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FACULDADE FAIPE Anestesiologia e introdução à cirurgia Técnicas anestésicas na maxila Cuiabá-MT 2022 Prof. Dr. Diego Romário Nervo Alveolar Superoanterior (infraorbitário) Anestesia do ASA • Não tem a popularidade do NASP; • Profissionais não têm experiência com esta técnica → elevada frequência de sucesso e extremamente segura; • Anestesia profunda da polpa desde IC até pré- molares → 72%; • Alternativa a supraperioesteal → menor volume. Anestesia do ASA • Fator que inibe os dentistas → temor de lesão ao olho do paciente; • Este fato é infundado! • Seguindo o protocolo → alta taxa de sucesso → sem complicações ou efeitos colaterais. Anestesia do ASA Nervos anestesiados: •Alveolar superoanterior; •Alveolar superior médio; •Nervo infraorbitário • Palpebral inferior; • Nasal lateral; • Labial superior. Indicações: • Procedimentos envolvendo mais de dois dentes anteriores e tecidos moles; • Inflamação ou infecção que contraindica a supraperiosteal; • Injeções supraperiosteais ineficazes devido ao osso cortical denso. Anestesia do ASA Contraindicações: • Áreas de tratamento discretas; • Hemostasia de áreas localizadas; Vantagens: • Comparativamente simples; • Comparativamente segura; Desvantagens: • Psicológicas: • Administrador; • Paciente; • Anatômica. Anestesia do ASA Técnica: • Uma agulha longa de calibre 25 ou 27; • Inserçaoc → altura da prega mucovestibular sobre o primeiro pré-molar; • Área-alvo: forame infraorbitário; • Pontos de referência: • Prega mucovestibular; • Incisura infraorbitária; • Forame infraorbitário; • Orientação do bisel: voltado para o osso. Anestesia do ASA Procedimento: • Posição de 10 horas, de frente para o paciente ou voltado para o mesmo lado que o paciente; • Paciente posição supina ou semissupina → pescoço estendido; • Preparar os tecidos para a penetração: • Secar com gaze estéril; • Aplicar o anestésico tópico por 1 minuto. Anestesia do ASA Procedimento: • Localizar o forame infraorbitário: • Palpar a incisura infraorbitária; • Mover o dedo para baixo da incisura, aplicando pressão suave sobre os tecidos; • O osso imediatamente abaixo da incisura e convexo (como uma protuberância); • Continuando inferiormente, uma concavidade será palpada→ este é o forame infraorbitário. Anestesia do ASA Procedimento: • Afastar o lábio do paciente → tensionar os tecidos e aumentar a visibilidade; • Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular → 1 pré-molar superior → bisel para o osso; • Orientar a seringa em direção ao forame infraorbitário; • Agulha paralela ao eixo longitudinal do dente → evitar contato prematuro com o osso; • Avançar a agulha até que toque na borda superior do forame infraorbitário. Anestesia do ASA Procedimento: • Profundidade média → 16 mm; • Produndidade varia → prega mucovestibular mais profunda ou forame mais baixo < profundidade; • Determinação aproximada → um dedo no forame e outro no local da injeção. Anestesia do ASA Procedimento: • Posicionar a ponta da agulha durante a injeção → bisel para o forame ponta da agulha tocando o teto do forame; • Aspiração; • Depositar a solução lentamente (30 a 40 s); • Pouca ou nenhuma tumefação deve ser observada; • Remover a agulha lentamente; • Pressão de 1 min deve ajudar na difusão entre os tecidos; • Aguardar de 3 a 5 min antes de iniciar o procedimento. Anestesia do ASA Sinais e sintomas: • Formigamento e dormência da pálpebra, lateral do nariz e lábio superior → indicação de anestesia do nervo infraorbitário → não do ASA e ASM; • Dormência nos dentes e tecidos moles → ASA e ASM → Três a 5 min após a injeção →após mantida a pressão; • Ausência de dor durante o tratamento. Anestesia do ASA Aspectos de segurança: • Contato da agulha com o osso → teto do forame → evita introdução excessiva punção na órbita; • Um dedo posicionado sobre o forame ajuda na orientação; • A agulha não deve ser palpável → indica superficialidade. Anestesia do ASA Precauções: • Dor à introdução da agulha e ruptura do periósteo → reintroduzir agulha de forma mais afastada do osso; • Para evitar penetração excessiva → estimar profundidade de penetração antes da injeção; • Penetração excessiva → improvável devido a borda do osso. Anestesia do ASA Falhas: • Agulha abaixo do forame infraorbitário → anestesia dos tecidos moles com nenhuma anestesia pulpar; • Desvio da agulha pare medial ou lateralmente ao forame. Anestesia do ASA Complicações: • Raramente → formação de hematoma; • Para resolver isso, aplicar pressão nos tecidos moles acima do forame por 2 a 3 minutos. Anestesia do ASA Referência Malamed, S.F Manual de anestesia local. 5ª ed., Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
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