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– Sara Monteiro de Moura − Espaço epidural: entre a dura mater e o osso − Espaço subdural: entre a dura mater e a aracnoide − Espaço subaracnóideo: entre aracnoide e pia mater − Localizado no espaço subdural, abaixo da dura mater e acima da aracnoide − Características: hematoma que cruza as suturas do crânio ✓ Coleção extra-axial em crescente Extra-axial: ocorre fora do parênquima cerebral ✓ Pode aparecer de 3 formas na tomografia: agudo, subagudo ou crônico − Etiopatologia: está relacionado com a laceração traumática das veias pontes ▪ Ocorre mais habitualmente em pacientes com condições de veias estiradas → atrofia cerebral (idosos e etilistas) • − Lesão em crescente hipodensa na região frontal esquerda do cérebro − O hematoma está tão grande que comprime o lobo frontal ▪ Ocorre compressão e desvio do ventrículo lateral para o lado direito do cérebro − Desvio de linha média − Indicação cirúrgica: hematomas acima de 10mm e/ou desvio de linha média > 5mm acompanhados de alteração neurológica focal (dor de cabeça, comprometimento da força, da fala) − Lesão hipodensa bilateral em crescente, frontoparietal que cruza as suturas do crânio − Ocorre desvio da linha média − Trepanação: técnica cirúrgica, que consistem em furar o crânio com o objetivo de abrir a dura mater para realizar a drenagem do hematoma Sangue agudo → hiperdenso Sangue cronico → hipodenso Por causa dos produtos de degradação (hemos- siderina), a imagem do sangue crônico na tomografia se torna hipodensa. • − Lesão frontoparietal em crescente isodensa ▪ Na imagem à direita há pontos de hiper densidade, mostrando que o hematoma estava deixando de ser agudo e se tornando agudo − Ocorre desvio de linha média, compressão dos ventrículos • − Lesão em crescente, hiperdenso que não respeita as suturas − Desvio de linha média e compressão de ventrículo − Localizado no espaço epidural, acima da pia mater − Características: não cruza suturas ✓ Coleção extra-axial biconvexa − Etiopatologia: tem grande relação com fratura (principalmente do osso temporal) ▪ Com a fratura ocorre laceração de veias (10% dos casos) ou artérias (90% dos casos) A lesão das artérias exerce muita pressão no sangramento, o que gera o aspecto biconvexo da lesão → a ARTÉRIA MENÍNGEA MEDIA é a principal As lesões de veias geralmente ocorrem nos seios venosos, que são veias de grande calibre − Atenção: ocorre intervalo de lucidez em 50% dos casos ▪ O paciente chega acordado e bem, logo depois evolui para o coma − Sangramento do seio venoso transverso na parte posterior do crânio − Lesão hiperdensa biconvexa occipital esquerda − Lesão hiperdensa e bem localizada, que respeita as suturas − Desvio de linha média − Lembrar que hematoma epidural possui grande relação com fratura da abobada craniana − Hematoma epidural localizado imediatamente abaixo da calota craniana − Tratamento: a maioria dos casos são cirúrgicos − Sinal do espiral ▪ Quando há entremeado à lesão hiperdensa, pontos de hipodensidade e isodensidade ▪ Subentende-se que esse hematoma tem franco aumento → aumento rápido − Lesão diretamente no parênquima cerebral − Existem dois lugares mais propícios: lobo frontal e lobo temporal ▪ Lobos frontal e temporal possuem mais acidentes anatômicos, o que favorece a lesão durante um trauma − Características: hiperdensidade entremeada com hipodensidade ▪ Hiperdensidades → simbolizam o sangramento da contusão ▪ Hipodensidade → representa o edema em volta − Depois de 4 ou 5 dias, as contusões costumam progredir e aumentar de tamanho, bem como novos focos podem surgir cursando com piora clinica − Quadro clinico: paciente confuso ✓ Obnubilação ✓ Crise convulsiva (acontece muito na lesão temporal) − Etiopatologia: lesão direta por trauma e aceleração-desaceleração − Pequena hiperdesnidade temporal direita + grande hiperdensidade frontal bilateral − Volumosa hiperdensidade frontal bilateral − Pode-se percber uma hipodensidade ao redor da lesão hiperdensa → edema perilesional − Ocorre no espaço subaracnoide, abaixo da aracnoide e acima da pia mater − Características: o sangramento contorna o parênquima cerebral, mas não está localizado dentro do parênquima ▪ Contorna os sulcos e giros → muito comum no sulco lateral (fissura silviana) ▪ Pode ser focal ou difuso − Na maioria das vezes, costuma vir acompanhada de outras lesões (contusões, hematoma subdural ou epidural) − Quadro clínico: é acompanhada de cefaleia, vômitos e consciência reduzida − Hiperdensidades em aspecto de linha entre os sulcos do cérebro − Presença de hematoma subgaleal acima da tábua óssea − É a entrada de ar no crânio − Está relacionada com fratura de ossos do crânio associada a ruptura da dura máter − Pode ocorrer em: ✓ Pós operatório ✓ Trauma craniofacial − Comumente é benigno e de resolução espontânea − Lesão hipodensa bifrontal − Pneumoencéfalo por presença de cateter − Quando muito volumoso, o pneumoencéfalo comprime as estruturas cerebrais, levando aos sintomas clínicos (cefaleia, sonolência) − Sinal de Monte Fuji: presença de pneumoencéfalo bifrontal − Existem alguns sinais que indicam fratura de base de cranio ✓ Sinal de Batle: equimose retroauricular ✓ Sinal do guaxinim: equimose periorbital bilateral ▪ Nos casos de pacientes com esses sinais, evitar colocar cateter nasal → pode gerar pneumoencéfalo − Intumescimento cerebral por perda da autorregulação ▪ Existe uma autorregulação no SNC autônomo que consegue manter de forma equilibrada a quantidade de sangue que entra para dentro do crânio ▪ Essa autorregulação ocorre por barorreceptores que aumentam e diminuem a pressão arterial para que a perfusão cerebral permaneça em equilíbrio ▪ Em alguns casos de traumatismo craniano corre uma perda dessa autorregulação e o paciente acaba recebendo pela circulação arterial uma quantidade de sangue maior do que deveria − Características: perda da distinção córtico- medular ✓ Apagamento de sulcos giros, cisternas e ventrículos − Atenção: pensar que o paciente pode estar evoluindo para hipertensão intracraniana − Edema cerebral: pode ser confundido com o brain swelling (tomografia igual) ▪ O edema ocorre por drenagem sanguínea inadequada ▪ Brain swelling ocorre por chegada de muito sangue − Fratura de mastoide: causa comum de pneumoencéfalo − A mastoide é um osso trabeculado, aerado que possui localidade proxima ao encéfalo, e quando fraturado, pode ocorrer a entrada de ar − Apagamento dos sulcos, giros, cisternas e ventrículos − Tratamento: craniectomia
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