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Sistema Endócrino e Reprodução Frente B - Capítulo 2 Profª. Dra. Marília Bueno Santiago Sistema Endócrino Também chamados de hormonal ou glandular Atua em conjunto com o sistema nervoso Realiza a coordenação e integração dos demais sistemas Formado por glândulas endócrina produzem diferentes tipos de substâncias químicas – proteínas e lipídeos esteroides = hormônios são lançados na corrente sanguínea Relembrando.... Glândulas endócrinas secreta substâncias que são lançadas diretamente na corrente sanguínea (hipófise, ovário, testículo) Glândulas exócrinas secretam substâncias para fora do corpo ou para dentro de uma cavidade corporal (glândula mamária, glândulas salivares, sudoríparas)* Glândulas mistas atua simultaneamente como glândula endócrina e glândula exócrina (fígado, pâncreas)* ** Não fazem parte do sistema endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Hormônios São substâncias de várias naturezas químicas (lipídeos e proteínas) Atuam sempre em pequenas concentrações Promovem respostam metabólicas São produzidos pelas glândulas endócrinas, mas atuam em outros locais do corpo: órgãos alvos Sistema Endócrino Hipófise Também chamada de pituitária, É uma glândula pequena – tamanho de um grão de ervilha, que se localiza na base do encéfalo, junto do hipotálamo Muitos a classificam como a glândula mestra do corpo, pois os hormônios que ela produz regulam o funcionamento de outras glândulas. É dividida em duas partes: Adeno-hipófise Neuro-hipófise ou lobo posterior da hipófise ou pituitária posterior. Hipófise Adeno-hipófise Neuro-hipófise Endomorfinas Hormônio tirotróficos (TSH, ACTH, FSH, LH) Adeno-Hipófise Também chamada de lobo anterior da hipófise ou pituitária anterior Tem origem epidérmica Sintetiza os hormônios: GH Prolactina Endomorfinas Hormônios tirotróficos Adeno-Hipófise GH Do inglês Growth hormone Também chamado de hormônio de crescimento ou somatotrofina Age na infância e puberdade estimulando as células do corpo a produzir proteínas A atuação desse hormônio leva ao crescimento geral do corpo Ele é usado no crescimento até os 15 anos de idade e a partir daí ele é utilizados principalmente na reparação de tecidos dos órgãos. Disfunções na adeno-hipófise podem geram anomalias de crescimento Adeno-Hipófise GH - anomalias de crescimento Gigantismo grande quantidade de somatotrofina na fase jovem o que gera uma estrutura muito elevada Nanismo pequena quantidade de somatotrofina na fase jovem, o que gera baixa estatura Acromegalia produção contínua de somatrotofina na idade adulta, gerando um crescimento das extremidades ósseas e cartilaginosas Adeno-Hipófise Prolactina Também chamado de lactogênico Hormônio que atua nas mulheres estimula a glândula mamária a produzir leite após o parto Não se conhece função nos homens Adeno-Hipófise Endomorfinas São vários hormônios diferentes que atuam como inibidores de dor Importantes quando se está em estado de alerta Adeno-Hipófise Hormônios tirotróficos São aqueles que controlam o trabalho de outras glândulas A concentração de um hormônio na corrente sanguínea é que determina a estimulação ou inibição da glândula que produz ou regula a produção desse hormônio feedback ou retroalimentação Adeno-Hipófise Hormônios tirotróficos Adeno-Hipófise Hormônios tirotróficos Exemplos: TSH – hormônio tireotrófico ou tirotrofina coordena tireóide ACTH – hormônio adrenocorticotrófico ou adrenocorticotrofina coordena a adrenal FSH – hormônio foliculoestimulante coordena as gônadas masculinas e femininas LH – hormônio luteinizante coordena as gônadas masculinas e femininas Neuro-Hipófise Também chamada de lobo posterior da hipófise ou pituitária posterior É uma expansão do hipotálamo Tem origem no tecido nervoso Secreta, portanto, hormônios que são produzidos no hipotálamo: Oxitocina Hormônio antidiurético Neuro-Hipófise Oxitocina Estimula a contração da musculatura uterina durante o trabalho de parto Libera leite para as glândulas mamárias Homens é produzida em baixa concentração Pesquisas tem relacionado esse hormônio ao desejo sexual e ao afeto entre as pessoas Neuro-Hipófise Hormônio antidiurético Também chamado de vasopressina ou ADH Atua sobre os rins, aumentando a retenção de água pelo corpo A deficiência leva a diabete insípida distúrbio de controle de água no organismo, no qual os rins não conseguem reter adequadamente a água que é filtrada. Como consequência, o paciente passa a apresentar um aumento no volume de urina (poliúria), que ultrapassa facilmente os 3 litros por dia, podendo chegar a mais de 10 litros de urina. Esses pacientes apresentam sede compulsiva. O não tratamento leva a desidratação Pineal Situada entre os dois hemisférios cerebrais Função pouco conhecida Acredita-se que tenha influência na produção dos hormônios sexuais, já que é muito ativa durante a puberdade Tireoide Localizada no pescoço – no início da traquéia Tireoide Controlam a atividade metabólica das células do corpo Produz 2 hormônios principais: Tiroxina – T4 regula a velocidade do metabolismo e oxigenação dos tecidos. Participa do metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos. Triiodotironina – T3 ** Se caracterizam por apresentar átomos de iodo na sua constituição Produz ainda a calcitonina atua diminuindo a concentração de cálcio no sangue Tireoide Disfunção na tireoide podem causar o hipotireoidismo e o hipertireoidismo Tireoide Tireoide Importante falta de iodo na dieta alimentar leva a tireoide a aumentar o seu tamanho consideravelmente formando o “papo” “Papo” bócio endêmico A hipertrofia da glândula – crescimento exagerado, é uma forma de tentar compensar, ou seja de absorver da corrente sanguínea o máximo de iodo obtido na alimentação Paratireoides São 4 glândulas que ficam aderidas a parte posterior da tireoide Paratireoides Produzem o paratormônio responsável pelo aumento do cálcio na corrente sanguínea Trabalha em sintonia com a calcitonina (produzida pela tireoide) A deficiência pode levar a osteoporose Pâncreas Pâncreas Atua como glândula endócrina e exócrina ao mesmo tempo – glândula mista ou anfícrina Glândula exócrina Produz o suco pancreático (suco digestivo) que é lançado no duodeno Glândula endócrina síntese de importantes hormônios que são lançados na corrente sanguínea Pâncreas Atuação como Glândula endócrina Constituída por um aglomerado de células ilhotas pancreática ou ilhotas de Langerhans As ilhotas apresentam dois tipos celulares: a ou a produzem glucagon b ou b produzem insulina Pâncreas Insulina Hormônio que tem o papel de facilitar a absorção de glicose pelas células do corpo Estimula a produção e o armazenamento de glicogênio pelo fígado É um hormônio que leva a hipoglicemia diminuição da concentração de glicose no sangue Pâncreas Glucagon Estimula a transformação do glicogênio armazenado no fígado em moléculas de glicose Hormônio que leva a hiperglicemia aumenta a concentração de glicose no sangue Pâncreas Pâncreas Controle da glicemia Algum tempo após a refeição Absorção intestinal leva ao aumento concentração de glicose no sangue O aumento estimula o pâncreas que começa a secretar insulina Em respostas as células dos tecidos corporais absorvem glicose intensamente Essa absorção leva a diminuição da concentração no sangue Pâncreas Controle da glicemia Algum tempo sem alimentação concentração de glicose no sangue baixa O pâncreas que começa a secretar glucagon Glucagon atua no fígado e estimula ele a converter glicogênio em glicose Aumento da glicose no sangue Pâncreas Diabetes melito Pessoas que apresentam deficiência de insulina (não produzem ou produzem em menor quantidade) Essa deficiência leva a alta concentração de glicose no sangue, porém adeficiência de glicose nas células Dessa forma, as células degradam proteínas e gorduras para obter energia As pessoas fiam magras e fracas – principais sintomas Além disso produzem grande quantidade de urina (para eliminar todas a glicose do sangue) e sede constante (reposição da água eliminada) Adrenais Também chamadas de suprarrenais São duas glândulas localizadas uma sobre cada rim Adrenais São divididas em 2 partes: Córtex Medula Adrenais Córtex Parte mais externa Produz vários hormônios esteroides derivados do colesterol Principal cortisol ou cortisona estimula produção de glicose a partir de proteínas e lipídeos Adrenais Medula adrenal Parte mais interna Produz 2 hormônios quimicamente semelhantes: Noradrenalina ou Norepinefrina coloca em estado de alerta em situação de emergência, ativando o sistema simpático Adrenalina ou Epinefrina lançada em pequenas doses no sangue, é um dos responsáveis por manter a pressão sanguínea em níveis normais Timo Situado no mediastino, entre os pulmões Atua no sistema imunitário produz células de defesa linfócitos T Gônadas Responsáveis pela produção de gametas – masculino e feminino Atuam como glândulas endócrinas ao produzir e lançar no sangue hormônios sexuais Testículos Ovários Gônadas Ovários Encontrado nas mulheres São as gônadas femininas Responsáveis pela produção dos óvulos – gametas femininos Atua como glândula produzindo 2 hormônios: Estrógeno Progesterona Gônadas Testículos Encontrado nos homens São as gônadas masculinas Responsáveis pela produção de espermatozoides – gametas masculinos Atua como glândula produz o hormônio sexual masculino testosterona Reprodução Humana Reprodução gerar descendentes Sistema reprodutor trabalha em interação com o sistema endócrino Sistema reprodutor masculino Sistema reprodutor femino Sistema reprodutor Masculino Sistema reprodutor Masculino Composto por: Pênis Bolsa escrotal e Testículos Epidídimos Canais deferentes Vesículas seminais Canais ejaculatórios Próstata Glândulas bulbouretrais Uretra Sistema reprodutor Masculino Pênis Responsável pela produção de hormônios e gametas masculinos Órgão copulador masculino Capaz de depositar os espermatozoides na interior do sistema reprodutor feminino reprodução sexuada com fecundação interna Constituído por tecido esponjoso forma tubos = corpos cavernosos Sistema reprodutor Masculino Pênis Corpos cavernosos possuem espaços que ao se encherem de sangue provocam a ereção Região anterior glande ou cabeça rica em terminações nervosas – importante na estimulação e prazer sexual A glande é recoberta por uma prega de pele prepúcio - fimose Sistema reprodutor Masculino Bolsa escrotal e Testículos Testículos são as glândulas sexuais masculinas responsáveis pela produção dos espermatozoide e produção e liberação do hormônio sexual masculino – testosterona 2 estruturas que possuem formato oval Se localizam fora da cavidade abdominal, abaixo do pênis favorece a manutenção da temperatura ideal para a produção dos espermatozoides – 2°C a 3°C a menos que a temperatura corporal Estão localizados dentro do escroto ou bolsa escrotal A bolsa escrotal fica suspensa por músculos abaixo do pênis e é formada por uma pele enrugada que envolve os testículos Sistema reprodutor Masculino Bolsa escrotal e Testículos A musculatura do escroto pode ser contraída (dias frios – para aproximá-los do corpo) e relaxada (dias quentes – para afastá-los do corpo) Testículos são responsáveis pela produção do espermatozoide, que se formam a partir de divisões de células presentes nas paredes dos túbulos seminíferos Túbulos seminíferos são estruturas microscópicas que constituem uma rede de canais/tubos extremamente finos e enrolados dentro dos testículos Sistema reprodutor Masculino Bolsa escrotal e Testículos Ainda nos túbulos seminíferos encontram-se as células de Leydig que produzem a testosterona Durante a puberdade a testosterona provoca mudanças no corpo dos meninos e estimula o início da produção dos gametas masculinos – que irá continuar por toda a vida fértil do homem Sistema reprodutor Masculino Epidídimo Encontrado sobre cada testículo É um conjunto de canais , tubos enovelados conectados aos túbulos seminíferos Depois de formados, passam para o epidídimo onde no interior ocorre o amadurecimento e armazenamento dos espermatozoides que serão liberados durante o ato sexual Sistema reprodutor Masculino Canais deferentes Também chamados de ductos deferentes Partem de cada epidídimo e possuem parede muscular Conduzirão os espermatozoides ao encontro dos líquidos produzidos pela próstata e pela glândula seminal para a região onde se fundirão em um tubo único – ducto ejaculatório que vai lançar o esperma na uretra Os 2 canais deferentes se fundem atrás da bexiga urinária originando o ducto ejaculatório que desemboca na uretra Sistema reprodutor Masculino Vesícula seminal Encontram-se atrás da bexiga Produzem o líquido seminal líquido nutritivo - que é responsável pela nutrição dos espermatozoides Corresponde a cerca de 60% do sêmen (esperma) liberado na ejaculação Esse líquido que é lançado no ducto ejaculatório, funciona como fonte de energia e facilita a mobilidade dos espermatozoides Sistema reprodutor Masculino Próstata Abaixo da bexiga também encontramos a próstata - que é uma glândula ímpar Lança na uretra uma secreção viscosa e alcalina de cor leitosa Função dessa secreção neutralizar o pH da urina residual acumulada na uretra e a acidez natural da vagina – adequa o pH para os espermatozoides Compõe cerca de 30% do esperma Também colabora com a locomoção dos espermatozoides Sistema reprodutor Masculino Glândulas Bulbouretrais Também chamadas de Glândulas de Cowper Encontram-se abaixo da próstata Função produzir e liberar muco/secreção durante a excitação sexual Lançam a secreção na uretra – limpar o canal da uretra e lubrificar a glande/extremidade do pênis – facilitando a penetração Por acontecer antes da ejaculação esse líquido também protege os espermatozoide conta a acides da urina – presente na uretra Sistema reprodutor Masculino Sistema reprodutor Masculino Caminho do espermatozoide Testículos produção dos espermatozoides, que se formam a partir de divisões de células presentes nas paredes dos túbulos seminíferos Epidídimo onde os espermatozoides amadurecem, adquirem capacidade de se movimentar e ficam armazenados Canais deferentes conduzem os espermatozoides ao encontro do líquido seminal e prostático ducto ejaculatório Vesículas seminais produz líquido seminal nutri os espermatozoides e ajuda na mobilidade – 60% do esperma Próstata produz líquido prostático protege os espermatozoides da acidez da uretra e vagina, além de ajuda na mobilidade – 60% do esperma Glândulas bulbouretrais produz e libera muco limpa e lubrifica canal da uretra e extremidade do pênis – 60% do esperma Pênis liberação dos espermatozoides – esperma para o meio externo Hormônios sexuais masculinos Testosterona Produzidos pelas células de Leydig Células de Leydig localizadas nos testículos Apesar de ser produzida desde o embrião a testosterona só começa a ser produzida em maior quantidade na puberdade leva ao desenvolvimento das características secundárias masculinas Regulação Hormonal da Reprodução Hormônios sexuais masculinos Características secundárias masculinas: Voz grave Aumento da quantidade de pêlos – barba Aumento da massa muscular Desenvolvimento do pênis e dos testículos Nos homens adultos a testosterona é responsável pela manutenção do impulso sexual Regulação Hormonal da Reprodução Sistema reprodutor Feminino Sistema reprodutor Feminino Sistema reprodutor Feminino Responsável pela produção dos gametas femininos= ovócitos Responsável pela produção de hormônios Responsável pela acomodação, desenvolvimento e nutrição do feto até seu nascimento Sistema reprodutor Feminino Composto por Vulva Vagina Ovários Tubas ovarianas Útero Sistema reprodutor Feminino Vulva Também chamado de pudendo feminino Constitui as partes externas e visíveis Função: proteger a abertura da vagina e da uretra contra agentes infecciosos/patogênicos Apresenta 4 pregas de pele Duas maiores e mais externas grandes lábios Duas menores e interna, protegidas pelos grandes lábios pequenos lábios Sistema reprodutor Feminino Vulva Pequenos lábios protegem a abertura da vagina Entre eles temos a uretra Acima da uretra/extremidade superior está localizado o clitóris Clitóris formado por um tecido erétil e muitas terminações nervosas capazes de se encherem de sangue extremamente sensível órgão relacionado ao prazer Sistema reprodutor Feminino Vagina Tubo muscular elástico Liga o útero ao ambiente externo – abre-se na vulva Apresenta pH ácido dificulta a proliferação de bactérias patogênicas Possui glândulas secretoras de muco responsáveis pela lubrificação do canal Possibilita a penetração Sistema reprodutor Feminino Vagina Local onde ocorre a passagem do bebê durante o nascimento através do parto normal Local onde ocorre a eliminação do sangue durante a menstruação A abertura da vagina pode ser parcialmente recoberta por uma fina membrana – hímen geralmente se rompe durante a primeira relação sexual Sistema reprodutor Feminino Útero Localiza-se acima da bexiga Órgão oco Formado de espessas paredes musculares grossa e elástica miométrio Revestimento interno – mucosa rica em vasos sanguínoes endométrio Embrião se desenvolve no seu interior Sistema reprodutor Feminino Útero O endométrio cresce todos os meses ganham vasos sanguíneos e se torna mais espesso preparando-se para uma possível gravidez Caso ocorra a gravidez embrião irá se implantar no endométrio, formando a placenta Caso não ocorra a gravidez endométrio se descama menstruação Sistema reprodutor Feminino Útero O endométrio cresce todos os meses ganham vasos sanguíneos e se torna mais espesso preparando-se para uma possível gravidez Caso ocorra a gravidez embrião irá se implantar no endométrio, formando a placenta Caso não ocorra a gravidez endométrio se descama menstruação Sistema reprodutor Feminino Tubas ovarianas Também chamadas de tubas uterinas, trompas de falópio ou ovidutos Localizadas no fundo e lateralmente ao útero 2 tubos ligados ao útero – canais finos, longos e ocos, cuja extremidade livre de cada um localiza-se próximo ao ovário Realizam a comunicação dos ovários com o útero Sistema reprodutor Feminino Tubas ovarianas Quando o ovócito está maduro ele é liberado de dentro do ovário para o interior da tuba Tuba é revestida internamente por uma mucosa com cílios Cílios responsáveis por impulsiona o ovócito em direção ao útero Dentro das tubas ocorre o encontro dos espermatozoides com o ovócito cada haja relação sexual fecundação Sistema reprodutor Feminino Tubas ovarianas No interior de uma das tubas é que acontece a fecundação O ovócito só irá se chamar óvulo após ser fecundado pelo espermatozoide Sistema reprodutor Feminino Ovários São as 2 glândulas sexuais femininas 2 estruturas pequenas e ovais - com formato de azeitona Se localizam no abdome – interior da cavidade pélvica, em ambas as laterais do útero, próximo as terminações das tubas ovarianas Desde o nascimento das meninas, as células que dão origem aos gametas femininos já estão armazenadas no interior dos ovários e começam a amadurecer e ser liberadas mensalmente durante o período reprodutivo das mulheres Sistema reprodutor Feminino Ovários Cada ovário é dividido em unidades funcionais folículos ovarianos Folículos ovarianos responsáveis pela produção do óvulo e do estrógeno Após a liberação do óvulo (ovulação) folículo ovariano passa a ser denominado corpo lúteo Sistema reprodutor Feminino Sistema reprodutor Feminino Ovários Também são responsáveis pela produção e liberação dos hormônios sexuais femininos: estradiol ou estrógeno e a progesterona participam do amadurecimento e liberação dos ovócitos Estradiol age no desenvolvimento das características sexuais secundárias do corpo feminino Progesterona prepara o útero mensalmente para receber o óvulo fecundado Sistema reprodutor Feminino Hormônios sexuais femininos Estrógeno ou estradiol Progesterona Regulação Hormonal da Reprodução Hormônios sexuais femininos Estrógeno ou estradiol Tem na mulher o mesmo papel que a testosterona tem no homem induz, na puberdade, o desenvolvimento das características sexuais secundárias Características sexuais secundárias: Desenvolvimento das mamas Alargamento dos quadris Acúmulo de gordura na região glútea Primeira menstruação Regulação Hormonal da Reprodução Hormônios sexuais femininos Estrógeno ou estradiol Na mulher adulta, promove o impulso sexual e controla o ciclo menstrual Regulação Hormonal da Reprodução Hormônios sexuais femininos Progesterona Assim como o estrógeno participa do controle do ciclo menstrual Prepara o útero mensalmente para receber o óvulo fecundado Tem importante papel na gravidez manutenção da gravidez Regulação Hormonal da Reprodução É o período entre o início de duas menstruações sucessivas Ocorre a maturação dos ovócitos, seguida da liberação de apenas um deles e da preparação do útero para receber um possível óvulo fecundado Se o ovócito não for fecundado ocorre a menstruação, dando início a um novo ciclo Dura aproximadamente entre 28 e 30 dias Tem início na puberdade – menarca, e duram até cerca de 50 anos – menopausa Ciclo Menstrual O primeiro dia do ciclo é considerado o primeiro dia de sangramento menstrual Menstruação eliminação de resíduos e sangue do endométrio que não foi utilizado não ocorreu a gravidez Dura entre 3 e 7 dias Último dia do ciclo é aquele que antecede a próxima menstruação Ciclos podem ser irregulares e variáveis de mulher para mulher, principalmente na adolescência Ciclo Menstrual Ovulação É a liberação do ovócito maduro do ovário para dentro das tubas uterinas Em um ciclo regular a ovulação acontece no 14º dia Os 2 ovários se alternam mês a mês na liberação dos ovócitos A fecundação só ocorre nas tubas uterinas Após a ovulação ovócito é conduzido em direção ao útero e cerca de 3 dias depois, se não houve fecundação, ele é degenerado Ciclo Menstrual Período fértil Corresponde a, aproximadamente, 3 dias que antecedem a ovulação e 3 dias que sucedem a liberação do ovócito Esse é o período onde as mulheres tem maior chance de engravidas caso tenha relações sexuais sem proteção Os espermatozoides podem sobreviver em média 72 horas no corpo feminino por isso mesmo que a relação aconteça antes da ovulação, pode ocorrer a fecundação Ciclo Menstrual Período fértil Após a ovulação a fecundação só pode ocorre nos dias em que ao ovócito permanecer n a tuba uterina antes de ser degenerado ao alcançar o útero É importante conhecer o ciclo menstrual!! Ciclo Menstrual Período fértil Ciclo Menstrual Menstruação É a descamação do endométrio que se descola e é eliminado pela vagina Pode durar de 3 a 5 dias Acontece quando os níveis de estradiol e progesterona caem estimulando a liberação do endométrio caso não haja fecundação naquele período Ciclo Menstrual Menarca É a primeira menstruação Marca o início da puberdade e dos ciclos menstruais de uma menina Não tem idade específica – 10 aos 14 aproximadamente A partir desse momento começa a liberação de hormônios provocando o amadurecimento sexual e ocasionando, mensalmente a liberação de um ovócito de um dos ovários Ciclo Menstrual Menopausa É o período marcado por alteraçõesfísicas e psicológicas decorrente do término dos ciclos menstruais Provocam a última menstruação e o fim do período fértil da mulher Os ovários deixam de liberam os ovócitos e, consequentemente, os níveis de estradiol e progesterona caem Ciclo Menstrual Um pouco antes de começar a menstruação Hipófise aumenta a concentração de FSH ( hormônio folículo estimulante no) no sangue Estimula o folículo ovariano a produzir estrógeno, que é lançado na corrente sanguínea Ciclo Menstrual Estrógeno estimula o útero – desenvolvimento do endométrio Quando a quantidade de estrógeno atinge uma concentração elevada – 12º dia Hipófise é induzida a produzir, de forma intensa, o LH – hormônio luteinizante FSH e LH juntos induzem o rompimento do folículo ovariano Libera o ovócito – caracteriza a ovulação que ocorre, geralmente, no 14º dia do ciclo Ciclo Menstrual Concentrações de FHS e estrógeno caem consideravelmente após a ovulação Enquanto isso, LH estimula o folículo ovariano rompido Folículo ovariano rompido = chamado de corpo lúteo Corpo lúteo é estimulado pelo LH a produzir progesterona Ciclo Menstrual Progesterona atua sobre o útero Estimulando a manutenção do endométrio fundamental para a sustentação do feto, caso ocorra a gravidez A alta concentração de progesterona leva a um feedback entre o ovário e a hipófise Feedback diminuição da [LH] que deixa de estimular o corpo lúteo Resulta na diminuição da progesterona Ciclo Menstrual Queda brusca de progesterona – por volta do 28º dia do ciclo Provoca descamação do endométrio Nova menstruação Hipófise volta a produzir FSH Ciclo recomeça... Se ocorrer a fecundação níveis de estradiol e progesterona serão mantido altos durante todas a gravidez Ciclo Menstrual Nos homens: LH age sobre os testículos Regula a produção de testosterona FSH estimula com a testosterona a produção de espermatozoides Ciclo Menstrual Ciclo Menstrual Ciclo Menstrual Os espermatozoides depositadas na vagina após a ejaculação nadam ativamente para o interior do útero Posteriormente atingem a tuba associadas ao ovário, onde ocorreu a ovulação Então no interior da tuba, quando o espermatozoide encontra o óvulo ocorre a fecundação!! Inicia-se o desenvolvimento embrionário, ainda na tuba Somente 3 dias após a fecundação é que o embrião chega ao útero Fecundação E no máximo em 4 dias, se fixa ao endométrio para formação da placenta O processo de implantação do embrião no útero recebe o nome de nidação ou nidificação Depois que a placenta é formada estabelece o contato entre a mãe e o feto - nutrição, oxigenação e liberação de excretas fetais Placenta também produz o hormônio gonadotrofina coriônica Fecundação Gonadotrofina coriônica estimula o corpo lúteo a continuar produzindo progesterona garantir a retenção do endométrio e a continuação da gravidez A partir do 3º mês de gestação a placenta passa a produzir a própria progesterona Fecundação Embrião nidificado Existem inúmeros métodos anticoncepcionais Para escolher cada mulher ou casal deve procurar um serviço de saúde para receber as informações, orientações e esclarecer dívidas para poder definir Preservativo masculino e feminino Diafragma DIU Pílula Injeções Implantes Espermicida Ligadura de trompas Vasectomia Métodos Anticoncepcionais Barreiras físicas Barreiras químicas Preservativo masculino Também chamado de camisinha, camisinha masculina Membrana de látex que deve ser colocada de maneira correta sobre o pênis, envolvendo-o Impede que os espermatozoides liberados na ejaculação entrem em contato com o organismo feminino Distribuição gratuita pela SUS EVITA NÃO SÓ A GRAVIDEZ, COMO TAMBÉM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DST Métodos Anticoncepcionais Preservativo masculino Métodos Anticoncepcionais Preservativo feminino Também chamado de camisinha feminina Feita de material plástico – poliuretano mais fino e macio que o látex Retém o esperma impedindo o contato com o canal vaginal e evitando assim a fecundação Distribuição gratuita pela SUS EVITA NÃO SÓ A GRAVIDEZ, COMO TAMBÉM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DST Métodos Anticoncepcionais Preservativo feminino Métodos Anticoncepcionais Preservativo masculino e feminino Métodos Anticoncepcionais Diafragma Constituído por uma anel flexível de látex, com uma membrana de borracha no centro É introduzido dentro do canal vaginal antes da relação sexual Impede que os espermatozoides cheguem ao útero evita o encontro entre os gametas – fecundação Perde a eficácia se não for colocado corretamente Métodos Anticoncepcionais Diafragma Métodos Anticoncepcionais DIU Dispositivo intrauterino Feito de plástico e cobre – formato de T, pode ou não ter hormônios Colocado cirurgicamente no útero Impede o contato entre o óvulo e os espermatozoides Caso ocorre a fecundação o DIU pode também impedir a nidação O efeito do DIU é obtido através da liberação contínua de cobre dentro da cavidade uterina Métodos Anticoncepcionais DIU Cobre interfere no número de no transporte de espermatozoides , além de dificultar a movimentação do óvulo Métodos Anticoncepcionais Pílulas Comprimidos hormonais – estrógeno e progesterona Atuam inibindo a produção de hormônios – FSH e LH que estimulam a ovulação mantém os níveis de estrógeno e progesterona elevados Alguns agem modificando a estrutura do endométrio e dificultando os movimentos dos espermatozoides Devem ser tomados diariamente Evitam a ovulação e consequentemente a gravidez Métodos Anticoncepcionais Pílulas Métodos Anticoncepcionais É um medicamento com altas doses de estrógeno e progesterona Isso dificulta a movimentação do espermatozoide evita encontro dos gametas/fecundação Se já tiver ocorrido a fecundação impede a nidação Deve ser administrada até 72horas depois da relação sexual porém a eficácia vai diminuindo se ingerir após 24horas Não devem ser utilizadas com frequência como método contraceptivo pois tem doses hormonais exageradas e pode causar sérios danos a saúde Pílula do dia seguinte Injeções Igualmente as pílulas são constituídas de hormônios Podem ser mensais ou trimestrais Deve-se usar somente com indicação e acompanhamento médico Métodos Anticoncepcionais Implante Apresentado em forma de bastão Tem 4 cm de comprimento É colocado na camada subcutânea Libera o hormônio etonogestrel – tipo de estrógeno, por 3 anos Métodos Anticoncepcionais Espermicida Produto químico (creme, gel e pomada) mata quimicamente os espermatozoides Colocado na vagina Pode ser associados a camisinha ou ao diafragma Métodos Anticoncepcionais Ligadura de trompas Também chamada de laqueadura É feito cirurgicamente corte ou ligamento das tubas uterinas impedindo o encontro dos espermatozoides com o óvulo Pode ou não ser reversível tudo depende do método adotado Se for reversível deve-se fazer uma nova intervenção cirúrgica Legalizado para maiores de 25 anos ou com pelo menos, 2 filhos vivos Métodos Anticoncepcionais Ligadura de trompas Métodos Anticoncepcionais Vasectomia Ligadura do canais deferentes no homem Função impedir que os espermatozoides cheguem ao sêmen/esperma A reversão é possível, porém muito difícil Legalizado para maiores de 25 anos ou com pelo menos, 2 filhos vivos Métodos Anticoncepcionais Vasectomia Métodos Anticoncepcionais Tabelinha Também conhecido como Ogino-Knaus Criado na década de 1930 Método natural, comportamental Estima as datas em que as relações sexuais devem ser evitadas de acordo com o ciclo menstrual Esse método sugere abstinência sexual durante o período fértil (3 dias antes e 3 dias depois da ovulação) Métodos Anticoncepcionais Tabelinha Não é considerado uma método confiável Eficácia é questionável variação dos ciclos Métodos AnticoncepcionaisTabelinha Métodos Anticoncepcionais Método de Billings Criado na década de 1950 Método natural de controle da gravidez que consiste em observar as alterações apresentadas pelo corpo da mulher durante o ciclo hormonal Segunda Billings e seus colaboradores no dia fértil o muco produzido próximo ao colo do útero fica mais espesso e a vagina mais úmida, além disso a temperatura corporal aumenta até 1°C durante a ovulação Métodos Anticoncepcionais Método de Billings Método defende a ideia de que a mulher deve conhecer o próprio corpo e perceber as diferentes sensações durante o ciclo hormonal Não tem contraindicações pois é totalmente natural Eficácia depende da autopercepção do corpo Não previne contra DST Métodos Anticoncepcionais
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