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Resumos Faculdade Descomplica - Marketing Digital Vendas - Modulo 2 - Lucros maximos, Monopólio e concorrencia monopolística

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I
Lucros máximos,
monopólio e
concorrência
monopolística
ntrodução
O monopólio é um mercado em que uma única empresa
controla toda a oferta de um produto ou serviço, podendo
estabelecer preços mais altos devido à falta de concorrência.
Por outro lado, a concorrência perfeita é um mercado em que muitos
compradores e vendedores interagem e os preços são determinados pela
oferta e demanda. Nesse tipo de mercado, as empresas têm pouca ou
nenhuma capacidade de influenciar os preços e os produtos são
homogêneos, levando a preços mais baixos para os consumidores. Em
resumo, o monopólio é caracterizado pela falta de concorrência, enquanto
a concorrência perfeita é caracterizada pela competição intensa.
 
Objetivos da aula
• Entender o conceito de lucros máximos, concorrência perfeita e
oligopólio;
• Entender como esses conceitos influenciam na economia;
• Entender as características das empresas que fazem parte desse
conceito.
 
Resumo
A concorrência perfeita e o monopólio são dois extremos opostos do
espectro de estruturas de mercado. A concorrência perfeita é uma
estrutura na qual muitas empresas pequenas produzem bens
homogêneos, não há barreiras à entrada de novos concorrentes e todas
as empresas têm informações perfeitas sobre o mercado. Como
resultado, as empresas são tomadoras de preço e não têm poder de
mercado para influenciar o preço de mercado. Já o monopólio é uma
estrutura em que há apenas uma empresa fornecedora de um produto ou
serviço que não tem substitutos próximos, e por isso tem grande poder de
mercado para influenciar o preço. Em geral, os monopólios têm custos
mais altos e lucros mais elevados do que as empresas em concorrência
perfeita, porque não têm concorrentes que possam oferecer preços mais
baixos. No entanto, a existência de monopólios pode ser vista como
negativa, uma vez que limita a concorrência e pode resultar em preços
mais altos para os consumidores.
O monopólio e a concorrência perfeita são duas formas extremas de
mercado, com características distintas. Abaixo estão algumas das
principais características de cada um.
 
Monopólio:
Na estrutura de mercado de um monopólio puro, há apenas um vendedor
oferecendo um produto sem substitutos próximos. Como resultado, em
termos de quantidade de ofertantes, o monopólio e a concorrência perfeita
estão em extremos opostos. As principais causas do monopólio são as
barreiras à entrada, que impedem outras empresas de entrar no mercado
e competir. Naturalmente, outras firmas desejam entrar em um mercado
monopolista para compartilhar dos lucros extraordinários capturados pelo
monopolista.
• Um único vendedor controla todo o mercado.
• Barreiras à entrada são altas, tornando difícil para novas empresas
entrarem no mercado.
• O monopolista tem controle sobre os preços, por ser o único fornecedor.
• A elasticidade-preço da demanda é baixa, ou seja, os consumidores
têm poucas alternativas, então estão dispostos a pagar preços mais
altos.
• O monopolista pode escolher o preço e a quantidade produzida para
maximizar o lucro, o que pode resultar em preços mais altos e menor
quantidade produzida do que seria visto em uma situação de
concorrência.
Exemplos:
• Petrobras: A Petrobras é uma empresa estatal de petróleo e gás natural
que é a maior empresa do setor na América Latina.
• Vale: A Vale é uma empresa de mineração que é a maior produtora de
minério de ferro do mundo. Embora existam outras empresas de
mineração no Brasil, a Vale tem um alto grau de controle sobre o
mercado de minério de ferro.
 
Concorrência perfeita:
Os mercados de concorrência monopolística compartilham características
tanto da concorrência perfeita quanto do monopólio. Em concorrência
monopolística, há inúmeros vendedores, produtos diferenciados, firmas
que formam preços e a ausência de barreiras à entrada e saída de firmas.
• Há muitos compradores e vendedores no mercado, e nenhum deles
tem poder para influenciar os preços.
• As empresas podem entrar e sair do mercado facilmente, sem barreiras
significativas.
• Os produtos são homogêneos, ou seja, não há diferenças entre os
produtos vendidos por diferentes empresas.
• A elasticidade-preço da demanda é alta, pois os consumidores têm
muitas alternativas para escolher e estão dispostos a mudar facilmente
para outra empresa se o preço for muito alto.
• As empresas competem com base no preço, pois não há outras formas
de diferenciação do produto.
• As empresas têm pouco controle sobre os preços, pois são "tomadoras
de preços" e devem aceitar o preço de mercado determinado pela
oferta e demanda.
• Em geral, o monopólio é visto como prejudicial para os consumidores,
por resultar em preços mais altos e menos escolhas de produtos. Já a
concorrência perfeita é vista como benéfica para os consumidores, pois
resulta em preços mais baixos e maior variedade de produtos.
Exemplos:
• O mercado de produtos agrícolas, como trigo e soja, é frequentemente
considerado um exemplo de concorrência perfeita, pois há muitos
produtores e compradores e os produtos são homogêneos.
• O mercado de ações também pode ser considerado um exemplo de
concorrência perfeita, pois há muitos compradores e vendedores e as
informações são amplamente disponíveis, levando a preços
determinados pela oferta e demanda.
 
Como aplicar na prática o que aprendeu
Assista ao vídeo sobre monopólio estatal nas palavras do ex-ministro
Roberto Campos. É possível quebrá-lo? Conteúdo reflexivo dos
pensamentos contemporâneos para o nosso dia a dia. O trecho da
entrevista de Roberto Campos ao programa Roda Viva está disponível no
YouTube.
 
Conteúdo bônus
Tópicos avançados
Leitura adicional do artigo “Petróleo e Soberania Econômica no Brasil”,
escrito por Gilberto Bercovici, referente ao petróleo, tendo como tema
central a soberania no Brasil. O objetivo do artigo é analisar como o
controle das reservas de petróleo do país tem estado historicamente no
centro deste conflito. O material está disponível no site oficial da Revista
Estudos do Sul Global (RESG).
 
 
Referência Bibliográfica
DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley; STARTZ, Richard.
Macroeconomía. Bookman Editora, 2013.
FRANK, Robert H. Microeconomia e comportamento. Bookman
Editora, 2013.
MANKIW, N.G. Introdução à economia: edição compacta. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2005.
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