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Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi Sistema Reprodutor Feminino Anatomia do sistema reprodutor feminino ● O Sistema Reprodutor Feminino é composto por dois grupos de órgãos: os internos e os externos. ● Os órgãos internos são o útero, os ovários, as tubas uterinas e a vagina. Já os externos são: o monte do púbis, os grandes lábios, os pequenos lábios e o clitóris. ● Ovários → órgãos pares, originam os oócitos (gametas ou as células germinativas femininas) e exercem a função endócrina de produzir hormônios sexuais. ● Útero → órgão oco para onde o embrião é levado para se desenvolver. formado por 3 camadas concêntricas: o endométrio (mais internamente), o miométrio (camada média) e o perimétrio (camada mais externa) ● É o endométrio que vai sofrer alterações durante o ciclo menstrual que vai permitir o sangramento. ● Tubas uterinas → ligam os ovários ao útero, conduzindo os oócitos liberados pelo ovário para o interior da cavidade uterina. ● É na tuba uterina onde ocorre a fertilização. ● Vagina → um canal muscular que liga o colo do útero a superfície externa, através do óstio da vagina. ● Monte do púbis → região rica em tecido adiposo, localizada a frente da sínfise púbica. ● Grandes lábios → pregas cutâneas que protegem o óstio da uretra, o clitóris e a vagina. Pequenos lábios → circundam o vestíbulo da vagina, também como fator de proteção. ● O Baixo pH da luz do canal vaginal está relacionado com a alta concentração de glicogênio das células do epitélio estratificado pavimentoso, permitindo a produção de ácido lático pela microflora vaginal Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi Histofisiologia NO PERÍODO INTRA-UTERINO ● A partir das células germinativas → Formação das ovogônias (se dividem por meiose) → Ovócitos primários → Folículos ovarianos primários (ovócitos primários envolvidos por células foliculares) ● Folículos ovarianos primários permanecem inativos até a puberdade ● Por volta do 6o mês de vida intrauterina, os ovários contêm cerca de 7 bilhões de folículos. A partir deste ponto, muitos folículos sofrem atresia.Ao atingir a menarca, a mulher tem cerca de 300.000 folículos. NA PUBERDADE ● Os folículos primários são ativados pelos hormônios hipofisários LH e FSH ● LH e FSH são responsáveis por estimular produção dos hormônios estrógenos e progesterona. ● Início dos ciclos sexuais mensais → Menarca Ciclos sexuais mensais CICLO OVARIANO Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi 1. Fase folicular ● Ocorre a Foliculogênese, processo capaz de transformar um folículo primordial em um folículo ovulatório. O objetivo da foliculogênese é produzir um folículo dominante a partir de folículos em desenvolvimento. ● Recrutamento folicular: Crescimento folicular mediado pelo aumento do FSH - Recrutamento de 6 a 12 folículos a cada mês. ● Apenas um folículo dominante se desenvolverá completamente para ocorrer a ovulação. Um folículo começa a crescer acima dos demais os outros folículos entram em atresia. ● Folículo primordial ↓ ● Folículo primário unilaminar (1 camada de célula granulosa) ↓ ● Folículo primário multilaminar ou pré-antral (crescimento da camada granulosa) ↓ ● Formação da zona pelúcida (formada de glicoproteínas) ↓ ● Produção do líquido folicular a partir da camada granulosa (rico em estrogênio) ↓ ● Formação do antro - Origem ao folículo secundário ou antral ↓ ● Formação da corona radiata ↓ ● Surgimento da teca folicular ● TECA INTERNA: produz estrogênio e progesterona ● TECA EXTERNA: revestimento do folículo ↓ ● Folículo maduro ou pré-ovulatório ou de Graaf (apenas um folículo) ↓ ● Ação do LH ↓ ● Ovulação Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi ● A ovulação ocorre no 14º dia de um ciclo de 28 dias → antes da ovulação a parede externa do folículo rompe e libera o líquido folicular (esse líquido contém o óvulo cercado por células da granulosa, a coroa radiada) ● Dois dias antes da ovulação, ocorre uma aumento da secreção de LH pela hipófise → esse aumenta rapidamente a secreção de esteróides pelos folículos → a teca externa libera enzimas proteolíticas, principalmente colagenase, que enfraquece a parede do folículo e, há liberação de prostaglandinas que dilatam os vasinhos da parede folicular → Rompimento do folículo. ● Na ovulação: LH e FSH estão aumentados → são responsáveis pelo processo de maturação dos folículos e liberação do óvulo ● Antes da ovulação: Estradiol → feedback positivo pro LH ● Após ovulação: progesterona e estradiol → feedback negativo dos hormônios hipofisários ● No final do ciclo: há diminuição dos hormônios sexuais (progesterona e estradiol) → como funcionam com feedback negativo para os hormônios hipofisários→ aumento dos hormônios hipofisários 2. Fase lútea ● Luteinização das células da granulosa e teca interna (sobraram após a ovulação) → promovido pelo LH → CORPO LÚTEO ● Células da granulosa → produção de estrogênio e progesterona ● Células da teca interna → produção de andrógenos que depois serão convertidos em estrogênio e progesterona ● Por isso, após a ovulação há aumento dos hormônios sexuais femininos ↓ ● Redução de LH e FSH (feedback negativo) ↓ ● Se não há fecundação → CORPO ALBICANS ● HCG responsável por manter o corpo lúteo (só produzido quando há fecundação), se não há HCG → formação do corpo albicans → O corpus albicans é a cicatriz de tecido fibroso que aparece em decorrência da degeneração do corpo lúteo. Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi CICLO ENDOMETRIAL 1. Fase proliferativa ou Estrogênica ● Ocorre antes da ovulação (corresponde a primeira fase do ciclo ovariano) ● Há proliferação de células epiteliais e do estroma endometrial levando ao aumento da espessura do endométrio → estímulo estrogênico ● O endométrio funcional, na fase estrogênica do ciclo menstrual, exibe recuperação da integridade do epitélio superficial e desenvolvimento de glândulas mucosas retas e de luz estreita. 2. Fase secretória ou Progestacional ● Ocorre após a ovulação - Corresponde a fase luteínica do ciclo ovariano ● Corpo lúteo → PROGESTERONA ● Endométrio se prepara para receber o embrião: I. Há aumento de glicogênio e lipídios; II. Aumento das glândulas endometriais e consequentemente da produção de muco; III. Aumento do fluxo sanguíneo do endométrio (para melhor aporte de oxigênio e nutrientes) ● Quando não ocorre fecundação: ● Involução do corpo lúteo → redução de progesterona → alterações endometriais: I. Processo de vasoconstrição pelo aumento de prostaglandinas, principalmente PGF2alfa. II. Ocorre atrofia e necrose celular da camada superficial do endométrio por falta de aporte de oxigênio. ● Essas células começam a descamar → o útero contrai → menstruação. Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi Hormônios ovarianos ● GRÁVIDA: Progesteronae Estrogênio secretados pela placenta ● NÃO GRÁVIDA: Estrogênios (3 tipos) que são secretados pelos ovários e Progesterona secretado pela corpo lúteo Estrogênios ● Estrogênios são derivados do colesterol nas células granulosas, além disso, a teca interna produz andrógenos que são convertidos em estrogênios nas células granulosas através da enzima aromatase. ● Funções: ● Aumento dos órgãos genitais; ● Características sexuais femininas primárias e secundárias; ● Características das mamas femininas (aparência das mamas femininas); ● Inibe atividade osteoclástica (protetor) → menopausa - risco de osteoporose ● Depósito de gordura nas mamas,grandes lábios, coxas e glúteos. ● Pele macia e lisa Progesterona ● Funções: ● Promove ações secretórias do endométrio ● Diminuição da frequência da intensidade das contrações uterinas - gravídico e não gravídico ● Desenvolvimento dos lóbulos e alvéolos das mamas Regulação ● Eixo hipotálamo-hipófisis → hipotálamo libera GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) → estímulo da hipófise para liberar LH e FSH → estimulam a liberação de estrógeno e progesterona → feedback negativo. Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi Gestação Fecundação ● Ovulação: Liberação do ovócito na cavidade peritoneal → Captação do ovócito pelas trompas → óvulo chega na tuba uterina (ampola da tuba uterina) → cílios ativados por estrógeno auxiliam nesse processo. ● Espermatozóide → estímulos de hormônios e citocinas que levam até a região da tuba uterina → Líquido seminal - prostaglandina → promove a contração uterina e das tubas estimulando e auxiliando o espermatozoide a chegar na ampola da tuba. Ocitocina também auxilia o espermatozoide a chegar na ampola da tuba uterina. ● Penetração do espermatozóide (passa pelas barreiras - corona radiata e zona pelúcida) → enzimas, principalmente hialuronidase. Desenvolvimento embrionário ● O ovo fertilizado demora de 3 a 5 dias para chegar da tuba uterina até a cavidade uterina → epitélio ciliado transporta e progesterona secretada pelo corpo lúteo promove relaxamento uterino para chegada do ovo. ● Durante esse processo já ocorrem divisões celulares → segmentação ● Blastocisto chega na cavidade uterina → Fixação no endométrio (Nidação) ● Segmentação: ZIGOTO → MÓRULA → BLASTOCISTO (BLÁSTULA) → Implantação do blastocisto no endométrio (NIDAÇÃO) → Gastrulação e Organogênese. Nidação ● Trofoblasto → fixação do endométrio → se divide em dois sinciciotrofoblasto (fixação) e citotrofoblasto (fica por fora) Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi Nutrição do embrião Nutrição trofoblástica ● Corpo lúteo produz progesterona ● Formação da decídua → secreção de progesterona estimula o inchaço das células endometriais e o armazenamento de nutrientes em seu interior. ● Células trofoblásticas invadem a decídua → nutrição para crescimento e desenvolvimento Desenvolvimento da placenta ● Degeneração do corpo lúteo → Placenta como principal produtor de progesterona e meio de nutrição do embrião (principal meio de nutrição do embrião após a 10ª semana) ● As células trofoblásticas enviam projeções que se tornam vilosidades placentárias nas quais os capilares fetais crescem → as vilosidade são rodeadas por sinusóides que contém sangue materno Funções da placenta ● Favorece a troca de substâncias entre mãe e feto → Difusão de oxigênio (difusão facilitada): ➢ Hb fetal → consegue transportar 50% mais oxigênio que a Hb normal ➢ Duplo efeito Bohr → CO2 do sangue fetal é transportado para o sangue materno > sangue fica mais ácido > diminui afinidade do O2 pela hemoglobina da mãe > maior efetividade no transporte de oxigênio. ● Excreção de CO2, urina e creatinina ● Produção de hormônios: ➢ Estrógeno: Estradiol → aumenta o fluxo sanguíneo, aumenta receptores de LDL e estimula produção de prolactina. ➢ Progesterona → nutrição embrionária e redução da contratilidade uterina ➢ Gonadotrofina Coriônica humana (HCG) → produzido pelo trofoblasto e depois pela placenta; faz-se dosagem de beta HCG (subunidade específica desse hormônio) para verificar a existência de gestação; mantém o corpo lúteo funcionante e estimula a células intersticiais dos testículos. Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi ➢ Somatomamotropina Coriônica Humana (HCS) → auxilia o desenvolvimento das mamas e reduz a sensibilidade da mãe à insulina (maior quantidade de glicose ao feto, porém pode desenvolver diabetes mellitus gestacional) Outros fatores hormonais ● Secreção hipofisária: ESTIMULA secreção de corticotropina (ACTH), tireotropina (TSH) e prolactina (estimula produção de leite) e INIBE secreção de LH e FSH. ● Secreção de corticosteróide: aumento da secreção de glicocorticóides para mobilização de aminoácidos para formação do organismo fetal → porém, causa também aumento de aldosterona materna e isso pode levar a hipertensão gestacional por causar retenção de sódio. ● Secreção da glândula tireóide: aumento da tiroxina → efeito tireotrófico do HCG ● Secreção da paratireóide: aumento → eleva absorção dos ossos maternos para manter a quantidade de cálcio mesmo quando o feto absorve esse cálcio. Parto ● 38/39 ou 40ª semana de gestação → contrações uterinas efetivas → expulsão do feto ● Aumento da secreção de OCITOCINA (contração uterina) ● Diminuição dos níveis de progesterona ● Aumento dos estrógenos (maleabilidade da pelve feminina). ● Aumento de prostaglandinas (motilidade uterina) Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi Sistema reprodutor masculino ● O sistema reprodutor masculino inclui o pênis, o escroto, os testículos, o epidídimo, o canal deferente, a próstata e as vesículas seminais. ➢ O pênis e a uretra fazem parte dos sistemas urinário e reprodutor. ➢ O escroto, os testículos, o epidídimo, o canal deferente, as vesículas seminais e a próstata completam o sistema reprodutor. Testículos ● São as gônadas masculinas. ● Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos → Esses ductos são formados pelas células de Sertoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozoides. ● As células intersticiais ou de Leydig produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários Epidídimos ● São dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados. Canais deferentes ● São dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais. Vesículas seminais ● Responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen ● O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose e prostaglandinas Próstata ● Glândula localizada abaixo da bexiga urinária. ● Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativaos espermatozóides. Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper ● Sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozoides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual. Pênis ● É considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). ● Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção) Uretra ● É um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto ● Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal. Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi Hormônios sexuais masculinos ● O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante). ● FSH → estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos. ● LH → estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos Testosterona ● Efeito na Espermatogênese: a testosterona faz com que os testículos cresçam. ● Efeito nos caracteres sexuais masculinos: na vida fetal, auxilia a desenvolver órgãos sexuais masculinos e características secundárias masculinas. Isto é, acelera a formação do pênis, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos sexuais masculinos. ➢ A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada por um hormônio chamado gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez. Na puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos a retomar o crescimento. ● Efeito nos caracteres sexuais secundários: crescimento dos pelos, músculos e ossos, laringe, etc. Ato sexual masculino ● A ereção do pênis é fundamental para a sua introdução na vagina da mulher. ● A estimulação da glande desencadeia impulsos sensitivos que vão para a porção sacral da medula espinhal e, se o indivíduo se encontra com disposição psíquica adequada, os impulsos reflexos retornam, através das fibras nervosas parassimpáticas aos órgãos genitais. Esses impulsos dilatam as artérias do tecido erétil do pênis e, provavelmente, também contraem as veias, inflando o pênis. Também desencadeiam a secreção de muco pelas glândulas bulbo-uretrais, localizadas na porção terminal da uretra, lubrificando o pênis. ● Grau de estimulação sexual alto → centros neurais localizados na extremidade da medula espinhal enviam impulsos através dos nervos simpáticos aos órgãos genitais masculinos para iniciarem a peristalse rítmica nos ductos genitais → promovendo a ejaculação. OBS: os espermatozoides são inativos em meio ácido. Tornam-se ativos em meio alcalino, fornecido pelo líquido da próstata. Fisiologia do Sistema Reprodutor Rafaela Pelloi ● A vasectomia é o modo de esterilização mais eficiente que se conhece. Realiza-se uma incisão em cada saco escrotal para a localização dos canais deferentes. Em seguida eles são cortados e realizados todos os procedimentos pós-cirúrgicos. ● A castração significa a retirada cirúrgica dos testículos. Em certa época era usada como método de esterilização. Hoje esta operação é efetuada em homens com câncer de próstata ou testículos. Seu efeitos no homem são: redução do desejo sexual, mudança do timbre de voz, barba mais rala e aumento de peso. Espermatogênese ● Nos tubos seminíferos se localizam as espermatogônias (2n). As espermatogônias multiplicam-se através de mitoses até a adolescência, período no qual passam a se multiplicar com maior intensidade. Depois da multiplicação, ocorre a fase de crescimento, em que algumas espermatogônias crescem e duplicam seus cromossomos, transformando-se em espermatócitos primários (2n), também chamados de espermatócitos I. Os espermatócitos primários sofrem meiose, dando origem a duas células haploides chamadas de espermatócitos secundários (n) ou espermatócitos II, que sofrerão outra meiose, originando quatro células haplóides, chamadas de espermátides. ● Especiação: as espermátides começam a se transformar em espermatozoides. Nessa fase, as espermátides perdem praticamente todo o citoplasma e começam um processo em que desenvolverão, a partir do centríolo, um flagelo. ➢ No início do flagelo dos espermatozoides podemos encontrar mitocôndrias que têm a função de fornecer energia, sendo que na cabeça do espermatozóide podemos encontrar o acrossoma, originário do complexo de Golgi, que contém enzimas com a função de facilitar a penetração do gameta no óvulo.
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