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CURSO TÉCNICO AIRBAG


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SEGURANÇA VEICULAR 
*SEGURANÇA ATIVA
*SEGURANÇA PASSIVA
PROFESSOR WELTON BALDASSIN
Antes de tudo, a Segurança Veicular deve-se entender que é um agregado de 
conceitos básicos aliados à: dirigibilidade, confiabilidade, conforto e prazer ao 
dirigir.
SEGURANÇA VEICULAR
As montadoras buscam incessantemente atender objetivos como: ANFAVEA 
(Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a própria 
legislação, Comitês Gestores Organizacionais, Indicadores da Qualidade, 
Código de Defesa do Consumidor, Política de Qualidade, satisfação do cliente, 
entre outros, sempre se adaptando às exigências severas do mercado 
automobilístico cada vez mais competitivo.
SEGURANÇA VEICULAR
Nos E.U.A., implementavam associações de consumidores que deflagraram 
campanhas até atingir os demais países do mundo, onde altas somas eram 
investidas em projetos exigidos por vários órgãos às montadoras; os quais 
dispunham de profissionais qualificados, e vieram os E.S.V. (Experimental 
Safety Vehicles) - Veículos Experimentais de Segurança - protótipos do que 
seriam os carros fabricados em série para se concluir os melhores resultados 
dos pontos críticos dos veículos, soluções apresentadas várias eram as idéias, a 
necessidade de se optar por materiais alternativos.
SEGURANÇA VEICULAR
Os Conceitos de Segurança Veicular:
Segurança Veicular Passiva: É o conjunto de elementos destinados a proteger 
os ocupantes dentro do habitáculo havendo uma colisão, inibindo ou 
reduzindo as possibilidades de possíveis e várias causas de acidentes, evitando 
lesões mais graves e até a morte (carroceria, cintos de segurança, air bags) 
Segurança Veicular Ativa: Inclui sistemas que permitem evitar um acidente, 
(direção, suspensão, freios e órgãos de rodagem) tem como responsabilidade 
agir funcionalmente sem apresentar quaisquer tipos de problemas, de modo a 
manter e garantir a integridade física do condutor e ocupantes, impedindo 
assim as possibilidades de acidentes fatais. 
Segurança Veicular Passiva e Ativa: Não podem ocorrer falhas mecânicas em 
hipótese alguma!
SEGURANÇA VEICULAR
A partir de então, a integridade física das pessoas, passa a depender 
exclusivamente de um conjunto de soluções de engenharia em apresentar 
aspectos como: a confiabilidade do veículo em manobras de rapidez e 
segurança com movimentos de direção, um sistema de suspensão com 
elementos bem dimensionados e instalados que garantam a estabilidade, freios 
eficazes e compatíveis que atuam levando o veículo à imobilidade, e ter na 
carroceria uma estrutura que influi nas chances de escapar e sobreviver ilesos 
em uma colisão.
SEGURANÇA VEICULAR
Neste Instante, acreditavam-se para um veículo ser seguro basta, amassar um 
pouco, ter cintos de segurança, Air Bags, e etc, ....
Engano! A segurança do carro começa no Projeto e no comportamento da 
Carroceria
SEGURANÇA VEICULAR
As montadoras, dispõem de uma fábrica de protótipos e de acordo com sua 
estrutura e especialização podem construir vários protótipos de uma imensa 
variação de modelos simultaneamente, através da mesma plataforma, deste modo 
agiliza-se a análise e os pontos críticos.
http://1.bp.blogspot.com/-e6w7c6E2Vpw/TVhMsn8vjbI/AAAAAAAABjQ/MkRcdQVt_z4/s1600/explodida.jpg
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SEGURANÇA VEICULAR
Os Engenheiros, definem as secções mestres de algumas peças chaves tais 
como longarinas dianteiras e traseiras, soleira, colunas e etc. é neste momento 
que avaliam o seu comportamento à deformação e rigidez, através de impactos 
( Test Crash)
AIR BAG 
Segurança passiva
A segurança passiva é o conjunto dos meios instalados no veículo para proteger os 
ocupantes quando a existência de uma colisão.
A segurança passiva abrange os seguintes elementos:
1– airbags,
2– pré-tensores de cintos de segurança,
3– zonas deformáveis da carroçaria,
4– reforços de estrutura do habitáculo.
Um veículo que protege os seus 
ocupantes deve deformar-se de 
forma a absorver uma grande parte 
da força de desaceleração do 
impacto.
Quando o impacto ocorre contra um 
muro de concreto, um tanque de 
guerra não se deforma mas os seus 
ocupantes são sujeitos a uma força de 
desaceleração mortal.
AIR BAG 
Segurança passiva
AIR BAG 
Segurança passiva
As 4 evoluções da segurança passiva mais importantes são as seguintes:
Primeiro caso: Nos veículos antigos com um chassis separado e uma estrutura de 
carroçaria rígida deformavam-se pouco ou mesmo nada. Além disso, dado que não 
dispunham de sistemas de retenção, os ocupantes eram lançados contra o painel de 
bordo ou o volante. Neste caso, num choque violento, as possibilidades de 
sobrevivência eram então muito reduzidas.
Segundo caso: o aparecimento das carroçarias autoportadoras, que beneficiavam
de melhorias ao nível da estruturas e de um sistema de retenção clássico
(cinto de segurança), permitiu atenuar os efeitos do choque sofrido pelos ocupantes.
As possibilidades de sobrevivência aumentaram mas os passageiros apresentavam 
graves traumatismos devidos à desaceleração.
AIR BAG 
Segurança passiva
As 4 evoluções da segurança passiva mais importantes são as seguintes:
Terceiro caso: o aparecimento de zonas de deformação programadas na parte dianteira 
da estrutura da carroçaria permitiu amortecer o choque, diminuindo a velocidade de 
desaceleração.
Quarto caso: a partir de agora, nos veículos modernos, a deformação controlada da 
carroçaria combinada com a rigidez do habitáculo protege melhor os ocupantes havendo 
uma colisão. Além disso, a complementaridade de um sistema de retenção, que inclui 
um pré-tensor, um limitador de esforço e um airbag, permite manter o ocupante no 
lugar e atenuar os efeitos do choque.
Identificação dos elementos de retenção
AIR BAG 
Os elementos de retenção estão identificados por inscrições que podem situar-se
nos ângulos inferiores do pára-brisas e dentro do habitáculo
Elementos de retenção nos ângulos inferiores 
do pára-brisas.
Identificação dos elementos de retenção
AIR BAG 
A inscrição ‘’Airbag’’ pode encontrar-se num dos seguintes locais:
Airbag no centro do volante.
Airbag no painel de bordo, 
do lado do passageiro.
Airbag no encosto dos bancos 
equipados com airbag torácico.
Airbag nas guarnições interiores 
do habitáculo (airbags de cortina).
AIR BAG 
Testemunho no quadro de instrumentos
Testemunho de airbag.
Ao dar partida no motor, o 
testemunho acende-se durante alguns 
segundos durante os quais o calculador 
efetua o controle dos circuitos elétricos 
e os detonadores pirotécnicos.
ATENÇÃO
Um testemunho aceso não significa 
que todo o sistema esteja desativado.
Apenas as linhas avariadas são 
neutralizadas enquanto as outras
se mantêm ativas.
Um testemunho situado no quadro de instrumentos 
informa o condutor de um mau funcionamento.
AIR BAG 
Tipos de air bag
Simples, que protege somente o 
motorista;
 Duplo, que protege o motorista e 
seu acompanhante; 
 Suplementar de segurança, que 
protege o motorista e seu 
acompanhante em colisões 
frontais e laterais. Neste sistema os 
cintos de segurança são equipados 
ainda com um sistema de retenção 
e pré-tencionadores que visam 
melhorar seu funcionamento. 
AIR BAG 
Ângulo de Impacto
O Air Bag visa a proteção do motorista e passageiros em caso de choque 
frontal do veículo;
De acordo com as estatísticas, as colisões frontais representam 60% do total 
de acidentes;
Obs: Para que o sistema atue de forma satisfatória é necessário que o ângulo 
de impacto seja de 30° em relação a direção frontal.
AIR BAG 
Ângulo de Impacto
Este sistema permite evitar os impactos na cabeça, 
em caso de choque frontal, por retração do cinto 
de segurança e se necessário o enchimento com 
gás de uma bolsa ou (saco);
Nota: O saco insuflável (air bag) é um conjunto de 
segurança adicional, e serve de complemento ao 
cinto de segurança.Isso significa que é acionado 
em função da intensidade da desaceleração sofrida 
pelo veículo e que se faz imperativo a presença do 
cinto de segurança bem ajustado, para poder 
garantir uma correta proteção, ou seja, sem o cinto 
afivelado o sistema de air bag não é capaz de 
garantir a correta proteção dos ocupantes. 
AIR BAG 
Força de desaceleração
Quando um veículo em movimento sobre um impacto frontal, é sujeito a uma 
forte desaceleração que o faz imobilizar-se numa fração de segundo.
Os ocupantes são, então, sujeitos a esta mesma desaceleração.
De acordo com as leis da física aplicadas a uma massa em movimento, se 
duplicar a velocidade de um corpo (1), a sua força de desaceleração (2), num 
choque, é quadruplicada.
AIR BAG 
Força de desaceleração
O sistema leva em conta é a importância da desaceleração e não a velocidade, 
ou seja, estando o veículo a 30 km/h e chocando-se contra uma barreira fixa 
indeformável o veículo irá desacelerar de 30 km;h a zero km; /h em alguns 
centímetros, ou seja, sofrerá desaceleração da ordem de 25 a 30 vezes a força 
da gravidade. Enquanto que numa freiada brusca a 30 km/h o veículo irá 
percorrer entorno de trinta metros até sua parada. Desta forma podemos ter 
uma idéia das diferenças e das intensidades das forças envolvidas. 
Os choques são classificados pela respectiva violência:
1– choques pouco violentos, que
implicam apenas a travessa de choque e a 
face dianteira.
2– choques violentos, que implicam
a deformação da parte dianteira das 
longarinas.
3– choques muito violentos, que implicam 
uma deformação controlada
do conjunto dos elementos da estrutura
do bloco dianteiro.
AIR BAG 
Classificação de choques 
Diferentes zonas de deformação
dianteiras.
AIR BAG 
Obs.: No disparo do airbag a bolsa atinge uma velocidade de 
aproximadamente 300 km/h em sua abertura. Se o ocupante do veículo 
se chocar com a bolsa neste momento certamente ele morreria, por isso 
o sistema é programado para atuar rapidamente, de forma que o corpo 
entre em contato com a bolsa logo depois de sua abertura completa, ou 
seja, quando começa o tempo do seu esvaziamento. Gera ruídos de até 
140 decibéis e provocando um esfumaçamento no interior do veículo.
O intervalo de tempo necessário para que as almofadas possa inflar é, 
aproximadamente 30 milissegundos. O gerador de gás infla o Airbag liberando uma 
potência de quase 50 CV pois a quantidade de gás nitrogênio faz com que o Airbag
seja ejetado a 300 km/h do seu estojo , sendo 99% do gás inerte e não tóxico. Para o 
funcionamento perfeito do Airbag, o cinto de segurança com pré-tensionador deve 
estar ajustado entre si numa condição segura para o ocupante.
AIR BAG 
AIR BAG 
Intervalo de tempo
AIR BAG 
Módulo de Controle
AIR BAG 
Módulo de Controle
 No interior do módulo além de estar o sistema de processamento de 
sinais e gerenciamento de estratégias de socorro, esta alojado o sensor 
de impacto, o módulo acumulador de energia e o sistema identificador 
de falhas. 
 O módulo tem a função de receber e processar o sinal, assim é capaz de 
determinar a direção e a intensidade das desacelerações impostas pelo 
sensor de impacto acionando o air bag se necessário.
 O modulo de controle em geral fica alojado no console central da 
carroceria, por ser uma área central que oferece uma boa resistência em 
caso de impacto, em sua montagem a seta estampada em sua carcaça 
deve estar direcionada para frente do veículo, caso contrario os sensores 
não funcionarão.
 Cuidado com a energia estática do corpo – não devendo tocar em 
nenhum terminal do sistema com a possibilidade de danificar ou 
acionar causando acidentes graves. Devem sempre ser substituídos após 
qualquer disparo junto com o chicote de alimentação.
Este sistema deve assegurar as funções seguintes: 
• Detecção de choque frontal. 
• Comando através da ligação da chave de ignição 
• Reserva de energia de segurança necessário a 
ignição do sistema (prevendo uma possível 
destruição da bateria no impacto). 
• Ignição dos geradores de gás 
• Inflação dos acionadores dos cintos de segurança 
• Inflação dos sacos insufláveis 
• Alerta ao usuário sobre o funcionamento do 
sistema. 
AIR BAG 
O comando de ignição é dado se forem verificadas ao mesmo tempo as 
seguintes condições:
Fechamento do acelerômetro eletromecânico de segurança: trata-se de um 
contato eletromecânico (por efeito de mola calibrada e esfera), 
completamente independente do circuito eletrônico de controle, que se 
fecha em um valor de desaceleração de 2,20 g (±0,40g);
Superação do limite de intervenção: desaceleração que corresponde a um 
choque frontal contra uma barreira fixa a uma velocidade >28,0 km/h. Com 
velocidades <20,0 km/h, não ocorre a ativação de ignição do air bag.
AIR BAG 
Comando de ignição 
O envio do comando elétrico de ignição das cargas dos detonadores dispara 
a reação de um composto químico (Nitreto de Sódio), que produz um gás 
que se expande em um saco de ±60 litros (lado do motorista) e em média 
130 litros (lado do passageiro), em um tempo brevíssimo (aproximadamente 
50 ms). 
Em seguida, muito rapidamente (150 ms), o saco se esvazia, uma vez que o 
gás sai por adequadas aberturas laterais.
AIR BAG 
Nota: O gás gerado não é tóxico, corrosivo ou irritante, uma vez que na maior 
parte trata-se de azoto (90 a 95%).
AIR BAG 
 Fabricados em poliamida, nylon e neoprene, que é um material sintético de 
alta resistência ao atrito, são montados dobrados em volta do gerador de gás 
e ficam cobertos pela capa do volante ou painel. Para facilitar sua abertura 
são envoltos em talco ou amido de milho. Devem permitir um contato 
suave com o ser humano e não se alterar com o envelhecimento. Com 
aberturas calibradas permitem seu esvaziamento e o amortecimento.
 Não podem ser reparados e devem sempre ser substituídos por novos.
Sacos insufláveis
AIR BAG 
De Cortina
Um quarto dos 
ferimentos sérios ou 
fatais, acontecem neste 
tipo de choque. Para este 
tipo de impacto os air
bags de cortina são 
fundamentais para 
proteção.
Impacto contra Postes ou Arvores:
O veículo é impulsionado lateralmente à 29 km/h contra um poste rígido. O poste é 
relativamente delgado para aumentar a penetração ao interior do veículo.
A detecção do choque é feita por sensores 
instalados no interior do módulo de 
controle localizado no centro do veículo à 
frente da alavanca de câmbio. 
A detecção do choque frontal com uma 
amplitude suficiente traduz-se pelo 
comando do detonadores do air bag, num 
tempo compatível com os deslocamentos 
dos corpos dos ocupantes dianteiros, em 
direção ao pára-brisa. 
O comando de detonação é de 
aproximadamente 20 milésimos de 
segundos, após o inicio do choque. 
Enchimento dos sacos durante 30 
milésimos de segundos. 
AIR BAG 
Detecção do Choque 
AIR BAG 
Detecção do Choque 
OBS: em média um piscar de olhos demora 600 milésimos de segundos, 
ou seja, o disparo ocorre 30 vezes mais rápido que um piscar de olhos. 
Retração ou disparo dos cintos pirotécnico ocorre antes do disparo dos air
bags, para permitir o posicionamento dos ocupantes contra o encosto dos 
bancos afastando-os das partes do veículo e permitindo uma eficiência de 
amortecimento quando os air bags atuarem. 
O tempo médio do disparo dos cintos está na ordem de 15 milésimos de 
segundos. 
•Realizado pelo calculador do sistema através de informações do: 
–Acelerômetro (intensidade da desaceleração) 
–Contator de inércia (detector de choque) 
AIR BAG 
Detecção do Choque Frontal 
Trata-se de um captor que mede o valor da 
desaceleração imposta ao veículo. Este 
captor é feito de material dito piezoelétrico, 
capaz de gerar uma corrente elétrica 
proporcional à intensidade da deformação 
aplicada. 
Este captor se localizado no interior do 
calculador de controle, fixado por uma de 
suas extremidades e a outra em balanço, 
permitindo sua deformação em função dosesforços aplicados ao veículo. 
Acelerômetro (intensidade da desaceleração). 
AIR BAG 
Detecção do Choque Frontal 
Acelerômetro (intensidade da desaceleração). 
É através dos valores de tensão, extremamente preciso, informado por este captor, 
que o calculador de controle do sistema determina a intensidade da desaceleração 
aplicada ao veículo e decide a melhor atitude de proteção. 
Em função do nível da desaceleração e da direção do choque (± 30 Graus em 
relação ao comprimento do carro), o calculador decide: 
- se dispara os tracionadores pirotécnicos dos cintos de segurança, somente, 
- ou os pirotécnicos com os air bags. 
Nos veículos (multiplexados), mais novos fica sob responsabilidade do calculador 
do air bag o corte da bomba de combustível em caso de choque, o 
destrancamento das portas quando equipado com travamento centralizado 
original, o acendimento das luzes de emergência e o acendimento das luzes do 
teto, sempre função da intensidade da desaceleração aplicada ao veículo. 
•Variação do valor da resistência proporcional à deformação, imposta pela 
desaceleração aplicada ao veículo. (Frenagens e choques).
•Calculador recebe a informação do valor da resistência e toma suas decisões em 
função destes valores. 
(Conforme a seqüência). 
1.Acendimento das luzes de emergência (ABS). 
2.Corte da bomba de combustível. 
3.Disparo dos prétensionadores. 
4.Disparo dos air bags. 
5.Destrancamento das portas e alerta de disparo. 
(Havendo energia elétrica disponível após o choque). 
AIR BAG 
Detecção do Choque Frontal 
Acelerômetro (intensidade da desaceleração). 
AIR BAG 
Detecção do Choque Frontal 
Contator de inércia (detector de choque). 
•Formado por duas massas magnéticas 
retidas por molas, no interior de um invólucro. 
•Estão montadas no sentido de deslocamento 
do veículo. 
•A desaceleração tende a deslocar as massas 
contra as molas. 
•A desaceleração superando a força das molas 
permite o fechamento do contato no interior 
da ampola reed. (Ligação à massa). 
Atenção: 
O disparo dos elementos pirotécnicos só ocorrem 
havendo a informação dos dois elementos: 
contator de inércia e acelerômetro. 
AIR BAG 
Acelerômetro eletromecânico de segurança
AIR BAG 
Acelerômetro 
Acelerômetro (intensidade da desaceleração). 
AIR BAG 
Acelerômetro 
O consenso de acelerômetro eletromecânico impede desta forma que se 
verifiquem ignições impróprias devidas, por exemplo, a defeitos 
contemporâneos e em combinação nos vários dispositivos.
AIR BAG 
Acelerômetro 
Acelerômetro de desaceleração:
As desacelerações são medidas por um acelerômetro piezoelétrico (cristal 
piezoelétrico), que transforma as acelerações em um sinal de tensão elétrica 
(com freqüência proporcional a desaceleração).
Tais sinais são muitos pequenos e por isto são amplificados de forma que o 
microprocessador possa elaborá-los de forma adequada.
Dados a sua importância, o acelerômetro é alimentado através de um 
adequado regulador de tensão de 5,00 volts DC, com uma tolerância de ±1%, 
uma vez que a variação de tensão, mesmo que mínima, influencia diretamente 
na sensibilidade do sensor.
AIR BAG 
Acelerômetro 
AIR BAG 
Acelerômetro 
AIR BAG 
Detecção do Choque Lateral
Existem dois sistemas em uso atualmente;
1.Utilizando os satélites laterais para a 
informação da intensidade do choque 
lateral. 
2.Calculador dotado de dois acelerômetros 
montados a 45 graus no interior do 
calculador de controle dos air bags. 
1.Esta montagem permite por 
decomposição das direções das 
desacelerações determinar a direção e 
sentido do esforço aplicado ao veículo. 
2.Com estas informações a mão o 
calculador toma a decisão do que acionar. 
Satélite Lateral 
AIR BAG 
Detecção do Choque Lateral
Reserva de energia 
No caso de ruptura da alimentação por parte da bateria, quando do choque, o comando de 
ignição continua assegurado graças à presença de um condensador integrado no calculador até 
100ms para os air bags e 50 ms para os cintos pirotécnicos. 
•O sistema só está operacional com a chave de contato no +ACC. 
•O sistema deve garantir uma reserva de energia elétrica para acionamento do sistema para o 
caso de destruição da bateria durante a colisão. 
•O calculador possui uma reserva de energia, através de um capacitor, por até 100 milésimos 
de segundos, após o corte da energia da bateria.. 
capacitor
AIR BAG 
Gerador de Gás
É um elemento pirotécnico que contém combustível sólido.
Um impulso elétrico ativa a combustão que gera o gás necessário
para o enchimento da bolsa.
Elemento 
de ignição
AIR BAG 
Gerador de gás 
•O gerador de gás esta incorporado 
no módulo dos air bag (volante, 
painel, etc.). 
•Gera gases inofensivos (azoto N2), 
para a expansão rápida dos air bags. 
•A ignição é feita por faísca elétrica. 
•O elemento gerador de gás é o 
propergol. (Ao “queimar” gera 
nitrogênio). 
•O propergol é classificado como 
“explosivo de baixa classe”. 
AIR BAG 
AIR BAG 
Unidade de Contato
Permite o movimento de rotação 
do volante garantindo a transmissão
direta do impulso elétrico entre o 
sensor de crash e o elemento de 
ignição.
AIR BAG 
 São conectores específicos com revestimento de ouro nos contatos para 
evitar a corrosão e ligações defeituosas.
 Normalmente estes conectores e seus chicotes possuem cores especificas e 
únicas no chicote do veículo. As cores são chamativas, amarelo, laranja 
fluorescente, e outras.
Conectores Elétricos Amphenol
AIR BAG 
Sensor de Pressão sobre o assento
AIR BAG 
CINTOS PIROTÉCNICOS
•Função reduzir a folga do cinto de segurança reduzindo a possibilidade de 
choque do ocupante contra partes internas do veículo. (Pára-brisas). 
•Existem dois tipos: 
–Pré –tensionadores pirotécnicos – atua na fivela. 
–Enroladores pirotécnicos atua na carretilha dos cintos. 
•O funcionamento de ambos é parecido. 
•Um gerador de gás possibilita o deslocamento de um acionador para tracionar 
os cintos. 
Um sistema pirotécnico impulsiona um pistão atrelado ao cabo da presilha do 
cinto tracionando-o. 
Potencia de tração de 350kgf. 
Um sistema de travamento por esfera impede o retorno à posição inicial 
O cinto desloca-se em aproximadamente 100 mm, pressionando o ocupante 
contra o assento. Correspondendo a um deslocamento de 50 mm do pistão. 
Tempo de retração: 6 milésimos de segundos 
Choque contra barreira fixa a mais de 15 km/h. 
Devem ser substituídos em casos de disparos. 
AIR BAG 
Prétensionadores pirotécnicos 
AIR BAG 
Prétensionadores pirotécnicos 
Esta redução da folga é obtida através de 
um sistema de gerador de gás que cria 
pressão dentro de um recipiente e empurra 
um embolo ligado ao cinto ou ao tambor 
de enrolamento do cinto tracionando-o. 
O sistema é acionado eletricamente, ou 
seja, no momento do choque uma faisca
elétrica inicia a queima de um produto 
específico que gera o gás que fará a 
expansão do embolo. 
Na figura ao lado vemos um sistema 
pirotécnico que traciona a fivela do cinto. 
1.Placa 
2.Placa de reforço 
3.Polia 
4.Rebite da polia 
5.Tubo 
6.Parafuso Fixação 
7.Gerador gás 
8.Casquilho 
9.Esferas 
10.Etiqueta de Segurança 
11.Rosca de fixação 
12. Marca código data 
13.Cabo encaixe anti g 
AIR BAG 
Cintos Pirotécnicos
AIR BAG 
Prétensionadores pirotécnicos 
 O seu funcionamento é por um 
gerador de gás que possibilita 
tracionar os cintos, onde um 
sistema pirotécnico impulsiona 
um pistão atrelado ao cabo da 
presilha do cinto tracionando. 
Com um sistema de travamento 
por esferas impede o retorno.
AIR BAG 
Enroladores pirotécnicos 
Dispositivo pirotécnico impulsiona esferas 
que vão de encontro o tambor de 
enrolamento dos cintos fazendo-o girar e 
tracionar o cinto,um sistema anti -retorno 
trava o sistema. 
O cinto se desloca em 88 mm, um sistema 
limitador de pressão montado no interior 
do eixo do tambor, limita o esforço sobre 
o tórax dos ocupantes dianteirosem 450 
daN na dianteira e 650 daN na traseira 
Devem ser substituídos no caso de 
disparo. 
O interruptor de neutralização inibe os 
elementos pirotécnicos do banco dianteiro
do passageiro para permitir a instalação de 
uma cadeira para criança.
O calculador inibe as linhas de detonação 
abrangidas (airbag frontal, airbag torácico
e pré-tensor ventral do passageiro).
Na posição ON, todos os elementos do
sistema funcionam.
Na posição OFF, os elementos abrangidos
estão desativados
AIR BAG 
Interruptor de neutralização 
AIR BAG 
REMOÇÃO DO VOLANTE 
Procedimento correto:
1-) Desligue o negativo da bateria por três minutos;
2-) Desligue o módulo do airbag (localizado entre o painel de instrumentos 
e console) por cinco minutos para desenergizar a unidade de comando;
3-) Centralize o volante e remova-o e para a instalação proceda o inverso.
Importante:
1-) Tampar contatos da bolsa com fita adesiva;
2-) Os códigos de airbag deverão ser resetados com scanner.