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ISRS – INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA CITALOPRAM Caixas com comprimidos de 20 mg ou 40 mg. Cx 20 mg com 30 cp R$ 36 | Cx 40 mg com 28 cp R$132,07 Metabolização Meia-vida de 33 horas, atingindo a concentração máxima em torno de 3 horas. É metabolizado e excretado por biotransformação hepática por meio das enzimas CYP3A4 e 2D6. Aproximidamente 12 % é excretado inalterado na urina. Mecanismo de ação É um potente ISRS. A tolerância para a inibição da captação de 5-HT não é induzida pelo tratamento prolongado. Ao contrário dos ADTs e de alguns dos mais novos ISRSs, o citalopram não apresenta ou tem afinidade muito baixa com os receptores: 5-HT1A, 5-HT2; D1 e D2; colinérgicos muscarínicos; histaminérgicos H1; α e β- adrenérgicos; BZDs e opioides. Esse fenômeno poderia explicar por que o citalopram produz uma quantidade menor de efeitos colaterais tradicionais, como boca seca, distúrbios vesicais e intestinais, visão turva, sedação, cardiotoxicidade e hipotensão ortostática. Indicação geral Tratamento agudo e na prevenção de recorrências do TDM (menos eficaz que ESC) Transtorno do pânico/TOC Agorafobia Transtorno disfórico pré-menstrual. Outras indicações TAG, TAS, TEPT Episódio depressivo maior do TB Distimia Depressão pós-AVC Sintomas emocionais e comportamentais em quadros demenciais Anorexia e bulimia nervosa; Transtorno de compulsão alimentar; Transtorno do jogo; Transtorno dismórfico corporal; TDM e transtorno de ansiedade em crianças e adolescentes. Posologia Deve ser administrado em dose oral única de 20 mg por dia, e, dependendo da resposta individual e da gravidade dos sintomas, a dose pode ser aumentada. Pode estar associado a mudanças anormais na atividade elétrica cardíaca. Evitar o uso de doses acima de 40 mg/dia. ISRS Citalopram Escitalopram Fluoxetina Fluvoxamina Paroxetina Sertralina INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE SEROTONINA E NOREPINEFRINA (ICSN) Fenelzina Isocarboxazida Selegilina Tranilcipromina Desvenlafaxina Duloxetina Levomilnaciprana Venlafaxina ANTIDEPRESSIVOS ATÍPICOS Bupropiona Mirtazapina Nefazodona Trazodona Vilazodona Vortioxetina ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS (ADT) Amitriptilina Amoxapina Clomipramina Desipramina Doxepina Imipramina Maprotilina Nortriptilina Protriptilina Trimipramina INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE (IMAO) Fenelzina Isocarboxazida Selegilina Tranilcipromina PARA TRATAR DISTÚRBIOS BIPOLARES E MANIA Ácido valproico Carbamazepina Lamotrigi No tratamento do TP, uma única dose oral de 10 mg é recomendada na primeira semana, antes de aumentar para 20 mg por dia. Não é necessário ajuste da posologia em pacientes com comprometimento renal leve ou moderado. A dose máxima para pacientes com insuficiência hepática é de 20 mg/dia Efeitos adversos Mais comuns: náusea, sudorese, boca seca, cefaleia, sonolência, tremor, retardo na ejaculação, insônia, xerostomia e astenia. Menos comuns: agitação, agranulocitose, anorexia, anorgasmia, ansiedade, artralgia, aumento do intervalo QT, bruxismo, cefaleia, convulsões, dermatite, diminuição da libido, redução do apetite, fadiga, ganho de peso, hipoglicemia, hiponatremia, insônia, irritabilidade, náusea, palpitações, parestesias, perda de peso, sonhos anormais, sonolência, sudorese, taquicardia, tontura, visão borrada. Contraindicações Absolutas: Hipersensibilidade e tratamento com IMAOs ou com pimozida concomitantes. * Esperar 14 dias de suspensão de IMAOs para iniciar o citalopram. Relativas: Síndrome congênita do QT longo, podendo ser usado somente em casos para os quais não há alternativa viável e em baixas doses; pacientes com bradicardia, hipocalemia, hipomagnesemia, IAM recente ou insuficiência cardíaca descompensada. Intoxicação Os sinais de superdosagem são: náuseas, vômito, tontura, taquicardia, tremor, sonolência, sudorese, cianose, hiperventilação e, com doses maiores, coma e convulsões. Como não existe antídoto específico, o tratamento é sintomático e de suporte. Quando a ingestão for recente, deve-se realizar lavagem gástrica. As convulsões podem ser tratadas com diazepam. Situações especiais Gravidez: tem sido considerado, em conjunto com a sertralina, uma das alternativas de ISRS mais seguras durante a gestação. Lactação: Uso com cautela. Crianças: Boa tolerabilidade. Os antidepressivos têm sido associados a um modesto aumento no risco de pensamentos e comportamentos suicidas em crianças e em adolescentes. Dessa forma, o uso do citalopram pode ser prescrito nessa faixa etária, mas o médico deve estar ciente dos riscos associados a essa classe de medicamentos, principalmente no início do tratamento. Idosos: Boa tolerabilidade. A dose máxima recomendada em pacientes acima de 60 anos é de 20 mg/dia. ** PRECAUÇÕES ** O citalopram pode causar prolongamento do intervalo QT, que aumenta o risco de torsades de pointes, uma arritmia potencialmente fatal. Por essa razão, não deve ser utilizado em doses acima de 40 mg/dia. Esse efeito é dose-dependente. O monitoramento do ECG é recomendado em pacientes com ICC, bradiarritmias e em uso de medicamentos que prolongam o intervalo QT. A dose não deve passar de 20 mg/dia nos seguintes pacientes: com mais de 60 anos, com insuficiência hepática, metabolizadores pobres da CYP2C19, que fazem uso concomitante de cimetidina ou outros inibidores potentes da CYP2C19, que usam outros medicamentos que prolongam o intervalo QT. Pacientes com risco de distúrbios eletrolíticos devem ter medidas séricas de potássio e magnésio antes e, periodicamente, durante o tratamento. Hipocalemia e hipomagnesemia prévias devem ser corrigidas antes do tratamento. Evitar a associação com IMAOs. Reduzir as doses em pacientes com IR grave. Ficar atento a sintomas de hiponatremia (confusão, letargia, mal-estar, convulsões), particularmente em idosos. Pacientes com TP ou outros transtornos de ansiedade podem apresentar sintomas de ansiedade intensificados no início do tratamento com antidepressivos. Essa reação paradoxal geralmente desaparece dentro de 2 semanas de tratamento continuado. Aconselha-se uma dose inicial baixa para reduzir essa possibilidade. Após administração prolongada, a interrupção abrupta de ISRSs pode produzir sintomas de retirada, como tontura, parestesia, tremor, ansiedade, náusea e palpitação. Recomenda-se que a descontinuação seja realizada com redução gradual da posologia ao longo de 1 a 2 semanas, a fim de evitar esses sintomas. Embora experimentos com animais tenham mostrado que o citalopram não tem potencial epileptogênico, ele deve ser utilizado com cuidado em pacientes com história de convulsões, assim como outros antidepressivos. Tendo em vista relatos de sangramentos anormais com o uso dos ISRSs, recomenda-se cautela em pacientes utilizando citalopram com outros medicamentos que alteram a função plaquetária e naqueles com risco de hemorragias. Crianças, adolescentes e adultos jovens devem ser monitorados em relação a pioras clínicas, pensamentos suicidas e mudanças não habituais de comportamento, especialmente nos primeiros meses de tratamento ou em períodos de mudança de dosagem. As famílias dos pacientes devem ser orientadas nesse sentido. ESCITALOPRAM Apresentação de 10mg Os parâmetros farmacocinéticos indicam que 10 mg de escitalopram são bioequivalentes a 20 mg de citalopram em relação às concentrações plasmáticas. Mecanismo de ação O escitalopram oxalato é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (5-HT). Em relação à seletividade do escitalopram, foi demonstrado que ele não apenas é um potente inibidor da recaptação de 5-HT (com uma potência 30 vezes maior do que o R-citalopram), mas também que é um composto com seletividade pelo transportadorde 5-HT. O escitalopram demonstrou pouca ou nenhuma afinidade por mais de 150 diferentes receptores (incluindo D1, D2, 5- HT1a, 5-HT2a, μ1, μ2, b, H1, muscarínicos). Indicações Depressão maior Dose Sugere-se iniciar com meio comprimido (5 mg/dia) por cerca de 4 a 5 dias e após passar para um comprimido ao dia (10 mg/ dia). Em pessoas acima de 60 anos, a dose sugerida é de meio comprimido ao dia (5 mg/dia). Contraindicações Gravidez: não há dados na literatura referentes ao seu uso durante a gravidez. Crianças: não há experiência disponível, devendo ser evitado seu uso em crianças. Idosos: Os idosos (mais de 60 anos) tendem a necessitar de doses mais baixas. Sugere-se iniciar com 5mg/ dia (meio comprimido) e apenas aumentar a dose para 10 mg/dia se após 6 a 8 semanas não ocorrer resposta antidepressiva Efeito colaterais: diarréia, insônia, náuseas, retardo na ejaculação, sonolência, tontura, boca seca, constipação, fadiga, sintomas gripais, sudorese FLUOXETINA O pico da concentração plasmática ocorre de 4 a 8 horas após a administração. Liga-se às proteínas plasmáticas e é metabolizada em nível hepático dando origem, por desmetilação, à norfluoxetina, entre outros metabólitos. Após uma única dose oral, a meia-vida da fluoxetina é de 1 a 3 dias, e a da norfluoxetina é de 6 a 14 dias. Esses valores parecem aumentar após o uso prolongado. É uma potente inibidora da CYP450 2D6 e discreta do 3A3/4, o que faz com que apresente um perfil bastante amplo de interações. Em função de sua meia-vida longa, a síndrome de retirada é rara, podendo ser suspensa de forma abrupta se necessário. Indicações: • depressão maior (FDA) • distimia – Dose mínima de 40 mg/dia, resposta mais demorada, podendo levar até 6 meses • transtorno obsessivo-compulsivo (FDA) 40 a 60 mg/dia, podendo-se utilizar até 80 mg/dia • bulimia nervosa (FDA) – 60 mg/dia • transtorno do pânico – 20 mg/dia (iniciar com 5 mg/dia) • transtorno do corpo dismórfico • transtorno de estresse pós-traumático • fase depressiva do transtorno bipolar (embora efetiva, a preferência é por um ISRS com meia vida menor – sertralina, paroxetina ou citalopram, pois, em caso de virada maníaca, é mais rápida a retirada, ou ainda a bupropriona). Evidências incompletas: • fobia social • síndrome de tensão pré-menstrual • tricotilomania • comportamento agressivo em pacientes com transtorno da personalidade borderline • disforia da fase lútea tardia • enurese noturna • ejaculação precoce • comportamentos auto-mutilatórios As doses usuais variam de 20 a 40 mg/dia. Recomenda-se iniciar com 20 mg ao dia, que pode ser uma dose eficaz. As formulações com revestimento, para absorção entérica lenta, podem ser utilizadas na dose de 1 cápsula semanal; aparentemente, a eficácia é semelhante à das apresentações para uso diário. Deve-se evitar usá-la em pacientes com depressão bipolar, dando-se preferência a ISRSs de meia-vida menor. - Evitar doses maiores que 80 mg/dia - Administrar durante ou logo após as refeições. A fluoxetina altera o padrão de sono, levando a um aumento de fase 1 e da latência para o período REM e a diminuição do tempo total de sono REM. Efeitos colaterais Mais comuns: anorexia, ansiedade, cefaléia, diarréia, diminuição do apetite, fadiga, inquietude, dor abdominal, insônia, náuseas, nervosismo, sedação, sonolência, tonturas. Menos comuns: acatisia, acne, agitação, agressividade, agudização de glaucoma, alergia, alopecia, lteração da função hepática, alteração do paladar, amenorréia, anemia, angina pectoris, angioedema, anorgasmia, apatia, anestesia genital, artralgia, arritmia, astenia, ataxia, aumento do apetite, boca seca, bocejos, .... e muitos outros Situações especiais Gravidez e lactação: A fluoxetina é um dos fármacos de escolha quando for indispensável o uso de um antidepressivo no primeiro trimestre de gestação. Considerada segura na amamentação; FLUVOXAMINA - Luvox (cx 100cp) 100 mg - É bem-absorvida por via oral igual ou superior a 94%. A absorção não é afetada pelos alimentos, e a concentração plasmática máxima é alcançada em 2 a 8 horas após a ingestão de uma dose única, atingindo níveis de 31 a 87µg/L. A meia-vida situa-se entre 17 a 22 horas, e, em torno de 10 dias, é alcançado o estado de equilíbrio dos níveis plasmáticos. Deve-se iniciar a dose com 50 mg ao dia, como única tomada na hora de deitar por 3 a 4 dias, aumentando-se gradualmente 50 mg a cada 4 a 7 dias. A dose máxima recomendada é de 300 mg ao dia tanto no tratamento da depressão como do transtorno obsessivo-compulsivo. Doses acima de 100 mg devem ser divididas em duas tomadas diárias. Se não puderem ser iguais, a maior dose deverá ser dada à noite. A suspensão abrupta da fluvoxamina pode provocar uma síndrome de retirada cujos sintomas mais frequentes são tonturas, náuseas, cefaléia, fadiga, mialgia, vertigem, vômitos e ansiedade, em geral de intensidade leve a moderada, que desaparecem com a reintrodução do medicamento. Por esse motivo, a interrupção ou a retirada, devem ser graduais. Farmacodinâmica e mecanismo de ação: éter arakilcetona, segura para o uso em pacientes com problemas cardiovasculares. Efeitos adversos Mais comuns: cefaléia, náuseas, sonolência, insônia, vômitos, tontura tremores. Menos comuns: astenia, anorexia, ansiedade, anorgasmia, agitação, artralgia, boca seca, constipação, confusão mental, convulsão, diarréia, disfagia, dispnéia, dispepsia, dor abdominal, jaculação retardada, galactorréia, hepatotoxicidade, hipotensão, impotência, nervosismo, palpitação, rash cutâneo, retenção urinária, sudorese, taquicardia, vertigens, virada maníaca, visão borrada. Indicações • depressão maior (grave) • transtorno obsessivo-compulsivo • transtorno do pânico Evidências incompletas: • transtorno dismórfico corporal • jogo compulsivo • transtorno do comer compulsivo (binge eating disorder) • comprar compulsivo • tricotilomania • prevenção de recaídas da bulimia Situações especiais Não utilizar na gestação! Laboratório: poderá ocorrer aumento dos níveis de melatonina e das provas de função hepática, que deverão ser avaliadas periodicamente. Precauções Pode alterar a atenção, a concentração, bem como as habilidades motoras. Portanto, durante o uso, deve-se evitar operar máquinas perigosas ou dirigir automóveis. Diminui o limiar convulsivante PAROXETINA Cápsulas de 10-20-30mg (aumentar a cada 3-4 semanas)(a noite devido sonolência e se insônia tomar de dia) - doses de 20-60mg Ação: inibidor da recaptação de serotonina, com uma ação na inibição da recaptação de noradrenalina. A paroxetina produz mais efeitos anticolinérgicos que os demais ISRS. Meia vida de 21 horas. Metabolização hepática e excreção renal/fezes. Pode interferir no metabolismo de outras drogas que utilizam citocromos, como tricíclicos, antipsicóticos, antiarrítmicos e bb). Indicação: ● Depressão (10mg até 60mg) ● Distimia ● Depressão bipolar ● Transtorno de pânico (5mg até 40mg) ● TAG (10-50mg) ● TOC EA: astenia, boca seca, cefaléia, diminuição do apetite, disfunção sexual, fadiga, fraqueza, insônia, náuseas, sedação, sonolência, sudorese, tonturas, tremores. Alteração ECG, constipação. Intoxicação: ingestão >850 mg. Pode ocorrer nauseas, vomitos, taquicardia, tremores, midríase. Pode realizar lavagem gástrica e carvão ativado (6/6h por 24h). Diálise não é efetiva. Contraindicação: ● Evitar na gestação e lactação; ● Crianças podem usar; ● Bem tolerada em idosos - níveis de eficácia comparados a nortriptilina; ● Cautela em pacientes diabéticos, insuficiência hepática e renal. SERTRALINA Pico de concentração plasmática entre 6 a 8 horas após a ingestão Ao contrário da fluoxetina e da paroxetina, não inibe seu próprio metabolismo Sua meia-vida está ao redor de 24 a 26 horas. O equilíbrio plasmático é atingido depois de 7 dias,em jovens, e em 2 a 3 semanas em idosos. Devido a seus efeitos serotonérgicos, causa diminuição do apetite e do sono e disfunções sexuais. Indicações • depressão maior – 50 a 100 mg/dia • distimia – sintomas levam mais tempo (até 2 meses) para desaparecer • transtorno obsessivo-compulsivo – até 200 mg/dia • estresse pós-traumático (FDA) – 50 a 200 mg/dia • transtorno de pânico • fobia social • ansiedade generalizada – 50 mg/dia • episódio depressivo de transtorno bipolar do humor Evidências incompletas: • comer compulsivor • síndrome de tensão pré-menstrual • depressão maior em pacientes com doença de Alzheimer Iniciar com 25 ou 50 mg em dose única diária, sendo que a maioria dos estudos utilizam doses entre 50 a 200 mg/dia. A dose terapêutica usual é de 50 a 100 mg/dia, sendo que a maior parte dos pacientes responde com 100 mg/dia. Dose máxima é de 200 mg/dia. Como a maioria dos pacientes sente alguma sonolência, recomenda-se administrá-la à noite na janta. Se provocar insônia ou não provocar nenhuma sonolência, pode ser administrada durante o dia. Se provocar náuseas, recomenda-se administrá-la junto com as refeições. Suspensão: deve ser gradual para evitar que ocorram sintomas de retirada (tonturas, náuseas, vômitos, intolerância à luz, fadiga, letargia, mialgia, perturbações do sono, perturbações sensoriais, inquietude), reduzindo-se 50 mg a cada 5 a 7 dias. Reações adversas mais comuns: boca seca, cefaléia, diarréia, dor epigástrica, fadiga, fezes amolecidas, insônia, náuseas, sonolência, sedação, sudorese, tonturas, tremores Referências: Whalen, Karen, et al. Farmacologia ilustrada. 6ª edição. Grupo A, 2016. Cordioli, Aristides, V. et al. Psicofármacos. 5ª edição. Artmed, 2015.
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