Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1Página REVISÃO TURBO LEG. EXTRAVAGANTE LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE Prof. João Azevedo L ic en se d t o a lin e so u za d e o liv ei ra c o d en o tt i - a lin ec o d en o tt i@ g m ai l.c o m - 6 57 .7 11 .8 43 -4 9 2Página REVISÃO TURBO LEG. EXTRAVAGANTE LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE 1.Acerca das disposições legais sobre o crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa INCORRETA. a) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da admi- nistração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Fede- ral, dos Municípios e de Território. b) Para que a condenação por crime de abuso de autoridade acarrete a perda do cargo público, faz-se necessária a ocorrência de reincidência especifica- mente no crime de abuso de autoridade. c) Caracteriza o crime de violência institucional a vítima de infração penal a procedimentos desneces- sários, repetitivos ou invasivos, que a leve a reviver, sem estrita necessidade, a situação violenta. d) As penas restritivas de direito previstas na lei de abuso de autoridade não podem ser aplicadas cumuladamente. e) Admite-se ação penal privada para os crimes de abuso de autoridade se a ação penal pública não for oferecida no prazo legal. 2. Acerca dos crimes de abuso de autoridade, pre- vistos na Lei nº 13.869/2019, é correto afirmar que: a) os crimes de abuso de autoridade, além do dolo, exigem a presença de elemento subjetivo especial, isto é, a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, a atuação por mero capricho ou satisfação pessoal; b) aquele que exerce função pública transitoriamente ou sem remuneração não é considerado autoridade pública, de modo que não pode figurar como sujeito ativo nos crimes de abuso de autoridade; c) nos crimes de abuso de autoridade, a queixa sub- sidiária pode ser oferecida pelo ofendido, ainda que ausente qualquer inércia por parte do Ministério Público; d) os crimes de abuso de autoridade são de ação penal pública condicionada a representação da vítima, ou, quando incapaz, de seu representante legal; e) os particulares jamais poderão concorrer para os crimes de abuso de autoridade, pois estes são priva- tivos de agentes públicos. 3. A violência institucional é um tipo penal incluído recentemente na Lei de Abuso de Autoridade (Lei n.° 13.869 de 2019), que possui algumas espécies de configuração, conforme a referida norma, devendo- -se assinalar a alternativa que traz CORRETAMENTE uma dessas configurações: a) Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno, salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em prestar declarações. b) Agente público permitir que terceiro intimide vítima de crimes violentos, gerando indevida revitimização. c) Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento. d) Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosa- mente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei. 4. De acordo com as previsões contidas Lei nº 13.869/2019 e suas alterações (Lei de Abuso de Auto- ridade), assinale a alternativa correta. a) Não faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito L ic en se d t o a lin e so u za d e o liv ei ra c o d en o tt i - a lin ec o d en o tt i@ g m ai l.c o m - 6 57 .7 11 .8 43 -4 9 3Página REVISÃO TURBO LEG. EXTRAVAGANTE cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito b) As penas previstas nesta Lei serão aplicadas com dependência das sanções de natureza civil ou admi- nistrativa cabíveis c) As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal d) Não tipifica o crime de violência Institucional a conduta de submeter a vítima de infração penal ou a testemunha de crimes violentos a procedimentos desnecessários, repetitivos ou invasivos, que a leve a reviver, sem estrita necessidade, mas apenas infração administrativa 5. Nos termos da nova Lei nº 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade), assinale a alternativa correta. a) Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada e de ação penal pública con- dicionada à representação b) Não será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal c) Esta lei prevê as penas restritivas de direitos subs- titutivas das privativas de liberdade que são a presta- ção de serviços à comunidade ou a entidades públi- cas e a suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens d) As penas restritivas de direitos não podem ser apli- cadas autonomamente 6. A Polícia Militar, em patrulhamento de rotina em conhecido local de venda de entorpecentes, dis- pondo de fundadas razões de prática delitiva, pro- cedeu à abordagem de duas pessoas. Com João, maior e capaz, os policiais arrecadaram 100 gramas de cocaína. Com D.M., adolescente, os agentes poli- ciais apreenderam 50 gramas de maconha. Em sede policial, João, observando todos os direitos cons- titucionais e convencionais, confessou que estava traficando. Constatou-se, ainda, que João é reinci- dente em crime doloso. Nesse cenário, considerando a jurisprudência domi- nante dos Tribunais Superiores e as disposições da legislação extravagante, João responderá pelo crime de: a) tráfico de drogas, majorado em razão do envolvi- mento de adolescente e minorado por força do trá- fico privilegiado (Art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006), e pelo delito de corrupção de menores, previsto na Lei nº 8.069/1990; b) tráfico de drogas, majorado em razão do envolvi- mento de adolescente e minorado por força do trá- fico privilegiado (Art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006); c) tráfico de drogas, majorado em razão do envolvi- mento de adolescente, e pelo delito de corrupção de menores, previsto na Lei nº 8.069/1990; d) tráfico de drogas e pelo delito de corrupção de menores, previsto na Lei nº 8.069/1990; e) tráfico de drogas, majorado em razão do envolvi- mento de adolescente. 7. Marcos e Sueli foram presos em flagrante delito em frente à residência onde moravam porque porta- vam consigo 50 g de maconha para comercialização, conforme consta do relatório do inquérito policial. A droga apreendida estava acondicionada em 10 embalagens, cada qual com 5 g da droga. O casal não possuía passagens pelo sistema de justiça criminal. Considerando essa situação hipotética e a jurispru- dência do STJ, assinale a opção correta. a) Caso o casal tenha sido flagrado antes de efetuar a primeira venda da droga, é cabível a configuração do crime de associação para o tráfico na modalidade tentada. b) A colaboração criminosa de dois agentes para fins de tráfico de drogas implica a associação, indepen- dentemente de estabilidade e permanência. c) Caso o casal seja condenado pelo crime de associa- ção para o tráfico, será inviável a aplicação da mino- rante do tráfico privilegiado. L ic en se d t o a lin e so u za d e o liv ei ra c o d en o tt i - a lin ec o d en o tt i@ g m ai l.c o m - 6 57 .7 11 .8 43 -4 9 4Página REVISÃO TURBO LEG. EXTRAVAGANTE d) Tendo ocorrido o flagrante em bairro notoria- mente conhecido como dominado por facção cri- minosa, será adequada a tipificação dos envolvidos no crime de associação para o tráfico. e) A estabilidade da relação conjugal é suficiente para a adequação típica da conduta emassociação para o tráfico. 8. Com base no entendimento dos tribunais superio- res acerca de aspectos da Lei n.º 11.343/2006 (Lei de Drogas), assinale a opção correta. a) O cometimento do crime de tráfico de drogas nas imediações de presídio não constitui causa de aumento de pena se o destinatário da droga não for um preso ou um frequentador da penitenciária, em virtude da ausência de lesão ao bem jurídico tutelado. b) Inquéritos policiais e ações penais em andamento podem ser utilizados como fundamentação para o não reconhecimento do tráfico de drogas privile- giado previsto na Lei de Drogas. c) Para aplicação da majorante atinente à interna- cionalidade do tráfico de drogas, é necessário que a droga transportada atravesse a fronteira nacional. d) Configura constrangimento ilegal o afastamento do tráfico privilegiado e da redução da fração de diminuição de pena por presunção de que o agente se dedica a atividades criminosas, derivada unica- mente da análise da natureza ou da quantidade de drogas apreendida. e) É típica a conduta de importar pequena quanti- dade de sementes de maconha. 9 . A respeito dos crimes previstos na Lei nº 11.343/2006, assinale a afirmativa correta. a) Existem critérios normativos objetivos para a dis- tinção entre usuário e traficante de drogas, com base na quantidade de cada tipo de substância ilícita. b) Uma lei que descriminalizasse o tráfico ilícito de drogas seria materialmente constitucional. c) Admite-se a soltura da pessoa presa em flagrante por tráfico de drogas mediante o pagamento de fiança. d) O brasileiro que usa droga em país onde o seu consumo é permitido pode ser punido no Brasil por esse fato. e) O incorretamente denominado “tráfico privile- giado” (Art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006) não se equipara a crime hediondo. 10. Para quem transporta, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com deter- minação legal ou regulamentar, a Lei nº 11.343/2006 – Lei Antidrogas prevê a pena de a) advertência sobre os efeitos das drogas. b) prisão simples. c) detenção. d) reclusão. e) perda de bens e valores. 11. Nos termos da Lei n.º 10.826/2003, o certificado de registro de arma de fogo a) tem validade apenas no estado da Federação em que tiver sido adquirido o armamento. b) autoriza o seu possuidor a portá-la de maneira discreta e não ostensiva. c) autoriza o seu possuidor a mantê-la em seu local de trabalho, mesmo que não seja o responsável legal pela empresa ou pelo estabelecimento. d) será expedido pela Polícia Federal, desde que pre- cedido de autorização do Sistema Nacional de Armas. 12. A respeito da posse e do porte de arma de fogo, disciplinados na Lei n.º 10.826/2003, assinale a afir- mativa correta. L ic en se d t o a lin e so u za d e o liv ei ra c o d en o tt i - a lin ec o d en o tt i@ g m ai l.c o m - 6 57 .7 11 .8 43 -4 9 5Página REVISÃO TURBO LEG. EXTRAVAGANTE a) O particular deve requerer a autorização do Comando do Exército para a compra de arma de fogo de uso permitido. a) Policiais militares podem portar arma de fogo da corporação apenas quando estiverem em serviço. b) O direito à posse de arma de fogo limita-se ao interior da residência do seu titular. c) Comete crime aquele que, por negligência, per- mite que terceiro apodere-se de arma de fogo de sua propriedade e, em seguida, venha a dispará-la. d) A autorização para a compra de arma de fogo pelo particular exige, entre outros requisitos, a declaração da sua efetiva necessidade. 13. No Estatuto do Desarmamento, considera-se crime hediondo a) o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. b) ter em depósito arma de fogo de uso permitido. c) o porte ilegal de arma de fogo, em qualquer modalidade. d) o crime de disparo de arma de fogo. e) a posse ilegal de arma de fogo de uso proibido. 14. Com base no disposto na Lei n.º 10.826/2003 — conhecida como Estatuto do Desarmamento — e suas alterações, assinale a opção correta. a) Todo cidadão pode portar até uma arma de fogo. b) O certificado de registro de arma de fogo autoriza o proprietário da arma a portá-la em todo o território nacional. c) Cabe ao juiz, com prévia autorização do Sistema Nacional de Armas, a expedição do certificado de registro de arma de fogo. d) Os residentes em área rural podem manter arma registrada em toda a extensão do respectivo imóvel rural. e) Os residentes em área urbana somente podem manter arma em sua residência. 15. De acordo com as previsões da Lei de Armas (Lei nº 10.826/03), analise as afirmativas a seguir. I. A posse isolada de grande quantidade de munições de uso permitido, em desacordo com as determina- ções legais ou regulamentares, quando desacompa- nhada da apreensão de arma de fogo, não constitui crime. II. O registro de arma de fogo na PF, mesmo após prévia autorização do SINARM, não assegura ao seu proprietário o direito de portá-la. III. O crime de disparo de arma de fogo é expres- samente subsidiário, somente havendo punição do agente caso a finalidade com o disparo não seja pra- ticar outro crime. Está correto o que se afirma em a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. L ic en se d t o a lin e so u za d e o liv ei ra c o d en o tt i - a lin ec o d en o tt i@ g m ai l.c o m - 6 57 .7 11 .8 43 -4 9
Compartilhar