liberdade de expressão, à privacidade, à 
imagem, à honra, à identidade, entre outros (Gonçalves, 2020). 
Segundo Tepedino e Oliva (2021), a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, estabelece 
princípios fundamentais relacionados à proteção da dignidade e dos direitos de 
todos os seres humanos. Muitos desses princípios têm uma conexão direta com os 
direitos da personalidade, uma vez que garantem a cada indivíduo o direito a sua 
própria identidade e autonomia, além de protegê-lo contra abusos e violações em 
sua esfera pessoal. Além disso, conforme os autores, os direitos da personalidade 
estão intrinsecamente ligados à noção de igualdade, pois buscam assegurar que 
todas as pessoas sejam tratadas de maneira justa e sem discriminação, 
independentemente de sua origem, raça, gênero, orientação sexual, religião ou 
qualquer outra característica pessoal. 
Conforme Santos (2021), os avanços tecnológicos e as mudanças na 
sociedade contemporânea têm ampliado o escopo dos direitos da personalidade, 
especialmente no que diz respeito à proteção de dados pessoais e à privacidade em 
um mundo digital. Nesse contexto, destaca o autor que os direitos da personalidade 
desempenham um papel crucial na defesa das liberdades individuais em um 
ambiente cada vez mais conectado. Tal questão será abordada mais 
especificamente na seção 3 deste artigo. 
Por ora, o que se tem a dizer é que os direitos da personalidade não apenas 
complementam, mas também enriquecem os direitos humanos, na medida em que, 
conforme Tepedino e Oliva (2021), representam a dimensão mais íntima e pessoal 
dos direitos fundamentais, reforçando a ideia de que cada indivíduo é único e 
merece respeito e proteção em todos os aspectos de sua vida. Para Santos (2021), 
8 
 
a interconexão entre os direitos da personalidade e os direitos humanos é um reflexo 
do compromisso da sociedade em assegurar que a dignidade humana seja 
preservada e promovida em todos os contextos, tanto analógicos quanto digitais. 
 
1.1.3 Principais características dos direitos da personalidade 
 
Os direitos da personalidade são uma categoria especial de direitos subjetivos 
que desempenham um papel crucial na proteção da dignidade humana, razão pela 
qual considerados essenciais, naturais e inatos à pessoa humana, o que os torna 
inalienáveis e irrenunciáveis. Essas características essenciais moldam a natureza 
jurídica dos direitos da personalidade e reforçam sua importância na esfera jurídica e 
social (D’Aquino, 2020). 
Uma das principais características dos direitos da personalidade é a sua 
inalienabilidade. Isso significa que esses direitos não podem ser transferidos para 
outras pessoas, pois estão intrinsecamente ligados à própria personalidade do 
indivíduo. Essa característica é crucial, uma vez que impede que terceiros interfiram 
indevidamente na esfera mais íntima da pessoa, protegendo assim sua dignidade e 
integridade (Gondim Filho; Melo, 2021). 
A irrenunciabilidade é outra característica marcante desses direitos. Mesmo 
que alguém não exerça seus direitos da personalidade por um longo período, eles 
não podem ser voluntariamente renunciados. Isso se deve à inseparabilidade 
desses direitos da própria personalidade humana. Essa característica assegura que 
as pessoas não possam renunciar a sua dignidade e integridade de forma 
irreversível, garantindo uma proteção constante (Paiva; Barros, 2021). 
Uma característica que merece destaque é a imprescritibilidade desses 
direitos. Mesmo que uma violação tenha ocorrido há muito tempo, os direitos da 
personalidade podem ser reivindicados a qualquer momento. Essa característica é 
vital, pois garante que as pessoas possam buscar reparação e proteção legal para 
violações passadas, mesmo que o tempo tenha transcorrido (Santos, 2021). 
Os direitos da personalidade também têm um caráter universal. Eles 
pertencem a todas as pessoas, independentemente de sua nacionalidade, raça, 
gênero, idade ou status social. Essa universalidade reflete a ideia de que cada ser 
humano é detentor desses direitos desde o momento de seu nascimento até sua 
9 
 
morte. Portanto, ninguém está excluído da proteção desses direitos fundamentais 
(Santos, 2021). 
Outra característica relevante dos direitos da personalidade é sua relação 
com a dignidade humana. Eles garantem o respeito e o gozo do próprio ser da 
pessoa em todas as suas manifestações, seja espiritual ou física. Essa ligação 
estreita entre direitos da personalidade e dignidade humana é fundamental para 
proteger a integridade e a autodeterminação de cada indivíduo, garantindo que suas 
características e identidade sejam respeitadas. Além disso, a complexidade dos 
direitos da personalidade é evidenciada por sua relação com o direito patrimonial, 
especialmente na era contemporânea, onde o valor econômico pode estar vinculado 
a esses direitos. Por exemplo, o direito à imagem pode ser explorado 
comercialmente. No entanto, esses direitos ainda são, em sua essência, não 
patrimoniais, refletindo a importância de proteger a dignidade humana (Nascimento, 
2022). 
A compreensão das limitações dos direitos da personalidade também é 
crucial. Embora sejam considerados direitos absolutos, eles não são ilimitados e 
podem sofrer restrições quando entram em conflito com outros interesses ou direitos 
protegidos pela ordem jurídica. Portanto, o exercício desses direitos deve ser 
avaliado à luz dos interesses e fins sociais da sociedade (Nascimento, 2022). 
 
 
10 
 
1.1.4 Naturezajurídica dos direitos da personalidade 
 
No que tange à natureza jurídica dos direitos da personalidade, tem-se que 
esta tem sido objeto de debate e reflexão na doutrina jurídica ao longo dos anos. 
Segundo Saba (2020), uma das principais questões levantadas em relação à 
natureza jurídica dos direitos da personalidade é se a pessoa pode ser considerada 
titular de direitos sobre si mesma. Conforme o autor, isso equivaleria a justificar o 
suicídio, uma vez que implicaria que alguém pode exercer controle absoluto sobre a 
própria vida. No entanto, para Vilela e Espairini (2020), essa visão tem sido 
contestada por outros juristas que acreditam que a existência de direitos da 
personalidade é fundamental para proteger a integridade física, moral e emocional 
das pessoas. 
Adriano de Cupis, por exemplo, defende que a impossibilidade de uma teoria 
ius in se ipsum é mais uma questão de construção jurídica do que uma 
impossibilidade lógica. Ele argumenta que é difícil compreender como alguém pode 
ter controle sobre animais que tenha adquirido, como propriedade, e não pode ter 
direitos sobre partes do próprio corpo e aspectos da personalidade. Portanto, ele 
sustenta que os direitos da personalidade são necessários para proteger a 
integridade e a individualidade da pessoa (Silva; Dinallo, 2021). 
A oposição à existência dos direitos da personalidade, no entanto, alega que 
é impossível distinguir o sujeito do objeto, pois a mesma pessoa seria tanto o sujeito 
quanto o objeto. Isso levaria à conclusão de que a pessoa é ao mesmo tempo o 
sujeito e o objeto de si própria, o que é considerado problemático por alguns juristas 
(Zanini; Queiroz, 2021a). 
Para resolver essa controvérsia, Pontes de Miranda (apud Zanini; Queiroz, 
2021b) argumenta que o direito à personalidade é um direito inato, que nasce com o 
indivíduo. Ele acredita que esse direito não se refere ao corpo em si, mas sim aos 
modos de ser físicos e morais da pessoa, enfatizando que, a seu ver, a vida, a 
integridade física, a liberdade e outros aspectos da personalidade são partes ou 
qualidades da pessoa que podem ser consideradas separadamente. 
Neste sentido, destacam Zanini e Queiroz (2021a) que a discussão sobre a 
natureza jurídica dos direitos da personalidade envolve a distinção entre direito 
subjetivo e bem jurídico. Alguns argumentam que esses direitos não se encaixam na 
estrutura clássica de direito subjetivo, que geralmente envolve uma posição que 
11 
 
confere controle sobre um bem jurídico. Já Santos (2021) e Silva e Dinallo (2021), 
por sua vez, reproduzem apontamentos no sentido de que os direitos da 
personalidade são direitos subjetivos, pois conferem à pessoa o poder de proteger e 
controlar aspectos essenciais de sua própria vida. 
Assim, como se pode perceber, a natureza jurídica dos direitos da 
personalidade é uma questão complexa e em constante debate na doutrina jurídica. 
Enquanto alguns argumentam que esses direitos não se encaixam na estrutura 
tradicional de direitos subjetivos, outros defendem que são fundamentais para 
proteger a integridade e a dignidade da pessoa. Para Vilela e Espairini (2020), a 
compreensão desses direitos desempenha um papel fundamental na proteção da 
liberdade, integridade e individualidade de cada indivíduo, garantindo que a lei esteja 
preparada para lidar com as complexidades da natureza humana. 
 
2 Mudanças e inovações no Código Civil de 2002 em relação aos direitos da 
personalidade 
 
O Código Civil de 1916 e o Código Civil de 2002, ambos marcos na legislação 
civil brasileira, trouxeram consigo importantes mudanças nas disposições sobre 
direitos da personalidade, marcando uma evolução significativa na forma como o 
ordenamento jurídico brasileiro lida com os direitos inerentes à dignidade da pessoa 
humana (Cardin; Cruz, 2020). 
Em 1916, quando o Código Civil anterior estava em vigor, as disposições 
sobre os direitos da personalidade estavam longe de serem abrangentes e 
adequadas à proteção integral da dignidade da pessoa humana. Isso se deve a 
diversos fatores que marcaram o contexto legal da época (D’Aquino, 2020). 
Em primeiro lugar, a legislação daquela época refletia uma compreensão mais 
restrita dos direitos individuais e da própria concepção de pessoa. O Código Civil de 
1916 estava fortemente influenciado pelo Código Civil alemão de 1900, que tinha 
como foco principal a regulamentação das relações patrimoniais. Esse viés 
patrimonialista deixou em segundo plano a consideração da pessoa como um ser 
dotado de uma esfera pessoal que merecia proteção jurídica (Gonçalves, 2020). 
Além disso, a falta de atenção aos direitos da personalidade pode ser 
atribuída à época em que o Código de 1916 foi elaborado, tendo em vista que o 
contexto era um em que a noção de privacidade, intimidade e imagem pessoal 
12 
 
estava longe de ser tão valorizada e complexa como é nos dias de hoje. A 
sociedade e a tecnologia eram muito diferentes, e as ameaças à privacidade e à 
dignidade da pessoa eram menos evidentes (Saba, 2020). 
Isso levou a que o Código Civil de 1916 não contemplasse de forma 
específica e abrangente os direitos da personalidade. Questões como o direito à 
intimidade, à privacidade e à própria imagem pessoal não estavam claramente 
definidas. Isso deixou lacunas na legislação que podiam ser exploradas para 
prejudicar a dignidade e os direitos pessoais dos indivíduos (Paiva, 2021). 
Portanto, em 1916, a abordagem aos direitos da personalidade era de fato 
rudimentar, refletindo o contexto da época e a falta de compreensão da importância 
desses direitos na proteção da dignidade humana. Foi somente com o advento do 
Código Civil de 2002 que houve uma evolução significativa na forma como o 
ordenamento jurídico brasileiro lida com os direitos da personalidade, reconhecendo-
os como uma categoria específica e ampliando a proteção desses direitos em 
consonância com os avanços sociais e culturais (Santos, 2021). 
Por outro lado, o Código Civil de 2002 marcou uma mudança significativa na 
abordagem dos direitos da personalidade. A legislação mais moderna passou a 
reconhecer explicitamente esses direitos e tratá-los como uma categoria à parte. O 
artigo 11 do Código Civil de 2002 estabelece que com exceção dos casos previstos 
em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não 
podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Esse dispositivo reconhece a 
natureza especial desses direitos, que não podem ser objeto de negócios jurídicos 
que impliquem transferência ou renúncia (Silva; Dinallo, 2021). 
Além disso, o Código Civil de 2002 ampliou a gama de direitos reconhecidos 
como direitos da personalidade. Enquanto o Código de 1916 mencionava apenas os 
direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, o novo código 
acrescentou direitos como o direito à intimidade, à imagem, ao nome, à honra, ao 
sigilo das comunicações, entre outros (Tepedino; Oliva, 2021). 
Outra mudança significativa foi a inclusão do dano moral como uma 
consequência da violação dos direitos da personalidade. O Código Civil de 2002 
reconheceu explicitamente a reparação do dano moral como uma categoria distinta, 
proporcionando uma base jurídica sólida para que as vítimas busquem 
compensações por danos morais decorrentes de violações de seus direitos pessoais 
(Zanini; Queiroz, 2021b). 
13 
 
Em resumo, a comparação entre o Código Civil de 1916 e o Código Civil de 
2002 revela uma evolução marcante na proteção dos direitos da personalidade no 
Brasil. O Código Civil de 2002 estabeleceu uma base mais sólida e abrangente para 
a defesa desses direitos, reconhecendo explicitamente a sua importância e 
ampliando a lista de direitos contemplados. Essa evolução, conforme Nascimento 
(2022), reflete uma compreensão mais profunda da dignidade da pessoa humana e 
das necessidades de proteção dos direitos pessoais em uma sociedadecada vez 
mais complexa. 
 
3 Impactos das mudanças na tutela dos direitos da personalidade na 
contemporaneidade 
 
Os impactos das mudanças na tutela dos direitos da personalidade na 
contemporaneidade são notáveis, uma vez que refletem as transformações sociais, 
tecnológicas e jurídicas que moldaram a maneira como entendemos e protegemos a 
dignidade da pessoa humana. Neste texto, exploraremos esses impactos em 
detalhes (Cardin; Cruz, 2020). 
Em épocas passadas, como já mencionado na seção anterior, os direitos da 
personalidade não eram tratados como uma categoria legal específica. Os códigos 
civis, como o brasileiro de 1916, tinham uma abordagem predominantemente 
voltada para os direitos patrimoniais, com pouca atenção dada à proteção da 
dignidade e dos aspectos pessoais. Questões como privacidade, intimidade, imagem 
e honra raramente eram contempladas, e a proteção desses direitos estava sujeita a 
interpretações restritivas (D’Aquino, 2020). 
Hoje, a realidade é substancialmente diferente. Os direitos da personalidade 
ganharam destaque nas legislações de diversos países, inclusive no Código Civil 
Brasileiro de 2002, que dedicou um capítulo específico a esses direitos. Isso reflete 
uma mudança profunda na consciência jurídica e social, reconhecendo a 
importância de proteger não apenas os interesses patrimoniais, mas também os 
aspectos fundamentais da personalidade (Gonçalves, 2020). 
As mudanças nas disposições sobre os direitos da personalidade na 
contemporaneidade têm desencadeado uma série de impactos que refletem a 
evolução da sociedade e a necessidade de proteger a dignidade e a liberdade 
14 
 
individuais. Esses impactos abrangem diversos aspectos, e aqui exploraremos 
essas transformações em detalhes (Saba, 2020). 
Em primeiro lugar, a ampliação do escopo de proteção é um dos impactos 
mais notáveis. Os direitos da personalidade, que outrora eram subjugados pela 
supremacia dos direitos patrimoniais, agora abrangem uma gama muito mais ampla 
de interesses. Isso inclui a proteção da privacidade, intimidade, imagem, nome e 
outros aspectos inerentes à personalidade. Essa ampliação garante uma tutela mais 
completa e precisa dos aspectos fundamentais da dignidade humana, reconhecendo 
que o ser humano é mais do que um mero titular de bens e propriedades (Paiva, 
2021). 
A era digital trouxe desafios específicos à proteção dos direitos da 
personalidade. Com o avanço da internet e das redes sociais, a disseminação não 
autorizada de informações pessoais, fotos e vídeos tornou-se uma preocupação 
crescente. A contemporaneidade nos força a repensar as formas de proteção, e a 
legislação está se adaptando para lidar com essas questões. Isso implica na 
imposição de limites claros às invasões à privacidade online, com ações legais mais 
rigorosas contra os invasores (Santos, 2021). 
Além disso, a responsabilização de terceiros se tornou uma realidade mais 
efetiva. Com o reconhecimento sólido dos direitos da personalidade, indivíduos e 
empresas que violam esses direitos enfrentam consequências legais mais severas. 
As ações de reparação por danos morais, por exemplo, têm sido mais frequentes e 
bem-sucedidas, obrigando aqueles que desrespeitam a dignidade alheia a arcar com 
as consequências de seus atos (Tepedino; Oliva, 2021). 
Por fim, a maior proteção dos direitos da personalidade está promovendo uma 
conscientização social mais profunda sobre a importância da dignidade humana. As 
pessoas estão mais dispostas a defender seus próprios direitos e a apoiar a 
proteção dos direitos alheios. Isso reflete uma evolução significativa na maneira 
como encaramos não apenas os aspectos econômicos, mas também os aspectos 
mais íntimos e pessoais de cada ser humano (Zanini; Queiroz, 2021a). 
Em síntese, as mudanças na tutela dos direitos da personalidade na 
contemporaneidade representam uma resposta necessária às transformações 
sociais e tecnológicas. Essas mudanças buscam proteger não apenas a integridade 
física e a propriedade, mas também a dignidade intrínseca de cada ser humano. 
Isso ilustra o compromisso contínuo da sociedade em garantir que todos os 
15 
 
indivíduos possam viver com respeito, dignidade e liberdade em um mundo cada vez 
mais complexo e interconectado (Zanini; Queiroz, 2021b). 
De todo modo, o que se tem é que as mudanças na tutela dos direitos da 
personalidade na contemporaneidade representam um avanço na proteção da 
dignidade humana. A legislação e a sociedade reconhecem cada vez mais a 
necessidade de proteger não apenas os interesses econômicos, mas também os 
aspectos mais íntimos e pessoais de cada indivíduo. Conforme Nascimento (2022), 
isso reflete uma evolução significativa na maneira como encaramos a dignidade e a 
liberdade de cada ser humano. 
 
PROBLEMAS APRESENTADOS 
Inicialmente, trata-se de uma questão envolvendo direitos da personalidade 
de uma jovem cantora e compositora brasileira de música pop. A artista firmou um 
contrato que concede, com exclusividade e de forma permanente até sua morte, o 
uso de sua imagem a um fabricante de instrumentos musicais. 
Durante o curso do contrato, surgiram divergências em relação à utilização da 
imagem da cantora após o seu falecimento. A questão central é se a cláusula que 
permite o uso permanente da imagem é válida, considerando os direitos post-
mortem e a proteção da dignidade da pessoa falecida. A controvérsia se intensifica 
diante da necessidade de conciliar o direito contratual do fabricante de instrumentos 
musicais com os limites impostos pelos direitos da personalidade, especialmente 
após a morte da cantora. 
Além disso, surge a discussão sobre a extensão do controle que a cantora 
exerce sobre sua imagem, mesmo após a sua morte, e se o contrato celebrado 
respeita os princípios fundamentais da dignidade humana e da autonomia da 
vontade. A possibilidade de restrições póstumas ao uso da imagem da artista 
levanta questões éticas e jurídicas, suscitando a necessidade de análise sobre a 
validade e a razoabilidade das disposições contratuais relacionadas a esse aspecto 
específico. 
Diante desses pontos, a controvérsia deve ser abordada sob duas 
perspectivas: (a) a validade e eficácia da cláusula contratual que autoriza o uso 
permanente da imagem após a morte da cantora e (b) a conformidade dessa 
disposição contratual com os princípios éticos e jurídicos que regem os direitos da 
16 
 
personalidade, especialmente no que diz respeito à preservação da dignidade da 
pessoa falecida. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente artigo teve como objetivo geral analisar a evolução dos direitos da 
personalidade no ordenamento jurídico brasileiro, comparando as disposições do 
Código Civil de 1916 com o Código Civil de 2002. Para alcançar esse objetivo, foram 
estabelecidos três objetivos específicos: investigar as concepções e categorias de 
direitos da personalidade presentes no Código Civil de 1916, identificar as 
alterações e inovações trazidas pelo Código Civil de 2002 em relação à proteção 
dos direitos da personalidade, e avaliar os impactos das mudanças legislativas na 
tutela dos direitos individuais no contexto contemporâneo. 
No decorrer da pesquisa, através da metodologia bibliográfica e da análise 
crítica de conteúdo, foi possível alcançar os objetivos propostos. No primeiro 
capítulo, foram apresentados os fundamentos teóricos dos direitos da personalidade, 
contextualizando sua importância para a proteção da dignidade humana. No 
segundo capítulo, foram identificadas as mudanças e inovações trazidas pelo 
Código Civil de 2002, como a ampliação das categorias de direitos reconhecidos e a 
atualização em relação às transformações sociais e tecnológicas. No terceiro 
capítulo, foram discutidos os impactos dessas mudanças na tutela dos direitos da 
personalidade na contemporaneidade, destacando desafios e perspectivas. 
Os principais resultados obtidos revelam queo Código Civil de 2002 
representou um avanço significativo na proteção dos direitos da personalidade em 
relação ao Código Civil de 1916. A atualização legislativa refletiu uma maior 
compreensão das demandas sociais e tecnológicas, abrangendo novos direitos, 
como o direito à privacidade digital e o direito ao esquecimento. Essas mudanças 
foram fundamentais para oferecer uma tutela mais abrangente e adequada aos 
direitos individuais na era digital. 
No entanto, também foram identificados lacunas e desafios na efetivação 
plena dos direitos da personalidade. A rápida evolução tecnológica e as novas 
formas de interação social trouxeram desafios complexos, como a proteção da 
imagem e intimidade nas redes sociais, o combate ao cyberbullying e a garantia da 
segurança de dados pessoais. Essas questões exigem uma constante atualização 
17 
 
do ordenamento jurídico e uma ampla conscientização social sobre a importância da 
proteção dos direitos da personalidade. 
Como sugestão para estudos futuros, destaca-se a necessidade de investigar 
a efetividade das medidas legais existentes para a proteção dos direitos da 
personalidade, bem como a análise dos impactos das novas tecnologias, como 
inteligência artificial e biometria, nesses direitos. Além disso, é relevante aprofundar 
a discussão sobre os limites e conflitos entre os direitos da personalidade e outros 
direitos fundamentais, como a liberdade de expressão. Ademais, seria interessante 
realizar estudos comparativos com outros ordenamentos jurídicos, a fim de 
identificar boas práticas e abordagens inovadoras na proteção dos direitos da 
personalidade. 
De todo modo, entende-se que este estudo alcançou seus objetivos ao 
analisar a evolução dos direitos da personalidade no ordenamento jurídico brasileiro, 
destacando as mudanças e inovações trazidas pelo Código Civil de 2002 em relação 
ao Código Civil de 1916. Os resultados obtidos demonstraram que houve avanços 
significativos na proteção dos direitos individuais, especialmente diante das 
transformações sociais e tecnológicas. No entanto, também foram identificados 
lacunas e desafios a serem enfrentados para uma tutela mais efetiva dos direitos da 
personalidade na contemporaneidade. 
Espera-se que a pesquisa realizada e aqui apresentada contribua para o 
aprimoramento do entendimento e aplicação dos direitos da personalidade, bem 
como para o desenvolvimento de discussões e reflexões sobre a proteção dos 
direitos individuais em um contexto em constante evolução. A proteção dos direitos 
da personalidade é essencial para garantir a dignidade e a autonomia dos 
indivíduos, promovendo um ambiente social mais justo e equilibrado. 
Por fim, diante da complexidade e das transformações contínuas da 
sociedade, é fundamental que pesquisadores, profissionais do direito e legisladores 
estejam atentos às demandas emergentes e continuem a aprofundar seus estudos 
sobre os direitos da personalidade, visando garantir uma proteção adequada e 
atualizada desses direitos indispensáveis para a realização plena dos indivíduos na 
sociedade contemporânea. 
 
 
 
18 
 
REFERÊNCIAS 
 
CARDIN, Valéria Silva Galdino; CRUZ, Mariana Franco. Os direitos da 
personalidade no Direito brasileiro: do fenômeno de personalização à cláusula geral 
de direito da personalidade. Revista do Direito Público, v. 15, n. 2, p. 10-26, 2020. 
 
D’AQUINO, Lúcia Souza. Direitos da personalidade e direitos fundamentais: 
indisponibilidade, disponibilidade relativa ou exercício de direitos? Revista da 
Faculdade de Direito (UFU), Uberlândia, v. 48, n. 1, p. 195-216, 2020. 
 
GONÇALVES, Diogo Costa. Reflexões sobre a recepção dos direitos de 
personalidade no Brasil e os desafios metodológicos contemporâneos. Revista de 
Direito Civil Contemporâneo-RDCC: Jornal of Contemporary Private Law, n. 24, 
p. 265-305, 2020. 
 
GONDIM FILHO, Dário Cavalcante; MELO, Álisson José Maia. Os direitos da 
personalidade no direito brasileiro: um exame da tutela da imagem e da intimidade e 
da privacidade. Revista da Faculdade de Direito, v. 39, n. 1, p. 131-152, 2021. 
 
NASCIMENTO, Fábio Calheiros do. O direito à identidade como direito da 
personalidade. 2022. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. 
 
PAIVA, Emanuele Alcântara; BARROS, Ana Maria Dinardi Barbosa. O direito ao 
esquecimento e sua aplicabilidade no ordenamento jurídico brasileiro. Revista 
Científica do UBM, p. 64-78, 2021. 
 
SABA, Leonardo. Dos direitos da personalidade ao direito ao esquecimento: um 
panorama histórico evolutivo. São Paulo: Dialética, 2020. 
 
SANTOS, Diego Ferreira dos. A proteção dos dados pessoais como nova espécie de 
direito da personalidade. Revista ESMAT, v. 13, n. 21, p. 129-148, 2021. 
 
SILVA, Samara Monayari Magalhães; DINALLO, Andressa Rangel. A origem e a 
evolução dos direitos da personalidade e a sua tutela no Ordenamento Jurídico 
Brasileiro The origin and evolution of personality rights and their protection on the 
Brazilian Legal System. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 7, p. 70355-
70368, 2021. 
 
TEPEDINO, Gustavo; OLIVA, Milena Donato. Teoria geral do direito civil. São 
Paulo: Forense, 2021. 
19 
 
 
VILELA, Ana Laura de Moraes; ESPAIRANI, Isabele Aparecida Borges. Os direitos 
da personalidade. ETIC – Encontro de Iniciação Científica-ISSN 21-76-8498, v. 
16, n. 16, 2020. 
 
ZANINI, Leonardo Estevam de Assis; QUEIROZ, Odete Novais Carneiro. A 
inviolabilidade da pessoa humana e o direito geral da personalidade. Revista 
Jurídica da Seção Judiciária de Pernambuco, n. 13, v. 1, p. 193-216, 2021a. 
 
ZANINI, Leonardo Estevam de Assis; QUEIROZ, Odete Novais Carneiro. A eficácia 
horizontal e a relação dos direitos da personalidade com os direitos fundamentais e 
os direitos humanos. civilistica. com, v. 10, n. 2, p. 1-28, 2021b.

Continue navegando