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Apostila Unificada - CEF

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Apostila Unificada
 CEF - Caixa
Econômica Federal
Português
Prof. Newton Neto
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Acordo Ortográfico
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http://www.acasadoconcurseiro.com.br
PORTUGUÊS
3
ACORDO ORTOGRÁFICO
MUDANÇAS NO ALFABETO
A principal mudança no Alfabeto da Língua Portuguesa com o Acordo Ortográfica foi o retorno 
das letras K, W e Y.
Embora essas letras não sejam letras originais da Língua Portuguesa, sendo inclusive retiradas 
do Alfabeto do Brasil e Portugal no século XX, elas agora voltaram devido ao forte uso das 
mesmas no dia a dia.
O Alfabeto Oficial do Português agora tem 26 letras:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
TREMA
Não existe mais o trema em palavras da Língua Portuguesa.
Como era: Como ficou: 
freqüência frequência 
lingüiça linguiça 
seqüência sequência 
tranqüilo tranquilo 
seqüestro sequestro 
delinqüente delinquente
Obs.: Haverá o uso do trema apenas em palavras estrangeiras. 
4
MUDANÇAS NA ACENTUAÇÃO
1. Retira-se o acento dos ditongos abertos ÉI, ÓI em palavras 
paroxítonas.
Como era: Como ficou:
idéia ideia
apóio apoio
assembléia assembleia
alcalóide alcaloide
asteróide asteroide 
Obs.: Não se retiram os acentos das monossílabas, das oxítonas, nem do grupo éu.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u 
tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era: Como ficou:
feiúra feiura
baiúca baiuca
Bocaiúva Bocaiuva
Obs.: as vogais devem estar no meio e antecedidas de ditongo. Se não estiverem no meio ou 
não forem antecedidas de ditongo o acento continua.
Ex.: Piauí, saúde, saída, baú.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e 
ôo(s).
Como era: Como ficou:
crêem creem
vêem veem
lêem leem
dêem deem
enjôo enjoo
perdôo perdoo
vôo voo
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
4. Não se usa mais o acento diferencial:
Ex.: 
PÊLO / PELO /PÉLO 
PÁRA / PARA 
FORMA / FÔRMA
Aplicação: 
Ele nunca pára no sinal vermelho.
Ele nunca para no sinal vermelho.
O pêlo do animal está caindo.
O pelo do animal está caindo.
Obs.: Ainda continuam os acentos de pôr (verbo) e pôde (passado).
5. Verbos TER e VIR:
(sing.) Ele tem, vem.
(plur.) Eles têm, vêm.
Atenção: os derivados recebem agudo no singular e circunflexo no plural.
Ex.:
Ele mantém sua conduta. 
Eles mantêm suas condutas.
João intervém nas atividades da empresa.
João e Pedro intervêm nas atividades da empresa.
USO DO HÍFEN
1. VOGAIS IGUAIS = SEPARA!
anti-inflamatório
contra-ataque
micro-ondas
semi-integral
6
2. VOGAIS DIFERENTES = JUNTA!
autoestrada
extraoficial
infraestrutura
semianalfabeto
coautor
hidroelétrico
3. VOGAL + R ou S (DUPLICA-SE A CONSOANTE)
antissemita 
semirreta 
contrassenha 
antirracismo
suprarrenal 
ultrarromântico 
neorrealismo 
antirrugas
4. Qualquer prefixo = H (USA-SE HÍFEN)
ANTI-HIGIÊNICO 
ANTI-HORÁRIO 
EXTRA-HORÁRIO 
SUPER-HOMEM 
MINI-HOTEL 
SUPRA-HUMANO
OBS.: DESUMANO/TRANSUMANO
5. R + R (Usa-se o hífen)
inter-relacionado 
super-romântico 
hiper-requintado 
inter-racial
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
7
6. CIRCUM, PAN + VOGAL, M, N, H (Usa-se o hífen)
circum-navegação 
circum-hospitalar 
pan-americano
circum-meridiano
Obs.: circuncentro, circumboreal, pancelestial.
7. *pré, pós, ex, vice: usa-se o hífen.
Pré-projeto (preconceito, prever, predizer)
pós-graduação
ex-prefeito
vice-governador
8. além, aquém, recém, bem: usa-se o hífen.
Além-mar 
aquém-mar
recém-casado
bem-amado
9. Palavras que perderam a noção 
de composição (não se usa o hífen).
pontapé
mandachuva
girassol
paraquedas
10. Encadeamentos recebem hífen.
Trecho Londres-Málaga
eixo Rio – São Paulo
11. expressões negativadas não recebem hífen.
Não comparecimento
Não pagamento
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Crase
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PORTUGUÊS
3
CRASE
Nomes de lugares femininos:
Retornarei a Brasília e à Bahia hoje.
Referi-me à Roma antiga.
Crase entre palavras repetidas:
Tudo foi resolvido cara a cara.
Ele uniu a minha fome à fome dela.
Crase antes de verbos:
Eu continuo a estudar Português.
Depois que a vi, tudo mudou.
Crase com pronomes de tratamento:
Direcionei o ofício a Vossa senhoria.
(senhora, senhorita, madame, dama, dona )
Crase diante de nomes próprios femininos:
Entreguei meu coração a/à Vitória.
Crase com pronomes demonstrativos:
Referi-me àquele professor experiente.
Eu me direcionei àquilo que ficou determinado.
Crase em expressões adverbiais femininas:
Estávamos à mesa de um bar.
Permaneci à janela, esperando por você.
Crase com pronomes demonstrativos:
Referi-me àquele professor experiente.
Eu me direcionei àquilo que ficou determinado.
4
Crase em expressões adverbiais femininas:
Estávamos à mesa de um bar.
Permaneci à janela, esperando por você.
Todos agiram às claras.
Eles ficaram à mercê de sua decisão.
O garoto parecia à vontade diante do castigo.
O enfermo encontrava-se à beira da morte.
Pagamentos à vista são preferenciais no comércio local.
Resolvi nosso problema às pressas.
Crase na indicação de horas:
Chegaremos à zero hora.
Retornarei às 20 horas.
As últimas coisas a serem resolvidas serão discutidas às 10 horas.
Ficarei aqui até as/às 10 horas.
Estou aqui desde as 10 horas.
Voltarei aqui após as 10 horas.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Classes de palavras
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PORTUGUÊS
3
PRONOMES
EU/MIM:
OS ENVELOPES FORAM ENTREGUES PARA MIM.
OS ENVELOPES CHEGARAM PARA EU CARIMBAR.
TODOS FORAM EMBORA, EXCETO EU.
VIAJAR É DIFÍCIL PARA MIM.
PARA MIM VIAJAR É DIFÍCIL.
ME/TE/SE (SEM PREPOSIÇÃO VISÍVEL)
MIM/TI/SI (COM PREPOSIÇÃO VISÍVEL)
Mostrei-te os recados.
Mostrei os recados a ti.
Eles me revelaram o segredo.
Eles revelaram para mim o segredo.
Sem mim, você fica triste.
O/a/os/as (sem preposição)
Lhe/lhes (com preposição)
Eu revisei o texto.
Eu o revisei.
Nós oferecemos o poema a você.
Nós lhe oferecemos o poema.
Pronomes Possessivos
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de 
posse de algo (coisa possuída). Por exemplo:
Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)
4
NÚMERO PESSOA PRONOME
singular primeira meu(s), minha(s)
singular segunda teu(s), tua(s)
singular terceira seu(s), sua(s)
plural primeira nosso(s), nossa(s)
plural segunda vosso(s), vossa(s)
plural terceira seu(s), sua(s)
PRONOMES RELATIVOS 
QUE
QUEM ONDE
O QUAL
CUJO
QUE: RELATIVO UNIVERSAL. 
Os problemas de que falei são graves.
Eram alunos em que podíamos confiar.
Fomos a regiões em que todos eram felizes.
QUEM: (PESSOA)
Parecia contente a jovem com quem conversei.
A mulher a quem todos admiravam era encantadora. 
ONDE: (LUGAR)
Tudo nos levava ao município de onde você vinha.
O escritório para onde fui transferido é promissor.
Fica bem perto a cidade onde moro. 
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
O QUAL: (UNIVERSAL)
Acontecerá hoje o torneio para o qual me preparei.
A cidade para a qual me mudei continua segura. 
CUJO:
Comprei livros de cujo autor sempre gostei. 
Está aqui o móvel em cuja gaveta pus os documentos.
Acaba de chegar o político contra cujos argumentos me posicionei.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Regência Nominal e Verbal
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PORTUGUÊS
3
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
REGÊNCIA NOMINAL
Regência nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo 
ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por 
uma preposição.
No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam 
exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo 
significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo.
Verbo obedecere os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela 
preposição “a”.
Obedecer a algo/ a alguém.
Obediente a algo/ a alguém.
Exemplo de regência de alguns nomes:
Amor
 • Tenha “amor a” seus livros.
 • Meu “amor pelos” animais me conforta.
 • Cultivemos o “amor da” família.
 • O amor “para com” a Pátria.
Ansioso
 • Olhos “ansiosos de” novas paisagens.
 • Estava “ansioso por” vê-la.
 • Estou “ansioso para” ler o livro.
Acessível a
Exemplo: Isto é acessível a todos.
4
Acostumado a, com
Exemplos:
 • Estou acostumado a comer pouco.
 • Estamos acostumados com as novas ferramentas.
Afável com, para com
Exemplos:
 • Ele é afável com sua filha.
 • O professor tem sido afável para com seus alunos.
Agradável a
Exemplo: Sou agradável a ti.
Alheio a, de
Exemplos:
 • Ele vive alheio a tudo.
 • João está alheio de carinho fraternal.
Apto a, para
Exemplos:
Estou apto a trabalhar.
Joana está apta para desenvolver suas funções.
Aversão a, por
Exemplos:
Ele tem aversão a pessoas.
Paula tem aversão por itens supérfluos.
Benefício a
Exemplo: Pilates é um grande benefício à saúde.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
Capacidade de, para
Exemplos:
 • Laura tem excepcional capacidade de comunicação.
 • Joaquim tem capacidade para o trabalho.
Capaz de, para
Exemplos:
 • Ele é capaz de tudo.
 • A empresa é capaz para trabalhar com projetos.
Compatível com
Exemplo: Seu computador é compatível com este.
Contrário a
Exemplo: Esse modo de vida é contrário à saúde.
Curioso de, por
Exemplos:
 • Luís é curioso de tudo.
 • Vitória é curiosa por natureza
Descontente com
Exemplo: Estamos descontentes com nosso sistema político.
Essencial para
Exemplo: Esse livro é essencial para aprender matemática.
Fanático por
Exemplo: Ele é fanático por histórias em quadrinhos.
6
Imune a, de
Exemplos:
 • O Brasil não ficou imune à crise econômica.
 • Estamos imunes de pagar os impostos.
Inofensivo a, para
Exemplos:
 • O vírus é inofensivo a seres humanos
 • Os danos que sofreu são inofensivos para sua saúde.
Junto a, de
Exemplos:
 • Comprei a casa junto a sua.
 • Estava junto de miguel, quando aconteceu o acidente.
Livre de
Exemplo: Este sabonete está livre de parabenos.
Simpatia a, por
Exemplo:
 • José tem simpatia as causas populares.
 • Tenho muito simpatia por Ana.
Tendência a, para
 • Viviana tem tendência à mentira.
 • As meninas tem tendência para a moda.
União com, de, entre
 • A união com Regina foi fracassada.
 • Na reação química, ocorreu uma união de substâncias.
 • A união entre eles é muito bonita.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
7
REGÊNCIA VERBAL
Principais casos
ASSISTIR:
(VER, PRESENCIAR)(a): Os alunos assistiram às aulas do Neto..
(AJUDAR): Devido ao Covid19, os enfermeiros assistem os infectados.
(CABER)(a): Saúde pública é um direito que assiste a todo cidadão.
(MORAR)(em): Concurseiros assistem em Teresina para estudar.
ASPIRAR:
(SORVER, CHEIRAR): A funcionária aspirou o pó do tapete.
(DESEJAR, PRETENDER)(a): O mundo hoje aspira ao fim da pandemia.
VISAR:
(MIRAR): O policial visou o suspeito com atenção.
(ASSINAR): Eu visei o cheque a lápis.
(DESEJAR, PRETENDER)(a): Ele visa à paz mundial.
PREFERIR (a):
O estudante prefere estudar a divertir-se.
É preferível estudar a divertir-se.
INFORMAR/AVISAR/COMUNICAR:
Informei ao policial o tumulto generalizado.
Informei o policial sobre o tumulto generalizado.
PAGAR/PERDOAR:
Paguei a você o valor devido.
Perdoei a você o insulto gratuito.
8
ESQUECER/LEMBRAR:
Maria se esqueceu da fatura atrasada.
Maria esqueceu a fatura atrasada.
OBEDECER/DESOBEDECER (a):
Eu obedeci à ordem do juiz.
Ela desobedeceu aos comandos do patrão.
QUERER
(DESEJAR): Quero você.
(QUERER BEM)(a): Quero aos meus amigos.
AGRADAR
(ACARICIAR): Eu agradei os meus filhos.
(SER AGRADÁVEL)(a): O artista agradou ao público geral.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Período composto
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PORTUGUÊS
3
PERÍODO COMPOSTO
FRASE – ORAÇÃO – PERÍODO
Frase: todo enunciado de sentido completo.
Bom dia! Socorro! 
Oração: frase verbal, com sentido completo ou incompleto.
Seja feliz!
Período: possui sentido completo e apresenta um ou mais verbos.
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO
Orações coordenadas:
Assindéticas (sem síndeto, conjunção);
Os animais pareciam tranquilos, o dia passava lentamente.
Sindéticas (com síndeto, conjunção).
CLASSIFICAÇÃO:
Aditiva: Estudo Português e trabalho diariamente.
Adversativa: Todos se esforçam, porém poucos vencem.
Alternativa: Ora você sorri, ora você chora.
Conclusiva: Fiz tudo certo; estou, pois, tranquilo.
Explicativa: Estuda, que a vida muda.
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
Orações subordinadas :
1. Substantivas;
2. Adjetivas;
3. Adverbiais.
4
ORAÇÕES SUBSTANTIVAS: SUBSTITUIR POR ISSO.
CLASSIFICAÇÃO:
Subjetiva (sujeito): É importante que você estude.
Predicativa (predicativo): O meu sonho é que você lute.
Objetiva direta (O.D.): Quero que tudo aconteça.
Objetiva indireta (O.I.): Preciso de que algo mude.
Completiva nom. (C.N.): Tenho medo de que algo acabe.
Apositiva (aposto): Este é o nosso desejo: que você vença.
ORAÇÕES ADJETIVAS: iniciadas por pron. relativo.
CLASSIFICAÇÃO:
Explicativas (com vírgulas):
Os alunos, que conheci, são incríveis.Paguei os boletos, que chegaram.
Restritivas (sem vírgulas):
Comprei os carros que estavam à venda.Recebi os presentes que você me deu.
ORAÇÕES ADVERBIAIS: possuem valor de advérbio.
CLASSIFICAÇÃO:
Causal: Como houve pandemia, ficamos em casa.
Condicional: Se houver cuidado, venceremos.
Consecutivas: Estudou tanto que virou aprovado.
Comparativa: Ele estuda como o seu irmão.
Concessiva: Embora tenha estudado, não passou.
Conformativa: Ela fez conforme você mandou.
Temporal: Quando tudo passar, seremos felizes.
Proporcional: à medida que estudo, venço.
Final: Estudei tudo, a fim de que fosse aprovado.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Análise sintática
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PORTUGUÊS
3
ANÁLISE SINTÁTICA
Sujeito simples 
Constituído de apenas um núcleo.
Miguel guardou o caderno. 
Sujeito composto 
Apresenta dois ou mais núcleos. 
Paulo e Pedro chegaram cedo.
Sujeito indeterminado 
Necessita-se de mais investimentos.
Roubaram o carro.
Sujeito inexistente
Havia outras opções.
Aqui faz frio.
Choveu bastante ontem.
Predicado nominal (VL + predicativo)
O menino está feliz. 
Predicado verbal (V.nocional – predicativo)
Todos chegaram agora. 
Predicado verbo-nominal (V. nocional + predicativo)
Maria chegou assustada.
O professor considerou a nota boa.
4
Complemento nominal: 
Completa substantivo 
abstrato/adjetivo/advérbio
Possui preposição
Expressa passividade
A ameaça à população foi real.
Isto é útil a você.
Estamos perto de Deus.
Adjunto adnominal:
Está ligado a substantivo abstrato ou concreto.
Com ou sem preposição
Expressa atividade
A ameaça do marginal foi real.
O uniforme da banda foi reformado.
A dor estomacal parecia intensa.
A joia da coroa sumiu.
Adjunto adverbial (modifica verbo, adjetivo ou advérbio)
Levarei rapidamente o recado ao seu irmão doente.
Levarei muito rapidamente o recado ao seu irmão doente.
Levarei o recado ao seu irmão muito doente.
APOSTO:
1. Explicativo: 
O Neto, professor de Português, acaba de chegar.
Teresina, capital do Piauí, é encantadora.
2. ESPECIFICATIVO:
O número vinte é o meu preferido.
O poeta Drummond está vivo na arte.
3. ENUMERATIVO:
Comprei tudo: roupas, livros e bebida.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
4. RESUMITIVO:
Comprei livros e roupas, tudo em promoção.
VOCATIVO: 
(identificação da pessoa com quem se fala)
João, vem cá!Vem cá, João!
AGENTE DA PASSIVA:
A casa está cercada de árvores.
Tudo foi feito pelo administrador.
PREDICATIVO DO SUJEITO:
O predicativo do sujeito atribui uma qualidade ao sujeito, caracterizando-o:
A professora parece apreensiva.Após todos esses anos, ela continua divertida.
A mochila da Sofia é nova.
O pneu da bicicleta está vazio.
O menino ficou triste durante horas.
PREDICATIVO DO OBJETO
O predicativo do sujeito atribui uma qualidade ao objeto direto ou ao objeto indireto, 
caracterizando-os:
Não consideramos esta situação prioritária.
Claro que eu lhe chamei de mentirosa.Eles acusaram-me de irresponsável.
Eu vi-o tristonho no canto da sala.
Complementos verbais:
Percebi o tumulto.
Não gosto de tumulto.
Comi do doce.
O rapaz, eu o vi.
Sonhei um sonho bom.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Pontuação
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PORTUGUÊS
3
PONTUAÇÃO
CAMPO SEMÂNTICO:
Aplicação:
Carlos chega cedo.
Carlos parecia tranquilo.
João, Carlos e Mariana vieram a Teresina.
Lula, Collor e Fernando Henrique foram presidentes.
Fogo não poupe a cidade.
Para muita gente ler romances será fácil.
Eles voltarão, hoje, a Teresina.
Não, quero que você participe.
CAMPO ESTRUTURAL:
1. Nunca separar o sujeito do verbo;
2. Nunca separar um termo de seu complemento/adjunto;
3. Isolar corretamente as expressões intercaladas.
Minhas convicções são ameaçadas pelo acaso.
Convocaram todos os membros.
O projeto artístico será aprovado.
A ameaça ao povo deve ser combatida. 
Ensinei tudo a ela.
A ela ensinei tudo.
Joana, aluna veterana, parecia motivada.
Joana, ainda hoje, parecia confiante e otimista.
Após o treino inicial, todos estavam exaustos.
Quando cheguei, tudo mudou.
João, vem cá.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Regência Nominal e Verbal
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PORTUGUÊS
3
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
REGÊNCIA NOMINAL
Regência nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo 
ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por 
uma preposição.
No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam 
exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo 
significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo.
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela 
preposição “a”.
Obedecer a algo/ a alguém.
Obediente a algo/ a alguém.
Exemplo de regência de alguns nomes:
Amor
 • Tenha “amor a” seus livros.
 • Meu “amor pelos” animais me conforta.
 • Cultivemos o “amor da” família.
 • O amor “para com” a Pátria.
Ansioso
 • Olhos “ansiosos de” novas paisagens.
 • Estava “ansioso por” vê-la.
 • Estou “ansioso para” ler o livro.
Acessível a
Exemplo: Isto é acessível a todos.
4
Acostumado a, com
Exemplos:
 • Estou acostumado a comer pouco.
 • Estamos acostumados com as novas ferramentas.
Afável com, para com
Exemplos:
 • Ele é afável com sua filha.
 • O professor tem sido afável para com seus alunos.
Agradável a
Exemplo: Sou agradável a ti.
Alheio a, de
Exemplos:
 • Ele vive alheio a tudo.
 • João está alheio de carinho fraternal.
Apto a, para
Exemplos:
Estou apto a trabalhar.
Joana está apta para desenvolver suas funções.
Aversão a, por
Exemplos:
Ele tem aversão a pessoas.
Paula tem aversão por itens supérfluos.
Benefício a
Exemplo: Pilates é um grande benefício à saúde.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
Capacidade de, para
Exemplos:
 • Laura tem excepcional capacidade de comunicação.
 • Joaquim tem capacidade para o trabalho.
Capaz de, para
Exemplos:
 • Ele é capaz de tudo.
 • A empresa é capaz para trabalhar com projetos.
Compatível com
Exemplo: Seu computador é compatível com este.
Contrário a
Exemplo: Esse modo de vida é contrário à saúde.
Curioso de, por
Exemplos:
 • Luís é curioso de tudo.
 • Vitória é curiosa por natureza
Descontente com
Exemplo: Estamos descontentes com nosso sistema político.
Essencial para
Exemplo: Esse livro é essencial para aprender matemática.
Fanático por
Exemplo: Ele é fanático por histórias em quadrinhos.
6
Imune a, de
Exemplos:
 • O Brasil não ficou imune à crise econômica.
 • Estamos imunes de pagar os impostos.
Inofensivo a, para
Exemplos:
 • O vírus é inofensivo a seres humanos
 • Os danos que sofreu são inofensivos para sua saúde.
Junto a, de
Exemplos:
 • Comprei a casa junto a sua.
 • Estava junto de miguel, quando aconteceu o acidente.
Livre de
Exemplo: Este sabonete está livre de parabenos.
Simpatia a, por
Exemplo:
 • José tem simpatia as causas populares.
 • Tenho muito simpatia por Ana.
Tendência a, para
 • Viviana tem tendência à mentira.
 • As meninas tem tendência para a moda.
União com, de, entre
 • A união com Regina foi fracassada.
 • Na reação química, ocorreu uma união de substâncias.
 • A união entre eles é muito bonita.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
7
REGÊNCIA VERBAL
Principais casos
ASSISTIR:
(VER, PRESENCIAR)(a): Os alunos assistiram às aulas do Neto..
(AJUDAR): Devido ao Covid19, os enfermeiros assistem os infectados.
(CABER)(a): Saúde pública é um direito que assiste a todo cidadão.
(MORAR)(em): Concurseiros assistem em Teresina para estudar.
ASPIRAR:
(SORVER, CHEIRAR): A funcionária aspirou o pó do tapete.
(DESEJAR, PRETENDER)(a): O mundo hoje aspira ao fim da pandemia.
VISAR:
(MIRAR): O policial visou o suspeito com atenção.
(ASSINAR): Eu visei o cheque a lápis.
(DESEJAR, PRETENDER)(a): Ele visa à paz mundial.
PREFERIR (a):
O estudante prefere estudar a divertir-se.
É preferível estudar a divertir-se.
INFORMAR/AVISAR/COMUNICAR:
Informei ao policial o tumulto generalizado.
Informei o policial sobre o tumulto generalizado.
PAGAR/PERDOAR:
Paguei a você o valor devido.
Perdoei a você o insulto gratuito.
8
ESQUECER/LEMBRAR:
Maria se esqueceu da fatura atrasada.
Maria esqueceu a fatura atrasada.
OBEDECER/DESOBEDECER (a):
Eu obedeci à ordem do juiz.
Ela desobedeceu aos comandos do patrão.
QUERER
(DESEJAR): Quero você.
(QUERER BEM)(a): Quero aos meus amigos.
AGRADAR
(ACARICIAR): Eu agradei os meus filhos.
(SER AGRADÁVEL)(a): O artista agradou ao público geral.
PORTUGUÊS
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PROF. NEWTON NETO
Concordância nominal e verbal
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PORTUGUÊS
3
CONCORDÂNCIA NOMINAL:
(Regra geral)
ARTIGO /PRONOME/ NUMERAL/ ADJETIVO/SUBSTANTIVO
O meu segundo momento foi maravilhoso.
01 ADJETIVO/ MAIS DE 01 SUBSTANTIVO:
Compramos novo caderno e livro.
Compramos caderno e livro novo.
Compramos caderno e livro novos.
CASOS ESPECIAIS:
ANEXO: As apostilas publicadas seguem anexas.
Os protocolos escolares vão em anexo.
ALERTA:
Poucas pessoas continuam alerta.
Brasileiros parecem estar em alerta em relação ao coronavírus.
MEIO: 
Ela parecia meio enjoada após comer meia pizza.
Era meio-dia e meia quando ele chegou.
MESMO: 
Elas mesmas compraram o material de construção.
Elas compraram mesmo.
4
OBRIGADO:
Os alunos disseram: muito obrigados!
Muito obrigada. Disse a garotinha.
É BOM/É PROIBIDO/É NECESSÁRIO/É 
PERMITIDO:
ENTRADA É PROIBIDO.
A ENTRADA É PROIBIDA.
ÁGUA É BOM.
ESTA ÁGUA É BOA.
BASTANTE: 
Viajei bastantes vezes pelo mundo.
Todas as viagens foram bastante importantes.
SÓ/SÓS/A SÓS:
Depois que todos saíram, ficamos sós/a sós.
Nada fizemos, ficamos só observando.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
CONCORDÂNCIA VERBAL
REGRA GERAL: 
O verbo sofre flexão de acordo com o seu sujeito.
*Com sujeito simples:
As autoridades revelaram novas diretrizes.
Chegaram mais cedo os alunos aprovados.
* Com sujeito composto:
(Surgiu/surgiram) empregado e patrão (surgiram).
(Surgi/surgimos) eu e você (surgimos).
CONCORDÂNCIA COM VERBO SER:
1. PESSOA:
Minhas alegrias é Maria.
2. TERMO NO PLURAL:
No início, tudo são flores.
3. PESO, MEDIDA, QUANTIDADE:
Meu peso são 90kg.
*90 kg é muito.
6
Casos especiais:
Grande parte/ maioria/maior parte/bando/grupo:
A maioria dos boletos sumiu e foi esquecida.
A maioria dos boletos sumiram e foram esquecidos.
Porcentagem:
1% veio mais tarde.1% dos alunos veio/vieram mais tarde.
Verbo haver:
(Sentido de EXISTIR):
Espero que haja verdadeiras melhorias.
(Tempo decorrido): 
Eu o conheci há dez anos.
(Em locuções verbais):
Deve haver
Pode haver
O bom aluno haverá de vencer as dificuldades.
QUE/QUEM:
Fui eu que fiz a denúncia.
Fui eu quem fiz/fez a denúncia.
Se:
Pronome apassivador;
Índice de indeterminação do sujeito.
Reformam-se sofás antigos.
Aqui se constrói motor náutico.
Não se trata de problemas financeiros nesta empresa.
Confiou-se em autoridades policiais.
NÚCLEOS LIGADOS POR OU:
Pedro ou Paulo voltarão hoje.
Pedro ou Paulo voltará primeiro.
SUJEITO ORACIONAL:
Trabalhar determina o sucesso.
Era comum estudar antes das provas.
PORTUGUÊS
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PROF. NEWTON NETO
Significação das Palavras
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PORTUGUÊS
3
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
Homônimas
 • homófonas: (sela/cela) (acento/assento) 
 • homógrafas: (gosto/gosto) (colher/colher)
Obs.: homônimas perfeitas (para) (pelo)
Parônimas: (ratificar/retificar) (emigra/imigrar)
Sinônimas: (enorme/imenso) (perguntar/questionar)
Antônimas: (alegria/tristeza) (bom/mau)
Hiperônimas: (time) (esporte)
Hipônimas: (Flamengo/Vasco) (natação/corrida)
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Colocação pronominal
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PORTUGUÊS
3
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
1. PRÓCLISE;
2. MESÓCLISE;
3. ÊNCLISE. 
PRONOMES
O, A, OS, AS 
LHE, LHES
ME TE SE NOS VOS
PROIBIÇÕES DA PRÓCLISE:
(INICIAR FRASE) 
Te observei bem de perto.
(DEPOIS DE SINAL DE PONTUAÇÃO) 
Hoje, o vi aqui.
(SONORIDADE RUIM) 
Vou o ver.
Outros exemplos:
Eu te considero um campeão.
Ninguém disse que te apoiaria.
Levar-te-ei em meus pensamentos.
Deixe-o comigo.
4
ATENÇÃO:
INFINITIVO (R): ÊNCLISE POSSÍVEL.
Não devo enganar-te mais.
GERÚNDIO (NDO): ÊNCLISE OPCIONAL
Nunca contentando-se, foi embora.
“EM” se contentando, ficou conosco. 
PARTICÍPIO (IDO/ADO): NUNCA UTILIZAR ÊNCLISE.
Ela havia me falado a verdade.
AFIRMAÇÃO/SEM ATRATIVO: ÊNCLISE POSSÍVEL. 
O professor pareceu-me entusiasmado.
Matemática Financeira
Prof. Fabrício Biazotto
ESTATÍSTICA
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PROF. FABRÍCIO BIAZOTTO
Progressão Aritmética
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ESTATÍSTICA
3
PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.)
Observe a sequência dos números naturais ímpares: (1, 3, 5, 7, ...)
Observe que cada termo, exceto o primeiro, equivale ao anterior adicionado a um número fixo: 
2.
Sequências como essa são chamadas de progressões aritméticas.
Progressão aritmética (PA) é toda sequência numérica em que cada um de seus termos, a partir 
do segundo, é igual ao anterior somado a uma constante r, denominada razão da progressão 
aritmética.
Exemplos
(2, 5, 8, 11, 14, ...) é uma PA de razão 3;
(10, 8, 6, 4, 2, 0, ...) é uma PA de razão -2.
Uma sequência (a1, a2, a3, a4, ..., an, ...) é uma PA quando:
a2 = a1 + r 
a3 = a2 + r 
a4 = a3 + r...
Assim:
an = an+ 1 + r
Note que em uma PA, subtraindo-se de cada termo o seu antecessor, obtemos a razão
r:
Genericamente:
Assim, para descobrimos qual é a razão de uma PA, basta subtrairmos um termo qualquer de 
seu antecessor.
Também, pelo simples fato de ser constante a razão da PA, pode-se dizer que em três termos 
consecutivos, o termo do meio é exatamente igual a média aritmética dos termos das pontas:
4
Classificação de uma PA
Uma PA pode ser:
Classificação Razão Exemplo
Crescente r > 0 (1, 5, 9, 13,17,...) r =4
Decrescente r < 0 (7, 4, 1, -2,-5,...) r =-3
Constante r = 0 (5, 5, 5, 5, 5,5,...) r =0
Fórmula do termo geral de uma PA
Note que podemos escrever todos os termos de uma PA em função de a1 e r:
a1 = primeiro termo 
an = enésimo termo 
r = razão
n = número de termos
Soma dos n termos de uma PA
Considere a PA finita:
(5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19).
Note que:
5 e 19 são extremos;
7 e 17 são termos equidistantes dos extremos; 
9 e 15 são termos equidistantes dos extremos; 
11 e 13 são termos equidistantes dos extremos.
Observe:
5 + 19 = 24 → soma dos extremos
7 + 17 = 24 → soma de dois termos equidistantes dos extremos 
9 + 15 = 24 → soma de dois termos equidistantes dos extremos 
11 + 13 = 24 → soma de dois termos equidistantes dos extremos
Baseada nessa ideia, existe a seguinte propriedade:
Numa PA finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual a soma dosextremos. 
Através dessa propriedade, podemos descobrir a fórmula para a soma dos n termos de uma PA:
Vamos considerar a PA finita (a1, a2, a3, a4, ..., an). Podemos representar por Sn a soma dos 
termos dessa PA.
ESTATÍSTICA | FABRÍCIO BIAZOTTO
5
Como a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual a soma dos extremos, a soma 
da PA é dada pela soma dos extremos vezes a metade do número de termos ( n/2), pois em cada 
soma estão envolvidos dois termos.
Sn= soma dos n termos 
a1= primeiro termo
an = enésimo termo
n = número de termos
Observação: Através dessa fórmula, podemos calcular a soma dos n primeiros termos de uma 
PA qualquer, basta determinarmos o número de termos que queremos somar.
ESTATÍSTICA
VIDEOAULA
PROF. FABRÍCIO BIAZOTTO
Progressão Geométrica
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ESTATÍSTICA
3
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G.)
Podemos definir progressão geométrica, ou simplesmente P.G., como uma sucessão de números 
reais obtida, com exceção do primeiro, multiplicando o número anterior por uma quantidade 
fixa q, chamada razão.
Podemos calcular a razão da progressão, caso ela não esteja suficientemente evidente, dividindo 
entre si dois termos consecutivos.
Por exemplo, na sucessão (1, 2, 4, 8,...), temos q = 2.
Cálculo do termo geral:
Numa progressão geométrica de razão q, os termos são obtidos, por definição, a partir do 
primeiro, da seguinte maneira:
a1 a2 a3 ... a20 ... an ...
a1 a1xq a1xq2 ... a1xq19 a1xqn-1 ...
Logo a razão de uma PG será o quociente entre termos consecutivos e constante: (a1, a2, a3, a4, 
..., an)
a3/a2 = a2/a1 = an+1/ an = q.
Também, pelo simples fato de ser constante a razão da PG, pode-se dizer que em três termos 
consecutivos, o termo do meio é exatamente igual a média geométrica dos termos das pontas:
Assim, podemos deduzir a seguinte expressão do termo geral, também chamado enésimo 
termo, para qualquer progressãogeométrica.
Soma dos n primeiros termos de uma PG
Seja a PG (a1, a2, a3, a4, ... , an , ...) . Para o cálculo da soma dos n primeiros termos Sn, vamos 
considerar o que segue:
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + ... + an-1 + an
4
Multiplicando ambos os membros pela razão q, temos:
Sn.q = a1 . q + a2 .q + .... + an-1 . q + an .q
Conforme a definição de PG, podemos reescrever a expressão como:
Sn . q = a2 + a3 + ... + an + an . q
Observe que a2 + a3 + ... + an é igual a Sn – a1 . Logo, substituindo, vem:
Sn . q = Sn – a1 + an . q
Daí, simplificando convenientemente, e substituindo an, pela sua equação geral, chegaremos à 
seguinte fórmula da soma:
Soma dos termos de uma PG infinita
Considere uma PG ilimitada (infinitos termos) e decrescente. Nestas condições, podemos 
considerar que no limite teremos an = 0. Substituindo na fórmula anterior, encontraremos:
Produto dos termos de uma PG:
Uma progressão geométrica (PG) é uma sequência de números em que cada termo é igual ao 
produto de seu antecessor com uma constante q, chamada de razão da PG. Uma das operações 
que envolvem esse tipo de sequência é o cálculo da soma dos termos de uma PG finita e de uma 
PG infinita. Também podemos calcular o produto dos termos de uma PG quando ela é finita. A 
fórmula usada para isso é:
Nessa fórmula, Pné o resultado, ou seja, o produto dos termos da PG, a1é o primeiro termo, “q” 
é a razão da PG e “n” é seu número de termos.
Legislação Específica
Prof. Ariel Zvoziak
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
VIDEOAULA
PROF. ARIEL ZVOZIAK
Política de Responsabilidade Socioambiental 
da Caixa EconômicaFederal 
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
3
1. Objetivos
Assegurar a atuação sustentável da CAIXA e de suas subsidiárias, considerando o impacto e a 
complexidade de suas atividades, incorporando a responsabilidade socioambiental na tomada 
de decisão, na estratégia, na gestão, nos negócios, nos produtos e serviços, nos processos, 
nas operações, nas atividades e no relacionamento com as partes interessadas, no intuito 
de promover a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável.
Além das orientações desta Política, a atuação da CAIXA e de suas subsidiárias devem 
respeitar as legislações relacionadas ao tema, com destaque para os dispositivos explicitados 
na SARB Nº 014/2014, no que diz respeito a elaboração e celebração de contratos identificados 
pela CAIXA com significativa exposição a risco socioambiental.
2. Motivação
Atendimento à Resolução CMN nº 4.327 de 25 de abril de 2014, no que se refere ao 
estabelecimento e implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental.
Aderência aos objetivos estratégicos da CAIXA de “garantir a integridade da gestão e a 
efetividade da governança”, “assegurar resultados sustentáveis para o Conglomerado” e 
“aprimorar a gestão do Conglomerado para garantir a complementaridade dos negócios e a 
sustentabilidade da CAIXA”.
3. Vigência
A vigência desta política é de cinco anos, a partir de novembro de 2020, ou até quando a 
CAIXA identificar a necessidade de aprimoramento, considerando o ambiente regulatório, 
contexto macroeconômico e necessidade estratégica; ou quando identificada necessidade 
de adequação a novos quesitos legais ou estratégicos, além de eventual determinação 
advinda de órgãos reguladores e de fiscalização, ou por solicitações do colegiado que aprovou 
a matéria.
4. Diretrizes
A CAIXA mantém, aprimora e implementa políticas e processos de forma a garantir que:
 • Os negócios, processos e relacionamentos incorporem a responsabilidade socioambiental, 
de modo a assegurar a atuação sustentável e a contribuição para o desenvolvimento 
econômico, social e ambiental do País.
 • As estratégias adotadas sejam direcionadas para estimular a adesão das partes interessadas 
a boas práticas socioambientais, além da legislação inerente ao tema.
 • A atuação seja pautada de forma a promover a redução das desigualdades sociais 
e a erradicação da pobreza, com foco em disponibilizar acesso a oportunidades 
de desenvolvimento socioeconômico para grupos e/ou indivíduos em situação de 
vulnerabilidade.
4
 • A promoção da cidadania e do acesso a serviços financeiros impulsionem a inclusão 
socioeconômica e financeira da população por meio do fomento à bancarização, da oferta 
de produtos adequados às suas necessidades e do estímulo à educação financeira para o 
consumo responsável e consciente.
 • As ações sociais voluntárias promovidas por empregados CAIXA sejam incentivadas 
como meio de gerar valor para a sociedade.
 • Toda e qualquer violação de direitos humanos e práticas de atos discriminatórios seja 
repelida.
 • Os negócios, processos e relacionamentos prezem pelo respeito ao meio ambiente, pela 
proteção e conservação dos ecossistemas, dos recursos hídricos e da biodiversidade.
 • Seja reprovada toda e qualquer prática que descumpra a legislação ambiental ou ameace a 
integridade e o equilíbrio dos ecossistemas naturais.
 • A avaliação e o gerenciamento do risco socioambiental estejam alinhados à legislação 
vigente, à estratégia corporativa, e às boas práticas de mercado, não sendo permitido o 
relacionamento com partes interessadas para as quais sejam evidenciadas práticas que 
não estejam aderentes às exigências de caráter socioambiental.
 • O envolvimento com entidades e órgãos governamentais e com reguladores seja realizado de 
modo transparente e colaborativo, assegurando a atuação da CAIXA como um dos principais 
agentes financiadores e promotores de políticas públicas em prol do desenvolvimento 
sustentável do País, observando, para tanto, os instrumentos e formalidades legais 
pertinentes.
5. Atuação ativa na disseminação de boas práticas e Responsabilidade Socioambiental
Como principal parceiro do governo em seus desafios e negócios, a CAIXA trabalha de forma 
a garantir os resultados sustentáveis para o Conglomerado e promover a transformação 
social por meio do desenvolvimento sustentável, incentivando a adoção de boas práticas de 
sustentabilidade exemplificadas na relação a seguir:
 • Atua para orientar o tomador de crédito e/ou de financiamento, de forma a induzir a adoção 
de práticas de produção e consumos sustentáveis;
 • Por meio dos objetivos empresariais de inovação e experimentação, promove melhorias em 
processos para redução e mitigação dos impactos econômicos, sociais e ambientais diretos 
e indiretos em suas atividades;
 • Garante a avaliação prévia de novas modalidades de produtos e serviços, estabelecida 
através da avaliação de riscos e oportunidades no lançamento e reposicionamento dos 
produtos e serviços;
 • Promove o acesso da população de baixa renda à bancarização e ao crédito responsáveis, 
estimulando a inclusão financeira e socioeconômica;
 • Por meio de recursos próprios, prioriza o investimento socioambiental no apoio a projetos 
que beneficiem indivíduos e/ou grupos em situação de vulnerabilidade;
 • Incentiva o trabalho voluntário como meio de geração de valor para a comunidade local e 
seus colaboradores;
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | ARIEL ZVOZIAK
5
 • Adota indicadores de eficiência corporativa que considerem o uso de recursos naturais e 
materiais (águas, energia, resíduos) em sua mensuração.
Como garantias imobiliárias oferecidas, não são aceitos imóveis com indícios de contaminação 
do solo ou em águas subterrâneas , conforme SARB14/FEBRABAN.
6. Atuação preventiva e gerenciamento de riscos relacionados à Responsabilidade 
Socioambiental
A CAIXA avalia os riscos socioambientais em seus relacionamentos e define sobre o não 
fornecimento de crédito, financiamento ou relacionamento com empresas, pessoas e 
fornecedores quando houver a identificação das seguintes ocorrências:
 • Violação de Políticas, normativos e códigos de conduta da CAIXA e suas subsidiárias;
 • Descumprimento de obrigações da legislação e regulamentação trabalhista relativa à saúde 
e segurança ocupacional aplicável;
 • Não adoção de medidas e ações para evitar, corrigir, compensar ou mitigar danos e/ou 
impactos que possam ser causados ao meio ambiente, saúde e segurança dos trabalhadores 
e/ou terceiros, em decorrência das atividades da empresa;
 • Utilização de mão-de-obra infantil ou trabalho análogo ao escravo, conforme previsão em 
legislação;
 • Existência de atividades criminosas ou que estejam em conflito com os princípios de 
integridade CAIXA;
 • Ausência de licenças, autorizações e documentos comprobatórios aplicáveis às atividades-
fim do cliente relacionados à Responsabilidade Socioambiental.
Em relação a seus fornecedores, a CAIXA:
 • Preza pela conduta ética no relacionamento, especialmente em relação ao combate à 
corrupção;
 • Adota mecanismos que mitiguem o não atendimento às normas e requisitos de segurança 
no trabalho e/ou ao descumprimento de obrigações trabalhistas;
 • Não contrata ou realiza parcerias com empresas que utilizem mão-de-obra infantil em 
quaisquer de suas atividades, que mantenham relação de emprego/trabalho, de forma 
direta ou indireta, com menor de 18 anos de idade em trabalho noturno, perigoso e 
insalubre, nem menor de 16 anos de idade em qualquer trabalho, salvo na condição de 
aprendiz, a partir de 14 anos;
 • Exige que as condições do item anterior sejam adotadas nos ajustes firmados com os 
fornecedores de seus insumos e/ou prestadores de serviços;
 • Não contrata ou realiza parcerias com empresas que utilizem, em quaisquer de suas 
atividades, mão-de-obra em condição de trabalho degradante ou análoga à escravidão, 
práticas discriminatórias em razão de crença religiosa,deficiência, raça, cor, sexo, orientação 
sexual, partido político, classe social ou nacionalidade;
 • Exige, de todos os fornecedores e empresas participadas, a assinatura do termo de 
recebimento, ciência e adesão ao Código de Conduta do Fornecedor CAIXA.
6
Não são admitidas exceções às ocorrências impeditivas no item anterior, sendo requisito para a 
retomada do relacionamento integral com a CAIXA o tratamento e resolução do fator impeditivo.
O modelo adotado para avaliação e gerenciamento de risco socioambiental prevê:
 • Identificação, classificação, avaliação, monitoramento, mitigação e controle do risco 
socioambiental nas atividades e operações da CAIXA e suas subsidiárias;
 • Aplicação das diretrizes específicas para setores e segmentos sensíveis que representem 
maior potencial de impacto socioambiental negativo;
 • Aplicação das diretrizes estabelecidas pelos Princípios do Equador e demais protocolos, 
pactos e convenções nacionais e internacionais, quando aplicáveis, na gestão de ativos 
(próprios e de terceiros), nas operações corporativas e nas análises de riscos de clientes e 
projetos;
 • Manutenção de registro de dados relativos às perdas efetivas em função de danos 
socioambientais.
 • Avaliação às mudanças legais, regulamentares e de mercado.
Para fins de concessão do crédito a CAIXA considera o risco socioambiental como um 
componente das diversas modalidades de risco a que está exposta.
Os novos investimentos a serem realizados pela CAIXA em companhias nas quais detenha 
direitos de sócio, que assegurem a instituição preponderância nas deliberações sociais, poder 
de eleger ou destituir a maioria dos administradores, controle operacional efetivo ou controle 
societário, devem ser precedidos de avaliação, para verificar o grau de aderência a esta Política 
e às normas internas da instituição.
7. Engajamento com as partes interessadas
Ações adotadas pela CAIXA no relacionamento com as partes interessadas:
 • Desenvolver estratégias para estimular a adesão das partes interessadas à práticas 
socioambientais;
 • Manter o diálogo com os públicos interno e externo por meio de canais e instrumentos 
adequados e de fácil acesso;
 • Promover o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias a seus empregados 
para a implementação das diretrizes desta Política e em normas internas institucionais, com 
foco na equidade no ambiente de trabalho e na melhoria do clima organizacional;
 • Ter fatores relacionados à responsabilidade socioambiental como premissas no 
estabelecimento de metas e incentivos, bem como nos processos de promoção, avaliação e 
remuneração;
 • Manter envolvimento transparente, ético e colaborativo com entidades e órgãos 
governamentais e reguladores, assegurando sua atuação como um dos principais agentes 
financiadores e promotores de políticas públicas em prol do desenvolvimento econômico 
e socioambiental do País, valendo-se e observando, para tanto, dos instrumentos e 
formalidades legais pertinentes;
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | ARIEL ZVOZIAK
7
 • Formular estratégias para o engajamento de seus fornecedores induzindo a adoção de 
práticas que visem à mitigação das mudanças climáticas e à segurança hídrica, como a 
análise dos riscos e oportunidades e a ampliação de conhecimentos e experiências;
 • Incentivar a participação no processo de elaboração e revisão desta Política.
8. Acessibilidade
Na condição de “Banco de Todos os Brasileiros”, a CAIXA trabalha para que suas dependências, 
informações, comunicações, sistemas, tecnologias, produtos e serviços sejam acessíveis a toda 
sociedade em igualdade de oportunidades, prezando pela segurança e autonomia.
Sempre que possível, o banco adota ações inclusivas voltadas para indivíduos e/ou grupos em 
situação de vulnerabilidade.
9. Transparência
Assegura a transparência no cumprimento de sua Política de Responsabilidade Socioambiental, 
por meio da divulgação eficaz, oportuna, clara, verdadeira, precisa e tempestiva de informações 
que proporcionem às partes interessadas o acompanhamento e o entendimento da atuação e 
do desempenho da empresa nos aspectos econômico- financeiro e socioambiental.
Colabora com os poderes públicos, inclusive com o Ministério Público, o Judiciário e os órgãos 
ambientais federais, estaduais e municipais, em apurações de caráter socioambiental que 
decorram de suas atividades e operações.
A CAIXA se dispõe a fornecer informações pertinentes, desde que estas não firam a legislação 
aplicável e eventuais obrigações contratuais, principalmente no que se refere aos deveres de 
sigilo.
10. Responsabilidades
É responsabilidade de todas as unidades da CAIXA e do Conglomerado, quando couber, aplicar 
as diretrizes desta política em seus processos e normas para a efetiva gestão das atividades do 
Conglomerado CAIXA.
É de reponsabilidade dos dirigentes, conselheiros e empregados CAIXA observar as diretrizes 
desta Política.
É de reponsabilidade dos dirigentes, conselheiros e empregados do Conglomerado CAIXA 
observar as diretrizes desta Política, no que couber.
É de responsabilidade dos parceiros e terceirizados observar as diretrizes desta Política, no que 
couber.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
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PROF. ARIEL ZVOZIAK
Lei Complementar nº 7/1970 - Institui o Programa de Integra-
ção Social
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
3
Lei Complementar nº 7/1970 - Institui o Programa de Integração 
Social
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI COMPLEMENTAR Nº 7, DE 7 DE SETEMBRO DE 1970
(Vide Lei Complementar nº 8, de 1970) (Vide Lei Complementar nº 19, de 1974) (Vide Decreto-
lei nº 2.052, de 1983) (Vide constituição de 1988)
Vide Decreto nº 4.524, de 2002
Institui o Programa de Integração Social, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a 
seguinte Lei Complementar:
Art. 1.º - É instituído, na forma prevista nesta Lei, o Programa de Integração Social, destinado a 
promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas.
§ 1º - Para os fins desta Lei, entende-se por empresa a pessoa jurídica, nos termos da legislação 
do Imposto de Renda, e por empregado todo aquele assim definido pela Legislação Trabalhista.
§ 2º - A participação dos trabalhadores avulsos, assim definidos os que prestam serviços a 
diversas empresas, sem relação empregatícia, no Programa de Integração Social, far-se-á nos 
termos do Regulamento a ser baixado, de acordo com o art. 11 desta Lei.
Art. 2º - O Programa de que trata o artigo anterior será executado mediante Fundo de Participação, 
constituído por depósitos efetuados pelas empresas na Caixa Econômica Federal.
Parágrafo único - A Caixa Econômica Federal poderá celebrar convênios com estabelecimentos 
da rede bancária nacional, para o fim de receber os depósitos a que se refere este artigo.
Art. 3º - O Fundo de Participação será constituído por duas parcelas:
a) a primeira, mediante dedução do Imposto de Renda devido, na forma estabelecida no § 
1º deste artigo, processando-se o seu recolhimento ao Fundo juntamente com o pagamento do 
Imposto de Renda; 
b) a segunda, com recursos próprios da empresa, calculados com base no faturamento, como 
segue: (Vide Lei Complementar nº 17, de 1973)
1) no exercício de 1971, 0,15%;
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp 7-1970?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp08.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp19.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2052.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2052.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art239
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4524.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp17.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp17.htm#art1
4
2) no exercício de 1972,0,25%;
3) no exercício de 1973, 0,40%;
4) no exercício de 1974 e subseqüentes, 0,50%.
§ 1º - A dedução a que se refere a alínea a deste artigo será feita sem prejuízo do direito de 
utilização dos incentivos fiscais previstos na legislação em vigor e calculada com base no valor 
do Imposto de Renda devido, nas seguintes proporções:
a) no exercício de 1971 -> 2%;
b) no exercício de 1972 - 3%;
c) no exercício de 1973 e subseqüentes - 5%.
§ 2.º - As instituições financeiras, sociedades seguradoras e outras empresas que não realizam 
operações de vendas de mercadorias participarão do Programa de Integração Social com 
uma contribuição ao Fundo de Participação de, recursos próprios de valor idêntico do que for 
apurado na forma do parágrafo anterior.
§ 3º- As empresas a título de incentivos fiscais estejam isentas, ou venham a ser isentadas, 
do pagamento do Imposto de Renda, contribuirão para o Fundo de Participação, na base 
de cálculo como se aquele tributo fosse devido, obedecidas as percentagens previstas neste 
artigo.
§ 4º - As entidades de fins não lucrativos, que tenham empregados assim definidos pela 
legislação trabalhista, contribuirão para o Fundo na forma da lei.
§ 5º - A Caixa Econômica Federal resolverá os casos omissos, de acordo com os critérios fixados 
pelo Conselho Monetário Nacional.
Art. 4.º - O Conselho Nacional poderá alterar, até 50% (cinqüenta por cento), para mais ou 
para menos, os percentuais de contribuição de que trata o § 2º do art. 3º, tendo em vista a 
proporcionalidade das contribuições.
Art. 5º - A Caixa Econômica Federal emitirá, em nome de cada empregado, uma Caderneta de 
Participação - Programa de Integração Social - movimentável na forma dos arts. 8º e 9º desta Lei.
Art. 6.º - A efetivação dos depósitos no Fundo correspondente à contribuição referida na alínea b do 
art. 3º será processada mensalmente a partir de 1º de julho de 1971.
Parágrafo único - A contribuição de julho será calculada com base no faturamento de janeiro; a 
de agosto, com base no faturamento de fevereiro; e assim sucessivamente.
Art. 7º - A participação do empregado no Fundo far-se-á mediante depósitos efetuados em contas 
individuais abertas em nome de cada empregado, obedecidos os seguintes critérios:
a) 50% (cinqüenta por cento) do valor destinado ao Fundo será dividido em partes proporcionais 
ao montante desalários recebidos no período);
b) os 50% (cinqüenta por cento) restantes serão divididos em partes proporcionais aos 
qüinqüênios de serviçosprestados pelo empregado.
§ 1º - Para os fins deste artigo, a Caixa Econômica Federal, com base nas Informações fornecidas 
pelas empresas, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da publicação desta Lei, 
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organizará um Cadastro - Geral dos participantes do Fundo, na forma que for estabelecida em 
regulamento.
§ 2º - A omissão dolosa de nome de empregado entre os participantes do Fundo sujeitará a 
empresa a multa, em benefício do Fundo, no valor de 10 (dez) meses de salários, devidos ao 
empregado cujo nome houver sido omitido.
§ 3º - Igual penalidade será aplicada em caso de declaração falsa sobre o valor do salário e do 
tempo de serviço do empregado na empresa.
Art. 8º - As contas de que trata o artigo anterior serão também creditadas: (Revogado pela 
Lei Complementar nº 26, de 1975)
a) pela correção monetária anual do saldo credor, na mesma proporção da variação fixada para 
as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional; (Revogado pela Lei Complementar nº 26, de 
1975)
b) pelos juros de 3% (três por cento) ao ano, calculados, anualmente, sobre o saldo corrigido 
dos depósitos; (Revogado pela Lei Complementar nº 26, de 1975)
c) pelo resultado líquido das operações realizadas com recursos do Fundo, deduzidas as 
despesas administrativas e as provisões e reservas cuja constituição seja indispensável, quando 
o rendimento for superior a soma dos itens “a” e “b”. (Revogado pela Lei Complementar nº 26, 
de 1975)
Parágrafo único - A cada período de um ano, contado da data de abertura da conta, será 
facultado ao empregado o levantamento do valor dos juros, da correção monetária contabilizada 
no período e da quota - parte produzida, pelo item c anterior, se existir. (Revogado pela Lei 
Complementar nº 26, de 1975)
Art. 9º - As importâncias creditadas aos empregados nas cadernetas de participação são 
inalienáveis e impenhoráveís, destinando-se, primordialmente, à formação de patrimônio do 
trabalhador. (Revogado pela Lei Complementar nº 26, de 1975)
§ 1º - Por ocasião de casamento, aposentadoria ou invalidez do empregado titular da conta 
poderá o mesmo receber os valores depositados, mediante comprovação da ocorrência, nos 
termos do regulamento; ocorrendo a morte, os valores do depósito serão atribuídos aos 
dependentes e, em sua falta, aos sucessores, na forma da lei.
(Revogado pela Lei Complementar nº 26, de 1975)
§ 2º - A pedido do interessado, o saldo dos depósitos poderá ser também utilizado como 
parte do pagamento destinado à aquisição da casa própria, obedecidas as disposições 
regulamentares previstas no art. 11. (Revogado pela Lei Complementar nº 26, de 1975)
Art. 10 - As obrigações das empresas, decorrentes desta Lei, são de caráter exclusivamente fiscal, 
não gerando direitos de natureza trabalhista nem incidência de qualquer contribuição previdencíária 
em relação a quaisquer prestações devidas, por lei ou por sentença judicial, ao empregado.
Parágrafo único - As importâncias incorporadas ao Fundo não se classificam como rendimento 
do trabalho, para qualquer efeito da legislação trabalhista, de Previdência Social ou Fiscal e 
não se incorporam aos salários ou gratificações, nem estão sujeitas ao imposto sobre a renda e 
proventos de qualquer natureza.
Art. 11 - Dentro de 120 (cento e vinte) dias, a contar da vigência desta Lei, a Caixa Econômica 
Federal submeterá à aprovação do Conselho Monetário Nacional o regulamento do Fundo, fixando 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7
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as normas para o recolhimento e a distribuição dos recursos, assim como as diretrizes e os critérios 
para a sua aplicação.
Parágrafo único - O Conselho Monetário Nacional pronunciar-se-á, no prazo de 60 (sessenta) 
dias, a contar do seu recebimento, sobre o projeto de regulamento do Fundo.
Art. 12 - As disposições desta Lei não se aplicam a quaisquer entidades integrantes da Administração 
Pública federal, estadual ou municipal, dos Territórios e do Distrito Federal, Direta ou Indireta 
adotando-se, em todos os níveis, para efeito de conceituação, como entidades da Administração 
Indireta, os critérios constantes dos Decretos - Leis nºs 200, de 25 de fevereiro de 1967, e 900, de 29 
de setembro de 1969.
Art. 13 - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 14 - Revogam-se as 
disposições em contrário.
Brasília, 7 de setembro de 1970; 149º da Independência e 82º da República.
EMILIO G. MÉDICI
Alfredo Buzaid
Adalberto de Barros Nunes Orlando Geisel
Mário Gibson Barboza Antônio Delfim Netto Mário David Andreazza
L. F. Cirne Lima Jarbas G. Passarinho Júlio Barata
Márcio de Souza e Mello
F. Rocha Lagoa
Marcus Vinícius Pratini de Moraes Antônio Dias Leite Júnior
João Paulo dos Reis VellosoJosé Costa Cavalcanti Hygino C. Corsetti.
Este texto não substitui o publicado no DOU de 8.9.1970 e retificado em 10.9.1970
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0900.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0900.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Ret/RetLcp7-70.pdf
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
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Princípios Constitucionais da Administração Pública
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência. 
Trata–se dos princípios expressamente trazidos pela CF/88, considerando que há outros 
princípios aplicáveis. 
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 • A administração pública só pode agir quando houver lei que determine ou autorize sua 
atuação. Assim, a eficácia da atividade da administração pública está condicionada ao que a 
lei permite ou determina. 
 • Enquanto no âmbito dos particulares, o princípio da legalidade significa que podem fazer 
tudo o que a lei não proíba, no âmbito da administração pública esse princípio significa que 
o administrador só pode fazer o que a lei autorize ou determine. 
 • Esse princípio é o que melhor caracteriza o Estado de Direito, pois o administrador público 
não pode agir de acordo com sua própria vontade e sim de acordo com o interesse do povo, 
titular do poder. Como, em última instância, as leis são feitas pelo povo, através de seus 
representantes, pressupõe–se que estão de acordo com o interesse público.
 • O administrador público deve ser impessoal, tendo sempre como finalidade a satisfação do 
interesse interesse público, não podendo beneficiar nem prejudicar a si ou determinada 
pessoa. Esse princípio é visto sob dois aspectos: 
 • a) como determinante da finalidade de toda atuação administrativa
 • inevitavelmente, determinados atos podem ter por consequência benefícios ou 
prejuízos a alguém, porém, a atuação do administrador deve visar ao interesse 
público, sob pena de tal ato ser considerado nulo por desvio de finalidade;
 • b) como vedação a que o agente público valha–se das atividades desenvolvidas pela 
administração para obter benefício ou promoção pessoal 
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 • é vedado a promoção pessoal do agente público pela sua atuação como 
administrador. 
 • Como exemplos de aplicação do princípio da impessoalidade, podemos citar a imposição 
de concurso público como condição para ingresso em cargo efetivo ou emprego público e a 
exigência de licitações públicas para contratações pela administração. 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
 • Trata–se do princípio que impõe aos agentes públicos o dever de observância da moralidade 
administrativa. 
 • Nota–se que, quando a Constituição de 1988 definiu a moralidade como padrão de 
comportamento, não houve juridicização de todas as regras morais vigentes na sociedade, 
assim, cumprindo a lei, automaticamente a moralidade seria atendida. Importante destacar 
ainda que a moralidade administrativa é diferente da moral comum. 
 • O princípio jurídico da moralidade exige respeito a padrões éticos, de boa –fé, decoro, 
lealdade, honestidade e probidade na prática diária de boa administração.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
 • Esse princípio é tratado sob dois prismas: 
 • a) exigência de publicação em órgão oficial como requisito de eficácia dos atos 
administrativos gerais que devam produzir efeitos externos ou onerem o patrimônio 
público 
 • enquanto não for publicado, o ato não pode produzir efeitos; 
 • b) exigência de transparência da atuação administrativa 
 • finalidade de possibilitar, de forma mais ampla possível, controle da administração 
pública pelo povo. 
 • Esse princípio não é absoluto, pois há de serem respeitadas as informações protegidas por 
sigilo e que digam respeito fatos ou atos protegidos pelos direitos relacionados à intimidade 
e a privacidade
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
 • O princípio da eficiência foi inserido o caput do art. 37 através da EC 19/1998. 
 • Visa a atingir os objetivos de boa prestação dos serviços, de modo mais simples, rápido 
e econômico, melhorando a relação custo/benefício da atividade da administração 
pública. 
 • O administrador deve ter planejamento, procurando a melhor solução para atingir a 
finalidade e interesse público do ato. 
 • Esse princípio, porém, não tem um caráter absoluto, já que não é possível afastar os 
outros princípios da administração sob o argumento de dar maior eficiência ao ato. 
 • Por exemplo, não se pode afastar as etapas legais (princípio da legalidade) de um 
procedimento licitatório a fim de ter maior eficiência. 
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LEI Nº 8.036, 1/990 - DISPÕE SOBRE O FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO
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LEI Nº 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990.
Texto compilado
Conversão da Medida Provisória nº 177/90
Mensagem de veto
(Vide Decreto nº 99.684, de 1990) (Vide Lei nº 9.012, de 1995)
(Vide Lei complementar nº 150, de 2015)
(Vide Medida Provisória nº 1.045, de 2021)
Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências.
(Vide Recurso extraordinário nº 522897)
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a 
seguinte lei:
Art. 1º O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), instituído pela Lei nº 5.107, de 13 de 
setembro de 1966, passa a reger–se por esta lei.
Art. 2º O FGTS é constituído pelos saldos das contas vinculadas a que se refere esta lei e outros 
recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualização monetária e juros, de modo a 
assegurar a cobertura de suas obrigações.
§ 1º Constituem recursos incorporados ao FGTS, nos termos do caput deste artigo:
a) eventuais saldos apurados nos termos do art. 12, § 4º;
b) dotações orçamentárias específicas;
c) resultados das aplicações dos recursos do FGTS;
d) multas, correção monetária e juros moratórios devidos;
e) demais receitas patrimoniais e financeiras.
§ 2º As contas vinculadas em nome dos trabalhadores são absolutamente impenhoráveis.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 8.036-1990?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 8.036-1990?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036compilada.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/1990-1995/177.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/Mvep1023-97.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D99684.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9012.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp150.htm#art22%C2%A74
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Mpv/mpv1045.htm#art9
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=522897&classe=RE&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5107.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5107.htm
4
I – Ministério do Trabalho; (Incluído pela Lei nº 9.649, de 1998)
II – Ministério do Planejamento e Orçamento; (Incluído pela Lei nº 9.649, de 1998) 
III – Ministério da Fazenda; (Incluído pela Lei nº 9.649, de 1998)
IV – Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo; (Incluído pela Lei nº 9.649, de 1998)
 V – Caixa Econômica Federal; (Incluído pela Lei nº 9.649, de 1998)
VI – Banco Centraldo Brasil. (Incluído pela Lei nº 9.649, de 1998)
Art. 3o O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador, composto 
por representação de trabalhadores, empregadores e órgãos e entidades governamentais, na 
forma estabelecida pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 9.649, de 1998) (Vide Medida 
Provisória nº 2.216–37, de 2001) (Vide Decreto nº 3.101, de 2001)
§ 1º A Presidência do Conselho Curador será exercida por representante do Ministério do 
Trabalho e Previdência. (Redação dada pela Medida Provisória nº 1.058, de 2021)
§ 3º Os representantes dos trabalhadores e dos empregadores e seus suplentes serão indicados 
pelas respectivas centrais sindicais e confederações nacionais, serão nomeados pelo Poder 
Executivo, terão mandato de 2 (dois) anos e poderão ser reconduzidos uma única vez, vedada 
a permanência de uma mesma pessoa como membro titular, como suplente ou, de forma 
alternada, como titular e suplente, por período consecutivo superior a 4 (quatro) anos no 
Conselho. (Redação dada pela Lei nº 13.932, de 2019)
§ 4º O Conselho Curador reunir–se–á ordinariamente, a cada bimestre, por convocação de seu 
Presidente. Esgotado esse período, não tendo ocorrido convocação, qualquer de seus membros 
poderá fazê–la, no prazo de 15 (quinze) dias. Havendo necessidade, qualquer membro poderá 
convocar reunião extraordinária, na forma que vier a ser regulamentada pelo Conselho Curador.
§ 4º–A. As reuniões do Conselho Curador serão públicas, bem como gravadas e transmitidas 
ao vivo por meio do sítio do FGTS na internet, o qual também possibilitará acesso a todas 
as gravações que tiverem sido efetuadas dessas reuniões, resguardada a possibilidade de 
tratamento sigiloso de matérias assim classificadas na forma da lei. (Incluído pela Lei nº 
13.932, de 2019)
§ 5o As decisões do Conselho serão tomadas com a presença da maioria simples de seus 
membros, tendo o Presidente voto de qualidade. (Redação dada pela Lei nº 9.649, de 1998) 
(Vide Medida Provisória nº 2.216–37, de 2001)
§ 6º As despesas porventura exigidas para o comparecimento às reuniões do Conselho 
constituirão ônus das respectivas entidades representadas.
§ 7º As ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores no Conselho Curador, 
decorrentes das atividades desse órgão, serão abonadas, computando–se como jornada 
efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais.
§ 8º O Poder Executivo designará, entre os órgãos governamentais com representação no 
Conselho Curador do FGTS, aquele que lhe proporcionará estrutura administrativa de suporte 
para o exercício de sua competência e que atuará na função de Secretaria Executiva do 
colegiado, não permitido ao Presidente do Conselho Curador acumular a titularidade dessa 
Secretaria Executiva. (Redação dada pela Lei nº 13.932, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9649cons.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9649cons.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9649cons.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9649cons.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9649cons.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9649cons.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2216-37.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2216-37.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3101.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Mpv/mpv1058.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2216-37.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2216-37.htm#art49
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
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§ 9º Aos membros do Conselho Curador, enquanto representantes dos trabalhadores, efetivos 
e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término 
do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, 
regularmente comprovada através de processo sindical.
§ 10. Os membros do Conselho Curador do FGTS serão escolhidos dentre cidadãos de reputação 
ilibada e de notório conhecimento, e deverão ser atendidos os seguintes requisitos: (Incluído 
pela Lei nº 13.932, de 2019)
I – ter formação acadêmica superior; e (Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
II – não se enquadrar nas hipóteses de inelegibilidade previstas nas alíneas “a” a “q” do inciso I 
do caput do art.
1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990. (Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
Art. 4º O gestor da aplicação dos recursos do FGTS será o órgão do Poder Executivo responsável 
pela política de habitação, e caberá à Caixa Econômica Federal (CEF) o papel de agente operador. 
(Redação dada pela Lei nº 13.932, de 2019)
Art. 5º Ao Conselho Curador do FGTS compete: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)
I – estabelecer as diretrizes e os programas de alocação de todos os recursos do FGTS, de 
acordo com os critérios definidos nesta lei, em consonância com a política nacional de 
desenvolvimento urbano e as políticas setoriais de habitação popular, saneamento básico e 
infra–estrutura urbana estabelecidas pelo Governo Federal;
II – acompanhar e avaliar a gestão econômica e financeira dos recursos, bem como os 
ganhos sociais e o desempenho dos programas aprovados;
III – apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do FGTS;
IV – aprovar as demonstrações financeiras do FGTS, com base em parecer de auditoria externa 
independente, antes de sua publicação e encaminhamento aos órgãos de controle, bem como 
da distribuição de resultados; (Redação dada pela Lei nº 13.932, de 2019)
V – adotar as providências cabíveis para a correção de atos e fatos do gestor da aplicação 
e da CEF que prejudiquem o desempenho e o cumprimento das finalidades no que concerne 
aos recursos do FGTS; (Redação dada pela Lei nº 13.932, de 2019)
VI – dirimir dúvidas quanto à aplicação das normas regulamentares, relativas ao FGTS, nas 
matérias de sua competência;
VII – aprovar seu regimento interno;
VIII – fixar as normas e valores de remuneração do agente operador e dos agentes financeiros; 
IX – fixar critérios para parcelamento de recolhimentos em atraso;
X – fixar critério e valor de remuneração para o exercício da fiscalização;
XI – divulgar, no Diário Oficial da União, todas as decisões proferidas pelo Conselho, bem 
como as contas do FGTS e os respectivos pareceres emitidos.
XII – fixar critérios e condições para compensação entre créditos do empregador, decorrentes de 
depósitos relativos a trabalhadores não optantes, com contratos extintos, e débitos resultantes 
de competências em atraso, inclusive aqueles que forem objeto de composição de dívida com o 
FGTS. (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp64.htm#art1ia
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp64.htm#art1ia
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp64.htm#art1ia
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp150.htm#art21
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9711.htm#art22
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9711.htm#art22
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XIII – em relação ao Fundo de Investimentodo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI–
FGTS: (Incluído pela Medida Provisória nº 349, de 2007)
a) aprovar a política de investimento do FI–FGTS, por proposta do Comitê de Investimento; 
(Incluído pela Medida Provisória nº 349, de 2007)
b) decidir sobre o reinvestimento ou distribuição dos resultados positivos aos cotistas 
do FI–FGTS, em cada exercício; (Incluído pela Medida Provisória nº 349, de 2007)
c) definir a forma de deliberação, de funcionamento e a composição do Comitê de Investimento; 
(Incluído pela Lei nº 11.491, de 2007)
d) estabelecer o valor da remuneração da Caixa Econômica Federal pela administração e 
gestão do fundo de investimento; (Incluído pela Medida Provisória nº 349, de 2007)
e) definir a exposição máxima de risco dos investimentos do FI–FGTS; (Incluído pela Medida 
Provisória nº 349, de 2007)
f) estabelecer o limite máximo de participação dos recursos do FI–FGTS por 
empreendimento, observados os requisitos técnicos aplicáveis; (Incluído pela Medida 
Provisória nº 349, de 2007)
g) estabelecer o prazo mínimo de resgate das cotas e retorno dos recursos à conta 
vinculada; (Incluído pela
Medida Provisória nº 349, de 2007)
h) aprovar o regulamento do FI–FGTS, elaborado pela Caixa Econômica Federal; e (Incluído 
pela Medida Provisória nº 349, de 2007)
i) autorizar a integralização de cotas do FI–FGTS pelos trabalhadores, estabelecendo 
previamente os limites globais e individuais, parâmetros e condições de aplicação e resgate. 
(Incluído pela Medida Provisória nº 349, de 2007)
XIV – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.932, de 2019)
XV – autorizar a aplicação de recursos do FGTS em outros fundos de investimento, no mercado 
de capitais e em títulos públicos e privados, com base em proposta elaborada pelo agente 
operador, devendo o Conselho Curador regulamentar as formas e condições do investimento, 
vedado o aporte em fundos nos quais o FGTS seja o único cotista; (Incluído pela Lei nº 13.932, 
de 2019)
XVI – estipular limites às tarifas cobradas pelo agente operador ou pelos agentes financeiros 
na intermediação da movimentação dos recursos da conta vinculada do FGTS, inclusive nas 
hipóteses de que tratam os incisos V, VI e VII do caput do art. 20 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 
13.932, de 2019)
§ 1º O Conselho Curador será assistido por um Comitê de Auditoria e Riscos, constituído 
na forma do Regimento Interno, cujas atribuições e condições abrangerão, no mínimo, aquelas 
estipuladas nos arts. 24 e 25, §§ 1º a 3º, da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ao Comitê 
de Auditoria Estatutário das empresas públicas e sociedades de economia mista que forem 
aplicáveis, ainda que por similaridade, ao FGTS, e cujas despesas serão custeadas pelo Fundo, 
por meio de sua Secretaria Executiva, observado o disposto no § 3º deste artigo.
(Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Mpv/349.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Mpv/349.htm#art3
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art14iiia
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13303.htm#art25%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13303.htm#art25%C2%A71
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13932.htm#art2
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA | ARIEL ZVOZIAK
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§ 2º O Conselho Curador poderá ser assistido regularmente por pessoas naturais ou jurídicas 
especializadas em planejamento, em gestão de investimentos, em avaliação de programas e 
políticas, em tecnologia da informação ou em qualquer outra especialização julgada necessária 
para subsidiá–lo no exercício de suas atribuições, e as despesas decorrentes ficarão a cargo do 
FGTS, observado o disposto no § 3º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
§ 3º Os custos e despesas incorridos pelo FGTS não poderão superar limite a ser estabelecido 
pelo Conselho Curador, o qual observará, no mínimo, os custos por atividades, os ganhos de 
escala e produtividade, os avanços tecnológicos e a remuneração praticada por outros fundos 
no mercado de capitais, excluídos da base de cálculo aqueles cuja administradora receba 
remuneração específica, e incluirão: (Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
I – os serviços de fiscalização, as atividades de arrecadação, de cobrança administrativa e de 
emissão de certidões; (Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
II – os serviços de cobrança judicial dos créditos inscritos em dívida ativa; (Incluído pela Lei nº 
13.932, de 2019)
III – os serviços contratados pela Secretaria Executiva para suporte às ações e decisões do 
Conselho Curador e do Comitê de Auditoria e Riscos, bem como os valores despendidos com 
terceiros; (Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
IV – a capacitação dos gestores. (Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
§ 4º O Conselho Curador especificará os serviços de suporte à gestão e à operação que poderão 
ser contratados pela Secretaria Executiva com recursos do FGTS, cabendo–lhe aprovar o 
montante destinado a tal finalidade no orçamento anual. (Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
§ 5º As auditorias externas contratadas pelo Comitê a que se refere o § 1º deste artigo não 
poderão prestar serviços ao agente operador durante a execução dos contratos de auditoria 
com o FGTS. (Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
§ 6º O limite de custos e despesas a que se refere o § 3º deste artigo não inclui taxas de risco de 
crédito e demais custos e despesas devidos ao agente operador e aos agentes financeiros. 
(Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
§ 7º O limite de que trata o § 3º deste artigo será, em cada exercício, de até 0,04% (quatro 
centésimos por cento) do valor dos ativos do FGTS ao final do exercício anterior, e, até a 
publicação das respectivas demonstrações financeiras, esse limite será calculado a partir 
de estimativas divulgadas pelo Conselho Curador para o valor dos ativos do FGTS ao final 
daquele exercício. (Incluído pela Lei nº 13.932, de 2019)
§ 8º A taxa de administração do FGTS devida ao agente operador não será superior a 0,5% (cinco 
décimos por cento) ao ano do valor total dos ativos do Fundo. (Incluído pela Lei nº 13.932, de 
2019) (Vigência)
§ 9º § 9º A taxa de administração de que trata a alínea “d” do inciso XIII do caput deste artigo 
não será superior a 0,5% (cinco décimos por cento) ao ano

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