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AVALIAÇÃO IMAGENOLÓGICA NO TRAUMATISMO CRÂNIO -ENCEFÁLICO CLASSIFICAÇÃO • Lesões primárias – decorrentes diretamente das forças de contato ou forças inerciais que acontecem no momento do trauma Mecanismos Lesões Primárias • Contato direto entre o crânio e o objeto • Contato entre o encéfalo e o crânio ou folheto dural • Fenômenos inerciais em golpe e contragolpe • Fenômenos inerciais de aceleração e desaceleração lineares e rotacionais • Ondas de estresse que causam fraturas, hemorragias e contusões distantes do ponto do trauma - Fenômenos inerciais: as estruturas anatômicas têm densidades diferentes, então na hora do trauma as estruturas vão ter velocidades diferentes, podendo ter danos neuronais/vasculares Lesões Craniocefálicas Primárias • Lacerações e coleções do couro cabeludo (edema, sangue, líquor) • Fraturas do crânio (simples e compostas) • Contusões e hematomas cerebrais • Lesões da substância branca por cisalhamento • Lesão primária do tronco encefálico • Hematoma extradural • Hematoma subdural • Hemorragia subaracnóidea • Hemorragia intraventricular • Lesões vasculares (lacerações, dissecções e fistulas) • Lesões agudas dos nervos cranianos • Lesões secundárias – tardias, se desenvolvem depois do impacto do trauma, como herniações Lesões craniocefálicas secundárias • Infecção pós-traumática • Hipertensão intracraniana • Herniações encefálicas • Lesão secundária no tronco encefálico • Isquemia/infarto ➢ Infartos de zonas de fronteira arterial por mecanismo hemodinâmico ➢ Embolia (dissecção arterial, síndrome da embolia gordurosa, embolia gasosa) ➢ Inchaço cerebral difuso (isquemia difusa) ➢ Trombose venosa cerebral pós trauma • Lesão subaguda / crônica de nervos cranianos AVALIAÇÃO INICIAL DO TCE • Análise do conjunto de manifestações neurológicas -> escala de coma de Glasgow -> mensurar a gravidade do TCE, entretanto é inespecífico • Métodos de imagem: alta sensibilidade e especificidade ➢ Determinar extensão da lesão inicial ➢ Auxiliar na definição do prognóstico ➢ Acompanhamento do dano neurológico ➢ Acompanhamento do tratamento na fase aguda ➢ Reabilitação das sequelas • Raio-x -> atualmente não faz parte da rotina • TC de crânio sem contraste -> método de escolha • TC com contraste -> não faz parte da rotina – Angio TC e perfusão por TC: avaliação de lesões vasculares, dissecções, pseudoaneurismas e prognósticos das contusões hemorrágicas • RNM de crânio -> excelente definição anatômica e identificação de pequenas hemorragias (desvantagens – difícil acesso, muito caro, não deve ser usada em pacientes que tiveram lesão por objetos metálicos) *Lembrando que o método de escolha é a TC sem contraste* ESCALA DE COMA DE GLASGOW CRITÉRIOS PARA INDICAÇÃO DE TC DE CRÂNIO NO TCE • Nenhum critério universal foi bem estabelecido • Critérios de New Orleans e rotina canadense de TC de crânio Critérios de New Orleans para Lesões cranianas leves Indicação para TC de crânio se ECG = 15 associado a pelo menos um dos seguintes achados • Cefaleia • Vômitos • Paciente > 60 anos • Intoxicação exógena (drogas, álcool) • Amnésia anterógrada • Trauma visível acima das clavículas • Crise epiléptica Indicações consenso na LITERATURA • Perda de consiência ou amnésia • ECG < 15 • Deficit neurológico focal • Suspeita de intoxicação • Trauma craniano visível • Extremos de faixa etária • Coagulopatia PROTOCOLOS DE ESTUDO • TC o Cortes finos axiais na fossa posterior (para evitar os artefatos na parte posterior) o Restante do crânio com cortes um pouco mais espessos, também no plano axial, paralelo ao plano entre a orbita e o meato acústico externo o Janela do parênquima e janela óssea (importante procurar lesões ósseas) • RNM o Papel importante na 2° avaliação o Realizar sequência em T1 e T2 spin-eco, T2 (gradiente-echo), FLAIR, difusão e SWI -> caracterização de lesões pequenas hemorrágicas e não hemorrágicas, infartos agudos, herniações cerebrais, hemorragias subaracnoid e hematomas extra e subdurais LESÕES TRAUMÁTICAS PRIMÁRIAS LESÕES DE PARTES MOLES EXTRACRANIAIS • Bossa serossanguinea o Coleção serossanguinolenta localizada no subcutâneo do couro cabeludo o Ruptura de vasos sanguíneos do tecido subcutâneo o Frequentemente associado ao período de dilatação do trabalho de parto o Trauma craniano mais comum no RN • Hematoma subgaleal o Coleção serossanguinolenta localizada sob a aponeurose galeal o Ruptura de veias emissárias o Lesão de partes moles extracranianas mais comum em adultos com TCE o RN: associado à instrumentação cirúrgica durante o parto e coagulopatia, podendo cursar com hiperbilirrubinemia • Cefalo-hematoma o Coleção serossanguinolenta localizada sob o periósteo da tabua externa da calota craniana o Resulta do deslocamento do periósteo externo o Localização mais frequente: adjacente ao osso parietal o Reabsorção lenta -> evoluir com calcificação e formação de protuberância óssea FRATURAS DE CRÂNIO • Consiste em uma descontinuidade óssea • Presentes em 50-60% dos pacientes com TCE grave • Classificação em: linear, afundamento, cominutiva, composta, de base do crânio e fratura com depressão de calota (em “pingue-pongue”) *A fratura mais comum é a linear sem desalinhamento* • Cuidado – fraturas de base de crânio -> nervos e vasos sanguíneos *Cuidado também com as fraturas por afundamento, pois os fragmentos de fratura podem migrar e causar um tipo de lesão parenquimatosa* • Complicações: aumento de partes moles com ou sem enfisema subcutâneo, fistula liquórica, abscesso, osteomielite • Fraturas lineares o Fratura linear sem desalinhamento -> mais comum o Associada a hematoma extra-axial o Normalmente sem significado clínico quando isolada o Pode estar restrita a um osso ou ultrapassar o limite sutural • Fraturas com afundamento o Impacto severo -> fragmentação e afundamento de fragmentos ósseos o Associada a lesão parenquimatosa encefálica mais grave o Exploração cirúrgica se o afundamento for > 5mm ou se a depressão for maior que a espessura da calota craniana • Fratura cominutiva o Presença de 3 ou mais fragmentos ósseos -> fratura cominutiva - Comprometimento do seio frontal • Fratura composta o Comunica o compartimento intracraniano com o meio externo, viola um seio paranasal ou a mastoide ou apenas compromete a base do crânio o Externo: trauma aberto com lesão de partes moles extracranianas o Interna: trauma fechado com fraturas que comunicam um seio da face, mastoide e orelha média com o interior do crânio • Fratura de base de crânio o Decorrentes de trauma de alta energia – trauma grave o Associada a lesões intracranianas, otorragia, fistula liquórica ou pneumoencefalo o Sinais indiretos - Pneumoencéfalo em trauma fechado - Níveis hidroaéreos nos seios da face - Conteúdo líquido obliterando as células da mastóide o Avaliação do plano coronal o Fraturas seio frontal, esfenoidal, mastoide -> empiema, meningite e abscesso cerebral (TC/RM com contraste) • Fratura x sutura acessória Fratura de crânio • Área radiolucente lisa sem margens escleróticas • Alarga quando se aproxima de uma sutura • Pode cruzar linhas de suturas adjacentes • Frequentemente unilateral e assimétrica, se bilateral • Associada a certo grau de edema de partes moles Sutura acessória • Padrão em zigue-zague com margens escleróticas • Não associada a diástase sutural • Funde-se à sutura adjacente • Frequentemente bilateral com certo grau de simetria • Ausência de edema de partes moles FERIMENTOS POR ARMA DE FOGO E OUTROS FERIMENTOS PENETRANTES • Causa de óbito e sequelas permanentes • Gravidade depende: do tipo de projétil, tipo de arma de fogo, trajeto do projétil pelo crânio • TC ➢ Localização e trajeto do projétil ➢ Graude hemorragia intracraniana ➢ Fragmentação do projétil ➢ Fraturas associadas ➢ Hematomas intra ou extra – axiais ➢ Sinais de herniação • RM é contraindicada na presença de corpo estranho metálico COLEÇÕES EXTRA-AXIAIS • Dura-máter o Espessa e fibrosa o 2 lâminas: externa ou periosteal e interna ou meníngea o Separam-se nos seios durais, folhetos de reflexão dural, diafragma da sela e das orbitas • Aracnoide o Membrana intermediaria o Acompanha as veias no espaço subdural e entra nos seios durais como vilosidades aracnoides • Pia-máter o Membrana mais profunda o Reveste a superfície do encéfalo • Hematoma extradural o Coleção hemorrágica externamente à dura-máter (entre a tabua interna da calota craniana e a dura mater) o Mais comum em jovens (2° ou 3° década) e menos comum em crianças (flexibilidade arterial e óssea) e idosos (maior aderência da dura mater) o Origem a partir de uma fratura óssea lacerando ramos arteriais meníngeos ou seio venosos durais o 85% lesões arteriais -> ramos das artérias meníngeas medias por fratura temporal (porção escamosa do osso temporal – parte mais delgada) ou tempoparietal o Alta pressão de sangramento podendo desenvolver-se rapidamente o Unilaterais (95%), supratentoriais (90-9%) e região temporarietal (66%) o 15% origem venosa (menor pressão para descolar os folhetos da dura máter) -> ocorrem em crianças por fraturas occipitais, esfenoidais ou parietais -> lesão de seio venoso dural o Formato de lente biconvexa homegeneamente hipertenuante o Coleção que não cruza suturas cranianas, porém ultrapassa as reflexões durais (foice e tentório) o Hematoma extradural (HED) na convexidade bilateral, cruzando a sutura sagital -> seio sagital superior o HED occipital com extensão acima e abaixo do tentorio -> laceração do seio transverso o TC: hiperdenso -> agudo o Áreas de baixa atenuação – achado de maior gravidade -> sangramento ativo (sinal de redemoinho) – HED hiperagudo o RM: isso/hipo em T1 e hipo em T2 • Hematoma subdural o Espaço subdural – localizado entre aracnoide e o folheto interno da dura mater – não limitado pelas suturas, podendo ter grande extensão o Laceração vascular secundaria a cisalhamento de pequenas veias cerebrais superficiais que drenam para os seios venosos o Vasos retos, sem redundância e suscetíveis a estiramento seguidos de forças de aceleração e desaceleração o Ocorrem mais comumente no local do contragolpe o Idosos: quedas e traumas leves o Adultos jovens: acidentes automobilísticos e traumas violentos – compartimento supratentorial (adjacente a convexidade dos hemisférios cerebrais) o Outros locais: contorno superior da tenda do cerebelo, assoalho da fossa craniana média, fissura inter-hemisférica, região infratentorial o Classificação Agudo ➢ Hiperatenuante ➢ < 1 semana ➢ Formato em crescente ➢ RM superior a TC: extensão da coleção, homogeneidade, compressão dos giros adjacentes e repercussões na linha média ➢ RM: isso T1, hipo T2 Subagudo ➢ Isoatenuante ➢ Entre 1 e 3 semanas ➢ Liquefação progressiva do coágulo ➢ Configuração lentiforme ➢ Pode apresentar efeito hematócrito ➢ RM: iso T1, hipo T2 (subaguda precoce) e hiper T2 (subaguda tardia) Crônico ➢ Hipoatenuante e homogênea ➢ Maior que 3 semanas ➢ Novos sangramentos -> nível líquido – líquido ➢ Podem desenvolver membranas no seu interior (aspecto multiloculado) Crianças < 3 anos; HSD inter – hemisférico -> hipótese de traumatismo não acidental e conduzir brusca ativa de outras alterações decorrentes de maus tratos • HSD x Higroma o Coleção liquórica no espaço subdural, sem a presença de componente hemorrágico o Mais comum em crianças e idosos o Pequenos higromas -> assintomáticos o Higromas maiores -> sonolência, rebaixamento do nível de consciência e confusão mental o TC: hipoatenuante em forma de crescente o RM: sinal idêntico ao do liquor em todas as sequências • Hemorragia subaracnóide traumática o Extravasamento de sangue no espaço subaracnoide devido a laceração de artérias ou veias corticais ou por extensão de hemorragia proveniente de contusões corticais o Conteúdo hiperatenuante preenchendo as cisternas e sulcos corticais o Quantidade HSA -> gravidade do TCE o Mais frequente em idosos o Pode cursar com vasoespasmo, isquemia ou infarto cerebral • Hemorragia intraventricular traumática o Laceração de veias epidimarias ou por extensão de um hematoma intraparenquimatoso po por hemorragia subaracoidea o Rara como achado isolado, normalmente se associa a outras alterações relacionadas ao trauma • Pneumocéfalo traumático o Presença de gás intracraniano -> existência de comunicação entre os compartimentos intra e extra cranianos o Pneumoencéfalo: gás no interior do parênquima encefálico o Causa mais comum: traumática -> fratura da parede posterior do seio frontal o Geralmente assintomático o Pneumocefalo hipertensivo -> cefaleia persistente, crises epilépticas, hipertensão intracraniana • Concussão cerebral o Síndrome clínica caracterizada por disfunção imediata e transitória de uma função neurológica (alteração da consciência, mobilidade ou sensação) devido a uma força mecânica, com amnesia para efeitos imediatamente antes e após o trauma o Exemplo – nocaute na luta de boxe o TC e RM: sem achados que sugiram ou assegurem o diagnóstico estrutural da concussão cerebral Lesão axonal traumática (lesão axonal difusa) • Lesão traumática intra – axial • Acentuado rebaixamento do nível de consciência com início no momento do trauma • Mecanismo indireto -> diferença de movimentação entre estruturas encefálicas de diferentes densidades em vigência de uma abrupta força de aceleração e desaceleração linear ou rotacional (estiramento, cisalhamento e ruptura de fibras axonais e de pequenos vasos sanguíneos) • Localizações mais frequentes -> substância branca lobar (interface substância branca/cinzenta), corpo caloso (metade posterior) e região dorso lateral do mesencéfalo • Estudos histopatológicos > quantidade de lesões – métodos de imagem podem subestimar as lesões (RM mais sensível que TC) – hipo ou hiperatenuantes (minoria: 20%) Protocolo RM: • SWI e T2 – lesões hemorrágicas (hipossinal) • T@ e FLAIR – lesões pequenas não hemorrágicas (hipersinal) • DWI – lesões hemorrágicas e isquêmicas *Melhores sequencias para visualizar hematoma: SWI e T2 estrela* • Contusões corticais o 2° tipo mais frequente de lesão traumática intra-axial o Acometem a substância cortical cinzenta podendo ou não comprometer a substância cinzenta adjacente dependendo da intensidade do trauma o Causadas por mecanismos indiretos: forças de aceleração/desaceleração que induzem movimento inercial do encéfalo contra a tabua interna da calota craniana o Localizações mais frequentes: regiões basais, laterais e anteriores dos lobos temporais e frontais o Vascularização da substância cinzenta -> vascularização da substância branca -> lesões mais hemorrágicas que a LAD o Buscar sempre lesões na região do golpe e contragolpe TC • Fase aguda – hipoatenuante (componente não hemorrágico) com ou sem componente hiperatenuante (componente hemorrágico) • Pequenos focos petequiais a áreas hemorrágicas confluentes • TC tem baixa sensibilidade para identificar lesões não hemorrágicas • Hematomas contusionais tardios – 1 – 4 dia • Hematomas maiores podem formar nível líquido – pior prognóstico LESÕES TRAUMÁTICAS SECUNDÁRIAS • Danos que ocorrem em consequência a reação fisiológicas regionais ou sistêmicas em resposta ao trauma inicial -> edema, isquemia ou infarto cerebral, hemorragia secundaria, infecção, hidrocefalia HERNIAÇÃO CEREBRAL • Deslocamento de estruturas encefálicasde seu compartimento intracraniano original para o compartimento adjacente • Mais comuns: herniação subfalcina e transtentorial descendente Herniação subfalcina: deslocamento do giro cíngulo, passando por baixo da margem inferior da foice cerebral, ultrapassando a linha média -> compressão de ramos da artéria cerebral anterior -> isquemia ou infarto. Herniação transtentorial descendente (herniação uncal): deslocamento medial do uncus e giro para – hipocampal sobre a incisura da tenda cerebelar, comprimindo o tronco cerebral -> compressão de ramos da artéria cerebral posterior -> isquemia ou infarto occipital • Infarto cerebral traumático secundário o Compressão de estruturas vasculares, principalmente, por alguma herniação cerebral o Normalmente associado a TCEs graves – pacientes não apresentam sintomas clínicos específicos o Locais mais frequentes: - Infarto occipital – compressão da artéria cerebral posterior - Infarto em território da artéria cerebral anterior • Edema cerebral difuso o Aumento do volume sanguíneo intravascular e/ou por aumento do conteúdo hídrico cerebral (edema propriamente dito) o Crianças > adulto Hiperemia, vasodilatação decorrente da vasoplegia e da perda da autorregulação vascular cerebral ou congestão venosa -> aumento do volume sanguíneo intravascular Edema citotóxico, edema vasogênico, osmótico, hidrostático e hidrocefálico -> aumento do conteúdo hídrico cerebral TC • Apagamento difuso das cisternas e sulcos corticais • Redução volumétrica dos sistemas ventriculares • Hipoatenuação difusa do parênquima cerebral (perda da diferenciação substância branca/cinzenta) RM • Qualquer edema: hipo T1, hiper T2 e FLAIR • Edema citotóxico: restrição a difusão (hiper DWI e hipo ADC) LESÕES TRAUMÁTICAS EM CRIANÇAS • Especial atenção aos lactentes o Crânio maleável e elástico sofrendo deformações momentâneas sem fraturas, mas que podem ocasionar lacerações durais ou vasculares o Coluna vertebral flexível + imaturidade da musculatura cervical -> facilitam forças rotacionais e de cisalhamento o Suturas abertas – lesões com efeito de massa demoram a determinar sintomas o Traumas não acidentais (50-90%) – 80% dos óbitos em crianças vítimas de TCE < 2 anos Traumas acidentais: • Fratura em pingue pongue • Growing fracture (<3anos) • Hematomas extradurais – origem venosa Traumas não acidentais • Múltiplos golpes com combinação de mecanismos diretos e indiretos, com temporalidade diferentes • Fraturas múltiplas com idade de consolidação diferente, complexas, bilaterais e discordantes da história clínica. Fratura em pingue-pongue o Acomete principalmente recém-nascidos o Resulta da depressão focal da calota craniana • Growing fracture o Crianças pequenas < 3 anos o Rara, fratura linear do osso parietal o Associa-se a laceração da dura máter permitindo que o conteúdo intracraniano acesse as bordas ósseas fraturadas • Alteração intra craniana mais frequente o Hematomas subdurais múltiplos e em diferentes fases de evolução – RM é mais indicada por permitir detectar e estimar a idade dos hematomas o Hemorragia subaracnoide o Contusões corticais e lesões por cisalhamento o Lesões isquêmicas -> asfixia ou estrangulamento o Edema cerebral difuso • Síndrome dos maus tratos em crianças – Bebê sacudido (acho que vai cair, pois a professora falou mil vezes) LEÕES TRAUMÁTICAS VASCULARES • Ocorrem por ferimento penetrante ou por trauma crânio-cervical com mecanismo de laceração, estiramento ou compressão de vasos cervicais • Hematoma subintimal -> dissecção vascular • Pseudoaneurisma • USG doppler, TC, RM • AngioTC e AngioRM Fraturas de base de crânio -> fistula carotídeo – cavernosa traumática Direcionamento do fluxo sanguíneo carotídeo ao seio cavernoso e consequente inversão da direção de fluxo na veia oftálmica superior e no seio petroso, com consequente ingurgitamento. Proptose pulsátil, edema e eritema orbitário e periorbitário, redução da acuidade visual, glaucoma, cefaléia e deficit do III e VI nervo craniano. - Aumento do seio cavernoso e uma ectasia/aumento do calibre da veia oftálmica superior 1) Áreas de pseudoaneurisma 2) área de dissecção Áreas de pseudoaneurisma