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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-872

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Efeitos adversos. Insônia, vertigem, ce-
faleia, aumento do apetite, hirsutismo, 
hipopigmentação, retenção de sódio e 
água, perda de potássio, diabete melito, 
intolerância à glicose, artralgia, catarata, 
glaucoma, epistaxe, diaforese, síndrome 
de Cushing, edema, fraturas, alucinações, 
hipertensão arterial, mialgia, osteoporose, 
pancreatite, supressão adreno-hipofisária 
e convulsões. 
Interações. O cetoconazol reduz a elimina-
ção da metilprednisolona, mas seu efeito 
sobre os demais corticoides ainda não está 
estabelecido. O uso concomitante de anti-
inflamatórios não esteroidais pode poten-
cializar os efeitos gastrintestinais. As inte-
rações são similares às da prednisona. 
Gestação e lactação. Categoria de risco C. 
Sua excreção no leite é desconhecida. 
Comentários 
• O conteúdo de sódio em 1 g de succina-
to de metilprednisolona é de 2,01 mEq; 
S3 mg de succinato de sódio equivalem 
a 40 mg de metilprednisolona. 
AGENTES CITOSTÁTICOS 
Foram usados inicialmente como 
agentes antineoplásicos ou mielotóxicos; 
posteriormente se o bervou sua proprieda-
de imunossupressora, por inibirem a sín-
tese de DNA, afetando a proliferaçao das 
células T e B, atuando na fase S do ciclo 
celular. 
Ácido micofenólico 
Efeito citostático em linfócitos B e T 
devido à inibição da desidrogenase iosi-
na monofosfato, a qual inibe de novo a 
via da síntese de nucleotídeo guanosina, 
que é primordial para proliferação dessas 
células. 
Genérico. Micofenolato mofetil/Micofe-
nolato sódico. 
Medicamentos na prática clínica 873 
Nomes comerciais e apresentações. Cell-
cept® ( cpr de SOO mg), Myfortic® ( cpr de 
180 ou 360 mg). 
Usos. Profilaxia da rejeição no transplan-
te renal, cardíaco ou hepático. Ainda com 
pouca evidência clínica de uso em glome-
rulopatias primárias e doenças autoimu-
nes. Na nefropatia por lesões mínimas, 
pode ser usado com redução do uso de 
corticoide. Tem sido usado em glomerulo-
patias refratárias ao tratamento conven-
cional. 
Contraindicação. Hipersensibilidade aos 
componentes da fórmula. 
Posologia 
• Adultos. Transplante renal: 1 g, 2x:/ dia, 
ou 720 mg, 2x:/ dia, iniciando, assim que 
possível, após o transplante. Transplan-
te cardíaco ou hepático: 1,S g, 2x:/dia. 
• Crianças. Transplante renal: 600 mg/ 
m2, 2x:/dia (máx. de 1.000 mg/dia). 
• Há bioequivalência da dose de SOO mg 
de micofenolato mofetil e 360 mg de 
micofenolato sódico. 
Modo de administração. VO. Os compri-
midos devem ser ingeridos com o estôma-
go vazio para evitar variações na absorção 
do medicamento. No entanto, em pacien-
tes com transplante renal estáveis, pode 
ser administrado com alimentos. 
Parâmetros farmacocinéticos 
• Absorção: é adequada a partir do TGI. 
• Pico plasmático: 1,S-2 h. 
• Biodisponibilidade: Myfortic®: 720/o; 
Cellcept®: 940/o. 
• Biotransformação: o ácido micofenóli-
co (MPA) é metabolizado (metabólito 
ativo) no fígado, sendo convertido por 
glicuronidação à ácido micofenólico 
glicuronídeo (MPAG). 
• Ligação a proteínas plasmáticas: 970/o 
para o MPA; 82% para o MPAG. 
• Meia-vida: para o Cellcept® é de 18 h; 
para o Myfortic®, de 8-16 h.

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