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Cap 2 - Frente B - 2 Ano EM

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Sistema Endócrino e Reprodução
Frente B - Capítulo 2 
Profª. Dra. Marília Bueno Santiago 
Sistema Endócrino
Também chamados de hormonal ou glandular
Atua em conjunto com o sistema nervoso
Realiza a coordenação e integração dos demais sistemas
Formado por glândulas endócrina  produzem diferentes tipos de substâncias químicas – proteínas e lipídeos esteroides = hormônios  são lançados na corrente sanguínea
Relembrando....
Glândulas endócrinas  secreta substâncias que são lançadas diretamente na corrente sanguínea (hipófise, ovário, testículo)
Glândulas exócrinas  secretam substâncias para fora do corpo ou para dentro de uma cavidade corporal (glândula mamária, glândulas salivares, sudoríparas)*
Glândulas mistas   atua simultaneamente como glândula endócrina e glândula exócrina (fígado, pâncreas)*
** Não fazem parte do sistema endócrino
 
Sistema Endócrino
Sistema Endócrino
Hormônios 
São substâncias de várias naturezas químicas (lipídeos e proteínas)
Atuam sempre em pequenas concentrações
Promovem respostam metabólicas
São produzidos pelas glândulas endócrinas, mas atuam em outros locais do corpo: órgãos alvos
Sistema Endócrino
Hipófise
Também chamada de pituitária,
É uma glândula pequena – tamanho de um grão de ervilha, que se localiza na base do encéfalo, junto do hipotálamo
Muitos a classificam como a glândula mestra do corpo, pois os hormônios que ela produz regulam o funcionamento de outras glândulas. 
É dividida em duas partes: 
Adeno-hipófise 
Neuro-hipófise ou lobo posterior da hipófise ou pituitária posterior.
Hipófise
Adeno-hipófise
Neuro-hipófise
Endomorfinas
Hormônio tirotróficos (TSH, ACTH, FSH, LH)
Adeno-Hipófise
Também chamada de lobo anterior da hipófise ou pituitária anterior
Tem origem epidérmica
Sintetiza os hormônios:
GH
Prolactina
Endomorfinas
Hormônios tirotróficos
Adeno-Hipófise
GH
Do inglês Growth hormone 
Também chamado de hormônio de crescimento ou somatotrofina
Age na infância e puberdade  estimulando as células do corpo a produzir proteínas
A atuação desse hormônio leva ao crescimento geral do corpo
Ele é usado no crescimento até os 15 anos de idade e a partir daí ele é utilizados principalmente na reparação de tecidos dos órgãos.
Disfunções na adeno-hipófise podem geram anomalias de crescimento
Adeno-Hipófise
GH - anomalias de crescimento
Gigantismo  grande quantidade de somatotrofina na fase jovem o que gera uma estrutura muito elevada
Nanismo  pequena quantidade de somatotrofina na fase jovem, o que gera baixa estatura
Acromegalia  produção contínua de somatrotofina na idade adulta, gerando um crescimento das extremidades ósseas e cartilaginosas
Adeno-Hipófise
Prolactina
Também chamado de lactogênico
Hormônio que atua nas mulheres  estimula a glândula mamária a produzir leite após o parto
Não se conhece função nos homens
Adeno-Hipófise
Endomorfinas
São vários hormônios diferentes que atuam como inibidores de dor
Importantes quando se está em estado de alerta
Adeno-Hipófise
Hormônios tirotróficos
São aqueles que controlam o trabalho de outras glândulas
A concentração de um hormônio na corrente sanguínea é que determina a estimulação ou inibição da glândula que produz ou regula a produção desse hormônio  feedback ou retroalimentação
Adeno-Hipófise
Hormônios tirotróficos
Adeno-Hipófise
Hormônios tirotróficos
Exemplos:
TSH – hormônio tireotrófico ou tirotrofina  coordena tireóide
ACTH – hormônio adrenocorticotrófico ou adrenocorticotrofina  coordena a adrenal
FSH – hormônio foliculoestimulante  coordena as gônadas masculinas e femininas
LH – hormônio luteinizante  coordena as gônadas masculinas e femininas
 
Neuro-Hipófise
Também chamada de lobo posterior da hipófise ou pituitária posterior
É uma expansão do hipotálamo
Tem origem no tecido nervoso
Secreta, portanto, hormônios que são produzidos no hipotálamo:
Oxitocina
Hormônio antidiurético
Neuro-Hipófise
Oxitocina
Estimula a contração da musculatura uterina durante o trabalho de parto
Libera leite para as glândulas mamárias
Homens  é produzida em baixa concentração
Pesquisas tem relacionado esse hormônio ao desejo sexual e ao afeto entre as pessoas
Neuro-Hipófise
Hormônio antidiurético
Também chamado de vasopressina ou ADH
Atua sobre os rins, aumentando a retenção de água pelo corpo
A deficiência leva a diabete insípida  distúrbio de controle de água no organismo, no qual os rins não conseguem reter adequadamente a água que é filtrada. Como consequência, o paciente passa a apresentar um aumento no volume de urina (poliúria), que ultrapassa facilmente os 3 litros por dia, podendo chegar a mais de 10 litros de urina. Esses pacientes apresentam sede compulsiva. O não tratamento leva a desidratação
Pineal
Situada entre os dois hemisférios cerebrais
Função pouco conhecida
Acredita-se que tenha influência na produção dos hormônios sexuais, já que é muito ativa durante a puberdade
Tireoide
Localizada no pescoço – no início da traquéia
Tireoide
Controlam a atividade metabólica das células do corpo
Produz 2 hormônios principais:
Tiroxina – T4  regula a velocidade do metabolismo e oxigenação dos tecidos. Participa do metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos.
Triiodotironina – T3 
 ** Se caracterizam por apresentar átomos de iodo na sua constituição
Produz ainda a calcitonina  atua diminuindo a concentração de cálcio no sangue
Tireoide
Disfunção na tireoide podem causar o hipotireoidismo e o hipertireoidismo
Tireoide
Tireoide
Importante  falta de iodo na dieta alimentar leva a tireoide a aumentar o seu tamanho consideravelmente formando o “papo”
“Papo”  bócio endêmico
A hipertrofia da glândula – crescimento exagerado, é uma forma de tentar compensar, ou seja de absorver da corrente sanguínea o máximo de iodo obtido na alimentação
Paratireoides
São 4 glândulas que ficam aderidas a parte posterior da tireoide
Paratireoides
Produzem o paratormônio  responsável pelo aumento do cálcio na corrente sanguínea
Trabalha em sintonia com a calcitonina (produzida pela tireoide)
A deficiência pode levar a osteoporose
Pâncreas
Pâncreas
Atua como glândula endócrina e exócrina ao mesmo tempo – glândula mista ou anfícrina
Glândula exócrina  Produz o suco pancreático (suco digestivo) que é lançado no duodeno
Glândula endócrina  síntese de importantes hormônios que são lançados na corrente sanguínea
Pâncreas
Atuação como Glândula endócrina
Constituída por um aglomerado de células  ilhotas pancreática ou ilhotas de Langerhans
As ilhotas apresentam dois tipos celulares:
a ou a  produzem glucagon
b ou b  produzem insulina 
Pâncreas
Insulina 
Hormônio que tem o papel de facilitar a absorção de glicose pelas células do corpo
Estimula a produção e o armazenamento de glicogênio pelo fígado
É um hormônio que leva a hipoglicemia  diminuição da concentração de glicose no sangue
Pâncreas
Glucagon 
Estimula a transformação do glicogênio armazenado no fígado em moléculas de glicose
Hormônio que leva a hiperglicemia  aumenta a concentração de glicose no sangue 
Pâncreas
Pâncreas
Controle da glicemia
Algum tempo após a refeição
Absorção intestinal leva ao aumento concentração de glicose no sangue
O aumento estimula o pâncreas que começa a secretar insulina
Em respostas  as células dos tecidos corporais absorvem glicose intensamente
Essa absorção leva a diminuição da concentração no sangue
Pâncreas
Controle da glicemia
Algum tempo sem alimentação
concentração de glicose no sangue baixa
O pâncreas que começa a secretar glucagon
Glucagon atua no fígado e estimula ele a converter glicogênio em glicose
Aumento da glicose no sangue
Pâncreas
Diabetes melito
Pessoas que apresentam deficiência de insulina (não produzem ou produzem em menor quantidade)
Essa deficiência leva a alta concentração de glicose no sangue, porém adeficiência de glicose nas células
Dessa forma, as células degradam proteínas e gorduras para obter energia
As pessoas fiam magras e fracas – principais sintomas
Além disso produzem grande quantidade de urina (para eliminar todas a glicose do sangue) e sede constante (reposição da água eliminada) 
Adrenais
Também chamadas de suprarrenais
São duas glândulas localizadas uma sobre cada rim
Adrenais
São divididas em 2 partes:
Córtex
Medula
Adrenais
Córtex
Parte mais externa
Produz vários hormônios esteroides derivados do colesterol
Principal  cortisol ou cortisona  estimula produção de glicose a partir de proteínas e lipídeos
Adrenais
Medula adrenal
Parte mais interna
Produz 2 hormônios quimicamente semelhantes:
Noradrenalina ou Norepinefrina  coloca em estado de alerta em situação de emergência, ativando o sistema simpático
Adrenalina ou Epinefrina lançada em pequenas doses no sangue, é um dos responsáveis por manter a pressão sanguínea em níveis normais
Timo
Situado no mediastino, entre os pulmões
Atua no sistema imunitário  produz células de defesa  linfócitos T
Gônadas
Responsáveis pela produção de gametas – masculino e feminino
Atuam como glândulas endócrinas ao produzir e lançar no sangue hormônios sexuais
Testículos 
Ovários
Gônadas
Ovários
Encontrado nas mulheres
São as gônadas femininas
Responsáveis pela produção dos óvulos – gametas femininos
Atua como glândula  produzindo 2 hormônios:
Estrógeno
Progesterona
Gônadas
Testículos 
Encontrado nos homens
São as gônadas masculinas
Responsáveis pela produção de espermatozoides – gametas masculinos
Atua como glândula  produz o hormônio sexual masculino  testosterona
Reprodução Humana
Reprodução  gerar descendentes
Sistema reprodutor trabalha em interação com o sistema endócrino
Sistema reprodutor masculino
Sistema reprodutor femino
Sistema reprodutor Masculino
Sistema reprodutor Masculino
Composto por:
Pênis
Bolsa escrotal e Testículos
Epidídimos
Canais deferentes
Vesículas seminais
Canais ejaculatórios
Próstata
Glândulas bulbouretrais
Uretra
Sistema reprodutor Masculino
Pênis
Responsável pela produção de hormônios e gametas masculinos
Órgão copulador masculino
Capaz de depositar os espermatozoides na interior do sistema reprodutor feminino  reprodução sexuada com fecundação interna
Constituído por tecido esponjoso  forma tubos = corpos cavernosos
Sistema reprodutor Masculino
Pênis
Corpos cavernosos  possuem espaços que ao se encherem de sangue provocam a ereção
Região anterior  glande ou cabeça  rica em terminações nervosas – importante na estimulação e prazer sexual
A glande é recoberta por uma prega de pele  prepúcio - fimose
Sistema reprodutor Masculino
Bolsa escrotal e Testículos
Testículos são as glândulas sexuais masculinas  responsáveis pela produção dos espermatozoide e produção e liberação do hormônio sexual masculino – testosterona
2 estruturas que possuem formato oval
Se localizam fora da cavidade abdominal, abaixo do pênis  favorece a manutenção da temperatura ideal para a produção dos espermatozoides – 2°C a 3°C a menos que a temperatura corporal
Estão localizados dentro do escroto ou bolsa escrotal
A bolsa escrotal fica suspensa por músculos abaixo do pênis e é formada por uma pele enrugada que envolve os testículos
Sistema reprodutor Masculino
Bolsa escrotal e Testículos
A musculatura do escroto pode ser contraída (dias frios – para aproximá-los do corpo) e relaxada (dias quentes – para afastá-los do corpo) 
Testículos são responsáveis pela produção do espermatozoide, que se formam a partir de divisões de células presentes nas paredes dos túbulos seminíferos
Túbulos seminíferos  são estruturas microscópicas que constituem uma rede de canais/tubos extremamente finos e enrolados dentro dos testículos
Sistema reprodutor Masculino
Bolsa escrotal e Testículos
Ainda nos túbulos seminíferos encontram-se as células de Leydig que produzem a testosterona
Durante a puberdade a testosterona provoca mudanças no corpo dos meninos e estimula o início da produção dos gametas masculinos – que irá continuar por toda a vida fértil do homem
Sistema reprodutor Masculino
Epidídimo
Encontrado sobre cada testículo
É um conjunto de canais , tubos enovelados conectados aos túbulos seminíferos 
Depois de formados, passam para o epidídimo onde no interior ocorre o amadurecimento e armazenamento dos espermatozoides que serão liberados durante o ato sexual
Sistema reprodutor Masculino
Canais deferentes
Também chamados de ductos deferentes
Partem de cada epidídimo e possuem parede muscular
Conduzirão os espermatozoides ao encontro dos líquidos produzidos pela próstata e pela glândula seminal para a região onde se fundirão em um tubo único – ducto ejaculatório  que vai lançar o esperma na uretra
Os 2 canais deferentes se fundem atrás da bexiga urinária  originando o ducto ejaculatório  que desemboca na uretra
Sistema reprodutor Masculino
Vesícula seminal
Encontram-se atrás da bexiga
Produzem o líquido seminal  líquido nutritivo - que é responsável pela nutrição dos espermatozoides
Corresponde a cerca de 60% do sêmen (esperma) liberado na ejaculação
Esse líquido que é lançado no ducto ejaculatório, funciona como fonte de energia e facilita a mobilidade dos espermatozoides
Sistema reprodutor Masculino
Próstata
Abaixo da bexiga também encontramos a próstata - que é uma glândula ímpar
Lança na uretra uma secreção viscosa e alcalina de cor leitosa
Função dessa secreção  neutralizar o pH da urina residual acumulada na uretra e a acidez natural da vagina – adequa o pH para os espermatozoides
Compõe cerca de 30% do esperma 
Também colabora com a locomoção dos espermatozoides
Sistema reprodutor Masculino
Glândulas Bulbouretrais
Também chamadas de Glândulas de Cowper
Encontram-se abaixo da próstata
Função  produzir e liberar muco/secreção durante a excitação sexual
Lançam a secreção na uretra – limpar o canal da uretra e lubrificar a glande/extremidade do pênis – facilitando a penetração
Por acontecer antes da ejaculação esse líquido também protege os espermatozoide conta a acides da urina – presente na uretra
Sistema reprodutor Masculino
Sistema reprodutor Masculino
Caminho do espermatozoide
Testículos  produção dos espermatozoides, que se formam a partir de divisões de células presentes nas paredes dos túbulos seminíferos
Epidídimo  onde os espermatozoides amadurecem, adquirem capacidade de se movimentar e ficam armazenados
Canais deferentes  conduzem os espermatozoides ao encontro do líquido seminal e prostático  ducto ejaculatório
Vesículas seminais  produz líquido seminal  nutri os espermatozoides e ajuda na mobilidade – 60% do esperma
Próstata  produz líquido prostático  protege os espermatozoides da acidez da uretra e vagina, além de ajuda na mobilidade – 60% do esperma
Glândulas bulbouretrais  produz e libera muco  limpa e lubrifica canal da uretra e extremidade do pênis – 60% do esperma
Pênis  liberação dos espermatozoides – esperma para o meio externo
Hormônios sexuais masculinos
Testosterona
Produzidos pelas células de Leydig
Células de Leydig  localizadas nos testículos
Apesar de ser produzida desde o embrião a testosterona só começa a ser produzida em maior quantidade na puberdade  leva ao desenvolvimento das características secundárias masculinas
Regulação Hormonal da Reprodução
Hormônios sexuais masculinos
Características secundárias masculinas:
Voz grave
Aumento da quantidade de pêlos – barba
Aumento da massa muscular
Desenvolvimento do pênis e dos testículos
Nos homens adultos a testosterona é responsável pela manutenção do impulso sexual
Regulação Hormonal da Reprodução
Sistema reprodutor Feminino
Sistema reprodutor Feminino
Sistema reprodutor Feminino
Responsável pela produção dos gametas femininos= ovócitos
Responsável pela produção de hormônios
Responsável pela acomodação, desenvolvimento e nutrição do feto até seu nascimento
Sistema reprodutor Feminino
Composto por
Vulva
Vagina
Ovários
Tubas ovarianas
Útero
Sistema reprodutor Feminino
Vulva
Também chamado de pudendo feminino
Constitui as partes externas e visíveis 
Função: proteger a abertura da vagina e da uretra contra agentes infecciosos/patogênicos
Apresenta 4 pregas de pele
Duas maiores e mais externas  grandes lábios
Duas menores e interna, protegidas pelos grandes lábios  pequenos lábios
Sistema reprodutor Feminino
Vulva
Pequenos lábios protegem a abertura da vagina
Entre eles temos a uretra
Acima da uretra/extremidade superior está localizado o clitóris
Clitóris  formado por um tecido erétil e muitas terminações nervosas capazes de se encherem de sangue  extremamente sensível  órgão relacionado ao prazer
Sistema reprodutor Feminino
Vagina
Tubo muscular elástico
Liga o útero ao ambiente externo – abre-se na vulva
Apresenta pH ácido  dificulta a proliferação de bactérias patogênicas
Possui glândulas secretoras de muco  responsáveis pela lubrificação do canal
Possibilita a penetração
Sistema reprodutor Feminino
Vagina
Local onde ocorre a passagem do bebê durante o nascimento através do parto normal
Local onde ocorre a eliminação do sangue durante a menstruação
A abertura da vagina pode ser parcialmente recoberta por uma fina membrana – hímen  geralmente se rompe durante a primeira relação sexual
Sistema reprodutor Feminino
Útero 
Localiza-se acima da bexiga
Órgão oco
Formado de espessas paredes musculares grossa e elástica  miométrio
Revestimento interno – mucosa rica em vasos sanguínoes  endométrio
Embrião se desenvolve no seu interior
Sistema reprodutor Feminino
Útero 
O endométrio cresce todos os meses  ganham vasos sanguíneos e se torna mais espesso  preparando-se para uma possível gravidez
Caso ocorra a gravidez  embrião irá se implantar no endométrio, formando a placenta
Caso não ocorra a gravidez  endométrio se descama  menstruação
Sistema reprodutor Feminino
Útero 
O endométrio cresce todos os meses  ganham vasos sanguíneos e se torna mais espesso  preparando-se para uma possível gravidez
Caso ocorra a gravidez  embrião irá se implantar no endométrio, formando a placenta
Caso não ocorra a gravidez  endométrio se descama  menstruação
Sistema reprodutor Feminino
Tubas ovarianas
Também chamadas de tubas uterinas, trompas de falópio ou ovidutos
Localizadas no fundo e lateralmente ao útero
2 tubos ligados ao útero – canais finos, longos e ocos, cuja extremidade livre de cada um localiza-se próximo ao ovário
Realizam a comunicação dos ovários com o útero
Sistema reprodutor Feminino
Tubas ovarianas
Quando o ovócito está maduro  ele é liberado de dentro do ovário para o interior da tuba
Tuba é revestida internamente por uma mucosa com cílios 
Cílios  responsáveis por impulsiona o ovócito em direção ao útero
Dentro das tubas ocorre o encontro dos espermatozoides com o ovócito cada haja relação sexual  fecundação
Sistema reprodutor Feminino
Tubas ovarianas
No interior de uma das tubas é que acontece a fecundação
O ovócito só irá se chamar óvulo após ser fecundado pelo espermatozoide
Sistema reprodutor Feminino
Ovários
São as 2 glândulas sexuais femininas
2 estruturas pequenas e ovais - com formato de azeitona
Se localizam no abdome – interior da cavidade pélvica, em ambas as laterais do útero, próximo as terminações das tubas ovarianas
Desde o nascimento das meninas, as células que dão origem aos gametas femininos já estão armazenadas no interior dos ovários e começam a amadurecer e ser liberadas mensalmente durante o período reprodutivo das mulheres
Sistema reprodutor Feminino
Ovários
Cada ovário é dividido em unidades funcionais  folículos ovarianos
Folículos ovarianos  responsáveis pela produção do óvulo e do estrógeno
Após a liberação do óvulo (ovulação)  folículo ovariano passa a ser denominado corpo lúteo
Sistema reprodutor Feminino
Sistema reprodutor Feminino
Ovários
Também são responsáveis pela produção e liberação dos hormônios sexuais femininos: estradiol ou estrógeno e a progesterona  participam do amadurecimento e liberação dos ovócitos
Estradiol  age no desenvolvimento das características sexuais secundárias do corpo feminino
Progesterona  prepara o útero mensalmente para receber o óvulo fecundado
Sistema reprodutor Feminino
Hormônios sexuais femininos
Estrógeno ou estradiol
Progesterona 
Regulação Hormonal da Reprodução
Hormônios sexuais femininos
Estrógeno ou estradiol
Tem na mulher o mesmo papel que a testosterona tem no homem  induz, na puberdade, o desenvolvimento das características sexuais secundárias
Características sexuais secundárias:
Desenvolvimento das mamas
Alargamento dos quadris
Acúmulo de gordura na região glútea
Primeira menstruação
Regulação Hormonal da Reprodução
Hormônios sexuais femininos
Estrógeno ou estradiol
Na mulher adulta,  promove o impulso sexual e controla o ciclo menstrual
Regulação Hormonal da Reprodução
Hormônios sexuais femininos
Progesterona 
Assim como o estrógeno participa do controle do ciclo menstrual
Prepara o útero mensalmente para receber o óvulo fecundado
Tem importante papel na gravidez  manutenção da gravidez
Regulação Hormonal da Reprodução
É o período entre o início de duas menstruações sucessivas
Ocorre a maturação dos ovócitos, seguida da liberação de apenas um deles e da preparação do útero para receber um possível óvulo fecundado
Se o ovócito não for fecundado  ocorre a menstruação, dando início a um novo ciclo
Dura aproximadamente entre 28 e 30 dias
Tem início na puberdade – menarca, e duram até cerca de 50 anos – menopausa
Ciclo Menstrual
O primeiro dia do ciclo é considerado o primeiro dia de sangramento menstrual 
Menstruação  eliminação de resíduos e sangue do endométrio que não foi utilizado  não ocorreu a gravidez
Dura entre 3 e 7 dias
Último dia do ciclo é aquele que antecede a próxima menstruação
Ciclos podem ser irregulares e variáveis de mulher para mulher, principalmente na adolescência
Ciclo Menstrual
Ovulação 
É a liberação do ovócito maduro do ovário para dentro das tubas uterinas
Em um ciclo regular a ovulação acontece no 14º dia
Os 2 ovários se alternam mês a mês na liberação dos ovócitos
A fecundação só ocorre nas tubas uterinas
Após a ovulação  ovócito é conduzido em direção ao útero e cerca de 3 dias depois, se não houve fecundação, ele é degenerado
Ciclo Menstrual
Período fértil
Corresponde a, aproximadamente, 3 dias que antecedem a ovulação e 3 dias que sucedem a liberação do ovócito
Esse é o período onde as mulheres tem maior chance de engravidas caso tenha relações sexuais sem proteção
Os espermatozoides podem sobreviver em média 72 horas no corpo feminino  por isso mesmo que a relação aconteça antes da ovulação, pode ocorrer a fecundação
Ciclo Menstrual
Período fértil
Após a ovulação a fecundação só pode ocorre nos dias em que ao ovócito permanecer n a tuba uterina  antes de ser degenerado ao alcançar o útero
É importante conhecer o ciclo menstrual!!
Ciclo Menstrual
Período fértil
Ciclo Menstrual
Menstruação
É a descamação do endométrio  que se descola e é eliminado pela vagina
Pode durar de 3 a 5 dias
Acontece quando os níveis de estradiol e progesterona caem  estimulando a liberação do endométrio caso não haja fecundação naquele período
Ciclo Menstrual
Menarca
É a primeira menstruação
Marca o início da puberdade e dos ciclos menstruais de uma menina
Não tem idade específica – 10 aos 14 aproximadamente
A partir desse momento começa a liberação de hormônios provocando o amadurecimento sexual e ocasionando, mensalmente a liberação de um ovócito de um dos ovários
Ciclo Menstrual
Menopausa
É o período marcado por alteraçõesfísicas e psicológicas decorrente do término dos ciclos menstruais 
Provocam a última menstruação e o fim do período fértil da mulher
Os ovários deixam de liberam os ovócitos e, consequentemente, os níveis de estradiol e progesterona caem
Ciclo Menstrual
Um pouco antes de começar a menstruação
Hipófise aumenta a concentração de FSH ( hormônio folículo estimulante no) no sangue 
Estimula o folículo ovariano a produzir estrógeno, que é lançado na corrente sanguínea
Ciclo Menstrual
Estrógeno estimula o útero – desenvolvimento do endométrio
Quando a quantidade de estrógeno atinge uma concentração elevada – 12º dia
Hipófise é induzida a produzir, de forma intensa, o LH – hormônio luteinizante
FSH e LH juntos induzem o rompimento do folículo ovariano
Libera o ovócito – caracteriza a ovulação que ocorre, geralmente, no 14º dia do ciclo
Ciclo Menstrual
Concentrações de FHS e estrógeno caem consideravelmente após a ovulação
Enquanto isso, LH  estimula o folículo ovariano rompido
Folículo ovariano rompido = chamado de corpo lúteo
Corpo lúteo é estimulado pelo LH a produzir progesterona
Ciclo Menstrual
Progesterona  atua sobre o útero
Estimulando a manutenção do endométrio  fundamental para a sustentação do feto, caso ocorra a gravidez
A alta concentração de progesterona leva a um feedback entre o ovário e a hipófise
Feedback  diminuição da [LH]  que deixa de estimular o corpo lúteo
Resulta na diminuição da progesterona
Ciclo Menstrual
Queda brusca de progesterona – por volta do 28º dia do ciclo
Provoca descamação do endométrio
Nova menstruação
Hipófise volta a produzir FSH 
Ciclo recomeça...
Se ocorrer a fecundação  níveis de estradiol e progesterona serão mantido altos durante todas a gravidez
Ciclo Menstrual
Nos homens:
LH age sobre os testículos  Regula a produção de testosterona
FSH  estimula com a testosterona a produção de espermatozoides 
Ciclo Menstrual
Ciclo Menstrual
Ciclo Menstrual
Os espermatozoides depositadas na vagina após a ejaculação  nadam ativamente para o interior do útero
Posteriormente atingem a tuba  associadas ao ovário, onde ocorreu a ovulação
Então no interior da tuba, quando o espermatozoide encontra o óvulo  ocorre a fecundação!!
Inicia-se o desenvolvimento embrionário, ainda na tuba
Somente 3 dias após a fecundação é que o embrião chega ao útero
Fecundação
E no máximo em 4 dias, se fixa ao endométrio  para formação da placenta
O processo de implantação do embrião no útero recebe o nome de nidação ou nidificação
Depois que a placenta é formada  estabelece o contato entre a mãe e o feto - nutrição, oxigenação e liberação de excretas fetais
Placenta  também produz o hormônio gonadotrofina coriônica
Fecundação
Gonadotrofina coriônica  estimula o corpo lúteo a continuar produzindo progesterona  garantir a retenção do endométrio e a continuação da gravidez
A partir do 3º mês de gestação a placenta passa a produzir a própria progesterona
Fecundação
Embrião nidificado
Existem inúmeros métodos anticoncepcionais
Para escolher  cada mulher ou casal deve procurar um serviço de saúde para receber as informações, orientações e esclarecer dívidas para poder definir 
Preservativo masculino e feminino
Diafragma
DIU
Pílula
Injeções 
Implantes
Espermicida
Ligadura de trompas
Vasectomia
Métodos Anticoncepcionais
Barreiras físicas
Barreiras químicas
Preservativo masculino
Também chamado de camisinha, camisinha masculina
Membrana de látex que deve ser colocada de maneira correta sobre o pênis, envolvendo-o
Impede que os espermatozoides liberados na ejaculação entrem em contato com o organismo feminino
Distribuição gratuita pela SUS
EVITA NÃO SÓ A GRAVIDEZ, COMO TAMBÉM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DST
Métodos Anticoncepcionais
Preservativo masculino
Métodos Anticoncepcionais
Preservativo feminino
Também chamado de camisinha feminina
Feita de material plástico – poliuretano  mais fino e macio que o látex
Retém o esperma  impedindo o contato com o canal vaginal e evitando assim a fecundação
Distribuição gratuita pela SUS
EVITA NÃO SÓ A GRAVIDEZ, COMO TAMBÉM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DST
Métodos Anticoncepcionais
Preservativo feminino
Métodos Anticoncepcionais
Preservativo masculino e feminino
Métodos Anticoncepcionais
Diafragma
Constituído por uma anel flexível de látex, com uma membrana de borracha no centro
É introduzido dentro do canal vaginal antes da relação sexual
Impede que os espermatozoides cheguem ao útero  evita o encontro entre os gametas – fecundação
Perde a eficácia se não for colocado corretamente
Métodos Anticoncepcionais
Diafragma
Métodos Anticoncepcionais
DIU
Dispositivo intrauterino
Feito de plástico e cobre – formato de T, pode ou não ter hormônios
Colocado cirurgicamente no útero
Impede o contato entre o óvulo e os espermatozoides
Caso ocorre a fecundação o DIU pode também impedir a nidação 
O efeito do DIU é obtido através da liberação contínua de cobre dentro da cavidade uterina 
Métodos Anticoncepcionais
DIU
Cobre  interfere no número de no transporte de espermatozoides , além de dificultar a movimentação do óvulo
Métodos Anticoncepcionais
Pílulas 
Comprimidos hormonais – estrógeno e progesterona
Atuam inibindo a produção de hormônios – FSH e LH que estimulam a ovulação  mantém os níveis de estrógeno e progesterona elevados
Alguns agem modificando a estrutura do endométrio e dificultando os movimentos dos espermatozoides
Devem ser tomados diariamente
Evitam a ovulação e consequentemente a gravidez
Métodos Anticoncepcionais
Pílulas 
Métodos Anticoncepcionais
É um medicamento com altas doses de estrógeno e progesterona
Isso dificulta a movimentação do espermatozoide  evita encontro dos gametas/fecundação
Se já tiver ocorrido a fecundação  impede a nidação
Deve ser administrada até 72horas depois da relação sexual  porém a eficácia vai diminuindo se ingerir após 24horas
Não devem ser utilizadas com frequência como método contraceptivo  pois tem doses hormonais exageradas e pode causar sérios danos a saúde
Pílula do dia seguinte
Injeções 
Igualmente as pílulas são constituídas de hormônios
Podem ser mensais ou trimestrais
Deve-se usar somente com indicação 
e acompanhamento médico
Métodos Anticoncepcionais
Implante 
Apresentado em forma de bastão
Tem 4 cm de comprimento
É colocado na camada subcutânea
Libera o hormônio etonogestrel – tipo de estrógeno, por 3 anos
Métodos Anticoncepcionais
Espermicida
Produto químico (creme, gel e pomada)  mata quimicamente os espermatozoides
Colocado na vagina
Pode ser associados a camisinha ou ao diafragma
Métodos Anticoncepcionais
Ligadura de trompas
Também chamada de laqueadura
É feito cirurgicamente  corte ou ligamento das tubas uterinas  impedindo o encontro dos espermatozoides com o óvulo
Pode ou não ser reversível  tudo depende do método adotado
Se for reversível  deve-se fazer uma nova intervenção cirúrgica
Legalizado para maiores de 25 anos ou com pelo menos, 2 filhos vivos
Métodos Anticoncepcionais
Ligadura de trompas
Métodos Anticoncepcionais
Vasectomia
Ligadura do canais deferentes no homem
Função  impedir que os espermatozoides cheguem ao sêmen/esperma
A reversão é possível, porém muito difícil
Legalizado para maiores de 25 anos ou com pelo menos, 2 filhos vivos
Métodos Anticoncepcionais
Vasectomia
Métodos Anticoncepcionais
Tabelinha
Também conhecido como Ogino-Knaus
Criado na década de 1930
Método natural, comportamental
Estima as datas em que as relações sexuais devem ser evitadas de acordo com o ciclo menstrual
Esse método sugere abstinência sexual durante o período fértil (3 dias antes e 3 dias depois da ovulação)
Métodos Anticoncepcionais
Tabelinha
Não é considerado uma método confiável
Eficácia é questionável  variação dos ciclos
Métodos AnticoncepcionaisTabelinha
Métodos Anticoncepcionais
Método de Billings
Criado na década de 1950
Método natural de controle da gravidez que consiste em observar as alterações apresentadas pelo corpo da mulher durante o ciclo hormonal
Segunda Billings e seus colaboradores  no dia fértil o muco produzido próximo ao colo do útero fica mais espesso e a vagina mais úmida, além disso a temperatura corporal aumenta até 1°C durante a ovulação
Métodos Anticoncepcionais
Método de Billings
Método defende a ideia de que a mulher deve conhecer o próprio corpo e perceber as diferentes sensações durante o ciclo hormonal
Não tem contraindicações pois é totalmente natural
Eficácia depende da autopercepção do corpo
Não previne contra DST
Métodos Anticoncepcionais

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