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Resposta-questionario-02 Quizz As Bases Neurobiológicas da Leitura

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Resposta da tarefaTurma: Turma 26
Unidade: As Bases Neurobiológicas da Leitura Cursista: Rosa Maria Batista
Questões
Tarefa respondida em 03/03/2021 às 09:02:10 Nota: 9.0
Tentativas utilizadas: 2
 A aprendizagem da leitura está associada:
 Ao aumento da atividade neuronal nas regiões temporal e frontal do hemisfério esquerdo, bem como a uma diminuição de atividade nas regiões inferiores temporais e no giro fusiforme do hemisfério direito.
 A redução da atividade neuronal nas regiões temporal e frontal do hemisfério esquerdo, bem como a um aumento de atividade nas regiões inferiores temporais e no giro fusiforme do hemisfério direito.
 A leitura deixar de ser tão custosa e quase completamente dependente do reconhecimento da palavra para ser mais automática e dependente da conversão grafema-fonema.
 Ao leitor típico se tornar mais proficiente, ocorrendo uma redução da especialização do hemisfério esquerdo e um menor envolvimento das regiões cerebrais posteriores; o oposto acontece com as regiões anteriores, cujo envolvimento aumenta com o aumento da experiência.
Gabarito: A
 Selecione a alternativa correta:
 Os estudos funcionais reportam maioritariamente que os indivíduos com défices leitores apresentam hipoativações (menor ativação) nas regiões dorsais e ventrais dos circuitos posteriores de leitura quando comparados com leitores típicos.
 O circuito ventral está envolvido em processos fonológicos essenciais no início da aprendizagem da leitura, enquanto o circuito dorsal está alocado ao reconhecimento da palavra na leitura proficiente.
 A dislexia é uma disfunção neurobiológica caraterizada por dificuldades leves na aquisição da literacia. Tais dificuldades só ocorrem na ausência de défices cognitivos e sensoriais (visão ou audição) e de problemas motivacionais ou de oportunidades educativas, os indivíduos com dislexia exibem consistentemente hiperativação na região anterior dos circuitos de leitura do hemisfério direito durante a realização de tarefas de cariz fonológico e/ou ortográfico.
Gabarito: A
Todas as opções.
Além do envolvimento nos processos fonológicos, essa região foi implicada na memória fonológica e no processamento semântico. A região descrita é a:
Região temporo-parietal.
Gabarito: A
Giro frontal inferior.
Cerebelo.
VWFA.
Marque a alternativa que completa corretamente as lacunas na frase.
A	foca na conversão grafema-fonema, enquanto a	analisa a palavra como uma unidade.
 via fonológica / via morfológica via fonológica / via lexical
via morfológica / via parietal
Gabarito: B
via parietal / via lexicall
Selecione a frase verdadeira.
 O “cérebro” é um computador.
Usamos apenas 10% do nosso “cérebro”.
Gabarito: C
O funcionamento “cerebral” não pode ser reduzido a um hemisfério lógico/racional e outro criativo/emocional.
O nosso “cérebro” tem um estilo de aprendizagem preferido.
 Selecione a alternativa correta:
 Em 1930, Antoine Hipocampo descreveu um paciente amnésico Henry Molaison mostrando que a formação de novas memórias depende do hipocampo e do lobo frontal.
 Em 1861, Paul Broca descreveu um paciente Tan que devido a um acidente vascular cerebral ficou incapaz de falar. O exame post-mortem ao cérebro de Tan revelou que este apresentava uma lesão na região posterior do lobo frontal, atualmente designada área de Broca. O caso deste paciente demonstrou que a linguagem é primeiramente representada no hemisfério esquerdo do cérebro humano.
 Em 1892, Joseph Déjèrine descreveu um paciente Mr.C que perdeu subitamente a capacidade de ler. Após a sua morte, Déjèrine examinou o cérebro de Mr. C. e detetou uma lesão resultante de um trauma craniano, na parte anterior direita do cérebro. Esta região parece ser particularmente importante para a leitura por iniciar a transformação da informação visual em informação auditiva.
Gabarito: B
Todas as opções
 Selecione a alternativa correta:
 Os achados neuronais não podem dar um contributo fundamental na predição do futuro sucesso ou insucesso na leitura.
 As informações genéticas e familiares, em conjunto com com dados comportamentais de competências pré-leitoras relevantes podem facilitar a identificação de déficits. Tal abordagem permite gerar diagnósticos precisos e confiáveis, apesar de não ter impactos na melhora da leitura das crianças, na sua vivência escolar e familiar, e na própria dinâmica educativa.
 Um dos contributos da neurociência poderá ser a identificação precoce de marcadores neuronais de défices leitores, que podem estar presentes mesmo antes da aprendizagem da leitura. Atualmente, a dislexia é sinalizada habitualmente depois da criança iniciar a aprendizagem da leitura e o seu insucesso ser detetado, quando o ideal seria intervir antes ou logo no início da aprendizagem leitora.
Gabarito: C
Todas as opções
 Selecione a alternativa correta:
 A influência genética nos processos e distúrbios de leitura é inegável, por isso podemos permitir-nos uma perspetiva determinística, visto que outros fatores, como por exemplo o meio evolvente, não influenciam na aprendizagem da leitura.
Gabarito: B
A leitura é uma invenção cultural recente e, por isso, não existem genes específicos para este processo, mas sabe-se que há influências genéticas nos traços cognitivos e comportamentais que suportam a leitura.
A influência genética na competência leitora foi demonstrada, no entanto, as ocorrências familiares e os estudos com gémeos corroboram a natureza não hereditária da dislexia, que ocorre em 15% dos gêmeos idênticos e em 5% dos indivíduos que têm um familiar direto com tal disfunção.
Ainda não foram encontrados genes associados aos défices leitores e à dislexia. Por isso não se pode assumir a influência genética nos processos e distúrbios de leitura.
As alterações cerebrais decorrentes de intervenção na leitura podem ser de:
 Normalização da ativação e conetividade cerebrais em regiões dos circuitos de leitura considerados hipoativadas em leitores com dislexia.
 Aumento de ativação em regiões que tipicamente não são alocadas durante os processos de leitura.
 A diversidade de resultados e de relações entre achados comportamentais e neuronais nos estudos de intervenção sugerem que as diferenças individuais nas respostas neuronais à intervenção são provavelmente muito diversas.
Gabarito: D
Todas as opções.
Na leitura são ativadas principalmente as três seguintes regiões:
 A área temporo-parietal, a área occipito-temporal e o cerebelo, lateralizadas no hemisfério direito
 O sulco temporal superior, a área temporo-parietal e o hipocampo, lateralizados no hemisfério esquerdo.
 A área occipito-temporal, o cerebelo e o giro supramarginal, lateralizados no hemisfério direito.
Gabarito: D
A área temporo-parietal, a área occipito-temporal e o giro frontal inferior, lateralizadas no hemisfério esquerdo.

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