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Modo de administração. VO. Administrar os comprimidos pela manhã, após o café da manhã. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é parcial a partir do TGI. • Pico plasmático: 2-4 h. • Biotransformação: metabolismo hepáti- co. • Ligação a proteínas plasmáticas: consi- derável. • Eliminação: fezes, e em menor quanti- dade, na urina. Ajuste para função hepática e renal. Sem informação na IH. Uso contraindicado na IR moderada a grave (DCE < 20 mL/ min). Efeito adverso. Diarreia. Interações. Os efeitos dos anticoagulantes orais são potencializados. Os salicilatos reduzem os efeitos desse fármaco. Gestação e lactação. Evitar o uso na ges- tação e na amamentação. Comentários • Nos pacientes com litíase, devem ser garantidas a hidratação e a alcaliniza- ção adequadas da urina. • Nos primeiros dias de uso, pode ocor- rer precipitação da crise de gota; utili- zar, nesse caso, colchicina ou um anti- -inflamatório não esteroidal (AINE) associado no início do tratamento. Colchicina A colchicina é a droga mais eficaz na crise de gota aguda e deve ser utilizada numa dose máxima que controle o sinto- ma de dor ou que cause um efeito adver- so, dentre os mais experimentados, vômi- tos e diarréia. Também é fundamental na profilaxia, podendo ser prescrita em asso- ciação ao alopurinol, especialmente nas situações de maior risco de surgimento Medicamentos na prática clínica 851 da crise. Devido aos seus efeitos adversos potencialmente graves, merece atenção especial por quem prescreve. A colchicina age por meio da inibição da motilidade leucocitária e da fagocitose nas articulações e da diminuição da produção de ácido lático, reduzindo, com isso, a resposta inflamatória nesses locais. Nomes comerciais. Colchin®, Colchis®, Colchimil®, Colcitrat®, Colzuric®. Apresentações. Cpr de 0,5 ou 1 mg. Usos. Crise aguda de gota e prevenção da recorrência dessas crises. Contraindicações. IR, IH ou insuficiência cardíaca graves; discrasias sanguíneas; gestação. Posologia • Prevenção das crises de gota: 0,5 mg, 1-3x/dia. • Crise aguda: dose inicial de 0,5-1,5 mg e, então, 0,5 mg, a cada 1-2 horas, até o alívio dos sintomas (dose máxima de 10 mg). Modo de administração. VO. Administrar os comprimidos com água. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é adequada a partir do TGI. • Pico plasmático: 0,5-2 h. • Início de ação: 12 h . • Biotransformação: metabolismo hepá- tico. • Ligação a proteínas plasmáticas: 10-31 o/o. • Meia-vida: 12-20 h; na doença renal terminal, é de 45 min. • Eliminação: fezes e urina (10-200/o). Ajuste para função hepática e renal. Evi- tar o uso na IH. Na profilaxia das crises e na presença de perda de função renal:
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