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sacarlos,05artigo_2 (1)

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O C U PA C I O N A L
L i l i a n D i a s B e r n a r d o 1
r e s u m o
Introdução: Idosos com Doença de Alzheimer, conforme a evolução 
da doença, apresentam alterações cognitivas e prejuízo funcional. 
Objetivo: Identificar e analisar as técnicas e benefícios da intervenção 
cognitiva utilizadas por terapeutas ocupacionais no tratamento de 
idosos com Alzheimer. Métodos: Foi realizada revisão integrativa 
da literatura, no período de 10 anos (2006 a 2016), nos idiomas 
inglês, português e espanhol. Optou-se pela busca em oito fontes 
de informação. Resultados: Foram identificados nove artigos que 
atenderam aos critérios de seleção, dos quais somente um estudo 
nacional foi encontrado. Nas intervenções, a terapia de reminiscência, 
de orientação para a realidade e o treino cognitivo são as técnicas 
mais utilizadas para melhorar um domínio cognitivo específico e há 
evidências que atestam benefícios na participação do idoso em 
ocupações. Recomenda-se maior número de ensaios clínicos para 
1 Graduada em Terapia Ocupacional. Doutora em Saúde Coletiva na área de Políticas, Planejamento 
e Administração em Saúde. Docente do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional do Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). E-mail: lilian.bernardo@ifrj.edu.br.
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S aumentar a confiabilidade dos resultados encontrados nesta revisão. 
Verifica-se a necessidade de investigar os benefícios dessas técnicas 
em idosos em estágio mais avançado da doença. Conclusão: A 
evidência disponível aponta que a intervenção cognitiva parece 
manter ou resultar em melhora dos déficits cognitivos, mas ainda 
pouco se sabe sobre a perpetuação e generalização dos efeitos 
dessas técnicas em idosos com Alzheimer. 
p a l a v r a s - c h a v e
Terapia ocupacional. Doença de Alzheimer. Idoso. Cognição. 
Produção Científica e Tecnológica. 
1. I n t r o d u ç ã o
Em face da elevada prevalência mundial e do impacto social desencadeado 
pela Doença de Alzheimer (DA), a Organização Mundial de Saúde passou a 
considerar, desde 2012, essa doença e as outras demências correlatas entre 
as prioridades da saúde pública (DUTHEY, 2013; WHO, 2012). Essa condição 
de saúde acomete, com maior prevalência, os idosos. Apresenta, de forma 
gradual e irreversível, alterações nos múltiplos domínios cognitivos e/ou 
sintomas neuropsiquiátricos e comportamentais (ALZHEIMER’S DISEASE 
INTERNATIONAL, 2014), com impactos no funcionamento cognitivo, no enga-
jamento em ocupações significativas e nas interações sociais (ALZHEIMER’S 
ASSOCIATION, 2013).
Para identificação dessas pessoas com Alzheimer, foi estabelecido um 
consenso nacional sobre os critérios diagnósticos. Estes se baseiam na aná-
lise de exames complementares e nos relatos de velocidade da progressão da 
doença, piora cognitiva e queixas iniciais/proeminentes de déficits cognitivos 
associados à memória, linguagem, função executiva e visuo-espacial (FROTA 
et al., 2011). Ademais, constituem como ferramentas opcionais para diagnósti-
cos, a utilização do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 
da Associação Americana de Psiquiatria (DSM – V), que descreve a doença 
dentro da categoria dos Transtornos Neurocognitivos Leves e Maiores devido 
à Doença de Alzheimer (APA, 2014) e os critérios da Classificação Internacio-
nal de Doenças e problemas relacionados à saúde (CID-10) da Organização 
Mundial de Saúde (OMS, 1993). 
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SConsiderando o impacto da doença na funcionalidade e no intuito de con-
tribuir para o aumento das habilidades cognitivas dos idosos com Alzheimer 
e consequente diminuição da assistência prestada pelo cuidador, a literatura 
na área da Terapia Ocupacional (TO) elenca as intervenções cognitivas entre 
as ações com efeitos benéficos na funcionalidade dos demenciados (THINNES; 
PADILLA, 2011). De acordo com Loureiro et al. (2011), as metas interventivas 
adotadas com essa população podem almejar a: (1) remediação: quando se 
avaliam os domínios cognitivos alterados e o foco é melhorar diretamente a 
função cognitiva que se encontra prejudicada, no intuito de que esses ganhos 
se traduzam em melhorias nas atividades; (2) compensação: ao trabalhar as 
habilidades que estão preservadas e mecanismos alternativos, uma vez que a 
função alterada não pode ser recuperada; e/ou a (3) substituição: pelo ensino 
de diferentes estratégias que ajudem o sujeito a minimizar os problemas 
resultantes das disfunções cognitivas. As abordagens não são excludentes e, 
normalmente nos tratamentos, elas são usadas de forma combinada. 
Na intervenção cognitiva, várias técnicas podem ser empregadas: com-
portamentais, de orientação para a realidade, terapia de reminiscências e téc-
nicas de validação (RADOMSKI; DAVIS, 2013), bem como o treino repetitivo 
(SOARES, V.; SOARES, C.; CAIXETA, 2012). No entanto, ainda são incipientes 
as evidências que abordam os efeitos dessas técnicas em idosos com ou sem 
déficits cognitivos. 
Nesse panorama, o objetivo do artigo é analisar os efeitos das inter-
venções cognitivas em idosos com doença de Alzheimer durante o processo 
terapêutico ocupacional. Assim, a questão norteadora para a pesquisa foi: 
Qual o impacto das intervenções cognitivas na funcionalidade dos idosos 
com doença de Alzheimer? 
2 M a t e r i a i s e M é t o d o s
Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa que evidencia 
o uso de intervenções cognitivas realizadas por terapeutas ocupacionais 
junto a idosos com doença de Alzheimer. O recorte temporal foi de 10 anos 
(meses de janeiro de 2006 a 2016) e as buscas foram realizadas em fevereiro 
e março de 2016. As fontes de informação selecionadas foram: Scopus, Web of 
Science, MEDLINE/PubMed (via National Library of Medicine), Cumulative Index 
to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), PsycINFO®, Literatura Latino-
-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic 
Library on Line (SciELO), Occupational Therapy Systematic Evaluation of Evidence 
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S (OTseeker) e Physiotherapy Evidence Database (PEDro). A escolha dessas fontes 
se deu por serem de maior prestígio científico na área multidisciplinar, com 
cobertura internacional ou da América Latina e Caribe, bem como bases de 
dados específicas da Terapia Ocupacional ou áreas afins.
Independente do livre acesso às publicações, como critérios de inclusão 
foram considerados os artigos que abordam: a) a doença de Alzheimer em idosos, 
em qualquer fase da doença, sem restringir quanto à adesão ao tratamento; b) 
a participação de terapeuta ocupacional; c) enfoque nas intervenções cognitiva; 
d) nos idiomas português, inglês e espanhol. Como critérios de exclusão, foram 
descartadas: a) publicações que abordavam intervenções sem o enfoque na 
cognição; b) revisões de literatura; c) documentos que abordavam os outros 
tipos de demência; e, d) resumos de congressos, anais e notas prévias. 
Para definição dos termos de busca, foi feita consulta no Descritores 
em Ciências da Saúde e foram estipulados: “comportamento”, “meio ambiente” 
e “cognição”, que foram combinados com “Doença de Alzheimer” e “Terapia 
Ocupacional” e suas expressões na língua inglesa e em espanhol. Os termos 
“ocupação” e “atividades” também foram usados na busca.Foram utilizados os 
operadores booleanos AND e OR para combinação. As estratégias construídas, 
as expressões de busca e os resultados são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1 – Fontes de informação, expressões de busca e resultados dos documentos 
identificados.
Fontes de 
Informação
Expressões de Busca Resultado
CINAHL with Full 
Text (EBSCO)
(“occupational therapy” OR “Occupational therapy/
methods”) AND (“Alzheimer” OR “Alzheimer disease” OR 
“Alzheimer’s disease”)AND (“behavior” OR “environment” OR 
“cognition” OR “occupation” OR “activities”) 
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LILACS “Alzheimer” [Palavras] and “occupational therapy” [Palavras] 
OR “Behavior” [Palavras] and “Alzheimer disease” [Pala-
vras] OR “environment” [Palavras] and “Alzheimer disease” 
[Palavras] 
77
MEDLINE/
PubMed (via 
National Library of 
Medicine)
((“occupational therapy”[All Fields] OR “Occupational the-
rapy/methods”[All Fields]) AND (“Alzheimer”[All Fields] OR 
“Alzheimer disease”[All Fields] OR “Alzheimer’s disease”[All 
Fields])) AND (“behavior”[All Fields] OR “environment”[All 
Fields] OR “cognition”[All Fields] OR “occupation”[All Fields] 
OR “activities”[All Fields])
120
Continua
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SOTseeker (“occupational therapy” OR “Occupational therapy/
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“Alzheimer’s disease”) AND (“behavior” OR “environment” 
OR “cognition” OR “occupation” OR “activities”)
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PsycINFO Any Field: “occupational therapy” OR “Occupational therapy/
methods” AND Any Field: “Alzheimer” OR “Alzheimer 
disease” OR “Alzheimer’s disease” AND Any Field: “beha-
vior” OR “environment” OR “cognition” OR “occupation” OR 
“activities” 
157
PEDro “Alzheimer” OR “dementia” 31
Scielo Citation 
Index
Tópico: (occupational therapy) AND Tópico: (Alzheimer 
disease) OR Tópico: (behavior) ANDTópico: (Alzheimer 
disease) OR Tópico: (environment) AND Tópico: (Alzheimer 
disease)
43
Scopus TITLE-ABS-KEY (“Occupational Therapy” OR “Occupatio-
nal therapy/methods” ) AND TITLE-ABS-KEY ( “behavior” 
OR “environment” OR “cognition” OR “occupation” OR 
“activities”) AND TITLE-ABS-KEY ( “Alzheimer” OR “Alzheimer 
disease” OR “Alzheimer’s disease” )
158
Web of Science Tópico: (“occupational therapy” OR “Occupational therapy/
methods”) AND Tópico: (“Alzheimer” OR “Alzheimer disease” 
OR “Alzheimer’s disease”) AND Tópico: (“behavior” OR “envi-
ronment” OR “cognition” OR “occupation” OR “activities”)
41
Total de busca de 
artigos
695
Fonte: Tabela elaborada pela autora, 2016.
Os documentos encontrados foram exportados o software EndNote® 
Web para armazenamento e organização do processo de seleção do corpus da 
pesquisa (Figura 1). 
Continuação
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S Figura 1 – Fluxo do processo de seleção.
Fonte: Figura elaborada pela autora, 2016.
Na primeira seleção, o número de documentos identificados que aten-
diam aos critérios de inclusão foi de 146. Após a leitura na íntegra dos artigos 
selecionados, 79 artigos abordavam o processo de Terapia Ocupacional em 
idosos com Alzheimer. Dos 67 artigos excluídos, 28 artigos foram eliminados 
pela metodologia utilizada, em que foram utilizados estudos de revisão de 
literatura ou textos teóricos; 34 trabalhos não focavam no idoso com DA e/ou 
na atuação da Terapia Ocupacional; 05 artigos apresentavam o resumo em 
inglês, mas os idiomas do texto completo não atendiam aos critérios de inclusão. 
Das 79 publicações relacionadas às inúmeras possibilidades de avaliação 
e intervenção terapêutica ocupacional (sobre modificação ambiental, educação 
em saúde, cuidado ao cuidador, treino de ocupações, entre outros), somente 
nove artigos abordavam o tema investigado, que constituiu o corpus desta 
pesquisa. Posteriormente, para análise e sistematização dos dados obtidos, 
foi construído um formulário para organização dos resultados, submetidos, 
então, a um processo de categorização temática. 
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S3 R e s u l t a d o s e D i s c u s s ã o
Para caracterizar o corpus da pesquisa, observa-se que a maioria das 
publicações (89%) foi feita nos últimos anos (2010 a 2016). Seis artigos possuíam 
o terapeuta ocupacional (TO) na autoria principal e somente uma publicação 
nacional foi identificada (nº 2). A análise das publicações é apresentada na 
Tabela 2. Entre as intervenções cognitivas, foram encontradas nesse estudo: a 
estimulação cognitiva, o treino cognitivo e a reabilitação cognitiva.
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Nessa modalidade de intervenção, a terapia de reminiscência (TR) foi a 
técnica utilizada por Cunha et al. (2011) (nº 02) e Fletcher e Eckberg (2014) (nº 
06). É uma estratégia que utiliza materiais antigos para estimular memórias e 
permitir que o idoso compartilhe vivências e valores (CHAVES; PRADO; CAI-
XETA, 2012), reflexões sobre um passado significativo (SERRANI AZCURRA, 
2012), expressões de sentimentos e busca ou incentivo para resolução de con-
flitos, se existentes (CHAVES; PRADO; CAIXETA, 2012). A literatura indica 
que, em grupos, contribui para o aumento da participação social e bem-estar 
entre os idosos com demências (LETTS et al., 2011)
No estudo nº 02, a reminiscência foi associada à modificação ambiental 
e à terapia de orientação para a realidade a fim de melhorar a funcionalidade 
do idoso (ASSIS, M.; ASSIS, L.; CARDOSO, 2013). Os desfechos para o idoso 
em DA avançada estavam relacionados a ganho na fluência verbal, discreta 
melhora na função executiva (identificada pelo teste do relógio) e, de forma 
inesperada, aumento sustentado nos escores do Mini-Exame do Estado Mental 
– MEEM (contrário ao que é apresentado na literatura), principalmente nos 
itens de orientação temporal e espacial. O cuidador associou o programa à 
diminuição de sua sobrecarga de trabalho. 
Já no estudo nº06, a abordagem não apresentou efeito na atenção, afeto, 
interesse e autoestima dos idosos (FLETCHER; ECKBERG, 2014). Os idosos não 
relacionaram a terapia de reminiscências à melhoria na qualidade de vida. Em 
contraponto, os cuidadores associaram ao aumento da qualidade de vida e 
diminuição da sobrecarga. Esses resultados diferem da revisão sistemática de 
Yen e Lin (2018) que atribui a essa técnica melhorias nos domínios cognitivos, 
autoestima e satisfação pessoal, assim como redução dos sintomas depressivos 
e ansiedade. De forma semelhante, o ensaio clínico randomizado de Serrani 
Azcurra (2012) diverge do estudo revisado, pois os idosos associaram a remi-
niscência à melhor qualidade de vida e maior engajamento em ocupações. 
A terapia de orientação para realidade (TOR) foi a técnica empregada no 
estudo de Seyun (2015) (nº 09), com melhorias para orientação no tempo e espaço, 
retratados nos valores finais do Mini Exame do Estado Mental. Essa técnica 
foi associada ao treino cognitivo, estratégias compensatórias e gerenciamento 
de estresse. O grupo intervenção também apresentou melhoria na qualidade 
de vida, bem como aumento de satisfação no desempenho de ocupações sig-
nificativas. Apesar de não serem relatados nessa revisão, a literatura aponta a 
terapia de reminiscência e a de orientação para a realidade como abordagens 
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Sque podem levar a discreto benefício no humor de pacientes com Alzheimer 
(CHAVES; PRADO; CAIXETA , 2012).
Apesar da pesquisa de Cunha et al. (2011) apresentar benefícios em ido-
sos na fase severa da doença, trata-se de um estudo de caso e os dados não 
são generalizáveis. Além disso, Cunha et al. (2011) e Seyun (2015) utilizaram 
diferentes técnicas em suas intervenções e não se sabe o efeito delas em sepa-
rado. A mesma cautela deve ser direcionada ao artigo nº06, por ser um estudo 
piloto, com amostra pequena e que usaram instrumentos de avaliação que não 
são capazes de captar mudanças sutis no bem-estar (FLETCHER; ECKBERG, 
2014). As limitações estão em consonância com a revisão sistemática de Wood, 
Womack e Hooper (2009) para análise da terapia de reminiscência, que apon-
tam para falhas no tamanho amostral, nas metodologias e com resultados 
não significativos estatisticamente, necessitando de estudos mais robustos e 
de melhor qualidade.
R e a b i l i t a ç ã o C o g n i t i v a
O treino repetitivo foi o tipo de reabilitação utilizado por Baldelli et al. 
(2007) (nº 01) para o desempenho de atividades em um contexto do mundo 
real. O treino sistemático para realização das atividades de vestir, banho e 
uso do vaso sanitário associou-se ao maior engajamento nessas ocupações do 
cotidiano dos participantes. Segundo Sohlberg e Mateer (2010), “o treinamento 
repetitivo ativa, mais consistentemente, os mesmos grupos de neurônios da 
rede danificada, permitindo uma reconectividade mais rápida e eficiente”, 
que facilita a recuperação dos mecanismos biológicos e reorganização da 
função do cérebro. 
T r e i n o C o g n i t i v o
Os artigos nº 03, 04, 05, 07 e 08 adotaram o treino cognitivo e, em sua 
maioria, utilizaram os exercícios em papel como recurso terapêutico. Nesse 
treino, várias estratégias podem ser empregadas para que o paciente possa 
utilizar melhor a informação cognitiva: aprendizagem sem erro (ASE), pistas 
eliminadas, pareamento de estímulos e recuperação espaçada (RADOMSKI; 
DAVIS, 2013). O estudo nº 03, o treino cognitivo com uso da aprendizagem sem 
erro foi associado a maior engajamento em ocupações (preparo de alimentos). 
No entanto, trata-se de um estudo de caso. O mesmo foi encontrado nos estu-
dos de Hwang, Cha e Cho (2015) (nº 08) para idosos na fase inicial da doença. 
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S O estudo de Lee et al. (2013) (nº 04) utilizou a ASE em atividades no 
computador e em papel; e, o estudo de Jang, Lee e Yoo (2015) (nº 07) examinou 
exercícios com questões, com a abordagem da ASE e da recuperação espaçada. 
No estudo nº 04, os idosos apresentaram boa codificação e recuperação de 
informações. Ao grupo do computador, houve melhor resposta para as fun-
ções cognitivas, pois o feedback audiovisual do computador parece ser uma 
melhor estratégia de aprendizagem. Para os que utilizaram as atividades em 
papel, as mudanças são do ponto de vista emocional e funcional, que pode ser 
atribuído ao suporte direto dado pelo terapeuta ocupacional. Por outro lado, 
no estudo de Jang, Lee e Yoo (2015) (nº 07), as abordagens não apresentaram 
nenhuma diferença nos domínios cognitivos nem para o engajamento em 
atividades diárias.
As limitações dos estudos nº 04 e 07 se referem ao tamanho amostral, 
metodologia e ausência de comparação entre técnicas. A literatura também 
aponta para o efeito limitado de perpetuação dos benefícios (SCHABER; 
LIEBERMAN, 2010). Werd et al. (2013) e Wu et al. (2014) afirmam que as téc-
nicas de ASE e recuperação espaçada, respectivamente,são efetivas somente 
para conhecimentos relevantes para o idoso com DA. Acresce a isso, relatos 
sobre a ineficiência dessas técnicas em transferir os ganhos cognitivos para o 
desempenho nas atividades do cotidiano (SOARES, V.; SOARES, C.; CAIXETA, 
2012). Apesar de compreender que todas as investigações possuem barreiras e 
facilitadores para a condução de seus planos de trabalho, alguns artigos desta 
revisão não explicitaram quais foram as limitações encontradas (estudos nº 
01, 03 e 05). 
Por sua vez, o estudo de Mapelli et al. (2013) (nº 05) ressalta que o treino 
cognitivo apresentou melhoria significativa dos sintomas cognitivos, com 
redução da severidade da demência e influência na regulação do compor-
tamento. Em consonância com os artigos revisados, a revisão sistemática de 
Woods et al. (2012) avaliou a eficácia e o impacto da estimulação cognitiva 
em dementados. Na análise, o treino cognitivo aumentou a cognição em DA 
inicial e intermediária, com resultados superiores à terapia medicamentosa. 
No entanto, os estudos tinham qualidade variável e não se sabe os benefícios 
em longo prazo. 
Na mesma direção, o treino cognitivo em pacientes com demência inicial 
e moderada foi considerado apropriado para preservar a função cognitiva e 
promover níveis melhores de engajamento em ocupações significativas (YUILL; 
HOLLIS, 2011). À semelhança, a revisão sistemática de Bahar-Fuchs, Clare e 
Woods (2013) relata benefícios do treino cognitivo no engajamento em atividades 
diárias em idosos com DA inicial, mas isso não se aplica ao treino repetitivo. 
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SMesmo com os benefícios divulgados nas pesquisas, é necessário cautela 
ao se adotar as intervenções cognitivas, pois pouco se sabe dos benefícios 
após o término da intervenção. Há necessidade de estudos com follow-up para 
avaliar o tempo em que os ganhos permanecem no paciente, mesmo sabendo 
do caráter progressivo da doença. Acresce a isso, reflexões sobre a frequência 
e tempo das sessões. Não há um tempo padronizado entre as pesquisas para 
que se possa concluir a respeito do período mínimo necessário para estimular 
e obter ganhos cognitivos e funcionais. 
Ademais, somente dois estudos foram realizados com idosos na fase 
avançada da doença (nº 01, 02). Sabe-se que nesse estágio, as funções cog-
nitivas estão seriamente deterioradas e criam barreiras para o desempenho 
ocupacional. Isso pode justificar a escassez de estudos nessa fase da doença. 
Em contrapartida, outros autores relatam que, na fase severa, os idosos ainda 
podem manter algumas habilidades comunicativas e sociais, mostrando 
alguma capacidade de readaptação funcional (MANSUR et al., 2005). Dessa 
forma, são necessários mais estudos com os idosos em estágio avançado para 
que se possa avaliar se existem técnicas de estimulação cognitiva que possam 
trazer benefícios, mesmo que pequenos, ao funcionamento cognitivo e social. 
4 C o n s i d e r a ç õ e s F i n a i s
A doença de Alzheimer modifica profundamente as interações sociais 
dos idosos e suas relações com o mundo. Nesse sentido, é um desafio para 
os profissionais de saúde – aqui foi analisado o papel do terapeuta ocupa-
cional – considerar os aspectos pessoais, sociais, econômicos ou ambientais 
que condicionam o processo de saúde e doença para que se possa planejar 
intervenções que buscam pela dignidade e qualidade de vida. 
Dentre as inúmeras possibilidades de intervenção do terapeuta ocupa-
cional, as evidências científicas atuais apontam que as intervenções cognitivas 
apresentam benefícios para uma específica função cognitiva e até para melhor 
desempenho em atividades do cotidiano, dependendo da técnica adotada. No 
entanto, há necessidade de estudos para verificar a perpetuação dos efeitos 
terapêuticos, bem como os reais benefícios nos idosos em estágios mais avan-
çados da doença. 
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a b s t r a c t
Introduction: Older adults with Alzheimer’s disease, according to the 
evolution of the disease, present cognitive alterations and functional 
impairment. Objective: Identify and analyse the techniques and 
benefits of cognitive intervention used by occupational therapists 
in the treatment of older adults with Alzheimer’s disease. Methods: 
An integrative review of literature was carried out, over a period of 
10 years (from 2006 to 2016), in English, Portuguese and Spanish. 
We chose to search 8 databases which were used as sources of 
information. Results: Nine articles that met the selection criteria were 
identified, of which only one national study was found. In interventions, 
reminiscence therapy, orientation to reality and cognitive training 
are the most used to gain a specific cognitive domain, as well as 
benefits in the older adult’s participation in occupations. More clinical 
trials are recommended to increase the reliability of the results found 
in this review. There is a need to investigate the benefits of these 
techniques in the older adults at an advanced stage of the disease. 
Conclusion: Available evidence suggests that cognitive intervention 
may maintain or result in improvement of cognitive deficits; however, 
there is a need for more robust studies about the perpetuation and 
generalization of the effects of these techniques in elderly people 
with Alzheimer’s disease.
k e y w o r d s
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Data de submissão: 20/07/2017 
Data de aprovação: 05/03/2018

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