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Profa. Elizete Sampaio UNIDADE II Biossegurança e Ergonomia Vários elementos de risco aos seus usuários, tais como: máquinas, manuseio de material de vidro, uso da eletricidade, incêndio, explosão e exposição a substâncias químicas nocivas ao organismo humano. O serviço de saúde deve fornecer todos os recursos necessários, incluindo: a) quadro de pessoal qualificado, devidamente treinado e identificado; b) ambientes identificados; c) equipamentos, materiais e suporte logístico; d) procedimentos e instruções aprovados e vigentes. Boas práticas: laboratório Reclamações sobre os serviços oferecidos devem ser examinadas, registradas e as causas dos desvios da qualidade, investigadas e documentadas, devendo ser tomadas medidas com relação aos serviços com desvio da qualidade e adotadas as providências no sentido de prevenir reincidências. O profissional em ação deve: adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica em tudo o que faz; concentrar-se no seu trabalho e não permitir qualquer distração enquanto trabalha; não deve distrair os demais desnecessariamente; estar ciente de que é responsável pela segurança tanto sua quanto da dos seus colegas. Boas práticas: laboratório 1. Use um avental de mangas compridas, na altura dos joelhos e fechado, calças compridas e calçados fechados de modo a proteger, pelo menos, até o peito do pé. 2. Não use relógios, pulseiras, anéis ou quaisquer ornamentos durante o trabalho no laboratório, e cabelos compridos devem ser presos na forma de coque ou recobertos por touca. Nunca use lentes de contato em laboratórios. 3. Não use avental, luvas ou qualquer outro EPI fora do lugar de trabalho. No estado de São Paulo vigora a Lei n. 14.466, de 8/6/2011, conhecida como Lei do Jaleco, que proíbe o uso de EPIs fora do local de trabalho para trabalhadores da área da saúde, sob pena de multa. Boas práticas de laboratório: recomendações básicas 4. Não teste produtos utilizando o tato, o olfato ou o paladar. 5. Todos os produtos devem ser muito bem identificados. 6. Cuidados com processos de aquecimento. 7. Jamais trabalhe sozinho em um laboratório. Boas práticas de laboratório: recomendações básicas Fonte: http://universocurioso.net/wp- content/uploads/2017/06/maxresdefault.jpg Riscos de origem biológica. O trabalhador está sempre exposto a uma carga contaminante enorme, o que acaba acarretando um desgaste psicológico. É de importância fundamental que todos os profissionais estejam qualificados para a execução dos serviços. O uso adequado dos EPIs também é outro problema. Boas práticas – atendimento à saúde Fonte: https://multimidia.boavontade.com/sit es/default/files/styles/grande/public/c enters-for-disease-control-and- prevention_1.jpg?itok=I8X-jRAX 1. Recomendações quanto à higiene e ao asseio pessoal: É fundamental que mantenha sua carteira de vacinações em dia e que tenha um controle médico periódico rigoroso. É determinado segundo o PCMSO (Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional) conforme especificado pela NR 7. 2. Recomendações quanto ao uso de toucas, luvas e outros EPIs. Nunca lave ou recicle materiais descartáveis. Boas práticas – atendimento à saúde Fonte: https://encrypted- tbn0.gstatic.com/images?q=tbn: ANd9GcRw9z3zwPXb10hMJQq 1uoVAq2W- S0WV2PWvkHqvinUdMJ5-fJsO 3. Recomendações quanto à manipulação de perfurocortantes. 4. Recomendações quanto ao ambiente de trabalho. Boas práticas – atendimento à saúde Fonte: http://www.protecao.com.br/upl oad/protecao_noticia/11446.jpg Fonte: https://laborimportshop.com.br/wp- content/uploads/2015/10/coletores_rigidos.jpg Fonte: http://meioambiente.cu lturamix.com/blog/wp- content/uploads/2012/ 01/residuos- perfurocortantes- 10.jpg Fonte: https://encrypted- tbn0.gstatic.com/images?q=tb n:ANd9GcTwkn7HSzV5- RuYFTo0L3XQlz3KpVw0liyps XC9gpvRgh0RYiMY Infecções hospitalares: são as infecções adquiridas durante a internação do paciente em um hospital ou depois, se tiverem relação com algum procedimento executado na internação. O corpo humano é o hábitat natural de diversos microrganismos, alguns deles patogênicos. Microbiota: residente e transitória. As mãos são consideradas a principal via de transmissão. Higienização das mãos Fonte: http://cosemspb.org/wp- content/uploads/2012/10/ca rtaz-higienize.jpg São indicações de higienização das mãos com água e sabão: Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais. Ao iniciar o turno de trabalho. Após ir ao banheiro. Antes e depois das refeições. Antes do preparo de alimentos. Antes do preparo e da manipulação de medicamentos. Sua duração deve ser de 40 a 60 segundos. Higienização das mãos São indicações de higienização com o uso de preparação alcoólica: Antes de contato com o paciente. Após contato com o paciente. Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos. Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico. Após risco de exposição a fluidos corporais. Sua duração deve ser de 20 a 30 segundos. Higienização das mãos Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente. Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente. Antes e após remoção de luvas (sem talco). Outros procedimentos. Higienização das mãos Fonte: https://cooksolutions.files.word press.com/2009/08/cartilha_se guranca_alimentar_anvisa_img _22.jpg?w=500&h=559&h=559 Áreas frequentemente esquecidas durante a lavagem das mãos Áreas pouco esquecidas durante a lavagem das mãos Áreas não esquecidas durante a lavagem das mãos Higienização das mãos 1 Antes de contato com o paciente Quando? Higienize as mãos antes de entrar em contato com o paciente Por que? Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos presentes nas mãos do profissional e que podem causar infecções. 2 Antes da realização de procedimento asséptico Quando? Higienize as mãos imediatamente antes da realização de qualquer procedimento asséptico. Por que? Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos das mãos do profissional para o paciente, incluindo os microrganismos do próprio paciente. 3 Após risco de exposição a fluídos corporais Quando? Higienize as mãos imediatamente após risco de exposição a fluidos corporais (e após a remoção de luvas). Por que? Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência imediatamente próximo ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. 4 Após contato com o paciente Quando? Higienize as mãos após contato com o paciente, com as superfícies e objetos próximos a ele e ao sair do ambiente de assistência ao paciente. Por que? Para a proteção do profissional e do ambiente à saúde, incluindo as superfícies e os objetos próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. 5 Após contato com as áreas próximas ao paciente Quando? Higienize as mãos após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do paciente – mesmo sem ter tido contato com o paciente. Por que? Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo superfícies e objetos imediatamente próximas ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. Fonte: http://www.hsvp.com.br/noticias/2015/05/1006/lavar-as- maos-um-gesto-simples-que-salva-vidas.html (adaptado) ANTES DE CONTATO COM O PACIENTE 1 2 3 5 APÓS RISCO DE EXPOSIÇÃO A FLUIDOS CORPORAIS ANTES DA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO ASSÉPTICO APÓS CONTATO COM O PACIENTE 4 APÓS CONTATO COM ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE Higienizaçãodas mãos Fonte: http://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2016/05/1.jpg (adaptado) Como fazer a fricção antisséptica das mãos com preparações alcoólicas? Duração de todo o procedimento: 20 a 30 seg Friccione as mãos com Preparações Alcoólicas! Higienize as mãos com água e sabonete apenas quando estiverem visivelmente sujas! 1a 1b 2 3 4 5 6 7 8 Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcoólica em uma mão em forma de concha para cobrir todas as superfícies das mãos. Friccione as palmas das mãos entre si. Friccione a palma direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa. Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento Friccione o polegar esquerdo, com auxílio da palma da mão direita utilizando-se de movimento circular e vice-versa. Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda, fazendo um movimento circular e vice-versa. Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras. Higienização das mãos Como higienizar as mãos com água e sabonete? Higienize as mãos com água e sabonete apenas quando estiverem visivelmente sujas! Senão, friccione as mãos com preparações alcoólicas! Duração de todo o procedimento: 40 a 60 seg Fonte: http://www.ismp- brasil.org/site/wp- content/uploads/20 16/05/1.jpg (adaptado) Molhe as mãos com água Cubra as mãos com a espuma do sabão Esfregue bem as palmas Esfregue o dorso com a palma das mãos. Lave as palmas com os dedos entrelaçados Esfregue a base dos dedos nas palmas das mãos Limpe o polegar esquerdo com a palma da mão direita e vice-versa Esfregue novamente as palmas das mãos com a ponta dos dedos Enxague todo o sabão Enxague as mãos com uma toalha descartável Use esta mesma toalha para desligar a torneira Pronto, suas mãos estão completamente limpas! 0 1 2 3 4 5 6 7 8 11109 Assinale a afirmativa que descreve a finalidade da higienização das mãos. a) Remoção de suor, pelos, células da derme e microbiota da hipoderme. b) Redução das infecções causadas pela transmissão de patógenos pertencentes à microbiota medular. c) Remoção de sujidade e redução da microbiota transitória. d) Proteção do paciente, evitando a transmissão da microbiota da hipoderme para outras partes do corpo. e) Proteção do paciente e do profissional no contato com materiais esterilizados. Interatividade Assinale a afirmativa que descreve a finalidade da higienização das mãos. a) Remoção de suor, pelos, células da derme e microbiota da hipoderme. b) Redução das infecções causadas pela transmissão de patógenos pertencentes à microbiota medular. c) Remoção de sujidade e redução da microbiota transitória. d) Proteção do paciente, evitando a transmissão da microbiota da hipoderme para outras partes do corpo. e) Proteção do paciente e do profissional no contato com materiais esterilizados. Resposta Perigo é qualquer agente que cause dano à saúde ou à integridade física das pessoas. Risco é um conceito que combina a probabilidade de ocorrência com a severidade da ocorrência. Risco quantitativo, que é o risco matemático, qual é a probabilidade de acontecer, iremos numerar quantos acidentes podemos ter em uma determinada situação. Risco qualitativo, que será indicado pela condição do processo de trabalho. Riscos ambientais e riscos ocupacionais Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Consideram-se agentes físicos: ruído; vibrações; pressões anormais; temperaturas extremas; radiações ionizantes; radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – NR 9 Consideram-se agentes químicos: As substâncias, os compostos ou os produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória. Nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores. Pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele. Por ingestão. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – NR 9 Consideram-se agentes biológicos: bactérias; fungos; bacilos; parasitas; protozoários; vírus, entre outros. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – NR 9 Regulamenta a elaboração do mapa de riscos: Agentes físicos; Agentes químicos; Agentes biológicos; Agentes ergonômicos; Agentes de acidentes (mecânicos). Riscos ambientais e riscos ocupacionais – Portaria 25/1994 Fonte: http://www.cor porativo.hsp.sp dm.org.br/cipa/ mapas_risco/2 015_2016/Enfe rmariaObstetric ia8andar_HSP 715.jpg Enfermaria Enfermaria Enfermaria Enfermaria Sala de exames A rm á ri o s Posto de Enfermagem A rm á ri o s Prescição Médica Prescição Médica A rm á ri o s D e p o s it o Enfermaria Enfermaria Expurgo Recepção W.C W.C Enfermaria Enfermaria Riscos mecânicos: aquela condição que é gerada pelo contato físico do trabalhador com o agente que pode ser nocivo. Podemos citar como exemplo de um risco mecânico: a presença de uma lâmina de bisturi em uma mesa. Essa lâmina pode ser utilizada para apontar um lápis, cortar um papel; mas, pelo simples fato de estar presente no ambiente, já gera um risco para qualquer pessoa que esteja nesse ambiente. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – Portaria 25/1994 Anexo 6 da NR5-CIPA, são considerados riscos geradores de acidentes: arranjos físicos inadequados ou deficientes; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas ou defeituosas; iluminação inadequada, eletricidade; probabilidade de incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado; e outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – Portaria 25/1994 Riscos físicos: ruídos, iluminação, calor, vibrações, radiações e pressão. É importante destacar que a condição de causar a agressão ou a lesão estará diretamente ligada à exposição àquele risco. Esses agentes precisam ter a característica de uma fonte propagadora progressiva de alterações de sua intensidade de forma a causar uma lesão transitória ou permanente. De acordo com a NR nº 15, os ruídos se dividem em: ruídos contínuos ou intermitentes; ruídos de impacto. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – Portaria 25/1994 Os ruídos contínuos ou intermitentes são aqueles em que se avalia o limite de tolerância. Esses ruídos são medidos em decibéis (dB), utilizando instrumentos de nível de pressão sonora, com leituras feitas próximas ao ouvido do trabalhador, operando circuito de compensação “A”. Sem a proteção necessária, não é permitido que a exposição a ruídos ultrapasse o valor de 115dB (A). Riscos ambientais e riscos ocupacionais – NR 15 Fonte: www.protecao.com.br Já os ruídos de impacto são aqueles que apresentam picos de energia acústica de duração inferior a 1 segundo, com intervalos maiores que 1 segundo. Nesses casos, o limite de tolerância para os ruídos de impacto é de 130 dB. Esses ruídos são medidos operando circuitos de compensação “C”. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – NR 15 85 - 8 horas 86 - 7 horas 87 - 6 horas 88 - 5 horas 89 - 4 horas e 30 minutos 90 - 4 horas 91 - 3 horas e 30 minutos 92 - 3 horas 93 - 2 horas e 40 minutos 94 - 2 horas e 15 minutos 95 - 2 horas 96 - 1 hora e 45 minutos 98 - 1 hora e 15 minutos 100 - 1 hora 102 - 45 minutos 104 - 35 minutos 105 - 30 minutos 106 - 25 minutos 108 - 20 minutos 110 - 15 minutos 112 - 10 minutos 114 - 8 minutos 115 - 7 minutos Riscos ambientais e riscos ocupacionais – NR 15Nível dB (a) / Máxima exposição diária permissível C1 + C2 + C3 ....... Cn T1 + T2 + T3 .........Tn 5 horas a 85 dB(A) + 3 horas a 87 dB(A) + 1 hora a 80 dB(A) 5 + 3 0,625 + 0,50 = 1,125 8 + 6 nível tolerância < 1 Riscos ambientais e riscos ocupacionais – NR 15 Nível dB (a) / Máxima exposição diária permissível A análise e o controle de riscos ambientais e ocupacionais são ações técnicas especializadas com o objetivo de identificar potenciais riscos à saúde e à integridade física do trabalhador em seu ambiente/posto de trabalho. Relacione os riscos ambientais e ocupacionais, listados a seguir, aos seus agentes. I. Vapores; II. Jornada de trabalho prolongada; III. Fungo; IV. Vibrações; V. Iluminação inadequada. ( ) Risco físico a) III, IV, I, II, V. ( ) Risco químico b) II, V, III, I, IV. ( ) Risco de acidentes c) IV, I, III, V, II. ( ) Risco biológico d) I, III, II, IV, V. ( ) Risco ergonômico e) IV, I, V, III, II. Interatividade A análise e o controle de riscos ambientais e ocupacionais são ações técnicas especializadas com o objetivo de identificar potenciais riscos à saúde e à integridade física do trabalhador em seu ambiente/posto de trabalho. Relacione os riscos ambientais e ocupacionais, listados a seguir, aos seus agentes. I. Vapores; II. Jornada de trabalho prolongada; III. Fungo; IV. Vibrações; V. Iluminação inadequada. ( ) Risco físico a) III, IV, I, II, V. ( ) Risco químico b) II, V, III, I, IV. ( ) Risco de acidentes c) IV, I, III, V, II. ( ) Risco biológico d) I, III, II, IV, V. ( ) Risco ergonômico e) IV, I, V, III, II. Resposta A exposição a baixas temperaturas pode oferecer riscos diretos, em especial à pele do trabalhador, provocando feridas, rachaduras e até necrose da pele; e de forma indireta, causando agravamento de doenças reumáticas, além de aumentar a predisposição para acidentes e doenças respiratórias. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – temperaturas extremas Fonte: https://www.epi- tuiuti.com.br/wp- content/uploads/2 018/11/Luva- Camara-Fria.jpg Exposição a altas temperaturas pode provocar desidratação, cãimbras, fadiga física, distúrbios psiconeuróticos, insolação e feridas. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – temperaturas extremas Fonte: https://http2.mlstatic.com/curso-de- lavanderia-hospitalar-com- certificado-D_NQ_NP_784538- MLB26875064059_022018-F.jpg Podemos classificar as vibrações em: Localizadas Atingem apenas uma parte ou partes do corpo. Provocadas por ferramentas manuais, elétricas ou pneumáticas. Como principais consequências a uma exposição inadequada, sem proteção e contínua, temos: alterações neurovasculares nas mãos e nos braços. É possível também que o funcionário tenha perda óssea, podendo levar à osteoporose. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – vibrações Generalizadas Atingem o corpo inteiro do trabalhador. Elas acontecem com o uso de máquinas de grande porte, além de ônibus, tratores e caminhões. Nesses casos, as principais consequências estão relacionadas a lesões na coluna vertebral. Principais medidas de proteção e controle para que se possa minimizar os danos: menor tempo possível de exposição contínua e revezamento dos trabalhadores durante a execução dessas atividades. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – vibrações O anexo nº 6 da Norma Regulamentadora 15 define quais são os trabalhos regulamentados sob condições hiperbáricas. As pressões atmosféricas anormais no ambiente de trabalho podem prejudicar a saúde do trabalhador, seja ela menor ou maior que o normal, definidas como pressão hipobárica e pressão hiperbárica. A pressão hiperbárica acontece quando o ser humano está sujeito à pressão maior que a pressão atmosférica. Ex.: mergulhadores. Pressão hipobárica acontece quando o ser humano está sujeito a pressões menores que a pressão atmosférica. Ex.: manutenção e limpeza de arranha-céus. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – pressões anormais Nas nossas atividades diárias as radiações estão presentes em todas as suas formas, em diversos produtos e até mesmo daquelas provenientes da luz solar. Podemos citar como algumas aplicações tecnológicas das radiações o rádio, a televisão, os radares, os celulares e as comunicações wi-fi, bem como as fibras ópticas e os fornos de micro-ondas. Classificamos as radiações em ionizantes e as não ionizantes. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – radiações Fonte: www.agracadaquimica.com.br Radiação ionizante As radiações ionizantes possuem um poder de penetração maior e se caracterizam pela habilidade de ionizar átomos da matéria-prima com as quais interagem. Aplicação controlada de radiação controlada, sendo o seu método mais utilizado na radiografia comum. Entretanto, os efeitos da radiação podem ser maléficos e sua interação podem levar à teratogênese e até a morte. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – radiações Os operadores de raio-X e de radioterapia estão frequentemente expostos a este tipo de radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar até os descendentes das pessoas expostas: Exemplos dessas radiações: Radiação alfa (α) = possui poder de penetração no papel. Radiação beta (β) = possui poder de penetração no papel e no corpo humano. Radiação gama (γ) = possui poder de penetração no papel, no corpo humano e no aço. Raios X = possui poder de penetração no papel, corpo humano, aço e chumbo. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – radiações Radiação não ionizante Não possui energia capaz de produzir emissão de elétrons de átomos. Geralmente, essas radiações podem ser divididas em sônicas e eletromagnéticas. Exemplos desse tipo de radiação: Radiação ultravioleta (UV), proveniente da luz solar. Radiação infravermelha (IV), proveniente de fornos, solda elétrica e de operações que envolvem raios laser e micro-ondas. Os principais efeitos colaterais são alterações visuais (como conjuntivites e catarata) e lesões diretamente na pele do trabalhador como queimaduras. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – radiações Principais medidas de controle e prevenção das radiações ionizantes e não ionizantes estão: Uso de dosímetro de bolso para trabalhadores de raio-X. Realização de exames periódicos. Isolamento da radiação com a utilização de biombos protetores para operação de soldas e enclausuramento da fonte de radiação, como revestimento de chumbo em pisos e paredes. Fornecimento pela empresa de EPI adequado. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – radiações Fonte: https://www.sapralandauer.com.br/wp- content/uploads/2016/10/inlight_sapra_fre nte.jpg Um plano de higiene no trabalho é considerado fundamental para o pleno desenvolvimento de relações de trabalho. Tal plano visa à proteção da integridade física e mental dos trabalhadores. Em relação à prevenção de riscos, avalia-se o nível da exposição a ruídos, a temperaturas extremas e a radiações. Essa situação envolve a avaliação de riscos do tipo: a) Químico. b) Físico. c) Biológico. d) Ergonômico. e) Físico-químico. Interatividade Um plano de higiene no trabalho é considerado fundamental para o pleno desenvolvimento de relações de trabalho. Tal plano visa à proteção da integridade física e mental dos trabalhadores. Em relação à prevenção de riscos, avalia-se o nível da exposição a ruídos, a temperaturas extremas e a radiações. Essa situação envolve a avaliação de riscos do tipo: a) Químico. b) Físico. c) Biológico. d) Ergonômico. e) Físico-químico. Resposta São riscos químicos aqueles causados por agentes que em um ambiente sofrem alteração da sua composição química. Podem causar lesões pelo seu contato direto ou não, como através da inalação de um determinado produto, ou mesmo pela saturação do produto no ar daquele ambiente. Esses agentes se apresentam em diversos estados: gasoso, líquido, sólido ou na forma de partículas suspensas – neblina, poeira, fumaça. Quando esses agentes estão em suspensão são denominados aerodispersoides. Ex.: indústrias química, petroquímica e petrolífera; na produção de cloro-soda, amianto, baterias na metalurgia e na siderurgia, entre outros. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – riscos químicos São aqueles que causam infecções, caracterizadas pela invasão e pela multiplicação de organismos indesejáveis no objeto de trabalho ou no próprio trabalhador. Condições ambientais que favoreçam a proliferação de animais transmissores de doenças, em especial pela falta de higiene e de saneamento básico, e podem aumentar a proliferação de animais peçonhentos (como cobras e escorpiões). Hoje, os riscos biológicos estão presentes em diversas áreas de atuação, do ambiente hospitalar às indústrias farmacêuticas e alimentícias, além de centrais de tratamento de dejetos e atividades agrícolas. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – riscos biológicos Patogenicidade do agente: é a capacidade de o microrganismo causar doenças. Outro parâmetro semelhante a ser considerado é a virulência, associada à mortalidade causada por esse agente. Dose infecciosa: é a quantidade mínima inoculada de um microrganismo capaz de provocar uma doença. Via de exposição: os mecanismos mais comuns são a inoculação direta (por acidentes com agulhas), a inalação de aerossóis (quando alguém espirra ou tosse), o contato com membranas ou mucosas e a ingestão. Concentração do agente: uma grande quantidade de material contaminado a ser manipulado significa uma grande concentração do agente. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – perigos biológicos Informação disponível: agentes infecciosos exóticos ou pouco conhecidos implicam riscos maiores. Tipo de atividade executada: se a atividade executada (por exemplo, o uso de ultrassom) gerar aerossóis, o risco de contaminação e o raio de ação do agente são maiores. Disponibilidade de profilaxia: agentes infecciosos cujas doenças possuem algum tipo de tratamento ou vacina apresentam menores riscos que os microrganismos cujas doenças não possuem tratamento. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – perigos biológicos Classificação por potencial de risco: Classe 1: São os microrganismos que não apresentam nenhum risco de causar doenças. Contudo, isso não significa que eles não apresentam riscos, pois, no caso de alimentos, por exemplo, eles podem ser deteriorantes. Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças ao homem ou aos animais sadios. Exemplo: Lactobacillus SP e Bacillus subtillis. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – perigos biológicos Classe 2: São agentes patogênicos que não causam doenças graves em humanos ou animais. Essas doenças possuem um tratamento eficaz e o risco de a infecção se alastrar é pequeno. Considerada moderado risco individual e limitado risco para a comunidade. Abrange os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Exemplos: Schistosoma mansoni e vírus da rubéola. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – perigos biológicos Classe 3: São os microrganismos que causam doenças graves que podem levar à morte tanto homens como animais, mas cuja propagação é limitada. Existem tratamentos e medidas de prevenção. Considerada de alto risco individual e moderado para a comunidade. Engloba os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou prevenção. Exemplos: Bacillus antharis e vírus da imunodeficiência humana (HIV). Riscos ambientais e riscos ocupacionais – perigos biológicos Classe 4: São os agentes patogênicos que causam doenças graves, com risco de morte para humanos ou animais, e que são transmitidos facilmente, principalmente por via aérea. Considerada de alto risco individual e para a comunidade. Contém os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por eles. Essa classe inclui principalmente os vírus. Exemplo: Ebola e gripe aviária. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – perigos biológicos Classe de risco especial: São os agentes biológicos não existentes no país e que, embora não obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos. Um agente de classe de risco especial deverá ser manipulado seguindo os mesmos critérios da classe de risco 4 enquanto ainda não circular em território nacional. Após o primeiro caso diagnosticado no país, deverá ser classificado dentro das demais categorias. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – perigos biológicos Equipamento de segurança Barreiras primárias: o equipamento de segurança inclui cabines de segurança biológica (CSB), recipientes adequados e outros controles da engenharia de segurança projetados para remover ou minimizar exposições aos materiais biológicos perigosos. Equipamentos de proteção individual. Barreiras secundárias: projeto e construção das instalações conforme risco de transmissão dos agentes específicos. Riscos ambientais e riscos ocupacionais Fonte: https://http2.mlstatic.com/cabine-de- seguranca-biologica-para-laboratorio- euroclone-D_NQ_NP_977817- MLB25950514046_092017-O.jpg A NR-17 especifica parâmetros de controle para: Levantamento, transporte e descarga de materiais pesados; mobiliário, equipamentos e organização do trabalho. Podemos citar como principais exemplos desses danos: LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo/Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho): cansaço físico e psíquico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo, tensão, ansiedade, problemas de coluna, agressividade e várias outras doenças que ainda desconhecemos. Utilizar EPI e EPC. Riscos ambientais e riscos ocupacionais – riscos ergonômicos A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado aos riscos, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: I. Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. II. Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. III. Para atender às situações de emergência. É correto o que consta em: a) I, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III. Interatividade A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado aos riscos, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: I. Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. II. Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. III. Para atender às situações de emergência. É correto o que consta em: a) I, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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