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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-754

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• Ligação a proteínas plasmáticas: 85-
91 o/o. 
• Meia-vida: 18 h para clobazam; 42 h 
para o n-desmetilclobazam. 
• Eliminação: urina (900/o), na forma de 
metabólitos. 
Ajuste para função hepática e renal. Evi-
tar o uso na IH grave. Utilizar doses me-
nores na IR. 
Efeitos adversos. Mais comumente, po-
dem ocorrer déficit de atenção, sedação, 
sonolência, impulsividade, irritação. Tam-
bém podem ocorrer amnésia anterógrada, 
ansiedade de rebote, agressividade, déficit 
de memória e de cognição, dependência, 
confusão, despersonalização, desrealiza-
ção, desinibição, anorgasmia, diminuição 
da libido, depressão, aumento ou dimi-
nuição do apetite, hipersensibilidade aos 
estímulos, retenção urinária, boca seca, 
visão borrada, palpitação, rash, prurido, 
aumento da salivação, diarreia, constipa-
ção, alteração da função hepática, icterí-
cia, disartria, apneia, sudorese, tontura, 
bradicardia, hipotensão, convulsão. 
Interações. Podem aumentar o efeito 
do clobazam: claritromicina, diltiazem, 
eritromicina, fluoxetina, fluvoxamina, 
itraconazol, cetoconazol, nefazodona, 
verapamil, amprenavir, delavirdina, indi-
navir, nevirapina, ritonavir, saquinavir. O 
clobazam potencializa os efeitos de outros 
depressores do SNC. Carbamazepina, fe-
nitoína, fenobarbital e rifampicina podem 
aumentar o seu metabolismo e diminuir 
os seus efeitos. Evitar o consumo de ál-
cool. 
Gestação e lactação. A segurança de clo-
bazam não foi estabelecida na gestação, 
devendo-se evitar o seu uso especialmente , 
no primeiro trimestre. E secretado no leite 
materno, é contraindicado na lactação. 
Comentários 
• O clobazam tem sido utilizado no trata-
mento da epilepsia com segurança em 
• crianças. 
Medicamentos na prática clínica 755 
• Este benzodiazepínico parece compro-
meter menos a psicomotricidade e a 
atenção do que os demais. 
• Usar com cautela em alcoolistas e droga-
ditos e pacientes com risco de suicídio. 
• Pode causar dependência. 
Clonazepam 
Genérico. Clonazepam. 
Apresentações. Cpr de 0,5 e 2 mg; fr de 
20 mL com 2,5 mg/mL. 
Nomes comerciais. Clonotril®, Clopam®, 
Rivotril®, Uni clonazepax®. 
Apresentações. Cpr de 0,25, 0,5 e 2 mg; 
fr de 20 mL com 2,5 mg/mL. 
Usos. Transtorno do pânico, fobia social, 
mania aguda, acatisia induzida por neuro-
léptico, ansiedade generalizada, redução 
transitória dos sintomas de discinesia tar-
dia, insônia, crises epiléticas tônico-clôni-
cas, ausências típicas e atípicas (síndrome 
de Lennox-Gastaut), crises mioclônicas, 
neuralgia de trigêmeo. 
Contraindicações. Glaucoma de ângulo 
fechado, miastenia grave, doença de Al-
zheimer, esclerose múltipla, primeiro e 
terceiro trimestre da gravidez, dependên-. , . 
eia quimica. 
Posologia. Distúrbio do pânico: em adul-
tos, iniciar com 0,25-0,5 mg, até 3x/ dia, 
aumentando 0,5 mg a cada 3 dias se ne-
cessário. Em crianças com até 10 anos, ini-
ciar com 0,01-0,03 mg/kg/dia, até 0,05-
0,1 mg/kg/dia, dividido em 3 tomadas. 
Em idosos, iniciar com doses mais baixas 
e aumentar com cautela. Dose usual de 
1-6 mg/dia na fobia social; de 1-2 mg/dia 
no transtorno do pânico; e de 3-12 mg/ 
dia (dose máxima de 20 mg/dia). Acima 
de 10 anos, as doses usuais são de 1,5-
3 mg/dia. Epilepsia: iniciar com 0,5 mg, 
3x/dia. A dose deve ser reduzida gradu-
almente para a retirada do fármaco. Uma 
dose de 0,25 mg de clonazepam equivale 
a 5 mg de diazepam. 
Modo de administração. VO. Pode ser in-
gerido com ou sem alimentos .

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