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PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA

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PROGRAMAÇÃO 
NEUROLINGUÍSTICA
Programa de Pós-Graduação EAD
UNIASSELVI-PÓS
Autoria: Profa. Msc. Natalie Aurélia Cidral
TEMA PEDAGÓGICO
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Pró-Reitor da Pós-Graduação EAD: Prof. Carlos Fabiano Fistarol
Coordenador da Pós-Graduação EAD: Prof. Norberto Siegel
Equipe Multidisciplinar da 
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Bárbara Pricila Franz
 Prof.ª Cláudia Regina Pinto Michelli
 Prof. Ivan Tesck
 Prof.ª Kelly Luana Molinari Corrêa
Diagramação e Capa: 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Copyright © UNIASSELVI 2015
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri
 UNIASSELVI – Indaial.
Sumário
1. Apresentação .......................................................................7
1.1 Leitura Complementar 1 ...............................................7
2. O Processo de Comunicação .............................................9
2.1 Elementos da Comunicação
 (MARCONDES FILHO, 2008) ...........................................9
2.2 O Que Deve Ser Considerado na
 Comunicação (TORQUATO, 2002) .................................9
2.3 Dicas Para Uma Boa Comunicação
 (NOGUEIRA; BAGUÊS; SILVA, 2010) ............................10
2.4 Tipos de comunicação ..................................................11
3. Programação Neurolinguística ......................................12
3.1 Predominância Sensorial ............................................12
3.2 Estilos de aprendizagem .............................................13
3.3 Suas Primeiras Experiências com a PNL ...................14
3.4 Leitura Complementar 2 .............................................17
4 Referências .........................................................................18
7
 tema pedagógico
1. Apresentação
Caro(a) pós-graduando(a), 
A partir de agora, trabalharemos juntos a Programação Neurolinguística. 
Você já ouviu falar sobre isso?
Para poder ser bem-sucedido, todo profissional necessita conhecer suas 
próprias forças e saber usá-las produtivamente; ter automotivação e uma atitude 
positiva; saber lidar com suas emoções, estresses e reveses; ter empatia e saber 
perceber o que as pessoas sentem; saber ouvir e entender o ponto de vista do 
outro; ter habilidade no trato social e relacionamento interpessoal; saber dialogar, 
negociar e trabalhar em equipe.
Os assuntos que serão desenvolvidos neste módulo são: conhecer os 
princípios da comunicação e entender a sua importância no nosso dia a dia 
pessoal e profissional; reconhecer a relação entre uma boa comunicação 
e os princípios da programação neurolinguística; assim como, conhecer a 
programação neurolinguística e as suas influências positivas em qualquer tipo de 
relacionamento interpessoal.
1.1 Leitura Complementar 1
45 LIÇÕES DE UMA VIDA
Escrito por Regina Brett, colunista do jornal The Plain Dealer, da região de 
Ohio, Estados Unidos: “Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi 
as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi 
até hoje” (BRETT, 2015).
1. A vida não é justa, mas ainda é boa. 
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém. 
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e 
familiares cuidarão. Permaneça em contato. 
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito. 
6. Você não tem que ganhar todas às vezes. Concorde em discordar. 
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho. 
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso. 
8
 tema pedagógico
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário. 
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir. 
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente. 
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora. 
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que é a 
jornada deles. 
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele. 
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe, Deus nunca pisca. 
16. Respire fundo. Isso acalma a mente. 
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre. 
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte. 
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua 
conta e de ninguém mais. 
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chique. Não guarde isso 
para uma ocasião especial. Hoje é especial. 
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo. 
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo. 
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro. 
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.
26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras “Em 
cinco anos, isto importará? ”
27. Sempre escolha a vida. 
28. Perdoe tudo de todo mundo. 
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta. 
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo. 
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará. 
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso. 
33. Acredite em milagres. 
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você 
fez ou não fez. 
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora. 
36. Envelhecer ganha da alternativa morrer jovem. 
37. Suas crianças têm apenas uma infância. 
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou. 
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares. 
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos 
os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta. 
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa. 
42. O melhor ainda está por vir. 
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça. 
44. Produza! 
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.
9
 tema pedagógico
2. O Processo de Comunicação
“Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende,
 isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem,
você atinge seu coração.”
(Nelson Mandela)
COMUNICAÇÃO é o processo de transmissão de informação de uma 
pessoa para outra e compartilhada por ambas. Para que haja comunicação, 
é necessário que o destinatário da informação a receba e a compreenda. A 
informação simplesmente transmitida, mas não recebida ou compreendida, não 
foi comunicada (MARCONDES FILHO, 2008).
2.1 Elementos da Comunicação 
(MARCONDES FILHO, 2008)
• EMISSOR OU FONTE: é a pessoa, coisa ou processo que emite a mensagem.
• TRANSMISSOR OU CODIFICADOR: é o equipamento que liga a fonte ao canal.
• MENSAGEM: é o conteúdo das informações transmitidas.
• CÓDIGO: é o conjunto de signos e de regras de combinação desses signos 
utilizados para elaborar a mensagem.
• CANAL: espaço situado entre emissor e receptor.
• RUÍDO: é a perturbação dentro do processo de comunicação 
• RECEPTOR OU DECODIFICADOR: é o equipamento que liga o canal ao destino.
• DESTINO: é a pessoa, coisa ou processo para o qual a mensagem é enviada.
2.2 O Que Deve Ser Considerado 
na Comunicação (TORQUATO, 2002)
• O que deve ser comunicado?
• Como deve ser comunicado?
• Quando deve ser comunicado?
• De quem deve vir a informação?
• Para quem deve ir a informação?
• Por que deve ser comunicado?
• Quanto deve ser comunicado?
gdela
Destacar
10
 tema pedagógico
2.3 Dicas Para Uma Boa Comunicação 
(NOGUEIRA; BAGUÊS; SILVA, 2010)
1º) Seja simpático, agradável e cativante. Se você devesse dominar 
apenas um elemento da comunicação pessoal, seria esse. Se sua audiência 
gosta de você, ela perdoará qualquer coisaque fizer errado. Então, se você for 
simpático, já começa com o pé direito.
2º) Comunique com energia. A energia de um bom comunicador é percebida 
como força vital, vitalidade, entusiasmo. Isso é fundamental. Se você não tem 
energia, não terá plateia. Você pode gerar energia através do seu tom de voz, dos 
seus gestos, do seu olhar, dos seus movimentos e da sua presença. 
3º) Aprenda a pintar imagens com palavras em vez de apenas usar palavras. 
Se for falar sobre um derramamento petróleo de mais de 100.000 litros, você pode 
dizer que houve um derramamento de um Maracanã cheio de petróleo. Use metáforas 
e analogias que ajudem o ouvinte a criar uma imagem do que você está falando.
4º) Esteja preparado. Você não precisa ser a maior autoridade do mundo 
sobre o assunto, mas seus ouvintes precisam sentir que você sabe mais sobre do 
que eles. 
5º) Esteja confortável e assim torne os outros confortáveis. O conforto e 
a descontração do orador são transmitidos para a plateia. Leve o seu trabalho a 
sério, mas não se leve tão a sério. Mantenha o bom humor. Converse com a sua 
audiência e a descontraia, assim todos ficarão confortáveis.
6º) Seja comprometido. Você precisa deixar a audiência perceber que 
realmente leva a sério aquilo que está falando. Eles têm que acreditar que você 
acredita no que está dizendo. Pessoas comuns se tornam oradores extraordinários 
quando se tornam acesas pelo comprometimento. Se a audiência sente que você 
não é sincero, ela não vai se importar com o que está falando e você vai perdê-la. 
7º) Utilize sua voz como um instrumento. Abra a boca para falar. Fale para 
fora. Pronuncie bem cada palavra, principalmente os seus finais. Afirme a sílaba 
tônica das palavras. Varie o seu tom de voz. Fale alto, fale baixo, fale devagar, às 
vezes depressa. Faça pausas.
8º) Esteja presente. Reconheça-se falando. Sinta seu corpo e seus pés no 
chão. Ouça o que você fala. Observe sua postura e seus gestos. Esteja junto das 
suas emoções e das suas palavras. Mantenha o contato ocular com a plateia e 
perceba isso. Veja a plateia e se veja. Olhe somente nos olhos.
11
 tema pedagógico
2.4 Tipos de comunicação
COMUNICAÇÃO VERBAL
Quase toda a comunicação verbal é realizada por escrito e devidamente 
documentada por meio de protocolo, mas é composta pela palavra (SÓ 
PORTUGUÊS, 2015).
Comunicação Oral: são as ordens, pedidos, conversas, debates, 
discussões.
Comunicação Escrita: são as cartas, telegramas, bilhetinhos, letreiros, 
cartazes, livros, folhetos, jornais, revistas.
COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL
Através da comunicação não-verbal ocorre a troca de sinais: olhar, gesto, 
postura, mímica. Esse tipo representa 70% de toda comunicação que usamos ou 
produzimos (SÓ PORTUGUÊS, 2015).
Comunicação por mímica: são os gestos das mãos, do corpo, da face, as 
caretas.
Comunicação por expressões faciais: as pessoas costumam se entender 
pelo olhar, pela forma dos lábios, pela contração dos músculos da face.
Comunicação pela postura: o modo como nos sentamos, o corpo inclinado 
para trás ou para frente, até mesmo a posição dos pés. Tudo isso, na maioria das 
vezes, é o nosso subconsciente transmitindo uma mensagem.
Comunicação por gestos: pode ser voluntária, como um beijo ou um 
cumprimento. Mas também pode ser involuntária, como, por exemplo, mãos que 
não param de rabiscar ou de mexer em algo. Isso é sinal de tensão ou nervosismo.
Conhecendo os tipos de comunicação e reconhecendo a importância da 
comunicação não-verbal no seu dia a dia, já que é a responsável por 70% do 
que realmente comunicamos, você compreenderá a relevância de aprender a 
programação neurolinguística e de saber usá-la para interpretar, da melhor forma 
possível, o que o outro está querendo comunicar. Isso possibilitará um maior e 
melhor relacionamento interpessoal, até mesmo com as pessoas mais difíceis.
12
 tema pedagógico
3. Programação Neurolinguística
“A PNL é uma ferramenta educacional, não uma forma de terapia.
Nós ensinamos às pessoas algumas coisas sobre como seus cérebros
funcionam e elas usam essa informação para mudar.”
(Richard Bandler)
Neuro (derivado do grego neuron, para nervo) representa o princípio 
fundamental de que todo comportamento é o resultado de processos 
neurológicos. Linguística (derivado do latim lingue, que significa linguagem) 
indica que processos neurais são representados, organizados e sequenciados 
em modelos e estratégias, através da linguagem e de sistemas de comunicação. 
Programação se refere ao processo de organizar os componentes de um sistema 
(representações sensoriais, nesse caso) para alcançar resultados específicos 
(ANDREAS; FAULKNER, 1995).
A Programação Neurolinguística é a arte e a ciência da excelência, ou seja, 
das qualidades pessoais. É arte, porque cada pessoa imprime sua personalidade e 
seu estilo àquilo que faz, algo que jamais pode ser apreendido através de palavras 
e técnicas. E é ciência, porque utiliza um método e um processo para determinar 
os padrões que as pessoas usam para obter resultados excepcionais naquilo 
que fazem. Esse processo se chama modelagem, e os padrões, habilidades e 
técnicas descobertas através dele estão sendo cada vez mais usados em terapia, 
no campo da educação e profissional, para criar um nível de comunicação mais 
eficaz, um melhor desenvolvimento pessoal e uma aprendizagem mais rápida 
(O’CONNOR, 2008).
Você já fez algo com tal eficiência a ponto de ficar impressionado? Já lhe 
aconteceu de se admirar do que fez e ficar pensando como conseguiu aquilo? 
A Programação Neurolinguística nos ensina a entender e a modelar nossos 
sucessos para que possamos repeti-los.
3.1 Predominância Sensorial
Nossa mente processa tudo através de imagens, sons e sensações registrados 
internamente. Em PNL, chamamos os aspectos ligados às sensações de sentidos. 
Embora todos nós tenhamos os três sistemas visual, auditivo e sinestésico, é 
comum que um deles esteja mais desenvolvido que os outros (RICCI, 2015).
13
 tema pedagógico
E para saber qual é seu canal sensorial predominante, conte as palavras 
processuais que você utiliza ao escrever um texto neutro, ou seja, um texto que 
não se refira especificamente a experiências apenas visuais (um texto que fale 
sobre fotografia, por exemplo), auditivas (um concerto) ou sinestésicas (a comida 
de seu restaurante favorito). 
Se em seu texto existirem mais palavras auditivas, isso quer dizer que seu 
canal auditivo é mais desenvolvido e utilizado em relação aos demais. Quer dizer 
que você dá preferência à parte auditiva das situações. E as palavras processuais 
menos utilizadas, aquelas que você usou em menor número em seu texto, 
correspondem ao canal menos utilizado e que poderia ser mais explorado.
Há pessoas que são tão visuais que são capazes de falar durante meia hora 
sobre um almoço delicioso, usando apenas palavras visuais (falando sobre a 
beleza dos pratos, da louça, dos talheres, etc.).
Já outras, são mais sinestésicas e estão sempre dizendo “Eu sinto...”. 
Geralmente são pessoas que gostam de tocar nas demais, gostam de abraçar. 
Pessoas predominantemente auditivas dizem muito “E então eu disse... Daí ele 
falou... Eu sempre falo que...”.
E você? Já sabe qual é sua predominância? Ou você é uma dessas raras 
pessoas que são equilibradas quanto ao uso dos canais sensoriais?
3.2 Estilos de aprendizagem
 
Os estilos de aprendizagem utilizam três formas de percepção de informações 
(ALVAREZ, 2001):
- Visual: faz uso da visão como meio de obter e reter as informações;
- Auditivo: vale-se da audição para absorver informações e;
- Sinestésico: aproveita-se dos sentidos relacionados ao movimento para 
guardar informações.
Cada indivíduo, em regra, tem predominância em um desses (predominância, 
e não totalidade). Conhecer-se para saber qual o estilo predominante auxiliará 
muito nos estudos e, consequentemente, na vida.
Apesar de o ser humano ter habilidade para aprender pelos sistemas auditivo, 
visual e sinestésico demaneira combinada, há pessoas que utilizam um deles de 
forma predominante (ALVAREZ, CAETANO, NASTAS, 1997).
14
 tema pedagógico
Quadro 1 – Sistemas de aprendizagem
VISUAL AUDITIVO SINESTÉSICO
Como você 
aprende.
Vendo, sendo capaz de 
fazer uma imagem ime-
diata do que está rece-
bendo como informação.
Ouvindo, sendo capaz 
de montar uma história 
com a informação que 
está recebendo.
Fazendo ou executan-
do, sendo capaz de 
guiar-se pela experiên-
cia motora.
O que distrai 
sua atenção.
Estímulos visuais em 
demasia ou conflitantes.
Grande número de in-
formações recebidas.
Ruídos de fundo. Estí-
mulos auditivos dados 
rapidamente
para serem convertidos 
em informações auditivas.
Estímulos conflitantes 
visuais e/ou auditivos. 
Ser impedido de mo-
ver-se ou de fazer algo.
Processamento 
de informação.
Tende a devanear 
quando está pensando. 
Pensa em ritmo rápido.
Os olhos tendem a ficar 
fixos quando está pen-
sando. Seus pensamen-
tos ocorrem em uma 
velocidade moderada.
Pessoas que tendem a 
olhar para baixo quan-
do estão pensando. 
Seus pensamentos 
ocorrem em um ritmo 
mais lento.
Como você 
interage com o 
ambiente.
Verifica sempre o que 
está acontecendo ao 
seu redor.
Ouve o que está sendo 
dito a sua volta e não pa-
rece consciente de modi-
ficações no plano visual.
Mais focalizado em si, 
bastante consciente do 
clima que o circunda; 
não parece consciente 
da atividade visual.
Estilos de
organização.
A percepção é global; 
percebe o todo e, se 
necessário, decompõe 
em partes a percepção 
inicial.
Organizados; depen-
dem de informações de-
talhadas e de instruções 
passo a passo. São 
orientados pela Lingua-
gem. Repetem para si o 
que devem memorizar.
Organização gradual, 
criativa e divergente. 
Não há modelos defini-
dos e estatísticos para 
aprendizagem.
Chega a conclusões di-
ferentes da maioria.
Fonte: A autora.
3.3 Suas Primeiras 
Experiências com a PNL
Para ter uma pequena “prova”, um gostinho inicial da PNL, você pode fazer o 
descrito a seguir. Se puder fazê-lo devagar, em um local tranquilo, talvez fazendo 
uma vez só para ver como é, para depois fazer para valer, melhor.
15
 tema pedagógico
Pense em uma experiência agradável como se fosse um filme. Talvez 
queira fechar os olhos para fazer melhor. Você se vê lá nas cenas, a experiência 
acontece quase como se fosse com outra pessoa. Agora entre no filme. Veja o 
que estava vendo, ouça o que estava ouvindo, sinta como acontecendo agora. 
Alguma diferença?
Abra os olhos e olhe em volta para apagar sua tela mental. Agora pense em 
um inseto, como uma aranha ou formiga. Aumente seu tamanho, ponha cores 
reais nessa imaginação. Aumente ainda mais o tamanho. Alguma diferença? 
Agora diga para si mesmo: “Isso é uma ilusão”. Muda algo? Faça o inseto voltar 
ao normal e afaste-o ou simplesmente apague-o.
Você teve oportunidade de entrar em contato com alguns de seus processos 
internos. Esses processos estão relacionados aos sentidos: vemos, ouvimos, 
sentimos e falamos com nós mesmos (diálogo interno). Ao visualizar internamente, 
podemos lembrar ou construir imagens, o mesmo ocorre com os sons. Um dos 
recursos mais usados em PNL é a descoberta da relação entre processos internos 
de uma pessoa e o movimento dos olhos. A indicação externa do que estamos 
fazendo é a posição dos olhos. Tipicamente, ao construirmos imagens, movemos 
os olhos para o alto, à direita. Ao captar uma sensação, tipicamente olhamos 
para baixo, à direita. Veja na figura a posição dos olhos correspondente a cada 
tipo de acesso. (AR – auditivo recordado; VC – visual construído; C – cinestésico 
ou sensação, às vezes representado por K, e assim por diante). Essas posições 
correspondem ao padrão de aproximadamente 90% das pessoas, e nas demais, 
aparecem invertidos lateralmente.
Figura 1 – Posição dos olhos
Fonte: A autora.
16
 tema pedagógico
Para verificar esses padrões, peça para alguém responder às perguntas 
abaixo e observe seus olhos (O’CONNOR, 2008).
VISUAIS
a) Visual recordado – De que cor é a porta da frente da sua casa ou seu 
apartamento? De que cor são os olhos da sua mãe? Qual a altura do edifício onde 
você mora?
b) Visual construído – Como você se pareceria, do meu ponto de vista? 
Como você ficaria de cabelo roxo? Em um mapa de cabeça para baixo, em que 
direção ficaria o Sul?
AUDITIVOS
c) Auditivo recordado – Qual é o seu tipo preferido de música? Como seria 
sua voz debaixo d’água? Qual seria o som de uma serra elétrica cortando uma 
chapa de aço?
d) Auditivo construído – Você consegue ouvir um papagaio dizendo seu 
nome carinhosamente no seu ouvido direito? E no esquerdo? Como é apertar 
uma tecla de um piano e ouvir um latido?
SINESTÉSICO
e) Sinestésico – Qual é a sensação da água no seu corpo quando você 
nada? Como é a sensação de apertar o dedo na porta? Como é o pelo de um 
gato? Qual de suas mãos neste momento tem mais sensações?
f) Diálogo interno (auditivo digital) – Em que tom de voz você diz algo a 
si mesmo quando verifica que fez um bom trabalho? O que diz para si mesmo 
quando algo dá errado? Quando fala consigo mesmo, de onde vem o som?
Os sinais visuais e outros, chamados pistas de acesso, são usados, 
por exemplo, para detectar o que uma pessoa está fazendo e no que ela está 
prestando atenção, ou seja, as estratégias de pensamento que ela está aplicando 
(O’CONNOR, 2008).
Esses pequenos experimentos evidenciam o campo de trabalho da PNL, 
que é a sua experiência subjetiva, o seu mundo interior, com toda a riqueza e 
potencial em boa parte inexplorado. Diferenças fundamentais da PNL para outras 
disciplinas e metodologias são a visão da mente como constituída de processos 
em andamento, nos quais se pode intervir, a integração corpo-mente e uma 
17
 tema pedagógico
abordagem sistêmica e ecológica, em que há um profundo respeito aos objetivos 
das pessoas e às suas crenças. Nesse contexto, a PNL se insere justamente como 
uma atitude e uma ferramenta para apoiar as pessoas na definição e consecução 
de seus próprios objetivos.
3.4 Leitura Complementar 2
COMO TRABALHAR COM PESSOAS DIFÍCEIS?
Há pessoas que existem para atazanar nossa vida. É o chefe mal-humorado 
que reclama de tudo e de todos; o colega de trabalho que espalha fofocas por onde 
passa. E aquele amigo, querido, é verdade, mas que adora fazer gracinhas nas 
horas mais impróprias! Sem falar do parente chato que está sempre arrumando 
confusão na família. O estresse é tamanho que muitas vezes pensamos que 
é quase uma missão impossível ter de conviver e trabalhar com essa gente. 
A boa notícia é que recuperar a sanidade mental depende de nós mesmos. “A 
primeira coisa a fazer é tentar não estimular o comportamento inadequado dessas 
pessoas”, afirma o consultor em treinamento Geraldo Baleeiro, que classifica os 
“malas” em três tipos: os agressivos, os negativos e os fechados. Veja como lidar 
com eles (RODRIGUES, 2015):
 
A) Não lhes dê ouvidos – É muito comum encontrarmos no trabalho pessoas 
que vivem fazendo comentários maliciosos ou que fingem ser boazinhas para 
conquistar a confiança da chefia. Os “traíras” ou “políticos” estão sempre prontos 
a agir. Com o tempo, acabam minando o espírito de cumplicidade e camaradagem 
da equipe. Cuidado, pois quando lhes dão brecha, eles só fazem “proliferar”. O 
antídoto, nesse caso, é valorizar e enaltecer o trabalho em equipe, sempre. 
 
B) Evite confrontos – Pessoas com temperamento difícil, que têm acessos 
de raiva fora de hora, deixam claro sua imaturidade e falta de controle emocional. 
Para lidar com esse espécime, o ideal é manter sempre um tom amigável. Nada 
de ironias e deboches. Ouça-o com atenção e procure entender o porquê de tanta 
agressividade. 
 
C) Cuidado com quem fala – É fácil identificar os mentirosos de plantão. 
Eles nunca assumem seus erros e fazem qualquer coisa para se safar de 
situações embaraçosas, geralmente causadas por eles mesmos. “Pessoas desse 
tipo não têm crédito nenhum”,afirma o consultor. “E mais: normalmente não 
caem em desgraça sozinhos”. Por isso, o melhor é checar tudo o que dizem. Não 
embarque em uma história furada, pois o maior prejudicado pode ser você. 
18
 tema pedagógico
 D) Não seja indiferente – Realmente não é nada fácil lidar com aquelas 
pessoas que se sentem injustiçadas por qualquer motivo. Se estiverem 
participando de alguma reunião de trabalho, por exemplo, não fazem um pingo 
de força para participar das discussões. Simplesmente entram mudas e saem 
caladas. Para tentar reverter essa situação e trazer os “reclusos” de volta para o 
convívio social, a primeira providência é descobrir suas fraquezas, seus medos. 
Com base nas informações, monte algumas estratégias de aproximação. Só 
assim poderá ajudá-los. 
 
E) Seja assertivo – Ao contrário dos “reclusos”, os chamados “mártires” 
geralmente falam pelos cotovelos, mas sempre de maneira negativa. 
Desrespeitam normas e chefias. Zombam e criticam tudo e todos. Nesse caso, 
aja rápido. Tenha uma conversa franca e direta para entender seu comportamento 
hostil. Monitore seus passos para impedir que contagiem as pessoas ao redor. 
“Se nada funcionar, a solução será demiti-los”, afirma Baleeiro.
4 Referências
ALVAREZ, A.; CAETANO, A.; NASTAS, S. Processamento Auditivo Central: O 
que é isto? Revista Fono Atual, v1; p17-18, 1997.
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