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• Ligação a proteínas plasmáticas: 85- 91 o/o. • Meia-vida: 18 h para clobazam; 42 h para o n-desmetilclobazam. • Eliminação: urina (900/o), na forma de metabólitos. Ajuste para função hepática e renal. Evi- tar o uso na IH grave. Utilizar doses me- nores na IR. Efeitos adversos. Mais comumente, po- dem ocorrer déficit de atenção, sedação, sonolência, impulsividade, irritação. Tam- bém podem ocorrer amnésia anterógrada, ansiedade de rebote, agressividade, déficit de memória e de cognição, dependência, confusão, despersonalização, desrealiza- ção, desinibição, anorgasmia, diminuição da libido, depressão, aumento ou dimi- nuição do apetite, hipersensibilidade aos estímulos, retenção urinária, boca seca, visão borrada, palpitação, rash, prurido, aumento da salivação, diarreia, constipa- ção, alteração da função hepática, icterí- cia, disartria, apneia, sudorese, tontura, bradicardia, hipotensão, convulsão. Interações. Podem aumentar o efeito do clobazam: claritromicina, diltiazem, eritromicina, fluoxetina, fluvoxamina, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, verapamil, amprenavir, delavirdina, indi- navir, nevirapina, ritonavir, saquinavir. O clobazam potencializa os efeitos de outros depressores do SNC. Carbamazepina, fe- nitoína, fenobarbital e rifampicina podem aumentar o seu metabolismo e diminuir os seus efeitos. Evitar o consumo de ál- cool. Gestação e lactação. A segurança de clo- bazam não foi estabelecida na gestação, devendo-se evitar o seu uso especialmente , no primeiro trimestre. E secretado no leite materno, é contraindicado na lactação. Comentários • O clobazam tem sido utilizado no trata- mento da epilepsia com segurança em • crianças. Medicamentos na prática clínica 755 • Este benzodiazepínico parece compro- meter menos a psicomotricidade e a atenção do que os demais. • Usar com cautela em alcoolistas e droga- ditos e pacientes com risco de suicídio. • Pode causar dependência. Clonazepam Genérico. Clonazepam. Apresentações. Cpr de 0,5 e 2 mg; fr de 20 mL com 2,5 mg/mL. Nomes comerciais. Clonotril®, Clopam®, Rivotril®, Uni clonazepax®. Apresentações. Cpr de 0,25, 0,5 e 2 mg; fr de 20 mL com 2,5 mg/mL. Usos. Transtorno do pânico, fobia social, mania aguda, acatisia induzida por neuro- léptico, ansiedade generalizada, redução transitória dos sintomas de discinesia tar- dia, insônia, crises epiléticas tônico-clôni- cas, ausências típicas e atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut), crises mioclônicas, neuralgia de trigêmeo. Contraindicações. Glaucoma de ângulo fechado, miastenia grave, doença de Al- zheimer, esclerose múltipla, primeiro e terceiro trimestre da gravidez, dependên-. , . eia quimica. Posologia. Distúrbio do pânico: em adul- tos, iniciar com 0,25-0,5 mg, até 3x/ dia, aumentando 0,5 mg a cada 3 dias se ne- cessário. Em crianças com até 10 anos, ini- ciar com 0,01-0,03 mg/kg/dia, até 0,05- 0,1 mg/kg/dia, dividido em 3 tomadas. Em idosos, iniciar com doses mais baixas e aumentar com cautela. Dose usual de 1-6 mg/dia na fobia social; de 1-2 mg/dia no transtorno do pânico; e de 3-12 mg/ dia (dose máxima de 20 mg/dia). Acima de 10 anos, as doses usuais são de 1,5- 3 mg/dia. Epilepsia: iniciar com 0,5 mg, 3x/dia. A dose deve ser reduzida gradu- almente para a retirada do fármaco. Uma dose de 0,25 mg de clonazepam equivale a 5 mg de diazepam. Modo de administração. VO. Pode ser in- gerido com ou sem alimentos .
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