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AULA 4 
MOBILIDADE E FERRAMENTAS 
TECNOLÓGICAS 
Prof. André Ricardo Antunes Ribeiro 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
As redes sociais, enquanto plataformas digitais, se tornaram ativos 
permanentes nos dias de hoje. A sua consolidação se efetivou na década de 2000, 
conforme abordamos no decorrer de nossos estudos. Hoje, as suas ferramentas 
vão além da simples comunicação via chat on-line, ou da postagem de textos e 
fotos e das trocas de scraps (as chamadas “mensagens privadas”), como 
acontecia no popular e hoje descontinuado Orkut. 
Hoje, além de interfaces mais avançadas, as redes permitem o 
compartilhamento de outros arquivos hipertextuais, como vídeos, transmissão em 
tempo real (as chamadas lives), animações, pagamentos e novos recursos de 
inteligência artificial, capazes de filtrar conteúdos maliciosos, como spams e 
malwares. Além disso, as redes são capazes de identificar o compartilhamento de 
fake news e se integram com os chamadas marketplaces, de modo que se 
tornaram fonte de renda para muitas pessoas e empresas, especialmente para os 
conhecidos influenciadores digitais. 
Isso sem esquecer, obviamente, que os avanços dos chamados sites e 
apps responsivos tornou a acessibilidade a tais plataformas muito mais dinâmica, 
em especial quando elas se integram aos sistemas operacionais Android e IOS, 
processo que facilita o seu alcance, por meio do uso de smartphones. 
Facebook, Instagram, WhatsApp, TikTok, Linkedin, Twitter, Snapchat, 
Pinterest, YouTube etc. São muitas plataformas, com funcionalidades 
diversificadas para usuários e empresas e propósitos distintos, seja para a simples 
comunicação direta, seja na busca de visibilidade ou fama, ou ainda na captação 
de leads, visando ao desenvolvimento de ações direcionadas de marketing, que 
consequentemente levem à expansão das receitas. 
Seria maravilhoso se fosse perfeito, mas tais inovações, que possibilitaram 
novas formas de interação, facilitando as vidas de bilhões de pessoas, trouxeram 
também novas formas de crimes cibernéticos, como golpes financeiros, falsos 
sequestros, ameaças, atividades de stalking, vazamento de dados com processos 
bilionários, propagação de conteúdos falsos, que são capazes de acabar com a 
reputação de pessoas, entre outras atividades ilícitas que surgem a cada dia, e 
que levam as chamadas big techs a repensar o modelo de negócio que 
disponibilizam na grande rede mundial. 
 
 
3 
A partir de agora, vamos abordar esses assuntos, inerentes às redes 
sociais, analisando a sua relação com a mobilidade. 
TEMA 1 – MÍDIA, MÍDIA SOCIAL E REDE SOCIAL 
Existe uma certa confusão entre os termos mídia, mídia social e rede social, 
muito comuns para os usuários das tecnologias digitais. Na literatura recente, é 
possível encontrar definições para tais conceitos, que assim podem ser 
esclarecidos de forma mais assertiva, conforme o quadro a seguir. 
Quadro 1 – Conceitos 
Mídia Mídia social Rede social 
 
Inclui os meios de 
comunicação a que temos 
acesso, como jornais, 
revistas, televisão, rádio e 
cinema. Ou seja, meios que 
prestam “suporte à difusão da 
informação”. Tecnologias que 
favorecem o aprendizado pela 
interatividade. 
 
 
Apesar de estar no mesmo 
universo das mídias, a mídia 
social é uma coisa distinta. 
Trata-se do meio que 
determinada rede social utiliza 
para se comunicar. Exemplos: 
Facebook e Instagram. 
 
Existem em todos os lugares 
e podem ser formadas por 
pessoas ou organizações que 
partilham valores e objetivos 
comuns. Não se limitam a 
uma estrutura hierárquica ou 
meio. Podem estar na escola, 
no trabalho, na música, na 
política e até mesmo na 
família. 
 
Fonte: Elaborado com base em Ciribeli; Paiva, 2011, p. 59. 
Com a era da globalização e da Internet, surge o fenômeno das redes 
sociais, que utilizam as tecnologias da informação e da comunicação para se 
articularem e se auto-organizarem, realidade que tomou dimensões globais 
(Souza; Giglio, 2015, p. 23). 
O termo redes sociais é um conceito antigo. Voltando no tempo, podemos 
verificar que ele já era praticado desde os tempos primitivos. Isso porque as 
relações entre os seres humanos sempre tiveram algum objetivo, nesse caso a 
formação de grupos, com o propósito de buscar alimento (caça e pesca), ou ainda 
de se fortalecer para lutar com grupos rivais, visando a conquista de novos 
territórios. 
Nesse caso, há um aspecto psicossocial relevante, pois muitas ações, 
dentro de determinados grupos, acabam se aproximando de certa padronização. 
 
 
4 
“A rede dentro da qual qualquer indivíduo está inserido (ou seu grupo social) é 
também a responsável por uma grande parcela de influência sobre esse indivíduo” 
(Recuero, 2017, p. 10). 
As pesquisas de Recuero (2017) descrevem indivíduos contemporâneos 
como “atores”. A sua interação e o seu posicionamento nas respectivas redes 
sociais agregam valores subjetivos, importantes para a sobrevivência em rede. 
Essas relações são estabelecidas por interações e associações e vão 
conferir aos atores determinadas posições nas suas redes sociais, que 
vão sendo modificadas por essas mesmas ações. A posição desses 
atores é, ao mesmo tempo, produto e produtora de interações, ou seja, 
a rede influencia e é influenciada pela posição de seus usuários. 
(Recuero, 2017, p. 9) 
Existe uma ampla diversidade de mídias sociais ou sites de redes sociais 
(Figura 1), que podem ser utilizados pelos usuários cadastrados com objetivos 
distintos. Certamente, um fator é comum a todos: o número de interações. Hoje, 
observamos que tais sites ou apps possibilitam a busca por um emprego, a 
expansão de contatos, ou ainda a busca por um relacionamento afetivo. 
Isso pode ser descrito como princípio da diversidade, assim definido: “se 
conectar a muitos tipos diferentes de pessoas ou organizações proporciona um 
acesso mais amplo e rico à informação do que se conectar aos mesmos tipos de 
pessoas ou organizações” (Monge, 2019, p. 32). 
Figura 1 – Mídias sociais da atualidade 
 
Crédito: Redpixel.Pl / Shutterstock. 
 
 
5 
As mídias sociais, amplamente aceitas pela população global, podem ser 
analisadas de diferentes formas do ponto de vista comportamental, em especial 
considerando o engajamento do usuário. Além disso, já no início do período da 
chamada Web 2.0 (anos 2000), teóricos como Pierre Lévy vislumbravam outras 
potencialidades, com a criação das chamadas comunidades virtuais, que 
antecederam as mídias sociais como as conhecemos. 
Segundo o autor, os sites de redes sociais permitem a expansão do 
processo de mobilização dos usuários, o que favorece o desenvolvimento de uma 
inteligência coletiva. “Em resumo, em algumas dezenas de anos, o ciberespaço, 
suas comunidades virtuais, suas reservas de imagens, suas simulações 
interativas, sua irresistível proliferação de textos e de signos, será o mediador 
essencial da inteligência coletiva da humanidade” (Lévy, 1999, p. 167). 
É importante reiterar que as mídias sociais transcenderam os meios de 
comunicação tradicionais, tornando-se ferramentas poderosas para a criação de 
engajamento. Isso serve para o mundo corporativo, como o marketing de uma 
empresa, em especial considerando o direcionamento de conteúdo específico 
para um determinado público. Serve também para causas sociais, sem objetivos 
financeiros, movimentando milhares de pessoas a se unirem em prol de formas 
variadas de ativismo. 
Segundo Souza e Giglio (2015, p. 23), com o avanço das mídias digitais, 
passa a existir um movimento civil internacional que troca informações e se 
comunica, pressionando governos via comunicação eletrônica, e que é muito 
difícil de controlar e censurar. 
No próximo tema, vamos abordar conceitos relevantes ligados às mídias 
sociais. 
TEMA 2 – REDES, TEORIA DOS GRAFOS E TEORIA DOS LAÇOS FRACOS 
“A rede social é constituída de nós (ou nodos) que representam os atores 
sociais na estrutura. O nó pode representartanto um indivíduo quanto uma 
categoria ou grupo” (Recuero, 2017, p. 23). Tais nós podem ser categorizados da 
mesma forma, como um grupo de indivíduos, uma organização, ou ainda vários 
perfis. 
Com base em uma análise estrutural das redes, Recuero (2017) afirma que 
a teoria das redes passa pelas ideias pré-concebidas do matemático Euler, que 
propôs o desenvolvimento do primeiro teorema da chamada teoria dos grafos. A 
 
 
6 
autora descreve que “um grafo é uma representação de um conjunto de nós 
conectados por arestas que, em conjunto, formam uma rede” (Recuero, 2017, p. 
1). 
De acordo com o aspecto sociológico, a autora afirma que “a teoria dos 
grafos é uma das bases do estudo das redes sociais, ancorado na chamada 
Análise Estrutural proveniente das décadas de 60 e 70, que dedica especial 
atenção à análise das estruturas sociais” (Recuero, 2017, p. 2). 
Recuero (2017, p. 23) ainda analisa outros aspectos. Afinal, “as redes 
sociais também são compostas de conexões. Essas conexões, ou arcos, indicam 
normalmente algum tipo de relação social (interação, conversação, relação de 
amizade ou pertencimento etc.) entre diferentes nós”. 
Ainda segundo a autora, a conexão que envolve indivíduos nessa estrutura 
social deu origem a diversos referenciais teóricos, com destaque para a teoria 
dos laços fracos, proposta por Mark Granovetter, professor e sociólogo da 
Universidade de Stanford, com a publicação em 1973 do artigo “The Strength of 
Weak Ties”, no American Journal of Sociology. Segundo Granovetter, tais laços 
podem ser categorizados como fortes, fracos e ausentes. 
Pinna (2018), com base nessa teoria, considera que um “laço” é apenas 
um ponto de ligação (nó) entre pessoas ou indivíduos (descritos como atores), 
atuando em um ambiente de rede. 
Segundo Recuero (2017, p. 24), “um laço forte seria associado a relações 
sociais que indicam maior proximidade entre dois nós, denotando algum tipo de 
intimidade (como por exemplo, amizade)”. Em outras palavras, é possível afirmar 
que, “quanto maior a força do laço entre duas pessoas, maior a chance de que o 
círculo de amigos seja comum e que a mensagem fique apenas naquele círculo, 
não atingindo outros círculos de relacionamentos” (Pinna, 2018). 
Vejamos um exemplo prático: acesse o seu perfil do Facebook e identifique 
com quantos usuários você conversa, a ponto de compartilhar detalhes sensíveis 
de sua vida. Podemos considerar que esse número seja em torno de 5% dos 
contatos, mesmo que você seja uma celebridade. Estes são os seus laços fortes! 
“Nas redes de ‘Laços Fortes’ há uma identidade comum, as dinâmicas geradas 
nessas interações não se estendem além dos clusters, por isso mesmo, nas 
referidas redes procuramos referências para a tomada de decisão; são relações 
com alto nível de credibilidade e influência” (Kaufman, 2012, p. 208). 
 
 
7 
Em contrapartida, “os laços fracos representariam associações mais 
fluidas e pontuais entre os atores (por exemplo, relações com “conhecidos”)” 
(Recuero, 2017, p. 24). Sendo assim, “são capazes de levar a sua mensagem 
‘compartilhada’ a outras pessoas, de outros círculos: seja os seus próprios 
círculos com laços mais fortes ou a outras pessoas com laços mais fracos” (Pinna, 
2018). 
Granovetter constata que os indivíduos com poucos “Laços Fracos” 
serão privados de informações de partes mais distantes de seu próprio 
sistema social, consequentemente, estarão limitados ao conhecimento 
ou às informações originadas pelos seus amigos íntimos. Sem as 
conexões de “Laços Fracos”, a tendência é a maioria da população 
permanecer isolada, confinada em seus clusters. Nesse sentido, os 
“Laços Fracos” são vitais para a integração dos indivíduos à sociedade, 
os sistemas sociais carentes de “Laços Fracos “serão fragmentados e 
incoerentes, novas ideias vão se espalhar lentamente, esforços 
científicos ficarão em desvantagem, e subgrupos separados por raça, 
etnia, geografia ou outras características terão dificuldade em chegar a 
um modus vivendi. (Kaufman, 2012, p. 208) 
Em termos práticos, os outros 95% dos seus contatos são os seus laços 
fracos – em algum momento, foram adicionados ou aceitos em sua rede, 
compartilharam algum conteúdo ou curtiram alguma postagem, sem qualquer tipo 
de proximidade física ou virtual. 
Segundo Recuero (2017, p. 24), os laços ausentes seriam insignificantes 
em termos de importância estrutural ou completamente ausentes entre dois 
determinados nós. 
O diagrama de Granovetter (1973, citado por Kaufman, 2012) exemplifica 
como as mensagens são emitidas, através das chamadas weakties bridges 
(Figura 2). 
Figura 2 – Diagrama de Granovetter 
 
Fonte: Kaufman, 2018. 
 
 
8 
De modo geral, autores como Recuero (2017) consideram que o modelo 
teórico proposto por Granovetter representa “uma combinação (provavelmente 
linear) da quantidade de tempo, da intensidade emocional, da intimidade 
(confiança mútua) e da reciprocidade que caracterizam o laço”. 
Ainda segundo a autora, é possível afirmar que a força de uma conexão 
está diretamente associada à quantidade de interações entre dois atores, pois 
“conexões fortes requerem maior investimento do que conexões fracas” (Recuero, 
2017, p. 24). 
A partir de agora, vamos estudar o conceito de capital social, um ativo 
resultante da força das conexões em rede. 
TEMA 3 – CAPITAL SOCIAL 
A noção de laço social de Granovetter (1973, citado por Recuero, 2017) 
implica que um laço pode constituir determinadas vantagens estruturais aos 
atores (informação, intimidade, reciprocidade etc.). As “vantagens” ou benefícios 
descritos são formas de capital. 
Sendo assim, a informação pode ser considerada de valor social. Ou seja, 
em um grupo de alunos, somente os participantes receberão informação 
específica sobre o professor, uma determinada aula ou prova. Assim como o 
acesso ao grupo é determinado pelas interações, pertencer a ele implica um 
benefício social (Recuero, 2017, p. 26). Conquistar popularidade também é 
considerado capital social. 
Alguém só consegue ser popular diante de outras pessoas. A 
popularidade é uma concessão, no sentido de que o ator popular 
concentra mais capital social, em termos de atenção e visibilidade de 
seus pares, do que outras pessoas não populares. Para que alguém seja 
popular, portanto, é preciso que outros não sejam. (Recuero, 2017, p. 
28) 
Seguindo essa premissa, teóricos como Barabási (2003, citado por 
Recuero, 2017, p. 28) fazem uma abordagem interessante sobre usuários com 
alta popularidade nas redes, identificando-os como conectores (Figura 3), que 
constituem “um grupo pequeno de nós que teriam muito mais conexões que os 
demais na mesma rede, de modo análogo à popularidade”. 
 
 
 
9 
Figura 3 – Hub ou conector na rede 
 
Crédito: Viktoriia Debopre / Shutterstock. 
A autora descreve o funcionamento de um conector da seguinte maneira: 
o nó vermelho, de maiores dimensões, tem esse tamanho por agregar 387 
conexões, enquanto os demais nós apresentam apenas 200. A rede em geral é a 
representação de uma conversação, cujo nó vermelho foi citado 387 vezes. Em 
contrapartida, os demais nós obtiveram um número inferior de citações. Isso 
configura popularidade no modelo apresentado (Recuero, 2017). 
As redes também apresentam características de apropriação, exercidas 
pelos usuários das plataformas. Tais considerações já foram descritas por 
Recuero (2012, p. 598), quando afirma que “passaram, assim, a não ser apenas 
‘representadas’, mas, igualmente, mantidas e geradas pela e na ferramenta 
através de práticas de adição de atores e nas apropriações construídas”. 
Essas apropriações resultantes nas redes sociais estão condicionadas a 
um “jogo de interesses” dos usuários em busca de popularidade, conforme já 
mencionamos. No entanto, essa constatação não é recente, pois já foi percebida 
com usuários do Orkut, que foi uma das redes sociais mais populares no Brasile 
em alguns outros lugares do mundo, durante o período da chamada Web 2.0. 
Fragoso (2006), em um dos primeiros trabalhos focando essas questões, 
explica essas práticas de adição no Orkut, geradas na apropriação 
brasileira, afirmando que os usuários adicionavam-se uns aos outros 
buscando maximizar “o prestígio social” gerado pela percepção dos 
demais. Ou seja, a ferramenta passa a ser usada como uma forma de 
maximizar o acesso aos valores sociais, influenciando percepção e 
construção de capital social. (Recuero, 2012, p. 598) 
 
 
10 
Hoje, essas possibilidades fazem parte do nosso cotidiano, estando ao 
alcance das nossas mãos. Com a popularização da mobilidade, as redes sociais 
se tornaram uma companhia sempre presente nos dispositivos móveis dos 
usuários das plataformas vigentes. A partir de agora, vamos conhecer um pouco 
mais sobre esses recursos. 
TEMA 4 – NETIQUETA E FAKE NEWS 
4.1 Netiqueta 
O sucesso e a consequente popularização das mídias sociais como as 
conhecemos está ligado a fatores emocionais, sensoriais, psicológicos e sociais, 
ou seja, puramente humanos. Desde os tempos primitivos, desenvolvemos a 
necessidade de nos relacionarmos com outros indivíduos, aprimorando novos 
hábitos, compartilhando conhecimentos e adquirindo valores essenciais para a 
construção da sociedade. 
O ciberespaço pode ser considerado um mundo paralelo, com normas e 
valores similares. Um bom exemplo disso é a adoção da netiqueta, um conjunto 
de regras de etiqueta na web. 
Como sabemos, um movimento muito forte no ciberespaço trabalha com o 
compartilhamento de informações. Cada usuário ajuda a alimentar esse processo, 
contribuindo para impulsionar as redes. Como resultado disso, são estabelecidas 
normas próprias, que devem ser seguidas e respeitadas coletivamente, mesmo 
que estejam ausentes da legislação comum. Segundo Lévy (1999), essas regras 
são chamadas de netiqueta, uma espécie de etiqueta relacionada à pertinência 
das informações compartilhadas. 
O conceito surgiu em 1994, com a publicação do livro Netiquette, o primeiro 
trabalho aprofundado sobre a etiqueta digital, pela autora Virginia Shea, 
“considerada (primeiro em SiliconV alley, onde trabalhava, e depois em toda 
internet) como uma espécie de ‘guru das boas maneiras na rede’” (Madalena, 
2013, p. 28). 
O conceito se tornou referência por conta da necessidade de práticas de 
educação e respeito, fundamentais para muitos usuários, que encaravam a 
internet como um “território sem lei”. Por incrível que pareça, isso ainda é comum 
nos dias de hoje. 
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11 
"Netiqueta é para quem deseja que a internet continue sendo um lugar legal 
para encontrar pessoas, trocar ideias, músicas e vídeos com o mínimo de 
violência e perigo” (IFRS, 2020). 
Algumas ações dentro da netiqueta são simples, porém fundamentais, 
seguindo os padrões a que estamos acostumados em nossa convivência diária. 
Um tutorial disponibilizado pelo IFRS (2020) sugere a adoção de boas práticas na 
web quanto ao uso de emoticons e ao disparo de e-mails em massa, apesar das 
recentes inovações, como a viralização dos memes e a popularização de 
aplicativos de comunicação direta, como WhatsApp, Telegram e Signal, em 
relação ao uso frequente das contas de e-mail. 
Mesmo assim, as recomendações continuam válidas, podendo ser 
repensadas dentro do contexto atual. Vamos algumas delas. 
• Utilize poucos emoticons, tanto em salas de bate-papo quanto nos e-mails. 
Eles são úteis para expressar emoções e dar uma ideia de expressão facial 
e tom de voz; entretanto, podem poluir e dificultar a comunicação. 
• Evite encaminhar e-mails para todos os contatos. Nunca pratique spam. 
• Não deixe ninguém esperando por respostas em chats. É sempre legal ser 
educado e atencioso. 
• Não envie aquilo que você não gostaria de receber. 
• Não passe adiante correntes, simpatias e boatos. Use do senso crítico, não 
acredite em tudo que você recebe via e-mail. Delete. 
4.2 Fake news 
O termo fake news ganhou relevância mundial por seu impacto direto em 
nossas vidas. Ele nada mais é do que um conteúdo que desinforma, uma notícia 
falsa propagada no ambiente do ciberespaço, seja em mídias sociais, e-mails ou 
mesmo em apps de trocas de mensagens, com referência a um determinado 
assunto, sério ou não. Alguns autores identificam essa prática como um 
“fenômeno”. 
A divulgação de notícias falsas ou mentirosas é fenômeno conhecido 
internacionalmente como “fake news” e pode ser conceituado como a 
disseminação, por qualquer meio de comunicação, de notícias 
sabidamente falsas com o intuito de atrair a atenção para desinformar 
ou obter vantagem política ou econômica. (Braga, 2018, p. 205) 
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12 
Em tempos de pandemia global, recebemos em nossos dispositivos móveis 
informações falsas sobre remédios e terapias, além de mitos sobre vacinas, 
mortes mentirosas de celebridades e informações inverídicas sobre o político A 
ou B, ligadas a um suposto comportamento duvidoso. São apenas alguns 
exemplos, porém muito sérios, pois podem acarretar consequências catastróficas, 
principalmente entre pessoas que não têm acesso irrestrito à informação. 
Por que as pessoas tendem a acreditar em fake news? Segundo Braga 
(2018, p. 206), a essência disruptiva da internet ofereceu “uma verdadeira 
“revolução comunicacional”, com o advento dos processos de multimedialidade 
interativa, que representam uma reviravolta na forma como o conhecimento é 
organizado”. 
Segundo o autor, a multimedialidade é a capacidade de disponibilizar em 
um só terminal diversos recursos simultâneos de multimídia, como imagens, sons, 
vídeos e textos, além de conexão com outros arquivos ou sites (hipertextos e links) 
(Braga, 2018, p. 206). 
Sendo assim, os processos de comunicação que se utilizam da 
multimedialidade interativa são modificados. Consequentemente, produzem 
reflexos na organização do conhecimento, o que pode induzir a uma interpretação 
equivocada dos fatos. 
Também analisando esse contexto, o jurista António Manuel Hespanha 
aponta que o público ocidental se habitua, cada vez mais, a um processo 
de estímulos visuais rápidos. Assim, o pensamento “raciocinante” 
(raciocínios dedutivos e a classificação de dados) vai sendo substituído 
por um pensamento associativo. Florescem as narrativas que se utilizam 
de estereótipos sociais. Em todas as manifestações culturais como 
novelas, filmes, programas humorísticos, músicas e até mesmo no 
jornalismo, cresce o uso de profiles como a “loira burra” ou o “imigrante 
perigoso”. (Braga, 2018, p. 207) 
As fake news alimentam discursos de ódio, seja contra imigrantes ou 
demais minorias e opositores políticos. São mentiras em troca do benefício da 
vitória ou do controle de determinados grupos ou países. Atualmente, existe um 
grande dilema global sobre como combater essa desinformação da maneira mais 
assertiva possível, considerando os limites das mídias sociais e as demais 
plataformas digitais da internet. 
Segundo Battaglia (2020), uma inovação digital das fake news está ligada 
às chamadas deepfakes, um conceito criado a partir da junção das expressões 
deeplearning, que significa aprendizado profundo, e fake (falso). Elas se 
constituem como artefatos digitais, entre os quais vídeos e animações criados 
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13 
com recursos de inteligência artificial, capazes de simular a aparência, além de 
expressões faciais, corporais e vozes. 
Ainda segundo Battaglia (2020), o desenvolvimento de um artefato digital 
com essas características ocorre em duas fases. 
• Captação de imagens de referência: um software capta imagens de 
referência da pessoa que será usada no vídeo (uma celebridade ou um 
político, por exemplo). Quanto mais imagens, maior será a precisão. O ideal 
é criar um banco de dados com várias formas e ângulos do rosto.• Captação dos movimentos: são gravados os movimentos de uma 
segunda pessoa, que será a base (ou o molde) para o deepfake. Neste 
caso, pode ser você mesmo ou qualquer outro atuante. Por fim, a 
inteligência artificial tem a missão de unir as duas coisas para criar o vídeo 
falso. 
Saiba mais 
Acesse o link a seguir e conheça um pouco mais sobre os recursos de 
deepfake. Não esqueça de acionar a tradução nas legendas: 
YOU WON’T Believe What Obama Says In This Video! BuzzFeedVideo, 17 abr. 
2018. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=cQ54GDm1eL0>. Acesos em: 20 jan. 2022. 
TEMA 5 – SITES DE REDES SOCIAIS OU MÍDIAS SOCIAIS 
É sempre importante reafirmar que a necessidade de socialização dos 
indivíduos contribuiu indiretamente com a viabilização de experiências de sucesso 
com as redes sociais, seja no cunho das relações pessoais diretas, ou ainda a 
distância no mundo virtual. 
A primeira década dos anos 2000 ficou marcada pela popularização dos 
sites de redes sociais, como uma nova forma de comunicação, entretenimento e 
propagação do conhecimento. Ainda, a consolidação das redes sociais ficou 
marcada por experimentos na troca de mensagens instantâneas. 
Os primeiros relatos de serviços que caracterizaram a sociabilização de 
dados surgiram “no ano de 1969, com o desenvolvimento da tecnologia dial-up e 
o lançamento do CompuServe” (D’Aquino, 2012). O autor aponta que aquele era 
um serviço comercial que operava com um modelo de conexão com a internet, 
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14 
com abrangência internacional, tendo sido foi muito popular entre os 
estadunidenses. 
Outro passo importante nessa evolução foi o envio do primeiro email em 
1971, sendo seguido sete anos mais tarde pela criação do Bulletin Board 
System (BBS), um sistema criado por dois entusiastas de Chicago para 
convidar seus amigos para eventos e realizar anúncios pessoais. Essa 
tecnologia usava linhas telefônicas e um modem para transmitir os 
dados. (D’Aquino, 2012) 
Tais passos antecederam o surgimento das mídias sociais conforme as 
conhecemos atualmente. É importante relembrar o que se passou nos primeiros 
anos da internet comercial: provedores de internet comercial ofereciam sistemas 
de conexão precários, até meados da década de 1990, quando inovações como 
a ADSL passaram a revolucionar as interconexões. Com os avanços dos modelos 
de conexão, dos microcomponentes e dispositivos, as plataformas foram se 
adequando, conforme mostra na Figura 4: 
Figura 4 – História das mídias sociais 
 
Entre “altos e baixos”, muitas mídias sociais foram descontinuadas, ou 
ainda perderam popularidade por conta de outras plataformas que surgiram no 
 
 
15 
decorrer dos anos. Vejamos algumas dentre as mais populares, a partir dos anos 
2000. 
• Orkut: idealizada pelo engenheiro turco Orkut Büyükkokten, que “após ter 
trabalhado para a Google, surgiu com uma proposta de rede social que 
possibilitaria aos usuários fazer novas amizades” (Ferreira Junior; Azevedo, 
2015, p. 132). O foco mercadológico era os EUA, porém ela teve grande 
aceitação no Brasil e na Índia, até finalizar as suas atividades no ano de 
2014. 
• Facebook: desenvolvida por Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Eduardo 
Saverin e Chris Hughes, então estudantes da Universidade de Harvard 
(Ferreira Junior; Azevedo, 2015, p. 132). No início, era uma rede voltada 
para o círculo acadêmico, vindo a se tornar posteriormente uma das 
plataformas mais populares do mundo. “Cerca de 3 bilhões de pessoas 
usaram pelo menos uma vez por mês uma das plataformas do grupo: 
Facebook, Instagram, Whatsapp e Messenger” (Aplicativos..., 2020). 
Atualmente, a empresa mudou de nome para Meta, e se autodenomina 
uma empresa de tecnologia social. 
• Instagram: em 2010, foi criado o app Burbn, que originou o atual aplicativo. 
Segundo Ferreira Junior e Azevedo (2015, p. 133), “o Instagram tem por 
objetivo possibilitar que o usuário aplique diversos filtros e efeitos sobre 
suas fotografias e as compartilhe com uma infinidade de redes sociais, 
inclusive no próprio Instagram”. 
• Linkedin: apesar de ser muito popular atualmente, a plataforma já tem um 
bom tempo de vida. “Criada em 2002 pelo americano Reid Hoffman, com 
uma média de um milhão de novos usuários por semana. Conecta 
profissionais ao redor do mundo, com mais de 100 milhões de usuários no 
mundo, incluindo executivos” (Nascimento; Araújo, 2013, p. 44). Seu foco 
é voltado para o mundo corporativo. Seu objetivo principal é disponibilizar 
“informações completas sobre experiências profissionais, formação 
acadêmica, além de criar e expandir uma lista de contatos profissionais que 
fazem à diferença no mercado de trabalho” (Nascimento; Araújo, 2013, p. 
44). 
• Twitter: tanto o site quanto o app funcionam no formato de um microblog, 
permitindo a inclusão de postagens com mensagens curtas e encurtadores 
de URL para compartilhamento de conteúdo. Iniciou as suas atividades em 
Usuário
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16 
2006, tendo sido fundada pelos americanos Jack Dorsey, Evan Williams e 
Biz Stone. 
• Youtube: apesar de ser um site de compartilhamento de vídeos por 
streaming, também permite integração com diversas outras plataformas e 
redes sociais distintas. Considerada a maior rede do mundo nesse aspecto, 
muito popular atualmente, foi desenvolvida em 2005 por Chad Hurley, 
Steve Chen e Jawed Karim, ex-funcionários da empresa Pay-Pal. 
Existem ou existiram diversas outras mídias digitais, como Fotolog e 
Friendster (2002), Flickr (2004) e o Pinterest (2010), voltadas a serviços de 
compartilhamento e tratamento de imagens, incluindo recursos de postagens com 
comentários. Outro site popular foi o MySpace (2003), uma rede social que incluía 
a divulgação de artistas e bandas em uma plataforma de streaming. Ele perdeu 
popularidade e novas adesões com o sucesso do aplicativo Spotify (2006). 
Enquanto isso, o Whatsapp (2009), “criado por Brian Acton e Jan Koum, 
dois ex-funcionários do Yahoo, que venderam sua criação ao Facebook em 2014 
por US$ 19 bilhões (valor da época)” (Nuvens, 2018), só cresceu em popularidade. 
O seu potencial de compartilhamento de conteúdo e criação de grupos a 
caracteriza como uma mídia social síncrona. Porém, hoje adquiriu novos 
concorrentes, como o Telegram e o Signal, considerados mais seguros conta o 
vazamento de dados confidenciais. A figura a seguir apresenta os sites de redes 
sociais mais utilizados no país. 
 
Usuário
Destacar
Usuário
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Usuário
Destacar
Usuário
Destacar
 
 
17 
Figura 5 – Redes sociais preferidas no Brasil (dados de 2020) 
 
Source: globalwebindex (Q3 2019), figures represent the finding of a broad survey of internet 
users aged 16 to 64. See globalwebindex.com for more details. 
Note: figures are based on internet users’ self-reported behaviour, and may not match the 
monthy active user figures or addressable advertising audience 
reach figures for each platform that we publish elsewhere in this report. 
Fonte: www.hootsuite.com. Acesso em 24 nov. 2021. 
Fato é que o Brasil é um grande mercado consumidor de redes sociais, 
tendo atraído a curiosidade das principais big techs do mundo. Isso é visível 
quando consideramos a popularização do acesso a dispositivos móveis em 
relação ao número de habitantes. Essa tendência deve continuar, tendo em vista 
as métricas atuais de audiência e de engajamento nas redes, que permitem, aos 
profissionais que trabalham na área, explorar novas possibilidades. 
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Youtube
Facebook
Whatsapp
Instagram
Fb Messenger
 Twitter
Pinterest
Linkedin
Skype
Snapchat
Tumblr
Twitch
Reddit
Wechat
Tiktok
Viber
Most-used social media platforms
Percentage of internet users aged 16 to 64 who 
report using each platform in the pastmonth
 
 
18 
REFERÊNCIAS 
APLICATIVOS do Facebook têm 3 bilhões de usuários no 1º tri, mas empresa 
espera queda ao fim do isolamento. G1, 30 abr. 2020. Disponível em: 
<https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2020/04/30/aplicativos-do-
facebook-tem-3-bilhoes-de-usuarios-no-1o-tri-mas-empresa-espera-queda-ao-
fim-do-isolamento.ghtml>. Acesso em: 20 jan. 2022. 
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Disponível em: <https://super.abril.com.br/tecnologia/afinal-o-que-sao-
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historia-das-redes-sociais-como-tudo-comecou.htm>. Acesso em: 20 jan. 2022. 
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mercado 3.0. Curitiba: InterSaberes, 2015. 
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content/uploads/2020/02/netiqueta.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2022. 
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