A2 CULTURAS AGRÍCOLAS I

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21/06/2021	A2 CULTURAS AGRÍCOLAS I
21/06/2021	A2 CULTURAS AGRÍCOLAS I
21/06/2021	A2 CULTURAS AGRÍCOLAS I
Elabore o planejamento para implantação da cultura do Algodoeiro, desde o preparo do solo, adubação, espaçamento, densidade populacional, tratos culturais, época de semeadura, controle fitossanitário e colheita, para o município de:CHAPADÃO DO CÉU - GO:Condições do Talhão, 217 ha, área de abertura 1 safra cultivando arroz.RISCO DE ATAQUE DAS PRAGAS: CURUQUERÊ, BICUDO, LAGARTA ROSADA, TRIPES E PULGÃO.RISCO DE ATAQUE DE
DOENÇAS: MOFO CINZENTO, RAMULÁRIAPLANTAS DANINHAS COM MAIOR
FREQUÊNCIA: PICÃO PRETO, CORDA – DE – VIOLA, CARURU, CAPIM CARRAPICHO.CULTIVARES: FM 975 ws, FM 975 (porte médio), FM 966 (porte baixo), DeltaOpal(porte médio/alto)
PLANEJAMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DA CULTURA DO ALGODOEIRO 
LOCALIDADE: o município de CHAPADÃO DO CÉU – GO 
TAMANHO DA ÁREA: 217 há 
CULTURA ANTERIOR: área de abertura 1 safra cultivando arroz 
CULTIVARES ESCOLHIDAS: FM 975 ws, FM 975 (porte médio), FM 966 (porte baixo), DeltaOpal (porte médio/alto). 
CULTIVAR ESCOLHIDA: FM 975 ws 
Por ser de ciclo longo, a variedade é indicada para a abertura de plantio que otimiza a utilização de maquinários, insumos e mão de obra por meio dos ganhos de desempenho no cultivo e na colheita. Esta variedade tem a maior credibilidade do mercado, devido à sua estabilidade em alta produtividade e excepcional qualidade de fibra. Principais vantagens: 
Maior potencial produtivo do mercado. 
Elevada retenção de estruturas. 
Excelente formação de ponteiro e qualidade de fibra. 
Desenvolvimento radicular agressivo. 
Baixo índice de deiscência Ampla janela de plantio. 
Onde na região de Chapadão do Céu- GO, a cultivar se comporta da seguinte forma: 
@/ha: 436,7= 6.550 kg/ha 
Rendimento (%): 38,8% 
Micronaire (Micron): 3,6 
Comprimento (mm): 29,6 
Resistência (gFor/Text): 31,6 
Uniformidade: 81,8 
Elongação: 6,6 
Maturidade: 84,4 
SFI (%): 7,9 
Preparo do solo 
A cultura do algodoeiro, necessita de solos predominantemente planos, para facilitar a mecanização da lavoura. Deverá ser feita a identificação das plantas daninhas consideradas interferência para o desenvolvimento da cultura. A cultura não tolera bem solos compactados e mal drenados, onde se for o caso, deve ser feita a subsolagem, em casos de compactação mais leve, apenas aração e gradagem pode ter um bom efeito. Calagem 
É necessário fazer a intepretação corretamente da análise de solo. Para a cultura do algodoeiro, é necessário elevar a Saturação de bases a 50%. De acordo com a análise de solo proposta, T= 4,28 cmol/dm³
NC= T*(Ve-Va) /100= 
NC= 4,28*(50-35) /100= 0,642 T/há*417 há= 268 T/há 
QC=NC*SC/100*PF/20*100/PRNT 
QC= 0,642* (30/20) *100/95=1,01 t/calcário/há * 217 há= 219,8 T/calcário na área total 
NG= %argila*50= 
NG= 41* 50= 2050 kg* 217 há= 444,85 t de gesso agrícola em área total. 
ADUBAÇÃO DE SEMEADURA: 
Deve ser aplicada no sulco de semeadura, as adubações nitrogenadas, fosfatada e potássica, de acordo com os teores dos nutrientes no solo. 
M.O= 2,4 dag/kg 
De acordo com a literatura, para uma produtividade média de 6 toneladas, é necessário 25 kg de nitrogênio/há. 
100 kg de ureia--------------45 kg de N x--------------------------------25 kg de N 
x= 55,55 kg de ureia/há * 217 há=12,054 T na área total 
P= 2,6 mg/dm³= muito baixo 
De acordo com a literatura, para uma produtividade média de 6 toneladas, é necessário 120 kg de P2O5. 
100 kg de superfosfato simples----------18 kg de P2O5 
x---------------------------------------------120 kg de P2O5 
X= 667 kg de Superfosfato simples/há * 217 há= 144,74 t em área total 
K= 76 mg/dm³= adequada 
De acordo com a literatura, para uma produtividade média de 6 toneladas, é necessário 100 kg de K2O/há 
100 kg de KCl-------------60kg de K2O x-----------------------------100 kg de K2O x= 167 kg de KCl/há * 217 há= 36,239 t de KCl em área total. 
Aplicar a metade na semeadura e o restante em cobertura (30 dias após a germinação) ou o total a lanço em pré-semeadura. 
ADUBAÇÃO DE COBERTURA 
Assim, as coberturas devem ser realizadas: 
1ª – Entre 30 e 35 dias após a emergência; 
2ª – Entre 20 e 30 dias após a primeira adubação de cobertura. 
Na adubação de cobertura será utilizada apenas a adubação nitrogenada, e será aplicada de acordo com o rendimento esperado. No caso de rendimento esperado de 6 t/há, deverá utilizar 130 kg de N/há. 
100 kg de sulfato de amônio------------21 kg de N 
x--------------------------------------------130 kg de N 
X= 619 kg de sulfato de amônio/há * 217 há= 134,323 t de sulfato de amônio em área total. Aplicar 30 dias após a emergência, depois do desbaste. Para doses de N superiores a 40 kg/ha, parcelar em duas vezes (30 e 50 dias após a emergência). ADUBAÇÃO DE MICRONUTRIENTES 
B= 0,65 mg/dm³ = teor bom= não necessária aplicação. 
Mn= 6,0 mg/dm³ = médio = não necessária aplicação. 
Zn= 0,7 mg/dm³= baixo= necessária aplicação de 6kg de Zn/há 
1000 g de sulfato de zinco----------350 g de Zn 
x----------------------------------------6000 g de Zn x= 17,14 kg de sulfato de zinco/há * 217 há= 3,72 t/há de sulfato de zinco em área total. Essas doses poderão ser divididas em três partes iguais e aplicadas no sulco de semeadura em três cultivos sucessivos. O efeito residual esperado é de quatro a cinco cultivos tanto para a adubação a lanço como para aquela feita parceladamente no sulco. No entanto, recomenda-se fazer análise foliar e do solo, a cada dois cultivos, para verificar se há necessidade de reaplicação desses nutrientes. 
ESPAÇAMENTO 
De acordo com as recomendações da marca produtora da semente, a densidade populacional é de 85.000 a 90.000 plantas/há. A modalidade selecionada foi o cultivo adensado, para maior produtividade. O espaçamento escolhido entre fileiras foi de 0,5 m, com densidade populacional de 9 plantas/m², com um total de 90000 plantas/há, e 
37.530.000 plantas na área total. Quantidade de plantas/ha 
N° de plantas/há= ((estande desejado x 100)/(% de germinação))x1,1= 
N° de plantas/há= ((90000 x 100)/90)x1,1= 110000 plantas/há * 217 há= 23870000 plantas na área total. 
Quantidade de sementes por metro linear 
N° de sementes/m= ((população de plantas/ha x espaçamento)/10000)= 
N° de sementes/m= ((110000 x 0,5)/10000)= 5,5 sementes/metro linear 
Cálculo de kg de sementes de algodão por hectare 
Peso de mil grãos= 125 g 
1000 sementes-----------125 g 
110000 sementes--------x 
X= 13,750 kg de semente/há * 217 há= 5733,752983,75 kg de semente em área total. 
ÉPOCA DE SEMEADURA 
A época de plantio sempre é determinada pelo regime pluviométrico da região, como o bioma da região é o cerrado, tem duas estações bem definidas, a das a águas e a da seca, a semeadura começa no período das aguas, depois que o calcário já foi incorporado ao solo, sendo de ciclo longo, a cultura pode expressar seu máximo potencial genético com os tratos culturais bem feitos. TRATOS CULTURAIS 
Como a cultura do algodoeiro tem um crescimento inicial lento e a taxa fotossintética pequena deve-se fazer um controle de plantas daninhas bem efetivo, deixando o campo limpo sem a menor incidência de plantas por todo o ciclo, principalmente durante os primeiros 40 dias após a emergência. Tendo que estar limpo também na época de colheita CONTROLE CULTURAL 
O método cultural consiste em utilizar as boas práticas agrícolas que proporciona a cultura uma capacidade de competição maior com as plantas daninhas, como um bom preparo do solo, adubação equilibrada, este método não elimina as plantas daninhas, mas retardam seu desenvolvimento 
CONTROLE MECÂNICO 
Manual – É o controle que tem mais eficácia, porem como é feito a mão com enxada, fica pouco rentável para grandes produtores e acaba que quem pratica esse método são os fica pouco rentável para grandes produtores e acaba que quem pratica esse método são os pequenos produtores, agricultores familiares, com uma área pequena para de administrar 
Tração mecânica – Nesse método é utilizado maquinas e implementos acoplados a tratores para fazer a limpa em váriasruas em uma única passada até os 50 dias, depois disso deve-se atentar a altura dos implementos, pois o mesmo pode acabar danificando as plantas do algodoal. 
CONTROLE QUÍMICO 
Este método consiste na utilização de herbicidas, assim conseguindo ter um controle mais rápido e que atenda a necessidade da colheita mecanizada do algodão e facilite o processo. Em razão da seletividade, os herbicidas existentes não conseguem controlar com igual eficiência todas as plantas daninhas, tendo assim os de folha larga e folha estreita 
Herbicidas incorporados – Estes são aplicados antes do plantio e requerem que seja feita uma mistura mecânica com o solo, imediatamente após sua aplicação, para que seja distribuído uniformemente em uma camada que fica a maioria das sementes de plantas daninhas 
Herbicida de pré-emergència – São aplicados após a semeadura e antes da emergência da cultura e das plantas daninhas, eles dependem da chuva, pois serão incorporados ao solo com a agua precipitada, são colocados em faixas, que resulta em uma economia de até 50% do custo de aplicação 
Herbicidas de pós-emergencia – Existem os que são seletivos para o algodão podendo ter aplicação total e os de aplicação direcionada, estes apresentam um risco maior a cultura, pois ela também é susceptível a ele, a aplicação deve ser feita dirigida e de preferência em horários com pouco vento, para q não ocorra muita deriva. 
MÉTODO INTEGRADO 
Este controle é feito usando todos os outros, aplicando herbicidas apenas nas linhas de cultivo e de folhas finas que tem um manejo mecânico mais difícil de se fazer, nas entrelinhas usar o controle mecânico, onde o desbaste é feito de maneira mais fácil, assim usando menos herbicidas, contaminando menos o solo e evitando a criação variedades de daninhas resistentes aos químicos. 
COLHEITA 
Como a área tem 217ha a colheita manual será descartada e o ideal seria usar a colheita mecanizada, ela será feita quando a umidade dos frutos estiver em torno de 12% e com 90% dos capulhos já abertos, o sistema utilizado será o “Picker”, pois ele age de forma seletiva o algodão dos capulhos sem puxar a casca, assim faz com que a qualidade do produto final seja mais pura do que o método “Stripper”, além de economizar com mão de obra e sacarias, este método tem perdas de aproximadamente 15%, mas em compensação o valor agregado ao produto aumenta. Deve-se atentar também para que não haja nenhum tipo de planta daninha na hora da colheita, para não dificultar o processo, principalmente com a corda-de-viola que se enrola no maquinário podendo até estragar a colhedeira 
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