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Patologia I Caso 1 Patogênese do Neuroblastoma • As células germinativas do SNA simpático sofrem um estímulo nocivo que faz a ativação do oncogene (MYCN ou ALK). MYCN: expresso durante o desenvolvimento embrionário e organiza a proliferação celular e divisão celular na crista neural periférica. Sua expressão desregulada desorganiza todo o circuito de proliferação e diferenciação celular, tornando a célula mais indiferenciada e se proliferando ainda mais. Tendo prognóstico ruim. ALK: gene que codifica o receptor tirosina-quinase transmembrana,expresso também na embriogênese do SN. Se ele é silenciado/mutado não haverá diferenciação e proliferação do SN de forma adequada. Com a alteração desses genes ocorre a formação de células malignas. C!acterísticas clínicas e morfológicas do neuroblastoma Clínicas: • Dor no abdômen ou ossos; • Fadiga ➜ pelo processo inflamatório; • Febre ou perda de apetite ➜ pelo processo inflamatório; • Equimoses periorbitárias ➜ pela presença de metástase; • Falta de ar ➜ por conta do tamanho do volume do tumor (ex.: quando a pessoa come muito e fica com falta de ar); • Incapacidade de se desenvolver ➜ perda energética pelo corpo tentar fazer uma tentativa de reparo da inflamação. Morfológicas: • Variação de tamanho; • Tem uma coloração branca (pela fibrose); • Geralmente é mais delimitado que outras neoplasias malignas por ter uma cápsula fibrótica. • Células de núcleos redondos; • Cromatina geralmente bem distribuída; • Citoplasma escasso, que forma prolongamentos citoplasmático (pseudoroseta de Homer Wright). Patogênese do tumor de Wilms • A presença dessas síndromes há uma pré-disposição genética ou hereditária vão influenciar no aparecimento do tumor. A pré-disposição genética é como fatores nocivos, terá uma inativação de genes importantes, WT1 e WT2 no cromossomo 11, no caso a modificação desses genes fazem com que haja o desenvolvimento de células blásticas gerando o tumor. O WT codifica o fator de transcrição de ligação ao DNA que é expresso em vários tecidos, incluindo os rins e as gônadas, durante a embriogênese a inativação da WT1/WT2, cromossomo 11, e mutações do CTNNB1 e PAX6 mudam a condição genética levando a proliferação de células neoplasicas malignas em regiões como rim. C!acterísticas histológicas e clínicas do Tumor de Wilms Histológicas: • Área blastematosa ➜ células pequenas com aspecto indiferenciado, não montam uma estrutura específica; • Área epitelial ➜ diferenciação das células blastematosas em túbulos e/ou glomérulos que podem atrofiar futuramente - necrose; • Área estromatosa ➜ estroma conjuntivo entre a área blastematosa e epitelial. • Massa renal sólida; • Bem definida; • Coloração branca acinzentado ➜ pela capa fibrótica. Clínicas: • Aniridia ➜ deficiência da íris, vendo a pupila maior; • Hemihipertrofia ➜ crescimento exacerbado assimétrico, um lado começa a se desenvolver mais que o outro; • Criptorquidia ➜ testículo ausente do escroto; • Hipospadia ➜ abertura da uretra em local não anatômico comum. Tratamento e Prognóstico Neuroblastoma: • Ressecção cirúrgica; • Normalmente, quimioterapia; • Doses elevadas de quimioterapia seguida de transplante de células-tronco; • Radioterapia; • Imunoterapia. Tumor de Wilms: • Quimioterapia; • Cirurgia para ressecção do tumor; • Radioterapia. • Tumor de infância que tem mais chance de cura. Exame Imuno-histoquímico • Estudo para complementar o diagnóstico anatomopatológico ou investigação cientifica; • Reação antígeno-anticorpo com o uso de cromógenos (reagentes de cor); • Adiciona o anticorpo ou dupla marcação se caso for utilizar mais de um anticorpo. • O exame é solicitado junto a biopsia para diagnóstico de câncer Isabelle Isis Mello Assis FCM/TR - 5º período Imagens Neuroblastoma: Tumor de Wilms: . nddVV . l mancaroscópica Maraoscópicas Micoscoßisans
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