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Efeitos adversos. Insônia, vertigem, ce- faleia, aumento do apetite, hirsutismo, hipopigmentação, retenção de sódio e água, perda de potássio, diabete melito, intolerância à glicose, artralgia, catarata, glaucoma, epistaxe, diaforese, síndrome de Cushing, edema, fraturas, alucinações, hipertensão arterial, mialgia, osteoporose, pancreatite, supressão adreno-hipofisária e convulsões. Interações. O cetoconazol reduz a elimina- ção da metilprednisolona, mas seu efeito sobre os demais corticoides ainda não está estabelecido. O uso concomitante de anti- inflamatórios não esteroidais pode poten- cializar os efeitos gastrintestinais. As inte- rações são similares às da prednisona. Gestação e lactação. Categoria de risco C. Sua excreção no leite é desconhecida. Comentários • O conteúdo de sódio em 1 g de succina- to de metilprednisolona é de 2,01 mEq; S3 mg de succinato de sódio equivalem a 40 mg de metilprednisolona. AGENTES CITOSTÁTICOS Foram usados inicialmente como agentes antineoplásicos ou mielotóxicos; posteriormente se o bervou sua proprieda- de imunossupressora, por inibirem a sín- tese de DNA, afetando a proliferaçao das células T e B, atuando na fase S do ciclo celular. Ácido micofenólico Efeito citostático em linfócitos B e T devido à inibição da desidrogenase iosi- na monofosfato, a qual inibe de novo a via da síntese de nucleotídeo guanosina, que é primordial para proliferação dessas células. Genérico. Micofenolato mofetil/Micofe- nolato sódico. Medicamentos na prática clínica 873 Nomes comerciais e apresentações. Cell- cept® ( cpr de SOO mg), Myfortic® ( cpr de 180 ou 360 mg). Usos. Profilaxia da rejeição no transplan- te renal, cardíaco ou hepático. Ainda com pouca evidência clínica de uso em glome- rulopatias primárias e doenças autoimu- nes. Na nefropatia por lesões mínimas, pode ser usado com redução do uso de corticoide. Tem sido usado em glomerulo- patias refratárias ao tratamento conven- cional. Contraindicação. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Posologia • Adultos. Transplante renal: 1 g, 2x:/ dia, ou 720 mg, 2x:/ dia, iniciando, assim que possível, após o transplante. Transplan- te cardíaco ou hepático: 1,S g, 2x:/dia. • Crianças. Transplante renal: 600 mg/ m2, 2x:/dia (máx. de 1.000 mg/dia). • Há bioequivalência da dose de SOO mg de micofenolato mofetil e 360 mg de micofenolato sódico. Modo de administração. VO. Os compri- midos devem ser ingeridos com o estôma- go vazio para evitar variações na absorção do medicamento. No entanto, em pacien- tes com transplante renal estáveis, pode ser administrado com alimentos. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é adequada a partir do TGI. • Pico plasmático: 1,S-2 h. • Biodisponibilidade: Myfortic®: 720/o; Cellcept®: 940/o. • Biotransformação: o ácido micofenóli- co (MPA) é metabolizado (metabólito ativo) no fígado, sendo convertido por glicuronidação à ácido micofenólico glicuronídeo (MPAG). • Ligação a proteínas plasmáticas: 970/o para o MPA; 82% para o MPAG. • Meia-vida: para o Cellcept® é de 18 h; para o Myfortic®, de 8-16 h.
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