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I Lucros máximos, monopólio e concorrência monopolística ntrodução O monopólio é um mercado em que uma única empresa controla toda a oferta de um produto ou serviço, podendo estabelecer preços mais altos devido à falta de concorrência. Por outro lado, a concorrência perfeita é um mercado em que muitos compradores e vendedores interagem e os preços são determinados pela oferta e demanda. Nesse tipo de mercado, as empresas têm pouca ou nenhuma capacidade de influenciar os preços e os produtos são homogêneos, levando a preços mais baixos para os consumidores. Em resumo, o monopólio é caracterizado pela falta de concorrência, enquanto a concorrência perfeita é caracterizada pela competição intensa. Objetivos da aula • Entender o conceito de lucros máximos, concorrência perfeita e oligopólio; • Entender como esses conceitos influenciam na economia; • Entender as características das empresas que fazem parte desse conceito. Resumo A concorrência perfeita e o monopólio são dois extremos opostos do espectro de estruturas de mercado. A concorrência perfeita é uma estrutura na qual muitas empresas pequenas produzem bens homogêneos, não há barreiras à entrada de novos concorrentes e todas as empresas têm informações perfeitas sobre o mercado. Como resultado, as empresas são tomadoras de preço e não têm poder de mercado para influenciar o preço de mercado. Já o monopólio é uma estrutura em que há apenas uma empresa fornecedora de um produto ou serviço que não tem substitutos próximos, e por isso tem grande poder de mercado para influenciar o preço. Em geral, os monopólios têm custos mais altos e lucros mais elevados do que as empresas em concorrência perfeita, porque não têm concorrentes que possam oferecer preços mais baixos. No entanto, a existência de monopólios pode ser vista como negativa, uma vez que limita a concorrência e pode resultar em preços mais altos para os consumidores. O monopólio e a concorrência perfeita são duas formas extremas de mercado, com características distintas. Abaixo estão algumas das principais características de cada um. Monopólio: Na estrutura de mercado de um monopólio puro, há apenas um vendedor oferecendo um produto sem substitutos próximos. Como resultado, em termos de quantidade de ofertantes, o monopólio e a concorrência perfeita estão em extremos opostos. As principais causas do monopólio são as barreiras à entrada, que impedem outras empresas de entrar no mercado e competir. Naturalmente, outras firmas desejam entrar em um mercado monopolista para compartilhar dos lucros extraordinários capturados pelo monopolista. • Um único vendedor controla todo o mercado. • Barreiras à entrada são altas, tornando difícil para novas empresas entrarem no mercado. • O monopolista tem controle sobre os preços, por ser o único fornecedor. • A elasticidade-preço da demanda é baixa, ou seja, os consumidores têm poucas alternativas, então estão dispostos a pagar preços mais altos. • O monopolista pode escolher o preço e a quantidade produzida para maximizar o lucro, o que pode resultar em preços mais altos e menor quantidade produzida do que seria visto em uma situação de concorrência. Exemplos: • Petrobras: A Petrobras é uma empresa estatal de petróleo e gás natural que é a maior empresa do setor na América Latina. • Vale: A Vale é uma empresa de mineração que é a maior produtora de minério de ferro do mundo. Embora existam outras empresas de mineração no Brasil, a Vale tem um alto grau de controle sobre o mercado de minério de ferro. Concorrência perfeita: Os mercados de concorrência monopolística compartilham características tanto da concorrência perfeita quanto do monopólio. Em concorrência monopolística, há inúmeros vendedores, produtos diferenciados, firmas que formam preços e a ausência de barreiras à entrada e saída de firmas. • Há muitos compradores e vendedores no mercado, e nenhum deles tem poder para influenciar os preços. • As empresas podem entrar e sair do mercado facilmente, sem barreiras significativas. • Os produtos são homogêneos, ou seja, não há diferenças entre os produtos vendidos por diferentes empresas. • A elasticidade-preço da demanda é alta, pois os consumidores têm muitas alternativas para escolher e estão dispostos a mudar facilmente para outra empresa se o preço for muito alto. • As empresas competem com base no preço, pois não há outras formas de diferenciação do produto. • As empresas têm pouco controle sobre os preços, pois são "tomadoras de preços" e devem aceitar o preço de mercado determinado pela oferta e demanda. • Em geral, o monopólio é visto como prejudicial para os consumidores, por resultar em preços mais altos e menos escolhas de produtos. Já a concorrência perfeita é vista como benéfica para os consumidores, pois resulta em preços mais baixos e maior variedade de produtos. Exemplos: • O mercado de produtos agrícolas, como trigo e soja, é frequentemente considerado um exemplo de concorrência perfeita, pois há muitos produtores e compradores e os produtos são homogêneos. • O mercado de ações também pode ser considerado um exemplo de concorrência perfeita, pois há muitos compradores e vendedores e as informações são amplamente disponíveis, levando a preços determinados pela oferta e demanda. Como aplicar na prática o que aprendeu Assista ao vídeo sobre monopólio estatal nas palavras do ex-ministro Roberto Campos. É possível quebrá-lo? Conteúdo reflexivo dos pensamentos contemporâneos para o nosso dia a dia. O trecho da entrevista de Roberto Campos ao programa Roda Viva está disponível no YouTube. Conteúdo bônus Tópicos avançados Leitura adicional do artigo “Petróleo e Soberania Econômica no Brasil”, escrito por Gilberto Bercovici, referente ao petróleo, tendo como tema central a soberania no Brasil. O objetivo do artigo é analisar como o controle das reservas de petróleo do país tem estado historicamente no centro deste conflito. O material está disponível no site oficial da Revista Estudos do Sul Global (RESG). Referência Bibliográfica DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley; STARTZ, Richard. Macroeconomía. Bookman Editora, 2013. FRANK, Robert H. Microeconomia e comportamento. Bookman Editora, 2013. MANKIW, N.G. Introdução à economia: edição compacta. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. Ir para questão
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