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Direitos Humanos

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DIREITOS HUMANOS 
por Concur se iro Fora da C ai xa 
RESUMO 
Direitos Humanos 
C o nc u rse i ro F o ra da Cai x a 
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Sumário 
Teoria Geral dos Direitos Humanos ............................................................................................................................................... 2 
Conceito ........................................................................................................................................................................................................................2 
Classificação dos Direitos Humanos.....................................................................................................................................................................2 
Fundamentos dos Direitos Humanos...................................................................................................................................................................3 
Estrutura Normativa ................................................................................................................................................................................................3 
Pós-Positivismo ..........................................................................................................................................................................................................3 
Afirmação Histórica dos Direitos Humanos ................................................................................................................................. 4 
Dimensões ou Gerações dos Direitos Humanos ............................................................................................................................ 4 
Direitos Humanos e Responsabilidade do Estado......................................................................................................................... 5 
Responsabilização......................................................................................................................................................................................................5 
Obrigações Decorrentes de Violação a Direitos Humanos..............................................................................................................................5 
Direitos Humanos na Constituição Federal de 1988 .................................................................................................................... 6 
Princípios, fundamentos e objetivos ....................................................................................................................................................................6 
Prevalência dos DH como princípio regente nas relações internacionais..................................................................................................7 
Tratados Internacionais no ordenamento jurídico brasileiro .......................................................................................................................7 
Incidente de deslocamento de competência – IDC ............................................................................................................................................7 
Direitos de Igualdade Racial ........................................................................................................................................................... 8 
Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/10)....................................................................................................................................................8 
Direito do Idoso ............................................................................................................................................................................. 10 
Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) ..................................................................................................................................................................... 10 
Direito da Pessoa com Deficiência ............................................................................................................................................... 16 
Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15) .................................................................................................................................... 16 
Declaração Universal dos Direitos Humanos – DUDH ............................................................................................................... 19 
Visão Geral ................................................................................................................................................................................................................ 19 
Artigos ....................................................................................................................................................................................................................... 19 
Principais Convenções Internacionais de Direitos Humanos ................................................................................................... 24 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos - CIDH-OAS .................................................................................................................... 24 
Convenção Contra a Tortura e Tratamentos Degradantes (Decreto 40/91)........................................................................................... 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS 
CO N CEI TO 
A base dos DH é a 
DIGNIDADE DA PESSOA 
 
Conjunto de direitos inerentes à dignidade da pessoa humana, por meio da limitação 
do arbítrio do Estado e do estabelecimento da igualdade como aspecto central das 
relações sociais. 
 
DIREITOS HUMANOS 
Conjunto de valores e direitos positivados na ORDEM 
INTERNACIONAL para a proteção da dignidade da 
pessoa 
X 
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Conjunto de valores e direitos positivados na ORDEM 
INTERNA de determinado país para a proteção da dignidade 
da pessoa 
CL A SSI F I CA ÇÃ O D O S D IR EI TO S HUM A NO S 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Teoria do Status de Jellinek
Status subjectionis (passivo): SUJEIÇÃO da pessoa em relação ao
Estado
Status libertatis (negativo): pessoa detém tão somente a prerrogativa
de exigir uma ABSTENÇÃO do Estado
Status civitatis (positivo): pessoa tem a possibilidade de exigir
PRESTAÇÕES do Estado
Status activus (ativo): pessoa poderá PARTICIPAR na formação da
vontade do Estado
Classificação do caso Lüth
TODOS os direitos possuem um viés negativo e positivo ao mesmo
tempo. O que varia é a carga entre uma e outra, de modo que os
direitos ditos prestacionais possuem tão somente uma carga
prestacional mais significativa, ao passo que os direitos negativos,
possuem uma carga abstencionista mais intensa.
Estrutura dos DH segundo 
André Carvalho Ramos
Direito-pretensão: direito de exigir algo devido pelo Estado ou por
outroa pessoa. Gera uma obrigação para a outra parte.
Direito-liberdade: impõe a ABSTENÇÃO ao Estado ou a terceiros, ou
seja, de não atuarem.
Direito-poder: possibilita à pessoa exigir a sujeição do Estado ou de
outrem para que esses direitos sejam observados
Direito-imunidade: IMPEDE que uma pessoa ou o Estado haja no
sentido de interferir nesse direito
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F UN D AM EN TO S D O S DI R EI TO S HUM AN O S 
JUSNATURALISTA 
Normasanteriores ou 
divinas e superiores 
ao direito “escrito”, 
fruto da razão 
humana 
RACIONAL 
Normas extraíveis da 
RAZÃO inerentes à 
condição humana 
POSITIVISTA 
São DH aquilo que 
esteja positivado 
(escrito) no 
ordenamento. É a lei 
propriamente dita. 
MORAL 
Os DH têm validade 
na MORAL e não no 
que está escrito / 
positivado 
DIGNIDADE1 
Existe um núcleo de 
direitos que realizam 
os direitos mais 
básicos, os direitos de 
dignidade 
1A dignidade é o ponto em comum entre os demais fundamentos. 
ESTR U TU R A N O R MA TI VA 
Os DH possuem uma estrutura normativa ABERTA, tendo uma maior “força / peso” dos PRINCÍPIOS em relação às REGRAS. 
A título de exemplo, são princípios: 
1. Dignidade da pessoa humana 
2. Democracia 
3. Razoabilidade / proporcionalidade 
P Ó S- P O SI TI V I SMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corrente da Filosofia do Direito que busca a reaproximação entre Direito e Moral, de modo que as normas jurídicas
levem consideração valores e comportamentos éticos
Em razão disso, desenvolve-se e consolida-se a teoria dos princípios, defendidos como espécie de normas e com
caráter vinculativo
No âmbito interno, essa corrente do pensamento favorece a positivação desses valores nas respectivas
Constituições, pelo denominado momento do neoconstitucionalismo
Para os Direitos Humanos, nada a sua natureza, esse movimento corrobora e fortalece a disciplina no âmbito
interno e internacional
Atenção! Os princípios também são normas, e não apenas 
“artifícios” para interpretação do direito. 
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AFIRMAÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS 
Via de regra o desenvolvimento dos DH está relacionado com eventos marcantes na história, principalmente aqueles 
vinculados à guerras, violência bem como de descobertas científicas e invenções. 
PERÍODO OBSERVAÇÕES 
Período Axial 
O pensamento filosófico passa a ser centrado no ser humano, reconhecendo que o 
homem é o centro das coisas. 
Reino Davídico, democracia 
ateniense e república romana 
Constituem formas políticas em que o poder político se subordina à lei: 
1. Por interesse divino (Reino de Davi) 
2. Por interesse democrático (Atenas) 
3. Pela estrutura segmentada e organizada da sociedade (Roma) 
Baixa idade média 
Marca a revolta de parte da sociedade contra a retomada do poder, exigindo o respeito a 
direitos de liberdade. 
• Declaração das Cortes de Leão de 1188 
• Magna Carta de 1215 
Século XVII 
Renascimento de ideais republicanos e democráticos, com destaque para o sentimento 
de liberdade e de resistência a governos absolutistas: 
• Criação do habeas corpus 
• Bill Of Rights 
Independência americana e 
revolução francesa 
Marca o nascimento dos DH, com despontamento da legitimidade democrática, 
resguardo aos direitos de cidadania e valorização da dignidade. 
• Declaração de Independência dos EUA 
• Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão 
Reconhecimento dos DH sociais 
de caráter econômico e social 
Marca a reação da classe operária e difusão do pensamento socialista, que viabilizou o 
reconhecimento dos direitos econômicos e sociais como DH (2ª geração) 
Primeira fase da 
internacionalização dos DH 
Surgimento do(a): 
• Direito Humanitário (Cruz Vermelha) 
• Luta contra a escravidão (Ato Geral da Conferência de Bruxelas) 
• Regulação dos direitos trabalhistas (criação da OIT) 
Evolução dos DH a partir de 
1945 
Marca a efetiva internacionalização dos DH, com o reconhecimento da dignidade da 
pessoa como valor supremo (DUDH) 
DIMENSÕES OU GERAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS 
 1ª Dimensão 
LIBERDADE 
2ª Dimensão 
IGUALDADE 
3ª Dimensão 
FRATERNIDADE 
Direitos Civis e Políticos Sociais, Culturais e Econômicos Difusos e Coletivos 
Marco 
Histórico 
Revolução Francesa 
Revolução Gloriosa na Inglaterra 
Independência dos EUA 
Revolução Russa 
Revolução Mexicana 
Surgimento da ONU 
Marco 
Jurídico 
Constituição Americana (1787) 
Declaração Francesa dos Direitos 
do Homem e do Cidadão (1789) 
Constituição de Weimar (1917) 
Constituição Mexicana (1919) 
Declaração Universal dos Direitos 
Humanos (DUDH), de 1948 
Evolução Estado absolutista para liberal Estado liberal para social – 
Exemplo Liberdade de expressão Direito à saúde Direito ao meio ambiente 
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DIREITOS HUMANOS E RESPONSABILIDADE DO ESTADO 
R ESP O N SA BIL I ZA ÇÃ O 
Elementos 
Violada uma norma de Direito Internacional surge o dever daquele que infringiu a norma reparar o dano causado. Para que haja 
a responsabilização é necessária a presença de 3 elementos: 
 
Pré-requisitos 
• Aplicação das normas de DH às pessoas não signatárias dos tratados internacionais 
• Esgotamento dos mecanismos internos antes da aplicação das normas de Direito Internacional 
Sujeitos 
 
Finalidade 
1. Preventiva: busca coagir os Estados a observarem as obrigações assumidas 
2. Repressiva: busca reparar atos ilícitos praticados pelos Estados 
3. Limitativa: busca impor limites à atuação leviana e arbitrária dos Estados, capaz de abalar as relações pacíficas. 
O BR I G A ÇÕ ES D ECO R R EN TES D E VI O LA ÇÃ O A D I R EI TO S HU MA N O S 
CONSEQUÊNCIA OBSERVAÇÕES 
Cessação da 
Violação 
Os Estados são obrigados a agir, incondicionalmente, para a cessação de violações de DH. Garante-se 
assim a dignidade das pessoas. 
Omissão de 
Futuras Violações 
O Estado deve abster-se de praticar futuras condutas violadoras de direitos humanos. 
Restituição 
Natural 
Uma vez violado o direito humano, compete ao Estado repará-lo. 
Satisfação 
Corresponde a todas as formas imateriais de satisfação de violações a DH como desculpas oficiais, 
programas de formação e capacitação dos responsáveis pela violação a DH. 
ATO ILÍCITO
ação ou omissão contrária à 
norma internacional de DH
IMPUTABILIDADE
nexo entre o ato ilícito e o 
agente causador responsável
PREJUÍZO
dano ao direito humano da 
vítima
SUJEITOS DE 
RESPONSABILIZAÇÃO
PASSIVO
Direto: quando decorrente de violações perpetratads
pelo Estado contra um indivíduo, grupo ou outro
Estado
Indireto: quando decorrente de omissão estatal, ou
seja, houve violação contra indivíduo ou grupo, mas
o Estado NÃO tomou providências
ATIVO
São as pessoas, comunidades e grupos que sofrem as
violações de seus direitos
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CONSEQUÊNCIA OBSERVAÇÕES 
Indenização 
Se a restituição natural ou a satisfação não forem possíveis, haverá a indenização, que pode constituir 
em compensação pecuniária. 
Normas jus cogens 
A norma do jus cogens é aquela norma imperativa de Direito Internacional geral, aceita e reconhecida pela sociedade 
internacional em sua totalidade, como uma norma cuja derrogação é proibida e só pode sofrer modificação por meio 
de outra norma da mesma natureza. 
Exemplo Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) 
DIREITOS HUMANOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
P R IN CÍ PI O S, F UN DA M EN TO S E O BJETI V O S 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constituição Federal de 1988
Princípios da República
Forma de Governo
República
Forma de Estado
Federação
Regime Político
(democrático)
Democrático
Fundamentos da 
República
SOberania
CIdadania
DIgnidade da pessoa 
humana
VAlores sociais do 
trabalho e da livre 
iniciativa 
PLUralismo político
Objetivos doEstado 
Brasileiro
Sociedade livre, justa e 
solidária
Desenvolvimento 
nacional
Erradicação da pobreza 
e marginalização
Redução das 
desigualdades sociais e 
regionais
Promoção do bem de 
todos
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P R EV AL ÊN CI A D O S D H CO MO P RI N CÍP I O R EG EN TE N A S R ELAÇÕ ES I N TER N A CI ON AI S 
 
TR A TA D O S IN TER NA CI ON A I S N O O R D EN AM EN TO JU R ÍD I CO BR A SI L EI R O 
 
I N CI D EN TE D E D ESL O CAM EN TO D E CO M P ETÊN CI A – I D C 
 
Nas hipóteses DE GRAVE VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS, o PGR, com a finalidade 
de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos 
humanos dos quais o Brasil seja parte, PODERÁ suscitar, perante o STJ, em QUALQUER 
FASE do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça 
Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Independência nacional
Prevalência dos direitos humanos
Autodeterminação dos povos
Não intervenção
Igualdade entre os Estados
Defesa da paz
Solução pacífica dos conflitos
Repúdio ao terrorismo e ao racismo
Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade
Concessão de asilo político
Tratados aprovados com quórum de Emenda Constitucional
Possuem status de EMENDA CONSTITUCIONAL
Tratados aprovados com quórum de normas infraconstitucionais
Possuem status de NORMA SUPRALEGAL
Demais tratados, independentemente de quórum
Possuem status de NORMA INFRACONSTITUCIONAL
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DIREITOS DE IGUALDADE RACIAL 
ESTA TU TO D A I G UA LD A D E RA CI AL (L EI 12.288/ 10 ) 
D I SP O SI ÇÕ ES P R EL I MI NA R ES 
Discriminação racial ou étnico-racial 
Toda DISTINÇÃO, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que 
tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condiçõ es, de DH e liberdades 
fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada. 
Desigualdade RACIAL 
Toda situação injustificada de DIFERENCIAÇÃO de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e 
privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica. 
Desigualdade de GÊNERO e RAÇA 
ASSIMETRIA existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos 
sociais. 
População negra 
Conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pelo IBGE, ou que adotam 
autodefinição análoga. 
Políticas públicas 
As ações, INICIATIVAS e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais; 
Ações afirmativas 
PROGRAMAS e MEDIDAS especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais 
e para a promoção da igualdade de oportunidades. 
D I R EI TO S FU ND AM EN TAI S 
Atenção, decore o quadro abaixo: 
OBRIGATÓRIO 
Ensinos fundamental e médio, públicos e privados. 
o História da África 
o História da população negra no Brasil 
X 
FACULTATIVO 
Ensino de capoeira, reconhecida como 
desporto de criação nacional, se manifesta 
como esporte, luta, dança e música. 
 
 
Cultura (art. 18): é assegurado aos remanescentes das comunidades dos quilombos o direito à PRESERVAÇÃO de seus usos, 
costumes, tradições e manifestos religiosos, sob a proteção do Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SI STEM A N A CIO N AL D E P R OM O ÇÃ O DA IG U AL DA D E R A CI A L ( SI N AP IR ) 
É instituído o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) como forma de organização e de articulação 
voltadas à implementação do conjunto de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades étnicas existentes no 
País, prestados pelo poder público federal. 
o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão participar do Sinapir mediante adesão. 
o O poder público FEDERAL incentivará a sociedade e a iniciativa privada a participar do Sinapir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Promover a igualdade étnica e o combate às desigualdades sociais resultantes do racismo, inclusive mediante
adoção de ações afirmativas.
Formular políticas destinadas a combater os fatores de marginalização e a promover a integração social da
população negra.
Descentralizar a implementação de ações afirmativas pelos governos estaduais, distrital e municipais.
Articular planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade étnica.
Garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das ações afirmativas e o
cumprimento das metas a serem estabelecidas.
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DIREITO DO IDOSO 
ESTA TU TO D O ID O SO (L EI 10.741/ 03) 
D I SP O SI ÇÕ ES P R EL I MI NA R ES 
 
De acordo com o estatuto, é considerado idoso aquele com mais de 60 anos. 
G A R AN TI A D E PR I O RI D AD E 
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com ABSOLUTA PRIORIDADE, a 
efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à 
liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. 
 
 
 
Garantia de Prioridade 
Maiores de 60 anos 
X Prioridade Especial 
Maiores de 80 anos 
Imagine dois idosos, um com 70 e um com 82. Ambos têm prioridade, certo? Entretanto, o de 82 terá prioridade especial 
em relação ao de 70. 
D I R EI TO S DI V ER SO S 
D I R EI TO À V ID A 
O envelhecimento é um direito PERSONALÍSSIMO e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação 
vigente. 
 
 
 
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ATENDIMENTO preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados
Preferência na FORMULAÇÃO e na EXECUÇÃO de políticas sociais públicas específicas
Prioridade no recebimento da RESTITUIÇÃO do Imposto de Renda
Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso
Viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações
Priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos
que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência
Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços
aos idosos
Estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os
aspectos biopsicossociais de envelhecimento
Garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais
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D I R EI TO À LI BER D AD E, A O R ESP EI TO E À D I GN I DA D E 
O direito à LIBERDADE compreende, entre outros, os seguintes aspectos: 
Faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; 
Opinião e expressão; 
Crença e culto religioso; 
Prática de esportes e de diversões; 
Participação na vida familiar e comunitária; 
Participação na vida política, na forma da lei; 
Faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação. 
O direito ao RESPEITO consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da 
imagem, da identidade, da autonomia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais. 
A L IM EN TO S 
 
Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil, sendo a obrigação alimentar SOLIDÁRIA 
entre os prestadores. 
Ser solidária significa que não há preferência entre os obrigados, ou seja, pode-se cobrar de qualquer 
um deles! 
À SA Ú D E 
G ra t ui d a d e 
Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, GRATUITAMENTE: 
$ Medicamentos, especialmente os de uso continuado, 
$ Próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. 
P l a n o s d e Sa úd e 
VEDADA a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade. 
O STJ se posicionou no sentido de que o que o Estatuto quis proibir foi a discriminação contra o idoso, isto é, o tratamento 
diferenciado sem qualquer justificativa razoável. Ou seja, não se pode dizer que, abstratamente, todo e qualquer reajuste 
que se baseie na idade será abusivo (REsp 1.381.606). 
A t en d i m ent o 
VEDADO exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte 
procedimento: 
o Interesse do poder PÚBLICO: o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua RESIDÊNCIA 
o Interesse do próprio IDOSO: este se fará representar por PROCURADOR legalmente constituído 
 
 
Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 anos terão preferência especial sobre os demais idosos, 
EXCETO em caso de emergência. 
 
 
 
 
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Tra t a m en t o d e Sa úd e 
 REGRA  estando no domínio de suas faculdades, é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde mais favorável. 
 EXCEÇÃO  não estando em condições de proceder à opção, ela será feita pelo: 
o Pelo curador, quando o idoso for interditado; 
o Pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado em tempo hábil; 
o Pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou familiar; 
o Pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, comunicando o fato ao Ministério Público. 
Co m un i c a ç ão d e Vi o l ên ci a 
Havendo suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto de notificação COMPULSÓRIA pelos 
serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a 
quaisquer dos seguintes órgãos: 
o Autoridade policial 
o Ministério Público 
o Conselho Municipal do Idoso 
o Conselho Estadual do Idoso 
o Conselho Nacional do Idoso 
ED U CA ÇÃ O , CUL TU RA , ESP O R TE E L A ZER 
 
Ao idoso é garantido descontos de pelo menos 50% nos ingressos, bem como o acesso preferencial aos 
respectivos locais. 
 
As instituições de educação SUPERIOR ofertarão às pessoas idosas, cursos e programas de extensão, 
presenciais ou a distância, constituídos por atividades formais e não formais. 
P R O FI SSI O N AL I ZA ÇÃ O E TRA BA L HO 
Regra Geral: é VEDADA a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, INCLUSIVE para concursos 
Exceção: casos em que a natureza do cargo o exigir. 
STF (Súmula 14): Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da IDADE, inscrição em concurso para 
cargo público. 
STF (Súmula 683): O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da 
Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. 
A SSI STÊN CI A SO CI A L 
 
Aos idosos, a partir de 65 anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem 
de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 salário-mínimo, nos 
termos da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. 
O benefício já concedido a qualquer membro da família nos termos acima não será 
computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a Loas. 
HA BI TA ÇÃ O 
 
Nos programas habitacionais públicos ou subsidiados, o idoso tem prioridade na aquisição de imóvel para 
moradia própria. 
• Serão reservados pelo menos 3% das unidades para atender os idosos; 
• Essas unidades reservadas serão prioritariamente no pavimento térreo. 
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TR A N SP O R TE 
Co l et i vo U rba n o e Sem i urba n o 
 
Gratuidade: maiores de 65 anos, exceto nos serviços seletivos e especiais, bastando apresentar 
qualquer documento que prove sua idade. 
Para a faixa entre 60 e 65 anos, ficará a critério da LEGISLAÇÃO LOCAL dispor sobre as 
condições para exercício da gratuidade. 
Assento Preferencial: serão reservados 10% dos assentos. 
Co l et i vo I n t erest a d ual 
No caso de coletivos interestaduais, a legislação específica deverá observar a reserva de 2 vagas gratuitas para idoso com renda 
menor ou igual a 2 salários-mínimos. 
NÃO havendo mais vagas gratuitas, deve-se garantir 50% de desconto ao idoso com renda menor ou igual a 2 salários-
mínimos. 
Est a c i o n am en t o 
 
É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da LEI LOCAL, de 5% das vagas nos estacionamentos 
públicos e privados. 
A CESSO À JU STI ÇA 
Dentre os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial aos maiores de 80 anos. Essa prioridade não cessa com a morte, 
estendendo-se em favor de cônjuge, companheiro ou companheira, com união estável, acima de 60 anos. 
M ED I DA S D E P R O TEÇÃ O 
É dever de todos: 
• PREVENIR a ameaça ou violação aos direitos do idoso. 
• COMUNICAR à autoridade qualquer forma de violação aos direitos do idoso 
As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos forem ameaçados ou violados: 
Por ação ou omissão da 
SOCIEDADE ou do ESTADO 
Por falta, omissão ou abuso da FAMÍLIA, 
curador ou entidade de atendimento 
Em razão de sua 
CONDIÇÃO PESSOAL 
Havendo ameaça ou violação, o MP ou o Judiciário, a requerimento do MP, poderá determinar as seguintes medidas: 
 
M
e
d
id
a
s 
d
e
 P
ro
te
çã
o
 E
sp
e
cí
fi
ca
s Encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade
Orientação, apoio e acompanhamento TEMPORÁRIOS
Requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar
Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários dependentes
de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação
ABRIGO em entidade
ABRIGO temporário
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D O S CR I M ES 
CO N D U TA S TI PI F I CAD A S 
CONDUTA OBSERVAÇÃOArt. 96. DISCRIMINAR pessoa idosa, impedindo ou 
dificultando seu acesso a operações bancárias, aos 
meios de transporte, ao direito de contratar ou por 
qualquer outro meio ou instrumento necessário ao 
exercício da cidadania, POR MOTIVO DE IDADE. 
Pena 
Reclusão de 6 meses a 1 ano E multa. 
Mesma pena quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou 
discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo. 
Vítima sob os cuidados ou responsabilidade do agente: pena 
aumentada de ↑1/3 
Novidade 2021: NÃO constitui crime a negativa de crédito 
motivada por superendividamento do idoso. 
Art. 97. DEIXAR de prestar assistência ao idoso, 
quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação 
de iminente perigo, OU recusar, retardar ou dificultar 
sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, 
nesses casos, o socorro de autoridade pública. 
Pena 
Detenção de 6 meses a 1 ano E multa. 
Pena é aumentada ↑1/2, se da omissão resulta lesão 
corporal GRAVE, e TRIPLICADA ↑3x se resulta morte. 
Art. 98. ABANDONAR o idoso em hospitais, casas de 
saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, 
ou não prover suas necessidades básicas, quando 
obrigado por lei ou mandado. 
Pena 
Detenção 6 meses a 3 anos E multa 
Art. 99. EXPOR a perigo a integridade e a saúde, física 
ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições 
desumanas ou degradantes ou privando-o de 
alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado 
a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou 
inadequado. 
Pena 
Detenção 2 meses a 1 ano E multa 
• Lesão corporal GRAVE: reclusão 1-4 anos 
• Resulta MORTE: reclusão 4-12 anos 
Art. 100. Constitui crime: 
• Obstar o acesso de alguém a qualquer cargo 
público por motivo de idade; 
 
• Negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou 
trabalho; 
 
• Recusar, retardar ou dificultar atendimento ou 
deixar de prestar assistência à saúde, sem justa 
causa, a pessoa idosa; 
 
• Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo 
motivo, a execução de ordem judicial expedida na 
ação civil prevista no Estatuto do Idoso; 
 
• Recusar, retardar ou omitir dados técnicos 
indispensáveis à propositura da ação civil prevista 
no Estatuto, quando requisitados pelo MP. 
Pena 
Reclusão 6 meses a 1 ano E multa 
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CONDUTA OBSERVAÇÃO 
Art. 101. DEIXAR de cumprir, retardar ou frustrar, 
sem justo motivo, a execução de ordem judicial 
expedida nas ações em que for parte ou interveniente o 
idoso. 
Pena 
Detenção 6 meses a 1 ano E multa 
Art. 102. APROPRIAR-SE de ou DESVIAR bens, 
proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do 
idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua 
finalidade. 
Pena 
Reclusão 1-4 anos E multa 
Art. 103. NEGAR o acolhimento ou a permanência do 
idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar 
procuração à entidade de atendimento. 
Pena 
Detenção 6 meses a 1 ano E multa 
Art. 104. RETER o cartão magnético de conta bancária 
relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, 
bem como qualquer outro documento com objetivo de 
assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida. 
Pena 
Detenção 6 meses a 2 anos E multa 
Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de 
comunicação, informações ou imagens depreciativas 
ou injuriosas à pessoa do idoso. 
Pena 
Detenção 1-3 meses E multa 
Art. 106. INDUZIR pessoa idosa sem discernimento de 
seus atos a outorgar procuração para fins de 
administração de bens ou deles dispor livremente. 
Pena 
Reclusão 2-4 anos 
Art. 107. COAGIR, de qualquer modo, o idoso a doar, 
contratar, testar ou outorgar procuração. 
Pena 
Reclusão 2-4 anos 
Art. 108. LAVRAR ato notarial que envolva pessoa 
idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida 
representação legal. 
Pena 
Reclusão 2-4 anos 
D EM A I S DI SP O SI ÇÕ ES 
Os crimes são de 
AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA 
Jui za d o s Esp ec ia i s Cri m i n a i s (L ei 9.099/ 95) 
Art. 94. Aos crimes previstos no Estatuto, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 anos, aplica-se o 
procedimento previsto na Lei no 9.099/95, e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do CPP. 
STF (ADI 3096-5): aplica-se unicamente o rito SUMARÍSSIMO, que, especialmente pela celeridade, beneficia o idoso. 
EXCLUIU-SE, no entanto, qualquer possibilidade de aplicação de medidas despenalizadoras e interpretação 
favorável ao autor do crime. 
 
 
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DIREITO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
ESTA TU TO D A P ESSO A CO M D EF I CI ÊN CI A ( L EI 13.146/ 15) 
P ESSO A CO M D E FI CI ÊN CIA 
 
São considerados especialmente vulneráveis: a CRIANÇA, o ADOLESCENTE, a MULHER e o IDOSO, com deficiência. 
 
Avaliação da deficiência, quando necessária, será BIO-PSICO-SOCIAL, realidade por equipe multiprofissional e 
interdisciplinar e considerará: 
o Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo. 
o Os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais. 
o A limitação no desempenho de atividades. 
o A restrição de participação. 
Poder EXECUTIVO criará INSTRUMENTOS para avaliação. Com a sanção da Lei 14.126/21, fica a visão monocular 
classificada como deficiência sensorial, do tipo visual, para todos os efeitos legais. 
 
Discriminação 
 
Toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir 
ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de PCD, incluindo a RECUSA de 
adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas. 
DEVER do Estado, da sociedade e da família assegurar à PCD, com prioridade, a efetivação dos direitos. 
É dever de TODOS comunicar à autoridade ameaça ou violação aos direitos da PCD. 
Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento de fatos que caracterizem as violações, 
devem remeter peças ao MP para as providências cabíveis. 
 
Capacidade Civil 
A deficiência NÃO afeta a plena capacidade civil, inclusive para: 
o Casar-se e constituir união estável. 
o Exercer direitos sexuais e reprodutivos. 
o Decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar. 
o Conservar sua fertilidade, sendo VEDADA a esterilização compulsória. 
o Exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária. 
o Exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades. 
o Votar e SER VOTADO, inclusive no caso de curatela e tomada de decisão apoiada. 
 
 
 
 
Impedimento de LONGO PRAZO
de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial
Em INTERAÇÃO com uma ou
mais BARREIRAS
Pode obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as
demais pessoas.
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D EF IN I ÇÕ ES 
Acompanhante Aquele que acompanha a PCD, podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal. 
Acessibilidade 
Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, espaços, mobiliários, 
transportes, edificações, etc., na zona urbana e rural, por PCD ou com mobilidade reduzida. 
Desenho 
Universal 
Concepção de produtos, ambientes, programas e SERVIÇOS a serem usados por TODAS as pessoas, 
SEM necessidade de adaptação oude projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva 
Tecnologia 
Assistiva 
Produtos, equipamentos, dispositivos, etc. que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à 
atividade e à participação da PCD ou com mobilidade reduzida. 
Comunicação 
Forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, Libras, a visualização 
de textos, o Braille, incluindo as TI e das comunicações. 
Adaptações 
Razoáveis 
Adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus 
desproporcional e indevido. 
Elemento de 
Urbanização 
Quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes a pavimentação, 
saneamento, encanamento, distribuição de energia, iluminação pública, etc. 
Mobiliário 
Urbano 
Conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, tais como semáforos, postes, pontos 
de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, bancos, quiosques, etc. 
Moradia para vida 
independente 
Moradia com estruturas adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e 
individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos. 
Pessoa com 
mobilid. reduzida 
Aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de MOVIMENTAÇÃO, PERMANENTE ou 
TEMPORÁRIA, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso. 
Residências 
Inclusivas 
Unidades do SUAS em áreas residenciais, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio 
psicossocial para o atendimento, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de 
dependência, que não dispõem de condições e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos. 
Atendente 
Pessoal 
Pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos 
e essenciais à PCD nas suas atividades DIÁRIAS, excluídas as técnicas ou os procedimentos 
identificados com profissões legalmente estabelecidas. 
Profissional de 
Apoio Escolar 
Pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do ESTUDANTE com deficiência, 
em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as 
técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas 
Barreiras 
Qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação, bem 
como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos. 
Urbanísticas: nas VIAS e ESPAÇOS públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo 
Arquitetônicas: nos EDIFÍCIOS públicos e privados 
Transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes 
Comunicações e na informação: dificulte ou impossibilite a expressão ou recebimento de 
mensagens e informações por sistemas de comunicação e de TI 
Atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem 
Tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da PCD às tecnologias 
 
 
 
 
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D I R EI TO S 
 
A PCD NÃO está obrigada à fruição de benefícios (EX: NÃO é obrigada a concorrer por cotas) 
O consentimento da PCD é INDISPENSÁVEL para a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa 
científica – se curatela, PCD deve participar no maior grau possível. 
As operadoras de planos e seguros privados de saúde são OBRIGADAS a garantir à PCD, no mínimo, TODOS os serviços e 
produtos ofertados aos demais clientes – não pode reduzir cobertura, mesmo se reduzir preço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A
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e
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 P
ri
o
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tá
ri
o
Proteção e socorro em QUAISQUER circunstâncias, CONDICIONADA aos protocolos de atendimento médico
Atendimento em TODAS as instituições e serviços de atendimento ao público.
Disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade
de condições com as demais pessoas.
Disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros
e garantia de segurança no embarque e no desembarque.
Acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis.
Recebimento de restituição de Imposto de Renda.
Tramitação processual e procedimentos JUDICIAIS e ADM., em TODOS os atos e diligências.
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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS – DUDH 
V I SÃ O G ERA L 
A DUDH é um documento que delimita os direitos fundamentais do ser humano. Foi estabelecida em dezembro de 1948 pela 
Assembleia Geral da ONU. Consagra os direitos de PRIMEIRA e de SEGUNDA dimensão. 
Fique muito atento a esses pontos sobre a DUDH: 
• Não é um tratado 
• Não é ratificada pelos Estados nem possui Estados signatários (pois se trata de uma Resolução) 
• Não tem força jurídica vinculante – Despenca! 
• Não é considerada fonte formal do Direito Internacional 
• Não impõe sanções aos Estados em caso de descumprimento. 
• Não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para a sua aplicação compulsória 
• Não abrange os direitos de terceira dimensão 
• Todos os direitos humanos são RELATIVOS 
A R TI G O S 
A DUDH é composta do seu preâmbulo e de 30 artigos. As questões de prova basicamente reproduzem esses artigos. Todos são 
bastante intuitivos, mas vamos sintetizá-los para que você não fique com nenhuma dúvida na hora da prova! 
P R IN CÍ PI O DA I GU AL D AD E M A TERI AL (I SO N OM I A) 
Art. I – Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir 
em relação umas às outras com espírito de fraternidade. 
Artigo II – Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção 
de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, 
riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 
 
D I R EI TO À V ID A , À LI BER D A D E E A SEG U RA N ÇA P ESSO A L 
Artigo III – Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. 
 
V ED A ÇÃ O À ESCR A V I DÃ O , À TO R TU RA , A O TRA TAM EN TO CR U EL E D ESUM AN O 
Artigo IV – NINGUÉM será mantido em escravidão ou servidão. 
Artigo V – NINGUÉM será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. 
 
P R IN CÍ PI O DA I GU AL D AD E F O RM AL (P ER AN TE A L EI ) 
Artigo VI – Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. 
Artigo VII – Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, à igual proteção da lei. 
 
 
 
 
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G A R AN TI A S P R O CESSU A I S 
[Devido processo legal] Artigo VIII – Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio 
efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. 
[Vedação à prisão arbitrária] Artigo IX – Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. 
[Igualdade processual, imparcialidade e publicidade dos atos] Artigo X – Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a 
uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e 
deveres oudo fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. 
Artigo XI 
[Presunção de inocência] 1 – Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a 
sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas 
todas as garantias necessárias à sua defesa. 
[Irretroatividade da lei penal] 2 – NINGUÉM poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não 
constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, 
no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. 
 
I N TIM I DA D E, VI D A P R IV A DA , E IN V IO L A BI LI D AD E D O MI CI LI A R 
Artigo XII – Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua 
correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. 
 
D I R EI TO D E I R E VI R 
Artigo XIII 
1 – Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência DENTRO das fronteiras de cada Estado. 
2 – Toda pessoa tem o direito de DEIXAR qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. 
 
D I R EI TO A O A SIL O 
Artigo XIV 
1 – Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar ASILO em outros países. 
2 – Este direito NÃO PODE ser invocado em caso de perseguição LEGITIMAMENTE motivada por crimes de direito comum 
ou por atos contrários aos propósitos e princípios da ONU. 
 
D I R EI TO D E N A CI O NA LI D A D E 
Artigo XV 
1 – Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. 
2 – NINGUÉM será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. 
 
 
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D I R EI TO D E CO N STI TUI R FA MÍ L IA 
Artigo XVI 
1 – Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair 
matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. 
2 – O casamento NÃO SERÁ válido senão como o livre e pleno consentimento dos nubentes. 
3 – A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado. 
 
D I R EI TO D E P R OP R I ED A D E 
Artigo XVII 
1 – Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 
2 – Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. 
 
D I R EI TO À LI BER D AD E D E EXP R ESSÃ O 
Artigo XVIII – Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de 
mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela 
observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. 
Artigo XIX – Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, 
ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de 
fronteiras. 
 
D I R EI TO D E R EUN I Ã O 
Artigo XX 
1 – Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação PACÍFICAS. 
1 – NINGUÉM pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. 
 
D I R EI TO S PO L Í TI CO S 
Artigo XXI 
1 – Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes 
livremente escolhidos. 
2 – Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. 
3 – A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, 
por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto. 
 
 
 
 
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D I R EI TO À P RO TEÇÃ O D O ESTA DO 
Artigo XXII – Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, 
pela cooperação internacional de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e 
culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. 
 
D I R EI TO S TR A BA L HI STA S 
Artigo XXIII 
1 – Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à 
proteção contra o desemprego. 
2 – Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito à igual remuneração por igual trabalho. 
3 – Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua 
família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de 
proteção social. 
4 – Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a proteção de seus interesses. 
Artigo XXIV – Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive à limitação razoável das horas de trabalho e a férias 
periódicas remuneradas. 
 
D I R EI TO S SO CI AI S 
Artigo XXV – VIDA DIGNA 
1 – Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive 
alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de 
desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora 
de seu controle. 
2 – A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora de 
matrimônio, gozarão da mesma proteção social. 
Artigo XXVI - EDUCAÇÃO 
1 – Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será GRATUITA, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. 
A instrução elementar será OBRIGATÓRIA. A instrução técnico-profissional será ACESSÍVEL A TODOS, bem como a 
instrução superior, esta baseada no MÉRITO. 
2 – A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do 
respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. 
3 – Os pais têm PRIORIDADE de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. 
Artigo XXVII – DIREITOS CULTURAIS 
1 – Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do 
processo científico e de seus benefícios. 
2 – Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, 
literária ou artística da qual seja autor. 
 
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Artigo XXVIII – Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos 
na presente Declaração possam ser plenamente realizados. 
Artigo XXIX 
1 – Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é 
possível. 
2 – No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas por lei, 
exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de 
satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática. 
 
I N TER P R ETA ÇÃ O AM PL IA TI VA D A D UD H 
Artigo XXX – NENHUMA disposição da presente Declaração pode serinterpretada como o reconhecimento a qualquer 
Estado, grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de 
quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRINCIPAIS CONVENÇÕES INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS 
CO N V EN ÇÃ O A M ER I CA N A SO BR E D I R EI TO S HU MA N O S - CI DH- O A S 
A CIDH, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, contém dezenas de artigos, mas nem todos são cobrados em 
prova. Levantamos aqueles mais importantes e esquematizamos com suas ideias principais. Dessa forma você consegue revisar 
o que realmente as bancas cobram, de maneira rápida e eficiente. 
P A R TE I – D EV ER ES D O S ESTA D O S E DI R EI TO S P RO TEG I D O S 
CA P Í TUL O I I - D I R EI TO S CI V I S E P O LÍ TI CO S 
A rt i g o 3: D i rei t o ao R ec o nh ec im en t o da P erso n al i d ad e Jurí d ic a 
 
Toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica. 
 
A rt i g o 4: D i rei t o à V i da 
 
Atenção! Tema bastante cobrado em prova. 
 
● Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. 
● Direito protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. 
● Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente. 
● Pena de Morte: deve ser abolida, e só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença. 
 1. Em nenhum caso por ser aplicada por delitos políticos ou conexos com ele. 
 2. NÃO PODE ser aplicada a menores de 18 anos, maior de 70 anos nem à mulher grávida. 
 3. Todo condenado à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comutação da pena. 
A rt i g o 5: D i rei t o à I n t eg rid a d e P esso a l 
 
Atenção! Tema bastante cobrado em prova. 
 
● Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua integridade física, psíquica e moral. 
● Ninguém deve ser submetido a tortura, penas ou tratos cruéis, desumanos ou degradantes. 
● A pena NÃO pode passar da pessoa do delinquente. 
● Pena privativa de liberdade: deve ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social. 
 
 
 
 
 
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A rt i g o 6: P ro i biç ã o d a Esc ra vi dã o e d a Servi d ã o 
 
Atenção! Tema bastante cobrado em prova. 
 
● É possível haver pena privativa de liberdade associada de trabalhos forçados, se imposta por juiz /tribunal competente. 
● NÃO constituem trabalhos forçados ou obrigatórios: 
 X Serviço militar. 
 X Serviço imposto em casos de perigo ou calamidade que ameace a existência ou bem-estar da comunidade. 
 X Trabalho ou serviço que faça parte das obrigações cívicas normais. 
 X Trabalhos ou serviços normalmente exigidos de pessoa reclusa em cumprimento de sentença. Os indivíduos que os 
executarem não devem ser postos à disposição de particulares, companhias ou pessoas jurídicas de caráter privado. 
 
A rt i g o 7: D i rei t o à L i berd ad e P esso al 
 
● Toda pessoa tem o direito à liberdade e à segurança pessoais. 
● Restrição da liberdade: causas previamente fixadas nas Constituições ou leis. 
● Toda pessoa detida ou retida deve ser informada das razões da sua detenção e notificada. 
● NINGUÉM deve ser detido por dívida, EXCETO no caso de inadimplemento de OBRIGAÇÃO ALIMENTAR. 
 
A rt i g o 8: G a ra n t ia s Jud ic i a i s 
 
Atenção! Tema bastante cobrado em prova. 
 
● Garantias mínimas do acusado durante o processo: 
  Ser assistido gratuitamente por tradutor / intérprete, se necessário. 
  Comunicação prévia e pormenorizada da acusação formulada. 
  Direito de defender-se pessoalmente ou ser assistido por defensor a sua escolha. 
  Direito irrenunciável a um defensor público, remunerado ou não, se o acusado não se defender nem nomear defensor. 
  Inquirir testemunhas e obter comparecimento de testemunhas e peritos. 
  Direito de NÃO ser obrigado a depor contra si mesmo, nem a declarar-se culpado. 
  Direito de recorrer da sentença 
● Confissão: só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza. 
● Absolvição: não poderá ser submetido a novo processo pelos mesmos fatos. 
● Publicidade: processo penal deve ser público, SALVO no que for necessário para preservar os interesses da justiça 
 
 
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A rt i g o 9: P ri nc í pi o d a L eg al i d ad e e d a R et ro a t i vi da d e 
 
● Legalidade: para alguém ser condenado por algo, deve haver previsão legal ANTERIOR. 
● Irretroatividade: a lei penal só pode retroagir em BENEFÍCIO do delinquente. 
 
A rt i g o 10: D i rei t o a I n d en i zaç ã o 
 
● Toda pessoa tem direito de ser INDENIZADA por ERRO JUDICIÁRIO em condenação passada em julgado. 
 
A rt i g o 11: P ro t eç ã o d a Hon ra e d a D i g n id a d e 
 
● Ninguém pode ser objeto de ingerências arbitrárias ou abusivas em sua vida privada, na de sua família, em seu domicílio 
ou em sua correspondência, nem de ofensas ilegais à sua honra ou reputação. 
 
A rt i g o 12: L i berd a d e d e Co n sc i ênc i a e d e R el i g i ão 
 
● Liberdade Religiosa: liberdade de conservar, mudar, professar e divulgar sua religião / crenças, em público e em privado. 
● Limitação: está sujeita unicamente às limitações LEGAIS e que sejam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a 
saúde ou a moral públicas ou os direitos ou liberdades das demais pessoas. 
 
A rt i g o 13: L i berd a d e d e P en sa m ent o e d e Exp ressã o 
 
● Liberdade de pensamento e de expressão: 
  Compreende a liberdade de buscar, receber e difundir informações e ideias, verbalmente ou por escrito. 
  NÃO pode estar sujeito a censura prévia, mas a responsabilidades posteriores (previstas legalmente a fim de garantir o 
respeito aos direitos o à reputação; ou a proteção da segurança nacional, ordem pública, saúde ou moral públicas). 
 Cuidado! A lei PODE submeter os espetáculos públicos a censura prévia (ex: classificação etária de filme). 
 
A rt i g o 14: D i rei t o d e R eti fi c aç ã o o u R esp o st a 
 
● Direito de Resposta: 
 Pelo mesmo órgão de difusão da informação inexata / ofensiva 
 A retificação não exime de demais responsabilidade legais 
 Todo órgão de mídia deve ter uma pessoa responsável que não seja protegida por imunidades nem goze de foro especial 
 
 
 
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A rt i g o 15: D i rei t o d e R eun i ão 
 
● Direito de Reunião: fins pacíficos e sem armas. Só pode ser restrito por LEI, no interesse da segurança nacional, da 
segurança ou da ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades das demais pessoas. 
 
A rt i g o 16: L i berd a d e d e A ssoc i aç ã o 
 
● Direito de Associação: 
 É livre para fins ideológicos, religiosos, políticos, econômicos, sociais, desportivos, ou qualquer outra natureza. 
 O direito de associação não impede a restrição / privação,aos membros das forças armadas e da polícia. 
 Restrição: somente por LEI, no interesse da segurança nacional, da ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral 
públicas ou os direitos e liberdades das demais pessoas. 
 
A rt i g o 17: P ro t eç ã o d a F a m íl i a 
 
● Casamento: só pode ser celebrado com o livre e pleno consentimento dos contratantes. 
● Dissolução do casamento: deve-se assegurar a proteção aos filhos, com base unicamente no interesse e conveniência deles. 
● Filhos: a lei deve reconhecer iguais direitos tanto aos filhos nascidos fora do casamento como aos nascidos dentro. 
 
A rt i g o 18: D i rei t o a o N o m e 
 
● Toda pessoa tem direito a um prenome e aos nomes de seus pais ou ao de um destes. A lei deve regular a forma de assegurar 
a todos esses direito, mediante nomes fictícios, se for necessário. 
 
A rt i g o 19: D i rei t o s da Cri a n ç a 
 
● Toda criança tem direito às medidas de proteção que a sua condição de menor requer por parte da sua família, da 
sociedade e do Estado. 
 
A rt i g o 20: D i rei t o à N a ci o n a l id ad e 
 
● Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. 
● Toda pessoa tem direito à nacionalidade do Estado em cujo território houver nascido, se não tiver direito a outra. 
● A ninguém se deve privar arbitrariamente de sua nacionalidade nem do direito de mudá-la. 
 
 
 
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A rt i g o 21: D i rei t o à P ro p ri ed ad e P ri vad a 
 
● A LEI pode subordinar esse uso e gozo ao interesse social. 
● Privação dos bens: mediante indenização justa, por utilidade pública ou interesse social, na forma da lei. 
● Usura (= juros excessivos): deve ser reprimida pela lei 
 
A rt i g o 22: D i rei t o d e Ci rc ula ç ã o e d e R esi d ênc i a 
 
Atenção! Tema bastante cobrado em prova. 
 
● Toda pessoa que esteja legalmente no território de um Estado pode circular e residir, conforme legislação. 
● Toda pessoa tem o direito de sair livremente de qualquer país, inclusive do próprio. 
● Restrição: apenas por LEI, a fim de prevenir infrações penais ou para proteger a segurança nacional, ordem pública, etc. 
● Asilo: garantido a toda pessoa, em caso de perseguição por delitos POLÍTICOS. 
● Expulsão de Estrangeiro: APENAS no caso de cumprimento de decisão adotada em conformidade com a lei. A expulsão 
COLETIVA é proibida. A extradição NÃO pode ocorrer quando houver risco ao seu direito à vida / liberdade por causa da sua 
raça, nacionalidade, religião, condição social ou de suas opiniões políticas. 
 
A rt i g o 23: D i rei t o s Po l í t ic o s 
 
● Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades: 
 Participar da direção dos assuntos público, diretamente ou por meio de representantes livremente eleitos. 
 Votar e ser eleito, em eleições periódicas, por sufrágio universal e por voto secreto. 
 Ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas (= concurso). 
 Tais direitos podem ser regulados por lei, por motivos de idade, nacionalidade, residência, etc. 
 
A rt i g o 24: I g ua ld a d e P era n t e a L ei 
 
Todas as pessoas são iguais perante a lei. Por conseguinte, têm direito, sem discriminação, a igual proteção da lei. 
 
A rt i g o 25: P ro t eç ã o Jud ic i a l 
 
● Toda pessoa tem direito a um recurso simples e rápido ou a qualquer outro recurso efetivo, perante juízes ou tribunais. 
● Aplica-se no caso de violação cometida por pessoa atuando no exercício de funções oficiais (ex: Mandado de Segurança) 
● Estado deve assegurar o cumprimento de toda decisão cujo recurso seja procedente 
 
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CA P Í TUL O I V - SU SP EN SÃO D E GA R AN TI A S, I N TERP R ETA ÇÃO E A PL I CA ÇÃ O 
A rt i g o 27: Susp en sã o d e G a ra nt i a s 
Hipóteses de Suspensão: 
Guerra Perigo Público Emergência que ameace a independência ou a segurança do país 
 
• Prazo: estritamente necessário às exigências da situação. 
• A suspensão não pode ser incompatível com as obrigações do Direito Internacional. 
• A suspensão não pode conter discriminações de raça, cor, sexo, idioma, religião ou origem social. 
A suspensão NÃO autoriza a suspensão dos seguintes direitos (nem das garantias indispensáveis para sua proteção): 
 Direito ao reconhecimento da personalidade jurídica 
 Direito à vida 
 Direito à integridade pessoal 
 Proibição da escravidão e da servidão 
 Princípio da legalidade e da retroatividade 
 Liberdade de consciência e religião 
 Proteção da família 
 Direito ao nome 
 Direitos da criança 
 Direito à nacionalidade 
 Direitos políticos. 
 
P A R TE II – M EI O S D A P R O TEÇÃ O 
CA P Í TUL O VI – Ó RG Ã O S CO MP ETEN TES 
Co m i ssã o e Co rt e I n t era m eri c a na d e Di rei t o s Hum a n o s ( A rt i go s 33 a o 69) 
 
Atenção! Tema bastante cobrado em prova. 
 
COMISSÃO 
Interamericana de Direitos Humanos 
CORTE 
Interamericana de Direitos Humanos 
7 MEMBROS 
• Mandato de 4 anos, com apenas 1 reeleição 
• Alta moral e de reconhecido saber de DH 
• Não pode haver mais de um nacional de um mesmo país 
7 JUIZES 
• Mandato de 6 anos, com apenas 1 reeleição 
• Não pode haver mais de um juiz de mesma nacionalidade 
• Quórum: 5 juízes 
Podem ir à comissão QUALQUER PESSOA, Estados-Parte e 
organizações não governamentais. 
Somente podem ir à corte os Estados-Parte e a Comissão 
Interamericana. 
Votação SECRETA e por MAIORIA ABSOLUTA Votação SECRETA e por MAIORIA ABSOLUTA 
Representa todos os Estados membros da OEA Sentenças são DEFINITIVAS e INAPELÁVEIS 
Instituída em 1959 (Sede em Washington, nos EUA) Instituída em 1978 (Sede em San José, na Costa Rica) 
 
 
 
 
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CO N V EN ÇÃ O CO N TRA A TO R TU R A E TR A TA M EN TO S D EG RA DA N TES (D ECR ETO 40/ 91) 
 
O Decreto possui textos longos e bastante “óbvios”. Na resolução de questões, muitas delas podem ser resolvidas 
com o bom senso. Entretanto, esquematizamos abaixo os tópicos que podem causar algum tipo de dúvida. 
 
Definição de Tortura (art. 1º) 
 
Ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, FÍSICOS ou MENTAIS, são infligidos intencionalmente – por funcionário público, 
ou por sua instigação, ou com seu consentimento – a uma pessoa a fim de: 
o Obter, dela ou de uma terceira pessoa informações ou confissões; 
o Castigá-la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; 
o Intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas 
o Qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza. 
NÃO É 
TORTURA 
Dores ou sofrimentos que sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a 
tais sanções ou delas decorram. 
 
Obs: o art. 1º não será interpretado de maneira a restringir qualquer instrumento internacional ou legislação nacional que 
contenha ou possa conter dispositivos de alcance mais amplo. 
 
Medidas contra Tortura (art. 2º) 
 
Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça ou estado de guerra, instabilidade política 
interna ou qualquer outra emergência pública como justificação para tortura. 
 
Soberania (art. 5º) 
 
Esta Convenção não exclui qualquer jurisdição criminal exercida de acordo com o direito interno. 
 
Devido Processo Legal(art. 15) 
 
NENHUMA declaração que se demonstre ter sido prestada como resultado de tortura pode ser invocada como prova em 
qualquer processo, SALVO contra uma pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada. 
 
Ensino (art. 10) 
 
Cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação sobre a proibição de tortura sejam plenamente incorporados no 
treinamento do pessoal civil ou militar encarregado da aplicação da lei. 
 
Direito à Reparação (art. 14) 
 
À vítima de tortura cabe direito à reparação e a uma INDENIZAÇÃO justa e adequada. Em caso de morte, seus dependentes 
terão direito à indenização. 
 
Comitê Contra a Tortura (art. 17) 
 
Composição: 10 peritos, elevada reputação moral e competência em matéria de DH; distribuição geográfica equitativa. 
Eleição: reunião bienal, em votação secreta, dentre uma lista de pessoas indicadas pelos Estados. 
Quórum: 2/3 e maioria absoluta 
Mandato: 4 anos, podendo haver reeleição. 
Despesas dos membros: correm por conta dos Estados. 
 
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