Buscar

TAREFA 1

Prévia do material em texto

SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS AMBIENTAIS DECORRENTES DA DISPOSIÇÃO INCORRETA DE MATERIAIS E USO DE LIXÕES
A crescente preocupação com os problemas ambientais tem colocado em evidência a necessidade urgente de abordar questões relacionadas à disposição incorreta de materiais e ao uso inadequado de lixões. A gestão inadequada de resíduos sólidos não apenas impacta negativamente o meio ambiente, mas também representa uma séria ameaça à saúde pública. Neste contexto, é crucial explorar soluções sustentáveis e eficazes para lidar com essa problemática.
A disposição inadequada de materiais em lixões contribui para a contaminação do solo, lençóis freáticos e, por conseguinte, afeta a saúde da população. Compostos poluentes provenientes de resíduos diversos, como metais pesados, produtos químicos tóxicos e materiais orgânicos em decomposição, infiltram-se no solo e contaminam as águas subterrâneas. Essa contaminação, por sua vez, pode resultar em sérios impactos na qualidade da água consumida pela população local.
Um estudo realizado por Souza et al. (2016) evidencia o diagnóstico ambiental da poluição dos solos em determinada região, destacando a urgência de ações para reverter esse cenário. A fitorremediação, abordada por Vieira et al. (2011), surge como uma alternativa promissora para reduzir a poluição no solo e na água, utilizando plantas para extrair, acumular ou degradar substâncias tóxicas. Essa abordagem, quando aplicada de maneira criteriosa, pode representar um passo significativo para a recuperação de áreas degradadas.
No contexto brasileiro, as legislações ambientais relacionadas ao manejo de resíduos sólidos incluem a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) e a Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº 307/2002, que trata dos resíduos da construção civil. Além disso, a legislação específica para áreas contaminadas e poluição do solo pode ser encontrada em resoluções do CONAMA e em normativas estaduais.
Além disso, é essencial que haja uma maior conscientização da população sobre a correta separação e descarte de resíduos sólidos. Iniciativas educativas e campanhas de conscientização pública são instrumentos poderosos para mudar comportamentos e reduzir a quantidade de resíduos destinados inadequadamente aos lixões.
No que diz respeito à legislação ambiental, é imperativo destacar a importância de políticas e regulamentações que incentivam práticas sustentáveis e responsáveis na gestão de resíduos. Machado et al. (2013) abordam a relação entre a legislação ambiental e a degradação do solo pela atividade petrolífera no Brasil, indicando a relevância de leis específicas para prevenir danos ambientais. A fiscalização efetiva e a aplicação rigorosa das leis são fundamentais para dissuadir práticas inadequadas e garantir a proteção do meio ambiente.
A poluição ambiental, muitas vezes resultante do crescimento desordenado das cidades, conforme discutido por Vianna (2015), demanda uma abordagem holística que envolva a participação ativa de governos, setor privado e comunidade. A implementação de políticas urbanas sustentáveis, aliada à criação de áreas destinadas apropriadas para disposição de resíduos, são passos cruciais na busca por soluções duradouras.
A problemática do manejo inadequado de resíduos sólidos é uma questão central para o Brasil, exigindo a implementação de legislações eficazes para abordar esse desafio ambiental. Nesse contexto, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) destaca-se como um marco regulatório crucial para a gestão ambiental no país.
A implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos reflete o compromisso do Brasil em enfrentar os desafios ambientais relacionados à disposição inadequada de resíduos. Segundo Vianna (2015), a legislação surge como resposta aos crescentes problemas ambientais decorrentes do crescimento desordenado das cidades. A autora destaca a importância de legislações assertivas para enfrentar a poluição ambiental, indicando que um arcabouço legal robusto é essencial para direcionar práticas sustentáveis.
A Lei nº 12.305/2010, ao estabelecer diretrizes para o manejo adequado de resíduos sólidos, busca promover a sustentabilidade e a responsabilidade compartilhada entre setores público e privado. Conforme Machado et al. (2013) discutem em seu estudo sobre legislação ambiental e degradação do solo pela atividade petrolífera no Brasil, a responsabilidade compartilhada é um princípio-chave da política, incentivando a cooperação entre diferentes atores na cadeia de produção e consumo.
Além disso, a Lei 12.305/2010 estabelece a necessidade de planos de gestão integrada de resíduos sólidos nos municípios brasileiros. O estudo de Souza et al. (2016) destaca a importância desses planos ao abordar o diagnóstico ambiental da poluição dos solos em uma região específica. Os autores ressaltam a relevância de planos bem elaborados para orientar ações efetivas na mitigação dos impactos ambientais.
Outro aspecto crucial da legislação é a priorização da hierarquia na gestão de resíduos sólidos, com ênfase na não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento adequado. Vieira et al. (2011) abordam a relevância da fitorremediação como uma técnica de tratamento de resíduos, alinhada aos princípios da Lei 12.305/2010. A pesquisa destaca a necessidade de explorar alternativas inovadoras e sustentáveis para lidar com a poluição do solo.
Em conclusão, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, por meio da Lei nº 12.305/2010, desempenha um papel fundamental na promoção de práticas ambientalmente responsáveis no Brasil. As citações indiretas dos estudos de Vianna (2015), Machado et al. (2013), Souza et al. (2016), e Vieira et al. (2011) evidenciam a abrangência e a importância dessa legislação para enfrentar os desafios ambientais relacionados ao manejo de resíduos sólidos no país. A implementação efetiva dessa política é essencial para promover um ambiente mais sustentável e saudável para as presentes e futuras gerações.
REFERÊNCIAS
DAL FORNO, RAFAELA GHELLERE. Avaliação da poluição do solo por derivados de petróleo e sua remediação. Pós Graduação em Ciência do Solo,(Mestrado em Ciência do Solo)-Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, 2006.
DE SOUZA, Camila da Costa Barros et al. Diagnóstico ambiental da poluição dos solos no bairro Volta Grande IV, Volta Redonda-RJ. Cadernos UniFOA, v. 11, n. 30, p. 13-22, 2016.
MACHADO, Carlos José Saldanha et al. Legislação ambiental e degradação ambiental do solo pela atividade petrolífera no Brasil. 2013.
VIANNA, Anderson Martins. Poluição ambiental, um problema de urbanização e crescimento desordenado das cidades. Revista Sustinere, v. 3, n. 1, p. 22-42, 2015.
VIEIRA, Glaucia Eliza Gama et al. Avaliação dos principais aspectos da fitorremediação aplicados na redução da poluição no solo e água. Engenharia Ambiental, v. 8, n. 2, p. 182-192, 2011.

Continue navegando

Outros materiais