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2020 - LEIS PENAIS - PCERJ] (1)

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Prévia do material em texto

Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
Lei de Drogas 
01(2020/IBFC/PM-BA/Soldado) 1- 
Considere hipoteticamente que H. T. B., 
meliante conhecido na região do Rio 
Vermelho, no horário de almoço, 
próximo ao restaurante XYZ, foi preso por 
estar fumando um cigarro de maconha. 
Segundo entendimento do Supremo 
Tribunal Federal e do Superior Tribunal 
de Justiça, 
(A) H. T. B. praticou tráfico ilícito de 
drogas, previsto no art. 33, caput, da Lei 
de Drogas. 
(B) a conduta de H. T. B. é atípica, tendo 
em vista a grande quantidade de droga 
adquirida para uso próprio. 
(C) o Princípio da Consunção é 
reconhecido e aplicável ao caso, pois não 
há ofensa a terceiros, apenas ao próprio 
corpo, tornando a conduta atípica. 
(D) a conduta de H. T. B. configura uso de 
drogas, o qual ainda é crime, embora 
tenha ocorrido sua despenalização, ou 
seja, não se aplica a pena privativa de 
liberdade. 
(E) o Princípio da Adequação Social é 
aplicável, pois se trata de tráfico de 
drogas. 
02(2020/IBFC/PM-BA/Oficial) 2- Sobre os 
delitos da Lei 11.343/ 2006 Lei de Drogas 
é INCORRETO afirmar: 
(A) Não e cabível a concessão de indulto 
no crime de tráfico de drogas, ainda que 
tenha sido aplicada a causa de diminuição 
prevista no art. 33, § 4, da Lei n. 
11.343/06. 
 B) A condenação simultânea nos crimes 
de tráfico e associação para o tráfico 
afasta a incidência da causa especial de 
diminuição prevista no art. 33, §4 da Lei n. 
11.343/06 por estar evidenciada 
dedicação a atividades criminosas ou 
participação em organização criminosa. 
 C) 0 juiz pode fixar regime inicial mais 
gravoso do que aquele relacionado 
unicamente com o quantum da pena ao 
considerar a natureza ou a quantidade da 
droga. 
D) Configura-se a transnacionalidade do 
tráfico de drogas com a comprovação de 
que a substancia tinha como destino ou 
origem outro país, independentemente da 
efetiva transposição de fronteiras. 
 E) E indispensável a expedição de 
mandado de busca e apreensão domiciliar, 
ainda que se trata de flagrante de crime 
permanente, como e o caso do tráfico 
ilícito de entorpecentes na modalidade 
guardar ou ter em depósito. 
03(2019/CONSULPLAN/TJ-MG/ Titular de 
Notas e Registros) 3- Segundo o atual 
entendimento dos tribunais superiores 
quanto à aplicação dos ditames da Lei 
Antidrogas (Lei nº 11.343/2006), analise 
as afirmativas a seguir. 
I. É inconstitucional a proibição de 
substituição de pena privativa de 
liberdade por restritiva de direitos, no 
chamado tráfico privilegiado (art. 33, §4º 
da Lei nº 11.343/2006). 
II. É inconstitucional a imposição de 
regime fechado ao crime de tráfico de 
drogas pelo simples fundamento de se 
tratar de crime hediondo. 
III. Segundo a Súmula nº 512 do STJ, ainda 
vigente, o crime de tráfico privilegiado 
tem natureza hedionda. 
IV. A natureza e a quantidade da droga 
apreendida não preponderam sobre as 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
circunstâncias judiciais genéricas trazidas 
no art. 59 do Código Penal. 
 V. O STF reconheceu a repercussão geral 
da questão envolvendo a 
descriminalização da posse de drogas para 
consumo pessoal. 
Estão corretas apenas as afirmativas 
(A) I, II e V. 
(B) I, II e III. 
(C) I, III e IV. 
(D) II, IV e V. 
(E) II , III e IV 
04(2019/Instituto Acesso/PC-
ES/Delegado de Polícia) 4-João Pedro foi 
abordado por policiais militares que 
faziam ronda próximo a uma 
Universidade particular. Ao perceberem a 
atitude suspeita de João, os policiais 
resolveram proceder a revista pessoal e 
identificaram que João portava um 
cigarro de maconha para consumo 
pessoal. Nessa situação hipotética, a 
expressão “não se imporá prisão em 
flagrante”, descrita no art. 48 da lei 
11.343/06, significa que é vedado a 
autoridade policial: 
(A)Efetuar a condução coercitiva até a 
delegacia de polícia. 
(B)Efetuar a lavratura do auto de prisão 
em flagrante. 
(C) Lavrar o termo circunstanciado. 
(D)Apreender o objeto de crime. 
(E) Realizar a captura do agente. 
05(2019/INSTITUTO AOCP/PC-
ES/Investigador) 5-Considerando o 
disposto na Lei nº 11.343/06 (Lei 
Antidrogas), assinale a alternativa 
correta. 
(A)Constitui crime punido com pena de 
reclusão a conduta de oferecer droga, 
eventualmente e sem objetivo de lucro, à 
pessoa de seu relacionamento, para 
juntos a consumirem. 
(B)A Lei nº 11.343/06 não criminaliza a 
conduta de conduzir embarcação ou 
aeronave após o consumo de drogas, 
expondo a dano potencial a incolumidade 
de outrem. 
 (C)Quem adquirir, para consumo pessoal, 
drogas sem autorização ou em desacordo 
com determinação legal ou regulamentar 
poderá ser submetido à pena de prestação 
de serviços à comunidade. 
 (D)Prescreve em 1 ano a imposição e a 
execução da pena para quem adquirir, 
para consumo pessoal, drogas sem 
autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar. 
(E) O tráfico transnacional de drogas não 
configura uma causa de aumento de pena. 
06(2019/Instituto Acesso/PC-
ES/Delegado de Polícia) “Do ponto de 
vista criminal, considerando a maneira 
como o sistema de justiça funcionou, 
parece que a pena de prisão para o uso 
de drogas ainda é utilizada (...) Depois da 
nova Lei de Drogas, os casos de uso de 
drogas praticamente pararam de chegar 
ao Judiciário, enquanto os de tráfico de 
drogas aumentaram, nos sugerindo que 
os casos de uso passaram a ser resolvidos 
na rua, de maneira oficiosa pela polícia, 
através da negociação de ‘mercadorias 
políticas’” (FILHO, Frederico Policarpo 
Mendonça: DILEMAS: Revista de Estudos 
de Conflito e Controle Social - Vol. 6 – nº 
1 - JAN/FEV/MAR 2013 - pp. 11-37 ). 6- A 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
partir da situação abordada no texto 
acima, é correto afirmar que: 
(A)sendo hipótese de porte de drogas para 
consumo pessoal, deverá o delegado de 
polícia instaurar o inquérito policial. 
(B) ainda que com pouca quantidade de 
droga o princípio da insignificância não 
incide no crime de tráfico de drogas, não 
sendo fundamento para recomendação de 
arquivamento do inquérito policial por 
atipicidade. 
(C) sendo hipótese de porte de drogas 
para consumo pessoal, deverá o delegado 
de polícia realizar o termo circunstanciado 
e lavrar o auto de prisão em Flagrante. 
 (D) sendo pouca a quantidade de droga 
apreendida, incide o princípio da 
insignificância no crime de tráfico de 
drogas, podendo servir de fundamento 
para o arquivamento do inquérito policial 
por atipicidade. 
(E) sendo hipótese de porte de drogas 
para consumo pessoal, deverá o delegado 
de polícia realizar o termo circunstanciado 
e caso o indivíduo se recuse a comparecer 
no juizado Especial Criminal deverá o 
delegado representar pela prisão 
preventiva. 
07)(2018/UEG/PC-GO/Delegado de 
Polícia) 7- Dispõe a Lei n. 11.343/2006, 
em seu art. 28, que quem adquirir, 
guardar, tiver em depósito, transportar 
ou trouxer consigo, para consumo 
pessoal, drogas sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, será submetido às 
seguintes penas: 
I - advertência sobre os efeitos das 
drogas; 
II - prestação de serviços à comunidade; 
III - medida educativa de 
comparecimento a programa ou curso 
educativo. 
Referida lei dispõe ainda que as penas 
previstas nos incisos II e III do caput do 
referido artigo serão aplicadas pelo prazo 
máximo de 
(A) quatro meses e, em caso de 
reincidência, serão aplicadas pelo prazo 
máximo de oito meses. 
(B) cinco meses e, em caso de 
reincidência, serão aplicadas pelo prazo 
máximo de dez meses. 
 (C) três meses e, em caso de reincidência, 
serão aplicadas pelo prazo máximo de seis 
meses. 
(D) dois meses e, em caso de reincidência, 
serão aplicadas pelo prazo máximo de 
quatro meses. 
(E) um mês e, em caso de reincidência, 
serão aplicadas pelo prazo máximode dois 
meses. 
08(2018/NUCEPE/PC-PI/Agente de Polícia 
Civil) 8- A Lei que institui o Sistema 
Nacional de Políticas Públicas sobre 
Drogas prescreve medidas para 
prevenção do uso indevido, atenção e 
reinserção social de usuários e 
dependentes de drogas, estabelece 
normas para repressão à produção não 
autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e 
define crimes. Quanto ao que dispõe a 
referida lei, marque a alternativa 
CORRETA. 
(A) A destruição das drogas apreendidas 
será executada pelo juiz competente no 
prazo de 10 (dez) dias na presença do 
Ministério Público e da autoridade 
sanitária. 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
(B)O Sisnad tem a finalidade de articular, 
integrar, organizar e coordenar as 
atividades relacionadas com a prevenção 
do uso indevido, a atenção e a reinserção 
social de usuários e dependentes de 
drogas, tão somente. 
(C) Quem adquirir, guardar, tiver em 
depósito, transportar ou trouxer consigo, 
para consumo pessoal, drogas sem 
autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar será 
submetido à seguinte pena: reclusão de 5 
(cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 
500 (quinhentos) a 1.500 (mil e 
quinhentos) dias multa. 
 (D)Induzir, instigar ou auxiliar alguém a 
usar indevidamente droga não é 
considerado crime pela legislação pátria. 
(E) O inquérito policial será concluído no 
prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado 
estiver preso, e de 90 (noventa) dias, 
quando em liberdade. 
09 (2019/INSTITUTO AOCP/PC-
ES/Escrivão de Polícia) 9- Assinale a 
alternativa que está de acordo com a Lei 
n° 11.343/2006. 
 (A) Em caso de apreensão de droga 
remetida do exterior por via postal, a 
competência para processar e julgar o 
crime de tráfico internacional de drogas é 
do juiz federal do local da apreensão. 
 (B) Os crimes previstos nos artigos 33, 
caput, §1º, 34 e 37 da Lei n° 11.343/2006 
são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, 
graça indulto, anistia e liberdade 
provisória, autorizada, entretanto, a 
conversão de suas penas em restritivas de 
direitos. 
 (C) Em caso de prisão em flagrante, no 
prazo de 24 horas, a autoridade policial 
fará comunicação ao juiz competente, 
remetendo-lhe cópia do auto lavrado, 
dando-se vista imediata ao Ministério 
Público. 
 (D) Em 10 dias, o Ministério Público 
poderá arrolar até 8 testemunhas. 
 (E) Nas hipóteses dos crimes previstos nos 
artigos 33, caput, §1º, 34 e 37 da Lei n° 
11.343/2006, dar-se-á o livramento 
condicional após o cumprimento de 2/5 da 
pena. 
10)(2017/INSTITUTO AOCP/SEJUS-CE/Ag. 
Penitenciário) - Quem adquirir, guardar, 
tiver em depósito, transportar ou trouxer 
consigo, para consumo pessoal, drogas 
sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar será 
submetido às seguintes penas, EXCETO 
(A) detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) 
ano. 
(B) prestação de serviços à comunidade. 
(C) advertência sobre os efeitos das 
drogas. 
(D) medida educativa de comparecimento 
a programa ou curso educativo. 
11(2017/INSTITUTO AOCP/SEJUS-CE/Ag. 
Penitenciário) - Analise as assertivas a 
seguir, de acordo com o que estabelece a 
Lei n° 11.343/2006, e assinale a 
alternativa que aponta a(s) correta(s). 
 I. Aquele que semeia, cultiva ou faz a 
colheita, sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, de plantas que se 
constituam em matéria-prima para a 
preparação de drogas incorre nas mesmas 
penas do indivíduo que fabrica ou 
comercializa drogas. 
II. Quem adquirir, guardar, tiver em 
depósito, transportar ou trouxer consigo, 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
para consumo pessoal, drogas sem 
autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar será 
submetido às mesmas penas do indivíduo 
que fabrica ou comercializa drogas. 
III. Conduzir embarcação ou aeronave, 
após o consumo de drogas, expondo a 
dano potencial a incolumidade de outrem, 
constitui crime punível com pena de 
detenção e aplicação de multa, sem 
prejuízo da aplicação de outras sanções. 
(A) Apenas I e III. 
(B) Apenas II. 
(C) Apenas I. 
(D) Apenas II e III. 
 
Estatuto do desarmamento 
12(2020/SELECON/Pref. de-Boa-Vista-
RR/Guarda-Municipal) - Wolff, após 
longos serviços prestados na área de 
segurança pública, é convidado para 
organizar a memória dos armamentos 
utilizados no Brasil, compondo catálogo e 
administrando órgão que seria criado 
para o exercício do seu mister. Nos 
termos do estatuto do desarmamento, a 
classificação legal, técnica e geral, bem 
como a definição das armas de fogo e 
demais produtos controlados, de usos 
proibidos, restritos, permitidos ou 
obsoletos e de valor histórico serão 
disciplinadas em ato do chefe do: 
(A) Poder Executivo Federal 
(B) Departamento de Polícia Federal 
(C) Setor de Armamentos do Exército 
(D) Conselho Nacional de Armas 
13(2019/IADES/SEAP-GO/Agente de 
Segurança Prisional) - Em certo domingo, 
J. M. S., com vontade livre e consciente, 
sacou a própria arma, devidamente 
registrada, e efetuou disparos de arma de 
fogo, por diversão, nas proximidades da 
feira permanente de sua cidade. A ação 
ocorreu por volta de 10 horas, 
exatamente no momento em que J. M. S. 
passava de carro pela avenida central, em 
sentido à rodoviária. Nessa situação 
hipotética, ele responderá por 
(A) comércio ilegal de arma de fogo. 
(B) homicídio qualificado tentado. 
(C) disparo de arma de fogo em via 
pública. 
 (D) lesão corporal gravíssima tentada. 
 (E) perigo para a vida ou para a saúde de 
outrem. 
14(2019/INSTITUTO AOCP/PC-
ES/Escrivão de Polícia)- De acordo com a 
Lei n° 10.826/03 (estatuto do 
desarmamento), o sujeito que for preso 
em via pública portando arma de fogo, 
que não contém mecanismo de 
acionamento, terá sua conduta 
considerada como atípica em razão do 
instituto 
(A) da legítima defesa. 
(B) do crime impossível. 
(C) do erro sobre elementos do tipo. 
(D) da discriminante putativa. 
 (E) da relação de causalidade. 
15(2018/NUCEPE/PC-PI/Agente de Polícia 
Civil) - Marque a alternativa CORRETA, 
tendo como base o Estatuto do 
Desarmamento: 
(A) É possível a comercialização de armas 
de fogo, acessórios e munições entre 
pessoas físicas, desde que o comerciante 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
fique de posse da nota fiscal, com nome 
completo e endereço do adquirente. 
(B) É proibido o porte de arma de fogo em 
todo o território nacional para os 
integrantes das Carreiras de Auditoria da 
Receita Federal do Brasil e de Auditoria-
Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-
Fiscal e Analista Tributário. 
(C) Compete à Polícia Federal, juntamente 
como o Ministério da Justiça cadastrar as 
armas de fogo produzidas, importadas e 
vendidas no País. 
(D) A autorização para o porte de arma de 
fogo das guardas municipais está 
condicionada à formação funcional de 
seus integrantes em estabelecimentos de 
ensino de atividade policial e à existência 
de mecanismos de fiscalização e de 
controle interno, nas condições 
estabelecidas pelo Estatuto do 
Desarmamento, observada a supervisão 
do Comando do Exército e da Polícia 
Federal. 
(E) O certificado de Registro de Arma de 
Fogo, com validade em todo o território 
nacional, autoriza o seu proprietário a 
manter a arma de fogo exclusivamente no 
interior de sua residência ou domicílio, ou 
dependência desses, ou, ainda, no seu 
local de trabalho, desde que seja ele o 
titular ou o responsável legal pelo 
estabelecimento ou empresa. 
16(2018/COPS-UEL/PC-PR/Escrivão de 
Polícia) - Sobre o certificado de registro 
de arma de fogo, considere as afirmativas 
a seguir. 
I. Tem validade em todo o território 
nacional. 
II. Autoriza o seu proprietário a manter a 
arma de fogo no interior de sua 
residência. 
 III. Autoriza o porte de arma de fogo na 
unidade federativaque expediu o 
respectivo registro. 
IV. Possibilita a todo cidadão o porte de 
arma de fogo mediante avaliação 
psicológica prévia. 
Assinale a alternativa correta. 
 (A) Somente as afirmativas I e II são 
corretas. 
(B) Somente as afirmativas I e IV são 
corretas. 
(C) Somente as afirmativas III e IV são 
corretas. 
(D) Somente as afirmativas I, II e III são 
corretas. 
(E) Somente as afirmativas II, III e IV são 
corretas. 
17(2018/CESPE/PC-MA/Delegado de 
Polícia Civil) - De acordo com o 
entendimento da doutrina e dos tribunais 
superiores sobre o Estatuto do 
Desarmamento, especialmente quanto às 
armas de fogo, 
 (A) o crime de tráfico internacional de 
arma de fogo é insuscetível de liberdade 
provisória. 
(B) majora-se a pena em caso de crime de 
comércio ilegal de arma de fogo mesmo 
que se trate de armamento de uso 
permitido. 
(C) a arma de fogo desmuniciada afasta as 
figuras criminosas da posse ou do porte 
ilegal, considerando-se que o objeto 
jurídico tutelado é a incolumidade física. 
 (D) o porte de arma de fogo de uso 
permitido com a numeração raspada 
equivale penalmente ao porte de arma de 
fogo de uso restrito. 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
(E) o disparo de arma de fogo em via 
pública e o porte ilegal de arma de fogo de 
uso permitido configuram situações de 
inafiançabilidade. 
18(2019/FGV/Prefeitura de Salvador – 
BA/Guarda- Municipal) - De acordo com 
as previsões da Lei de Armas (Lei nº 
10.826/03), analise as afirmativas a 
seguir. 
I. A posse isolada de grande quantidade de 
munições de uso permitido, em desacordo 
com as determinações legais ou 
regulamentares, quando desacompanhada 
da apreensão de arma de fogo, não 
constitui crime. 
II. A cessão, mesmo que gratuita, de arma 
de fogo de uso restrito, sem autorização 
ou em desacordo com a determinação 
legal ou regulamentar, configura crime, 
punido com a mesma sanção penal 
daquele que transporta arma de fogo de 
calibre permitido com numeração 
suprimida. 
III. O crime de disparo de arma de fogo é 
expressamente subsidiário, somente 
havendo punição do agente caso a 
finalidade com o disparo não seja praticar 
outro crime. 
Está correto o que se afirma em 
 (A) I, apenas. 
 (B) I e II, apenas. 
 (C) I e III, apenas. 
 (D) II e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
19(2019/FEPESE/SJC-SC/Agente 
Penitenciário) - Analise as afirmativas 
abaixo com base na Lei n° 10.826, de 22 
de dezembro de 2003, que “dispõe sobre 
registro, posse e comercialização de 
armas de fogo e munição, sobre o 
Sistema Nacional de Armas – Sinarm, 
define crimes e dá outras providências 
1. É permitido o porte de arma de fogo em 
todo o território nacional para os 
integrantes das Forças Armadas. 
 2. Para adquirir arma de fogo de uso 
permitido o interessado deverá 
comprovar capacidade técnica e aptidão 
psicológica para o manuseio de arma de 
fogo, sendo dispensada a apresentação de 
documento comprobatório de ocupação 
lícita e de residência certa. 
 3. Os integrantes do quadro efetivo de 
agentes e guardas prisionais poderão 
portar arma de fogo de propriedade 
particular ou fornecida pela respectiva 
corporação ou instituição, mesmo fora de 
serviço, desde que estejam submetidos a 
regime de dedicação exclusiva. 
4. A autorização para o porte de arma de 
fogo de uso permitido, em todo o 
território nacional, é de competência da 
Polícia Civil e da Polícia Federal e somente 
será concedida após autorização do 
Sinarm. 
Assinale a alternativa que indica todas as 
afirmativas corretas. 
(A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 
3. 
(B) São corretas apenas as afirmativas 1 e 
4. 
 (C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 
e 3. 
(D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 
e 4. 
(E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
20(2018/INSTITUTO AOCP/TRT-
(RJ)/Técnico-Segurança) - Segundo o 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
Estatuto do Desarmamento (Lei nº 
10.826/2003), é proibido o porte de arma 
de fogo em todo o território nacional, 
salvo para os casos previstos em 
legislação própria e para 
 (A) Analistas do Ministério Público do 
Estado do Rio de Janeiro. 
 (B) Deputados federais e Senadores da 
República. 
(C) Procuradores-Gerais dos Estados 
Federados. 
 (D) Médicos legistas do Instituto Médico 
Legal. 
(E) Integrantes da Carreira de Auditoria-
Fiscal do Trabalho. 
21 (2017/INST. AOCP/SEJUS-CE/Agente-
Penitenciário) - Segundo o que dispõe 
expressamente o Decreto Federal nº 
5.123, de 1º de julho de 2004, que 
regulamenta a Lei 10.826/2003, para 
adquirir arma de fogo de uso permitido, o 
interessado deverá 
(A) comprovar efetiva necessidade. 
 (B) apresentar documento comprobatório 
de ocupação lícita e de residência certa, se 
for menor de 25 anos. 
 (C) comprovar, em seu pedido de 
aquisição do Certificado de Registro de 
Arma de Fogo e periodicamente, a 
capacidade técnica para o manuseio de 
arma de fogo. 
(D) comprovar aptidão psicológica para o 
manuseio de arma de fogo, atestada em 
laudo conclusivo fornecido por psicólogo 
do quadro da Polícia Civil da unidade da 
federação onde resida ou por esta 
credenciado. 
22(2017/INST. AOCP/SEJUS-CE/Agente 
Penitenciário) Acerca do Decreto Federal 
que regulamenta o Estatuto do 
Desarmamento – Lei 10.826/2003 – , 
analise as assertivas a seguir e assinale a 
alternativa correta. 
 I. Serão registradas no Comando do 
Exército e cadastradas no SIGMA as armas 
de fogo das empresas de segurança 
privada e de transporte de valores. 
II. As armas dos integrantes do quadro 
efetivo dos agentes e guardas prisionais 
possuem registro próprio e devem ser 
cadastradas no SINARM. 
III. O Porte de Arma de Fogo das praças 
das Forças Armadas e dos Policiais e 
Corpos de Bombeiros Militares é regulado 
em norma específica, por atos dos 
Comandantes das Forças Singulares e dos 
Comandantes-Gerais das Corporações. 
(A) Apenas I e II estão corretas. 
 (B) Apenas II e III estão corretas. 
(C) Apenas I e III estão incorretas. 
 (D) I, II e III estão corretas 
23(2013/IBFC/PC-RJ – Oficial de Cartório) 
No que se refere ao Estatuto do 
Desarmamento (Lei n. 10.826/2003), 
podemos afirmar corretamente que: 
 (A) O porte ilegal de arma de fogo de uso 
permitido é crime inafiançável, salvo 
quando a arma estiver registrada em 
nome do agente. 
(B) Possuir arma de fogo de uso permitido 
com numeração raspada constitui crime 
cuja pena se equipara ao comércio ilegal 
de arma de fogo. 
 (C) O crime de tráfico internacional de 
armas, por expressa disposição legal, é 
insuscetível de liberdade provisória com 
ou sem fiança. 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
 (D) O disparo de arma de fogo em via 
pública constitui crime inafiançável, 
mesmo que o autor a esteja portando 
regularmente. 
 (E) Comete crime cuja pena se equipara à 
do delito omissão de cautela o 
proprietário de empresa de segurança e 
de transporte de valores que deixa de 
registrar ocorrência policial e de 
comunicar a Polícia Federal furto ou roubo 
de arma de fogo sob sua guarda, nas 
primeiras vinte e quatro horas após o 
ocorrido. 
24(2014/COPS-UEL/PC-PR/Delegado de 
Polícia) - Leia o texto a seguir. Paulo, 
diante de séria discussão com Pedro, 
dirigiu-se até a sua residência e, visando 
causar mal injusto contra este, apanhou 
uma arma de fogo e, de dentro de seu 
quintal mas em direção à via pública, 
efetuou vários disparos contra a pessoa 
de Pedro. Vale ressaltar que Paulo tinha 
registro de sua arma de fogo e que Pedro 
foi socorrido por terceiros e não veio a 
óbito. Diante do caso exposto, Paulo 
responderá pelo crime de 
(A) tentativa de homicídio, em concurso 
material com o crime de disparo de arma 
de fogo, por força do Art. 69 do Código 
Penal. 
(B) tentativa de homicídio, em concurso 
formal com o crime de disparode arma de 
fogo, por força do Art. 70 do Código Penal. 
 (C) tentativa de homicídio, não 
respondendo pelo crime de disparo de 
arma de fogo, haja vista que este é crime 
subsidiário. 
 (D) tentativa de homicídio, em 
continuidade delitiva com o crime de 
disparo de arma de fogo, por força do Art. 
71 do Código Penal. 
(E) disparo de arma de fogo, não 
respondendo pela tentativa de homicídio, 
haja vista que o crime definido no Art. 15 
da Lei 10.826/2003 tutela a segurança 
pública. 
Lei de Abuso de Autoridade 
25(2020/PCERJ/Fórmula/Inspetor e 
Investigador) Analise as afirmativas 
quanto a lei 13869/19, Lei de Abuso de 
autoridade, 
 I – Não são efeitos automáticos da 
condenação: a obrigação de indenizar o 
dano e a inabilitação para o exercício do 
cargo, mandato ou função pública pelo 
período de 1 a 5 anos; 
II – As penas previstas nesta Lei serão 
aplicadas independentemente das 
sanções de natureza civil ou 
administrativa cabíveis; 
III – É sujeito ativo do crime de Abuso de 
autoridade qualquer agente público, 
servidor ou não, da Administração 
direita, indireta ou fundacional de 
qualquer dos poderes da união, dos 
Estados, do Distrito federal, dos 
Municípios e de território, mas não se 
limitando: servidores públicos e militares 
ou pessoas a eles equiparadas; membros 
do Poder Legislativo; membros do Poder 
Executivo; membros do Poder Judiciário; 
membros do Ministério Público; 
membros dos tribunais ou conselhos de 
contas. 
IV – Os crimes previstos nesta lei são de 
Ação Penal Pública condicionada a 
representação. 
 Está correta a alternativa: 
 (A) Somente a afirmativa III 
 (B) Afirmativas I, II e III 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
(C) Afirmativas II e IV 
(D) Afirmativas II e III 
(E) Afirmativas II, III e IV 
26(2020/Fórmula/PCERJ/Inspetor e 
Investigador) Mas, qual o real motivo de 
terror das autoridades diante da Nova Lei 
de Abuso de Autoridade? Qual revolução 
traz esse novo texto legal? A prima facie 
e realizando um exercício mínimo de 
hermenêutica jurídica, não se vislumbra 
mirabolantes inovações jurídicas na Nova 
Lei de Abuso de Autoridade. No seu 
texto, basicamente, podemos destacar 03 
(três) elementos: Atualização da Lei nº 
4.898/1965 – a Antiga Lei de Abuso de 
Autoridade, especialmente quanto às 
penas; Tratamento especializado a crimes 
já previstos em outros textos legais e; 
Tipificação de condutas previstas em 
outras legislações (Código de Processo 
Penal, por exemplo) que necessitavam 
determinar uma punição. 
Estruturalmente a Nova Lei de Abuso de 
Autoridade traz 45 (quarenta e cinco) 
artigos. Neles são apresentados conteúdo 
de cunho material (tipifica crimes), 
processual (informa procedimentos) e 
mera informação de revogação expressa 
e substitutivo de dispositivos legais de 
outras leis. Desses artigos extrai-se: a 
delimitação do sujeito ativo; O rol de 
crimes; O elemento subjetivo (dolo) 
necessário à sua tipicidade; A natureza da 
ação penal; Os efeitos da condenação; Os 
ritos processuais a serem seguidos e; Os 
institutos penais gozados pelos 
denunciados. (Sitio Jusbrasil acessado em 
19/02/2020 – artigo Publicado por 
Claudecir Santos) 26- Conforme o texto 
descreve, aumentou o rol de crimes de 
abuso de autoridade (lei 13869/19), 
dentre as alternativas abaixo, qual não 
tipifica crime de Abuso de autoridade 
 (A) Deixar injustamente de comunicar 
prisão em flagrante à autoridade judiciária 
no prazo legal; 
(B) Constranger o preso ou o detento, 
mediante violência, grave ameaça ou 
redução de sua capacidade de resistência 
a exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele 
exibido à curiosidade pública; 
(C) Impedir, sem justa causa, a entrevista 
pessoal e reservada do preso com seu 
advogado; 
(D) Dar início ou proceder à persecução 
penal, civil ou administrativa sem justa 
causa fundamentada ou quem sabe 
inocente; 
(E) Retardar ou deixar de praticar, 
indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo 
contra disposição expressa em lei para 
satisfazer interesse pessoal ou sentimento 
pessoal. 
27(2019/INSTITUTO AOCP/PC-
ES/Escrivão - Adaptada)- O funcionário 
público que Constranger o preso ou o 
detento, mediante violência, grave 
ameaça ou redução de sua capacidade de 
resistência, a submeter-se a situação 
vexatória ou a constrangimento não 
autorizado em lei com o fim específico de 
prejudicar ou beneficiar a si mesmo ou a 
terceiro, ou ainda por mero capricho ou 
satisfação pessoal, responderá 
criminalmente por 
(A) constrangimento ilegal. 
(B) exposição a perigo. 
 (C) maus-tratos. 
 (D) calúnia. 
 (E) abuso de autoridade. 
28(2018/ AOCP/SUSIPE-PA/Agente 
Prisional-adaptada) - De acordo com o 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
que disciplina a Lei nº 13869/19 acerca 
dos casos de Ação Penal em face de 
abuso de autoridade, após recebida a 
denúncia, o Juiz despachará, recebendo-a 
ou rejeitando-a, no prazo de 
(A) 5 dias. 
(B) 3 dias. 
 (C) 36 horas. 
(D) 48 horas. 
(E) prazos do Decreto lei 3689/41 e da lei 
9099/95, no que couber. 
29 (2018/AOCP/SUSIPE-PA/Agente 
Prisional/Adaptada) - De acordo com as 
disposições contidas na Lei nº 
13869/2019, informe se é verdadeiro (V) 
ou falso (F) o que se afirma e a seguir 
assinale a alternativa com a sequência 
correta. 
( ) São penas restritivas de direitos 
substitutivas das privativas de liberdade: 
prestação de serviços à comunidade e 
suspensão do exercício do cargo, da 
função ou do mandato, pelo prazo de 1 a 
12 meses, com a perda dos vencimentos e 
das vantagens 
( ) As penas previstas na lei serão aplicadas 
independentemente das sanções de 
natureza civil ou administrativa cabíveis. 
( ) As notícias de crimes previstos nesta lei 
que descrevem falta funcional serão 
informadas à autoridade competente com 
vistas à apuração. 
( ) Não faz coisa julgada em âmbito Cível 
assim como não faz no administrativo-
disciplinar, a sentença penal que 
reconhecer ter sido o ato praticado em 
estado de necessidade, em legítima 
defesa, em estrito cumprimento de dever 
legal ou no exercício regular de direito. 
(A) F – V – F – F. 
(B) V – F – V – F. 
(C) F – F – F – V. 
(D) F – V – V – F. 
(E) V – F – F – F. 
30 (2018/AOCP/SUSIPE-PA/Agente 
Prisional/adaptada) - De acordo com a Lei 
nº 13869/2019, quando o abuso de 
autoridade for cometido por agente de 
autoridade policial, civil ou militar, de 
qualquer categoria, poderá ser cominada 
em caso reincidência no crime, como 
efeito da condenação e declarado 
motivadamente na sentença, a 
inabilitação para o exercício de cargo, 
mandato ou função, pelo prazo de 
(A) dois a seis anos. 
(B) três a oito anos. 
(C) um a cinco anos. 
(D) seis meses a seis anos. 
(E) um a seis anos. 
 
 
Lei Maria da Penha 
31(2020/SELECON/Pref. de-Boa-Vista-
RR/Guarda-Municipal) Gegê é preso por 
ter praticado crime previsto na Lei Maria 
da Penha, sendo requerido o 
relaxamento de sua prisão pelo advogado 
de defesa. Nos termos da Lei Maria da 
Penha, nos casos de risco à integridade 
física da ofendida ou à efetividade da 
medida protetiva de urgência, não será 
concedido(a) ao preso: 
 (A) afastamento do lar 
(B) direito a interrogatório 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
 (C) liberdade provisória 
 (D) arrolamento de testemunhas 
32 (2020/CESPE /TJ-PA/Anal. Judiciário - 
Serviço Social) - Mariana e Carlos, 
servidores públicos federais, tinham um 
relacionamento e moravam na mesma 
residência, mas não eram casados 
civilmente. Recentemente, eles se 
separaram, deixando de coabitar. 
Inconformado com a separação, Carlos 
passou a agredir Mariana fisicamente. 
Considerando essa situação hipotética e 
as disposições da Lei Maria da Penha, 
assinale a opção correta. 
(A) A situação não se enquadra na 
condição de violência doméstica e familiarporque Mariana e Carlos não mais 
coabitam. 
(B) A situação não se enquadra na 
condição de violência doméstica e familiar 
porque Mariana não é casada civilmente 
com Carlos. 
(C) Se Carlos praticar violência sexual 
contra Mariana, ela não terá direito ao 
serviço de contracepção de emergência, 
por este ser ilegal. 
(D) Caso o juiz decida aplicar medida 
protetiva em favor de Mariana, ela não 
poderá entregar a intimação a Carlos. 
(E) Mariana não tem direito a remoção no 
seu trabalho como medida de proteção. 
33 (2019/INSTITUTO AOCP/PC-
ES/Escrivão de Polícia) - Assinale a 
alternativa que está de acordo com os 
preceitos da Lei n° 11.340/2006. 
(A)As medidas protetivas de urgência 
devem ser adotadas pelo juiz no prazo de 
24 horas. 
(B)A violência moral é entendida como 
qualquer conduta do agressor que 
constitua calúnia ou difamação, 
excetuando-se a injúria. 
(C)Em nenhuma hipótese, a mulher em 
situação de violência doméstica e familiar 
estará desacompanhada de advogado. 
 (D)A Lei n° 11.340/2006 veda a aplicação 
dos institutos da Lei n° 9.099/95, exceto o 
sursis processual. 
(E) É possível obrigar o agressor a prestar 
alimentos provisionais ou provisórios. 
34 (2018/AOCP/Pref.de-São Luís–
MA/Serviço Social)- De acordo com a Lei 
nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), no 
atendimento à mulher em situação de 
violência doméstica e familiar, a 
autoridade policial deverá, entre outras 
providências, 
 (A) encaminhar pedido de proteção 
policial ao Ministério Público e proceder a 
efetiva proteção assim que autorizado 
pelo Poder Judiciário. 
(B) fornecer transporte para a ofendida e 
seus dependentes para o Distrito policial 
mais próximo, onde deverão permanecer 
até deliberação do Judiciário, como 
medida de segurança. 
(C) expedir intimação determinando que o 
ofensor entregue os pertences pessoais da 
ofendida para a autoridade policial. 
(D) prender provisoriamente o ofensor 
pelo prazo de 30 dias, comunicando de 
imediato o Ministério Público e a 
autoridade judiciária. 
(E) encaminhar a ofendida ao hospital ou 
posto de saúde e ao Instituto Médico 
Legal. 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
35(2018/COPS-UEL/PC-PR/Escrivão de 
Polícia) - Sobre as providências a serem 
tomadas pela autoridade policial, entre 
outras, conforme previsto legalmente, no 
atendimento à mulher em situação de 
violência doméstica e familiar, considere 
as afirmativas a seguir. 
I. Buscar a conciliação entre as partes por 
meio de audiência a ser designada com 
presença da autoridade judicial. 
 II. Encaminhar a ofendida à autoridade 
judicial para que preste depoimento e 
seja instaurado o processo criminal. 
 III. Fornecer transporte para a ofendida e 
seus dependentes para abrigo ou local 
seguro, quando houver risco de vida. 
IV. Se necessário, acompanhar a ofendida 
para assegurar a retirada de seus 
pertences do local da ocorrência ou do 
domicílio familiar. Assinale a alternativa 
correta. 
 (A) Somente as afirmativas II, III e IV são 
corretas. 
(B) Somente as afirmativas II e IV são 
corretas. 
(C) Somente as afirmativas III e IV são 
corretas. 
(D) Somente as afirmativas I, II e III são 
corretas. 
36(2018/FGV/AL-RO/Consultor 
Legislativo) - Deputados estaduais 
agendaram reunião para debater 
providências que poderiam adotar em 
conjunto com o objetivo de esclarecer às 
mulheres sobre os direitos advindos a 
partir da Lei Maria da Penha (Lei 
11.340/06). Para que não houvesse 
equívocos, realizaram consultas sobre as 
previsões do diploma legal em questão e 
do Código de Processo Penal. Diante 
disso, deverá ser esclarecido que: 
(A) uma vez comparecendo em sede 
policial para noticiar crime de ameaça, 
delito esse de ação penal pública 
condicionada à representação, não mais 
poderá a vítima se retratar, ainda que em 
audiência especial antes do recebimento 
da denúncia, na presença do juiz e ouvido 
o Ministério Público; 
(B) mesmo diante de crime de ameaça 
praticado por agente tecnicamente 
primário, cuja pena é inferior a 4 anos, 
poderá ser decretada a prisão preventiva 
do agente se houver descumprimento de 
medida protetiva anteriormente aplicada; 
 (C) a lei será aplicada sempre que o crime 
for praticado em desfavor de pessoas do 
sexo feminino como forma de 
preconceito, ainda que não exista relação 
íntima de afeto com o autor do fato; 
(D) não será admitida aplicação dos 
institutos despenalizadores previstos na 
Lei 9.099 (Lei dos Juizados Especiais), 
ainda que a pena máxima do delito seja 
inferior a 02 anos, mas poderá haver 
substituição da pena privativa de 
liberdade unicamente por prestação 
pecuniária; 
(E) as vítimas poderão requerer a 
aplicação de medidas protetivas de 
urgência, mas não existe possibilidade de 
o juiz conceder acesso prioritário à 
remoção quando servidora pública. 
37(2016/FUNCAB/PC-AC/Perito Criminal) 
Com base na Lei n° 11.340/2006 (Lei 
Maria da Penha), assinale a alternativa 
correta. 
 (A) A competência para o processo e 
julgamento dos delitos decorrentes de 
violência doméstica é determinada 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
exclusivamente pelo domicílio ou pela 
residência da ofendida por economia 
processual e objetivando facilitar a prática 
dos atos processuais. 
 (B) Para concessão de medida protetiva 
de urgência prevista na Lei Maria da 
Penha, o juiz deverá colher prévia 
manifestação do Ministério Público, sob 
pena de nulidade absoluta do ato. 
 (C) Após registrar a ocorrência de 
violência doméstica e familiar em uma 
Unidade de Polícia Judiciária e, em 
consequência, ter sido instaurado 
inquérito policial, a vítima, desejando 
impedir o prosseguimento da investigação 
criminal, deve manifestar expressamente 
o seu desejo de renúncia diretamente à 
autoridade policial. 
(D) Na hipótese da prática de violência 
doméstica contra a mulher, somente a 
autoridade judiciária poderá autorizar o 
encaminhamento da ofendida ao Instituto 
Médico Legal, para realização do regular 
exame de corpo de delito. 
(E) Em todos os atos processuais, cíveis e 
criminais, a mulher em situação de 
violência doméstica e familiar deverá estar 
acompanhada de advogado, contudo, 
poderá, excepcionalmente, sem 
assistência de advogado, pedir ao juiz a 
concessão de medida protetiva de 
urgência. 
38(2015/INSTITUTO 
AOCP/UFC/Assistente Social) - Configura 
violência doméstica e familiar contra a 
mulher qualquer ação ou omissão 
baseada no gênero que lhe cause morte, 
lesão, sofrimento físico, sexual ou 
psicológico e dano moral ou patrimonial. 
Sobre o âmbito que configura a violência 
doméstica e familiar contra a mulher, 
analise as assertivas e assinale a 
alternativa que aponta as corretas. 
 I. No âmbito da unidade doméstica, 
compreendida como o espaço de convívio 
permanente de pessoas, com ou sem 
vínculo familiar, inclusive as 
esporadicamente agregadas. 
II. No âmbito da família, compreendida 
como a comunidade formada por 
indivíduos que são ou se consideram 
aparentados, unidos por laços naturais, 
por afinidade ou por vontade expressa. 
III. Em qualquer relação íntima de afeto, 
na qual o agressor conviva ou tenha 
convivido com a ofendida, 
independentemente de coabitação. 
IV. A violência doméstica e familiar contra 
a mulher constitui uma das formas de 
violação dos direitos sociais. 
(A) Apenas I, II e III. 
(B) Apenas I, II e IV. 
(C) Apenas II, III e IV. 
(D) Apenas II e IV. 
(E) Apenas III e IV. 
39 (2014/IBFC/PC-RJ/Papiloloscopista 
policial) - Segundo dispõe a Lei Federal nº 
11.340/06 (Lei Maria da Penha), 
constatada a prática de violência 
doméstica e familiar contra a mulher, o 
juiz poderá aplicar, de imediato, ao 
agressor, em conjunto ou 
separadamente, algumas medidas 
protetivas de urgência. Correspondem a 
medidas protetivas previstas na referidalei, com exceção de: 
(A)Suspensão da posse ou restrição do 
porte de armas, com comunicação ao 
órgão competente. 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
(B)Afastamento do lar, domicílio ou local 
de convivência com a ofendida. 
(C)Proibição de frequentar determinados 
lugares, a fim de preservar a integridade 
física e psicológica da ofendida. 
(D)Restrição ou suspensão de visitas aos 
dependentes menores, ouvida a equipe de 
atendimento multidisciplinar ou serviço 
similar. 
(E)Prestação de alimentos provisórios ou 
definitivos à ofendida. 
40 (2012/FGV/PC-MA/Escrivão de Polícia) 
- Criada com o objetivo de coibir de 
forma mais rigorosa a violência cometida 
contra a mulher em seu ambiente 
doméstico, familiar e afetivo, a Lei Maria 
da Penha foi amplamente aceita pela 
sociedade, tendo o Supremo Tribunal 
Federal reconhecido a sua 
constitucionalidade. Com relação ao 
tema, assinale a afirmativa incorreta. 
(A)A violência física e o comportamento 
violento do agente que cause dando 
emocional e diminuição da autoestima da 
vítima são formas de violência doméstica 
e familiar. 
(B)As medidas protetivas de urgência 
poderão ser concedidas pelo juiz, a 
requerimento do Ministério Público ou a 
pedido da ofendida. 
(C)Constatada a prática de violência 
doméstica e familiar contra a mulher, o 
juiz poderá determinar que o agressor seja 
afastado do lar, bem como fixar alimentos 
provisionais ou provisórios. 
(D)Segundo a jurisprudência majoritária 
dos Tribunais Superiores, tratando-se de 
agressão entre cunhadas que residem na 
mesma casa, a competência para o 
julgamento respectivo é da Vara da 
Violência Doméstica e Familiar contra a 
mulher. 
(E)Segundo a jurisprudência majoritária 
dos Tribunais Superiores, não é cabível a 
suspensão do processo quando incidente 
a Lei n. 11.340/2006. 
Lei de Organização Criminosa 
41 (2019/INSTITUTO AOCP/PC-
ES/Escrivão de Polícia) - Seguindo as 
diretrizes registradas em nossa legislação 
extravagante, de acordo com a Lei n° 
12.850/13 (organização criminosa), 
compreende-se como organização 
criminosa 
(A) a associação de 3 ou mais pessoas 
estruturalmente ordenada e caracterizada 
pela divisão de tarefas, ainda que 
informalmente, com objetivo de obter, 
direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de 
infrações penais cujas penas máximas 
sejam superiores a 2 anos, ou que sejam 
de caráter transnacional. 
(B) a associação de 3 ou mais pessoas 
estruturalmente ordenada e caracterizada 
pela divisão de tarefas, ainda que 
informalmente, com objetivo de obter, 
direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de 
infrações penais cujas penas máximas 
sejam superiores a 4 anos, ou que sejam 
de caráter transnacional. 
(C) a associação de 4 ou mais pessoas 
estruturalmente ordenada e caracterizada 
pela divisão de tarefas, ainda que 
informalmente, com objetivo de obter, 
direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de 
infrações penais cujas penas máximas 
sejam superiores a 2 anos, ou que sejam 
de caráter transnacional. 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
(D) a associação de 4 ou mais pessoas 
estruturalmente ordenada e caracterizada 
pela divisão de tarefas, ainda que 
informalmente, com objetivo de obter, 
direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de 
infrações penais cujas penas máximas 
sejam superiores a 4 anos, ou que sejam 
de caráter transnacional. 
(E) a associação de 4 ou mais pessoas 
estruturalmente ordenada e caracterizada 
pela divisão de tarefas, ainda que 
informalmente, com objetivo de obter, 
direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de 
infrações penais cujas penas máximas 
sejam superiores a 3 anos, ou que sejam 
de caráter transnacional. 
42 (2019/Instituto Acesso/PC-
ES/Delegado de Polícia) - O Legislador 
brasileiro adotou, a partir de 2013, o 
termo “Organizações Criminosas” para 
tratar o tema, tão falado na mídia e na 
sociedade, das atividades reconhecidas 
como “Crime Organizado”. Por ensejar, 
para alguns, uma maior complexidade de 
aplicação de recursos e pessoas, de uma 
logística própria, que passaria 
despercebida ou pelo menos dificultaria 
os meios cotidianos de investigação e 
apuração de responsabilidades, a Lei 
12.850/13, para além de trazer a 
definição objetiva de “Organização 
Criminosa”, traz também regras 
específicas para o procedimento. Uma 
delas, disposta no Capítulo III, se dá no 
âmbito da “Investigação e dos Meios de 
Obtenção de Prova”. Sobre estes, 
assinale a alternativa correta: 
 (A) Em nenhuma fase da persecução 
penal será afastado os sigilos financeiro, 
bancário e fiscal. 
(B) Em qualquer fase da persecução penal, 
será permitido, sem prejuízo de outros, já 
previstos em lei, a colaboração premiada 
como meio de obtenção de prova. 
(C) Apenas após o recebimento da 
denúncia, será permitido, sem prejuízo de 
outros já previstos em lei, a colaboração 
premiada como meio de obtenção de 
prova. 
(D) Apenas após o recebimento da 
denúncia, será permitido, sem prejuízo de 
outros já previstos em lei, a prisão 
preventiva como meio de obtenção de 
prova. 
 (E) Em qualquer fase da persecução 
penal, será permitido, sem prejuízo de 
outros já previstos em lei, a prisão 
preventiva como meio de obtenção de 
prova. 
43 - (2019/CESPE/CGE/Auditor de 
Controle Interno)- Acerca do crime de 
organização criminosa, julgue os itens a 
seguir, tendo como referência a Lei n.º 
12.850/2013. 
 I- Considera-se organização criminosa a 
associação composta por, pelo menos, 
três participantes que tenham por 
objetivo obter, direta ou indiretamente, 
vantagem de qualquer natureza, mediante 
a prática de infrações penais. 
II-Uma organização criminosa tem como 
característica elementar a estrutura 
ordenada e a divisão de tarefas. 
III- A associação de pessoas com o fim de 
cometer infrações penais cujas penas 
cominadas forem inferiores a quatro anos 
será reconhecida como organização 
criminosa somente se pelo menos um de 
seus membros for servidor público. 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
IV- Para a consumação do crime de 
organização criminosa, é prescindível a 
prática de outros atos criminosos pela 
organização. 
Assinale a opção correta. 
(A) Apenas o item I está certo. 
(B) Apenas o item II está certo. 
(C) Apenas os itens I e III estão certos. 
(D) Apenas os itens II e IV estão certos. 
(E) Apenas os itens III e IV estão certos. 
44 - (2014/IBFC/PC-RJ/Papiloscopista)- 
Segundo a Lei nº 12.850/2013 (Lei de 
Combate às Organizações Criminosas), o 
juiz poderá, a requerimento das partes, 
conceder o perdão judicial, reduzir em 
até 2/3 (dois terços) a pena privativa de 
liberdade ou substituí-la por restritiva de 
direitos daquele que tenha colaborado 
efetiva e voluntariamente com a 
investigação e com o processo criminal, 
desde que dessa colaboração advenha 
um ou mais resultados. Assinale a 
alternativa que NÃO corresponde a um 
dos resultados previstos na referida lei: 
(A)A recuperação total ou parcial do 
produto ou do proveito das infrações 
penais praticadas pela organização 
criminosa. 
 (B)A identificação dos demais coautores e 
partícipes da organização criminosa e das 
infrações penais por eles praticadas. 
(C) A localização de eventual vítima, 
estando ou não com a sua integridade 
física preservada. 
(D) A prevenção de infrações penais 
decorrentes das atividades da organização 
criminosa. 
 (E) A revelação da estrutura hierárquica e 
da divisão de tarefas da organização 
criminosa. 
45 (2013/IBFC/PC-RJ/Oficial de Cartório) - 
Sobre a investigação e os meios de 
produção de provas previstos na Lei n. 
12.850/2013 - “Lei de Combate às 
Organizações Criminosas”,aponte a 
afirmativa incorreta: 
(A) A ação controlada constitui-se na 
possibilidade de atuação de agentes 
policiais, militares ou administrativos na 
estrutura de organização criminosa, como 
forma de possibilitar a identificação 
detalhada das atividades ilícitas e seus 
autores. 
 (B) O delegado de polícia, nos autos do 
inquérito policial, poderá representar ao 
juiz pela concessão de perdão judicial ao 
integrante de organização criminosa que 
tenha prestado colaboração relevante 
para o desfecho exitoso da investigação 
criminal. 
 (C) O Ministério Público poderá deixar de 
oferecer denúncia contra membro da 
organização criminosa que tenha 
colaborado de forma efetiva com a 
investigação, desde que este tenha sido o 
primeiro a prestar auxílio eficaz e não seja 
o líder do grupo. 
(D) A infiltração de agentes policiais em 
organização criminosa, requerida pelo 
Ministério Público durante o trâmite do 
inquérito policial, poderá ser autorizada 
judicialmente após manifestação técnica 
do delegado de polícia. 
(E) O delegado de polícia terá acesso, 
independentemente de autorização 
judicial, aos dados cadastrais do 
investigado mantidos pela Justiça 
Eleitoral, empresas de telefonia, 
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instituições financeiras, provedores de 
internet e administradoras de cartão de 
crédito. 
Estatuto da Criança e do Adolescente 
46 (2019/SELECON/Prefeitura de 
Niterói/Guarda Municipal) - É 
considerado crime previsto pelo Estatuto 
da Criança e do Adolescente (Lei n° 
8069/90): 
 (A) vender, fornecer ainda que 
gratuitamente ou entregar, de qualquer 
forma, a criança ou adolescente arma, 
munição ou explosivo 
(B)anunciar peças teatrais, filmes ou 
quaisquer representações ou espetáculos, 
com indicação dos limites de idade a que 
se recomendem 
(C) vender, fornecer, servir, ministrar ou 
entregar, ainda que gratuitamente, de 
qualquer forma, a criança ou a 
adolescente, sucos e outros produtos 
cujos componentes não possam causar 
dependência física ou psíquica 
(D) vender, fornecer ainda que 
gratuitamente ou entregar, de qualquer 
forma, a criança ou adolescente fogos de 
estampido ou de artifício de reduzido 
potencial incapazes de provocar qualquer 
dano físico em caso de utilização indevida 
(E) transmitir, através de rádio ou 
televisão, espetáculo com classificação 
indicativa 
47 (2019/INSTITUTO AOCP/PC-ES/Perito 
Criminal) - Com base na Lei nº 
8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto 
da Criança e do Adolescente e dá outras 
providências, assinale a alternativa 
correta. 
(A)Subtrair criança ou adolescente do 
poder de quem o tem sob sua guarda em 
virtude de lei ou ordem judicial, com o fim 
de colocação em lar substituto, constitui 
crime punido com pena de detenção de 
dois a cinco anos, e multa. 
(B) A autoridade judiciária poderá aplicar 
medida socioeducativa ainda que o ato 
praticado pelo adolescente não constitua 
ato infracional. 
 (C) A sentença que deferir a adoção não 
produz efeito desde logo, devendo a 
apelação, em qualquer caso, ser recebida 
nos efeitos devolutivo e suspensivo. 
(D) Alguns dos crimes definidos no 
Estatuto da Criança e do Adolescente são 
de ação penal pública condicionada à 
representação. 
(E) O adolescente apreendido em 
flagrante de ato infracional será, desde 
logo, encaminhado à autoridade policial 
competente. 
48 (2018/Instituto Acesso/SEDUC-
AM/Assistente Social)- O Estatuto da 
Criança e do Adolescente estabelece que 
o ato infracional praticado por 
adolescente deverá gerar medidas 
socioeducativas as quais, no entanto, 
estarão submetidas aos seus direitos 
individuais e as suas garantias 
processuais. Sobre o tema assinale a 
alternativa "INCORRETA": 
(A) Os adolescentes portadores de doença 
receberão tratamento individual e 
especializado, em local adequado às suas 
condições. 
(B) Em hipótese alguma e sob pretexto 
algum, será admitida a prestação de 
trabalho forçado. 
(C) A medida aplicada ao adolescente 
levará em conta a sua idade, as 
circunstâncias e a gravidade da infração. 
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 (D) Advertência, liberdade assistida e 
obrigação de reparar o dano são algumas 
das medidas socioeducativas aplicáveis ao 
adolescente infrator. 
(E) Os adolescentes portadores de 
deficiência mental receberão tratamento 
individual e especializado, em local 
adequado às suas condições. 
49 (2014/IBFC/PC-RJ/Papiloscopista 
policial) - Segundo o entendimento 
sumulado pelo Superior Tribunal de 
Justiça, o delito de corrupção de 
menores, previsto no artigo 244-B do 
Estatuto da Criança e do Adolescente: 
(A) É crime material e depende de prova 
da efetiva corrupção do menor. 
 (B) É crime formal e depende de prova da 
efetiva corrupção do menor. 
(C) É crime de mera conduta e independe 
de prova da efetiva corrupção do menor. 
(D) É crime formal e independe de prova 
da efetiva corrupção do menor. 
(E) É crime material e independe de prova 
da efetiva corrupção do menor. 
Lei 9296/96 Interceptação Telefônica 
50 (2019/Instituto Acesso/PC-
ES/Delegado de Polícia) - A Constituição 
Federal de 1988 estabeleceu no art. 5º, 
inciso XII, a inviolabilidade das 
comunicações telefônicas, salvo nas 
hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer para fins de investigação 
criminal ou instrução processual penal. 
Com relação à Lei 9.296/96, que trata da 
interceptação telefônica, é INCORRETO 
afirmar que: 
(A) a interceptação não poderá exceder o 
prazo de quinze dias, todavia, poderá ser 
renovada uma única vez, por igual tempo, 
uma vez comprovada a indispensabilidade 
do meio de prova. 
 (B) não será admitida a interceptação de 
comunicações telefônicas quando ocorrer 
qualquer das seguintes hipóteses: 
inexistirem indícios razoáveis da autoria 
ou participação em infração penal; a prova 
puder ser feita por outros meios 
disponíveis; o fato investigado constituir 
infração penal punida, no máximo, com 
pena de detenção. 
(C) a interceptação de comunicações 
telefônicas, de qualquer natureza, para 
prova em investigação criminal e em 
instrução processual penal, observará as 
disposições da Lei 9.296/96 e dependerá 
de ordem do juiz competente da ação 
principal, sob segredo de justiça. 
 (D) a interceptação das comunicações 
telefônicas poderá ser determinada pelo 
juiz, de ofício, ou, ainda, a requerimento 
da autoridade policial, na investigação 
criminal, e do representante do Ministério 
Público, na investigação criminal e na 
instrução processual penal. 
(E) a gravação que não interessar à prova 
será inutilizada por decisão judicial, 
durante o inquérito, a instrução 
processual ou após esta, em virtude de 
requerimento do Ministério Público ou da 
parte interessada. 
51 (2018/VUNESP/PC-BA/Investigador de 
Polícia) - Em procedimento legal de 
interceptação de conversas telefônicas 
visando a apurar tráfico de drogas, 
durante o inquérito policial, foram 
transcritas conversas que tratavam de 
assuntos diversos daqueles sob a 
investigação. A respeito destes últimos, 
de acordo com a Lei Federal n° 
9.296/1996, que trata da matéria, a 
providência a ser adotada será 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
 (A)a exclusão de ofício, pela Autoridade 
Policial que presidir às investigações e sob 
pena de responsabilidade, dos trechos 
irrelevantes. 
(B)a representação, pela Autoridade 
Policial, para inutilização dos trechos 
irrelevantes, o que poderá ser autorizado 
apenas pela Autoridade Judiciária 
competente. 
(C) a manutenção dos trechos 
considerados irrelevantes em autos 
apartados, uma vez que estes têm caráter 
sigiloso. 
(D) o aguardamento até o trânsito da 
sentença para excluir os trechos havidos 
por irrelevantes, uma vez que estes 
poderão ser avaliados novamente no 
curso do processo. 
 (E) o refazimentoda interceptação, já que 
a transcrição de trechos irrelevantes à 
apuração contamina toda a prova, 
conforme estabelece a “teoria dos frutos 
envenenados”. 
52 (2017/IBADE/PC-AC/Escrivão de 
Polícia Civil)- No que tange à Lei n° 
9.296/1996, que regulamenta a 
interceptação de comunicação telefônica, 
assinale a alternativa correta. 
(A) A decisão que autorizar a 
interceptação de comunicação telefônica 
será fundamentada, sob pena de nulidade, 
indicando também a forma de execução 
da diligência, que não poderá exceder o 
prazo de dez dias, renovável por igual 
tempo uma vez comprovada a 
indispensabilidade do meio de prova. 
(B) A interceptação de comunicações 
telefônicas, de qualquer natureza, para 
prova em investigação criminal e em 
instrução processual penal, observará o 
disposto nesta lei e dependerá de ordem 
do juiz competente da ação principal, 
excluindo-se o segredo de justiça. 
(C) Não será admitida a interceptação de 
comunicações telefônicas quando o fato 
investigado constituir infração penal 
punida, no máximo, com pena de 
detenção. 
(D) A interceptação das comunicações 
telefônicas poderá ser determinada pelo 
juiz, a requerimento da autoridade 
policial, na instrução criminal. 
 (E) O juiz. no prazo máximo de quarenta e 
oito horas, decidirá sobre o pedido de 
interceptação de comunicação telefônica 
representado pela autoridade policial. 
53 (2013/IBFC/PC-RJ/ Oficial de Cartório) 
- A realização de interceptação das 
comunicações telefônicas por policial 
militar, sob a coordenação de seus 
superiores hierárquicos e a direção e 
supervisão do órgão do Ministério 
Público, visando o monitoramento e 
combate ao crime organizado, mas sem 
autorização judicial, constitui: 
(A) Regular exercício da atividade de 
polícia judiciária e de manutenção da 
ordem pública. 
(B) Crime de violação de segredo 
profissional, previsto na lei de 
interceptações telefônicas. 
(C) Crime de atentado contra o sistema 
nacional de comunicação, previsto na lei 
de organização criminosa. 
(D) Crime de interceptação telefônica não 
autorizada, previsto na lei de 
interceptações telefônicas. 
(E) Crime de exercício funcional 
ilegalmente prolongado, previsto na lei de 
abuso de autoridade. 
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Lei de Crimes hediondos 
54 (2019/INSTITUTO AOCP/PC-ES/Perito 
Criminal) - A Lei nº 8.072/1990 dispõe 
sobre os crimes hediondos, nos termos 
do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição 
Federal, e determina outras providências. 
A respeito dos Crimes Hediondos, 
assinale a alternativa correta. 
(A) A pena imposta pelo cometimento de 
crime hediondo deverá ser cumprida 
inicialmente em regime fechado ou 
semiaberto, mediante decisão 
fundamentada do Juiz. 
(B) O crime de porte ilegal de arma de 
fogo de uso restrito, tentado ou 
consumado, também é considerado crime 
hediondo, contudo o de posse ilegal de 
arma de fogo de uso restrito, não. 
(C) Os crimes hediondos são insuscetíveis 
de anistia, graça e fiança, porém são 
suscetíveis de indulto. 
(D) A epidemia com resultado morte (art. 
267, § 1º, do Código Penal) é considerada 
crime hediondo. 
(E) Em caso de sentença condenatória de 
crime hediondo, o réu não poderá 
recorrer em liberdade. 
55 (2018/VUNESP/PC-BA/Delegado de 
Polícia) -Considere o seguinte caso 
hipotético. A Força Nacional está atuando 
legalmente em Salvador. O civil “X”, 
irmão de um Policial Militar do Estado de 
São Paulo que integra a Força Nacional, 
residente na referida cidade, se envolveu 
em acidente de trânsito sem vítimas, ao 
abalroar o veículo do condutor “Y”. Após 
se identificar como irmão do Militar do 
Estado integrante da Força Nacional, foi 
violentamente agredido por “Y”, que 
confessou ter assim agido apenas por 
saber dessa condição. As agressões 
provocaram lesões corporais gravíssimas 
no civil “X”. Diante do exposto, é correto 
afirmar que o crime praticado por “Y” 
(A) não é considerado hediondo, pois a 
legislação contempla apenas o crime de 
homicídio doloso perpetrado contra o 
Militar do Estado. 
 (B) é considerado hediondo, apenas por 
se tratar de uma lesão corporal dolosa de 
natureza gravíssima, independentemente 
da condição da eventual vítima. 
 (C) não é considerado hediondo, pois a 
legislação não contempla lesão corporal 
dolosa de natureza gravíssima como crime 
hediondo. 
(D) é considerado hediondo, pois o civil 
“X” foi vítima de lesão corporal dolosa de 
natureza gravíssima apenas por ser irmão 
de Militar do Estado em razão de sua 
função. 
(E) somente seria considerado hediondo 
se o crime de lesão corporal dolosa de 
natureza gravíssima fosse perpetrado 
contra o próprio Militar do Estado em 
razão de sua função. 
56 (2014/IBFC/PC-RJ/Papiloscopista 
/ADAPTADA) - Aponte a alternativa que 
não corresponde a um crime previsto no 
rol dos Crimes Hediondos do artigo 1º da 
Lei nº 8.072/90: 
(A) Roubo com uso de arma de fogo 
(artigo 157, §2º, inciso I, do Código Penal). 
(B) Extorsão praticada com restrição de 
liberdade da vítima (artigo 158, §3º, do 
Código Penal). 
(C) Homicídio com emprego de veneno 
(artigo 121 §2º III, do Código Penal). 
(D) Favorecimento da prostituição ou de 
outra forma de exploração sexual de 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
criança ou adolescente ou de vulnerável 
(art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º, do Código 
Penal). 
(E) Organização Criminosa . 
57 (2017/AOCP/SEJUS-CE/Ag. 
Penitenciário/adaptada) - Constitui crime 
hediondo, previsto na Lei 8.072/1990. 
(A) constranger alguém, mediante 
violência ou grave ameaça e com o intuito 
de obter para si ou para outrem indevida 
vantagem econômica, a fazer, tolerar que 
se faça ou deixar de fazer alguma coisa. 
(B) Organização Criminosa 
(C) lesão corporal leve quando cometida 
contra agente do sistema prisional. 
(D) o favorecimento da prostituição ou de 
outra forma de exploração sexual de 
criança ou adolescente ou de vulnerável. 
(E) homicídio simples praticado por um 
cidadão. 
 
Lei 9455/97-Crimes de Tortura 
58(2019/INSTITUTO AOCP/PC-ES/Perito 
Criminal) - A respeito dos Crimes de 
Tortura, regulados pela Lei nº 
9.455/1997, assinale a alternativa 
correta. 
(A)A pena prevista para o crime de tortura 
consistente em submeter alguém, sob sua 
guarda, poder ou autoridade, com 
emprego de violência ou grave ameaça, a 
intenso sofrimento físico ou mental, como 
forma de aplicar castigo pessoal ou 
medida de caráter preventivo, é de 
reclusão de dois a cinco anos. 
(B)A pena prevista para aquele que se 
omite em face de condutas que 
caracterizam crimes de tortura, quando 
tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, é 
de um a três anos. 
(C)O agente público que pratica uma das 
condutas que caracterizam crimes de 
tortura terá a pena aumentada em dois 
terços. 
(D)O agente público condenado por crime 
de tortura perderá o cargo, função ou 
emprego público e sofrerá interdição para 
seu exercício pelo dobro do prazo da pena 
aplicada. 
(E)O crime de tortura é insuscetível de 
fiança ou graça, mas é suscetível de 
anistia. 
59 (2018/AOCP/ SUSIPE-PA/Agente 
Prisional) - De acordo com a Lei nº 
9.455/1997, se do crime de tortura 
resultar lesão corporal de natureza grave 
ou gravíssima, a pena é de reclusão de 
(A) quatro a dez anos. 
(B) seis a doze anos. 
(C) um a quatro anos. 
(D) dois a oito anos. 
(E) seis a vinte anos. 
60 (2018/NUCEPE/PC-PI/Delegado de 
Polícia Civil)- Após a Segunda Guerra 
Mundial, adotada e proclamada a 
Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, os direitos inerentes à pessoa 
humana passam a ser protegidos 
mundialmente. No Brasil, os atos de 
tortura e as tentativas de praticar atos 
dessa natureza são coibidos. Marque 
abaixo a alternativa CORRETA quanto ao 
crime de tortura. 
(A) O crime de tortura é inafiançável, 
embora suscetívelde graça ou anistia. 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
(B) Se o crime de tortura é cometido 
contra maior de 60 (sessenta) anos 
aumenta-se a pena em de 1/3 (um terço) 
até à metade. 
(C) Se o crime de tortura é cometido por 
agente público, a pena é aumentada de 
1/3 (um terço) até à metade. 
(D) Não se constitui crime de tortura o 
constrangimento de alguém com o 
emprego de violência ou grave ameaça, 
causando-lhe sofrimento físico, em razão 
de discriminação racial ou religiosa. 
(E) Constitui crime de tortura: constranger 
alguém com emprego de violência ou 
grave ameaça, causando-lhe sofrimento 
físico ou mental com o objetivo de obter 
alguma informação, declaração ou 
confissão. 
61 (2008/FGV/PC-RJ/ Oficial de Cartório) 
-Com relação ao crime de tortura, 
previsto na Lei 9.455/97, analise as 
afirmativas a seguir: 
 I. A condenação pelo crime de tortura 
acarretará a perda do cargo, função ou 
emprego público e a interdição para seu 
exercício pelo dobro do prazo da pena 
aplicada. 
II. Constitui crime de tortura submeter 
alguém sob sua guarda, com emprego de 
grave ameaça, a intenso sofrimento 
mental como forma de aplicar medida de 
caráter preventivo. 
III. O disposto na Lei de Tortura (Lei 
9.455/97) aplica-se ainda quando o crime 
não tenha sido cometido em território 
nacional, sendo a vítima brasileira. 
Assinale: 
(A) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(B) se somente as afirmativas I e II 
estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas I e III 
estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e III 
estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem 
corretas. 
62 (2018/AOCP/SUSIPE-PA/Agente 
Prisional) - De acordo com a Lei nº 
9.455/1997, se do crime de tortura 
resultar lesão corporal de natureza grave 
ou gravíssima, a pena é de reclusão de 
(A) quatro a dez anos. 
(B) seis a doze anos. 
(C) um a quatro anos. 
 (D) dois a oito anos. 
(E) seis a vinte anos. 
Lei 9503/97 Crimes de Trânsito 
63 - (2019/Instituto Acesso/PC-
ES/Delegado de Polícia) Em relação às 
infrações penais relacionadas ao trânsito, 
assinale a opção correta. 
(A)O fato de dirigir perigosamente 
automóvel sem ser habilitado, vindo a 
causar lesão corporal em transeunte, 
implica o delito de lesão corporal culposa 
(art. 303 do CTB – Lei 9.503/97), o qual, 
em regra, é de ação penal pública 
condicionada a representação do 
ofendido. Contudo, caso a vítima não 
ofereça a representação para a 
deflagração da ação penal por tal delito, 
poderá o ministério público deflagrar a 
ação penal em desfavor do agente pelo 
delito previsto no artigo 309 do CTB – Lei 
9.503/97, consoante entendimento do 
STJ. 
(B)O crime de conduzir automóvel sem 
possuir permissão para dirigir ou 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
habilitação é classificado como sendo de 
perigo concreto, cuja tipificação exige a 
prova de geração do perigo de dano, 
sendo desnecessário que a condução do 
veículo ocorra em via pública. 
(C)A contravenção de falta de habilitação 
para dirigir veículo ainda se encontra em 
vigor em relação às embarcações a motor, 
sendo que sua caracterização também 
exige a prova da geração de perigo de 
dano. 
(D)A embriaguez ao volante é crime de 
perigo concreto, sendo necessário ainda 
para a sua configuração, que tal delito seja 
perpetrado em via pública. 
(E)O fato de o agente descumprir, 
deliberadamente, a decisão proferida por 
autoridade administrativa de trânsito, 
determinando a suspensão para dirigir 
veículo automotor, não caracteriza, 
segundo o STJ, o delito previsto no art. 
307 do CTB. 
64(2019/INSTITUTO AOCP/PC-
ES/Escrivão de Polícia) - Em análise ao 
Código de Trânsito Brasileiro, Lei n° 
9.503/97, com base nas alterações 
provocadas pela Lei n° 12.760/12, a 
materialidade do ilícito previsto no art. 
306 (dirigir o veículo com a capacidade 
psicomotora alterada em razão da 
influência de álcool ou de outra 
substância psicoativa que determine 
dependência) 
(A) se concretiza apenas por exame de 
alcoolemia. 
(B) se concretiza se resultar de acidente 
com vítima. 
(C) se concretiza independente da 
submissão do condutor a exame, 
admitindo-se a comprovação por vídeo, 
testemunhos ou outros meios de prova 
admitidos. 
(D) somente se aplicará a condutores 
habilitados. 
(E) se concretiza apenas na esfera 
administrativa, revertendo-se em 
imposição de multa. 
65(2013/IBFC/PC-RJ/Oficial de Cartório) - 
O condutor de veículo automotor que 
culposamente atropela um pedestre e 
deixa de prestar-lhe socorro, mesmo 
tendo possibilidade de fazê-lo sem risco 
pessoal, vindo a vítima a óbito no local do 
evento, comete: 
(A)Crime de homicídio culposo, previsto 
no Código de Trânsito Brasileiro, sob o 
qual incide uma causa especial de 
aumento de pena pelo fato de o agente 
deixar de prestar socorro à vítima. 
(B)Crime de homicídio culposo em 
concurso material com o delito de 
omissão de socorro, ambos previstos no 
Código de Trânsito Brasileiro. 
(C) Crime de homicídio doloso, previsto no 
Código Penal, pois o agente, com a sua 
conduta omissiva, assumiu o risco de 
produzir o resultado morte. 
(D) Crime de homicídio doloso em 
concurso formal com o delito de omissão 
de socorro, ambos previstos no Código de 
Trânsito Brasileiro. 
(E) Crimes de lesão corporal seguida de 
morte e fuga de local de acidente, em 
continuidade delitiva, o primeiro previsto 
no Código Penal e o segundo no Código de 
Trânsito Brasileiro. 
66(2012/FUNCAB/PC-RJ/Delegado de 
Polícia) - Condutor do veículo A, dirigindo 
imprudentemente, colide na traseira do 
veículo B, o qual atinge pedestre na 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
calçada, causando-lhe lesões corporais 
leves, não sendo possível ao condutor do 
veículo B evitar o resultado. O condutor 
do veículo A foge, e, em seguida, o 
condutor do veículo B também 
empreende fuga do local, ambos 
deixando de prestar socorro à vítima. 
Somente o condutor do veículo B é 
perseguido e preso por policiais militares. 
Na qualidade de Delegado de Polícia a 
quem o fato foi apresentado, assinale a 
alternativa que corretamente tipifica o 
comportamento do condutor do veículo 
B. 
(A) Lesão corporal culposa sem causa de 
aumento de pena, do Código de Trânsito 
Brasileiro. 
(B) Lesão corporal culposa com causa de 
aumento de pena, do Código de Trânsito 
Brasileiro. 
(C) Omissão de socorro do Código de 
Trânsito Brasileiro. 
(D) Lesão corporal culposa sem causa de 
aumento de pena e omissão de socorro, 
ambos do Código de Trânsito Brasileiro, 
em concurso material. 
(E) Lesão corporal culposa com causa de 
aumento de pena e omissão de socorro, 
ambos do Código de Trânsito Brasileiro, 
em concurso material. 
Lei 7716/89 Crimes de preconceito de 
Raça e Cor 
67 (2019/INSTITUTO AOCP/PC-
ES/Escrivão de Polícia) - O sujeito que 
dispõe em seu estabelecimento comercial 
regra, recusando ou impedindo acesso ao 
estabelecimento, negando-se a servir, 
atender ou receber clientes ou 
compradores em razão de raça, cor, 
etnia, religião ou procedência nacional 
cometerá o delito 
(A) de calúnia. 
(B) contra a relação de consumo. 
(C) de racismo. 
(D) de injúria preconceituosa. 
(E) de homofobia. 
 68 (2018/AOCP/UEFS/Analista 
universitário) - Constituem crimes 
resultantes de discriminação ou 
preconceito de raça, cor, etnia, religião 
ou procedência nacional, EXCETO 
(A) impedir ou obstar o acesso de alguém, 
devidamente habilitado, a qualquer cargo 
da Administração Direta ou Indireta, bem 
como das concessionárias de serviços 
públicos. 
(B) negar ou obstar emprego em empresa 
privada. 
(C) recusar ou impedir acesso a 
estabelecimento comercial, negando-se a 
servir, atender ou receber cliente ou 
comprador. 
(D) impedir o acesso ou recusar 
hospedagemem hotel, pensão, 
estalagem, ou qualquer estabelecimento 
similar. 
(E) injuriar alguém, ofendendo-lhe a 
dignidade ou o decoro, utilizando-se de 
elementos referentes à raça, cor, etnia, 
religião e origem. 
69 (2018/INSTITUTO AOCP/TRT-
(RJ)/Técnico Segurança) - Trata-se de 
crime de preconceito de raça ou de cor 
previsto na Lei nº 7.716/1989 
 (A) injuriar outrem chamando-o de 
"banana". 
(B) prender em flagrante Auditor-Fiscal do 
Trabalho de cor de pele preta que solicita 
Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 
 
 
vantagem indevida a particular para deixar 
de praticar ato de ofício obrigatório. 
(C) impedir o acesso ou recusar 
atendimento em restaurantes, bares, 
confeitarias, ou locais semelhantes 
abertos ao público, em razão de raça, cor 
ou etnia. 
(D) apelidar jovem jogador de futebol de 
"novo Pelé" em razão da cor de sua pele. 
(E) defender, em dissertação acadêmica, a 
inconstitucionalidade do sistema de cotas 
raciais em provas e concursos públicos. 
70 (2018/AOCP/UEFS/ Técnico 
Universitário) - De acordo com a Lei nº 
7.716/1989, que define os crimes 
resultantes de preconceito de raça ou de 
cor, aquele que incitar o preconceito de 
raça por intermédio dos meios de 
comunicação social está sujeito à pena de 
(A) reclusão de dois a cinco anos e multa. 
(B) trabalho voluntário e restrições de 
finais de semana. 
(C) reclusão de um a três anos. 
(D) detenção de seis meses a 1 ano e 
multa. 
(E) somente multa. 
71(2014/IBFC/PC/Papiloscopista/ADAPTA
DA) - Nos últimos meses têm sido comuns 
ofensas de cunho racial serem proferidas 
durante as práticas desportivas, 
principalmente no futebol. O caso mais 
recente envolveu o goleiro de um time 
paulista, que foi chamado de “macaco” 
por uma torcedora de um time rival. A 
respeito deste lamentável acontecimento 
e de acordo com o que está previsto no 
texto constitucional e na jurisprudência 
do STF, mais especificamente no capítulo 
“Dos Direitos e das garantias individuais”, 
pode-se dizer que o crime praticado pela 
torcedora: 
I. É imprescritível. 
II. É inafiançável. 
III. Está sujeito à pena de reclusão. 
 IV. Somente se procede mediante 
representação da vítima. 
 Estão corretas as assertivas: 
(A) I, II, III e IV. 
(B) I, II e III, apenas. 
(C) Apenas IV. 
(D) I e II, apenas. 
(E) III e IV, apenas. 
72 (2018/AOCP/UEFS/Analista 
Universitário) - Constituem crimes 
resultantes de discriminação ou 
preconceito de raça, cor, etnia, religião 
ou procedência nacional, EXCETO 
(A) impedir ou obstar o acesso de alguém, 
devidamente habilitado, a qualquer cargo 
da Administração Direta ou Indireta, bem 
como das concessionárias de serviços 
públicos. 
(B) negar ou obstar emprego em empresa 
privada. 
(C) recusar ou impedir acesso a 
estabelecimento comercial, negando-se a 
servir, atender ou receber cliente ou 
comprador. 
(D) impedir o acesso ou recusar 
hospedagem em hotel, pensão, 
estalagem, ou qualquer estabelecimento 
similar. 
(E) injuriar alguém, ofendendo-lhe a 
dignidade ou o decoro, utilizando-se de 
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elementos referentes à raça, cor, etnia, 
religião e origem. 
73 (2018/ CS-UFG/Prefeitura de Jataí – 
GO/Guarda Civil) - Segundo a Lei nº 
7.716/1989, é crime resultante de 
discriminação ou preconceito de raça, 
cor, etnia, religião ou procedência 
nacional, impedir 
(A) a ascensão funcional de servidores 
públicos estatutários, excluindo-se os 
prestadores de serviço em regime 
celetista. 
(B) a ascensão funcional do empregado ou 
obstar outra forma de benefício 
profissional, excluídos os cargos da 
administração pública indireta. 
(C) o acesso de pessoa habilitada, a 
qualquer cargo da administração pública, 
bem como das concessionárias de serviços 
públicos. 
(D) o acesso de pessoa devidamente 
habilitada a cargo da administração direta, 
o que não se aplica aos entes privados em 
regime de concessão de serviços públicos. 
Lei 8137/90 - Crimes contra a Ordem 
Trib., Econômica e Relações de Consumo. 
74(2019/INSTITUTO AOCP/PC-
ES/Investigador/ADAPTADA) -A conduta 
de deixar de recolher, no prazo legal, 
valor de tributo ou de contribuição social, 
descontado ou cobrado, na qualidade de 
sujeito passivo de obrigação e que 
deveria recolher aos cofres públicos, 
configura 
(A) crime de abuso de autoridade, previsto 
na Lei nº 13689/19. 
(B) crime contra a administração pública, 
previsto no Código Penal. 
(C) crime contra a ordem tributária, 
previsto na Lei nº 8.137/1990. 
(D) crime previsto na Lei nº 11.343/2006 
(Lei Antidrogas). 
(E) crime hediondo, previsto na Lei nº 
8.072/1990. 
75(2019/INSTITUTO AOCP/PC-
ES/Escrivão de Polícia) - No tocante aos 
crimes contra a ordem tributária, 
econômica e contra as relações de 
consumo, previstos na Lei n° 8.137/90, o 
pagamento integral do tributo, a 
qualquer tempo, determina o 
encerramento da investigação policial ou 
do curso da ação penal em virtude 
(A) da extinção da punibilidade. 
(B) da decadência do direito punitivo. 
(C) do perdão judicial. 
(D) da prescrição punitiva do estado. 
(E) da atipicidade da conduta. 
76(2018/VUNESP/PC-BA/Investigador de 
Polícia) - No tocante ao previsto na Lei n° 
8.137/90, é correto afirmar que 
(A) o crime contra ordem tributária 
previsto no art. 1° , IV, da Lei n° 8.137/90 
(“elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou 
utilizar documento que saiba ou deva 
saber falso ou inexato”) não pode ser 
praticado por quem não é contribuinte. 
(B) a omissão de informação às 
autoridades fazendárias só constitui crime 
contra ordem tributária se tiver a 
finalidade de suprimir ou reduzir tributo, 
ou contribuição social e qualquer 
acessório. 
(C) constitui crime contra ordem 
econômica divulgar programa de 
processamento de dados que permita ao 
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sujeito passivo da obrigação tributária 
possuir informação contábil diversa 
daquela que é, por lei, fornecida à 
Fazenda Pública. 
(D) todos os crimes contra ordem 
tributária são de ação penal pública 
condicionada à representação. 
(E) o crime contra ordem tributária 
previsto no art. 1° , IV, da Lei n° 8.137/90 
(“elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou 
utilizar documento que saiba ou deva 
saber falso ou inexato”) pode ser punido a 
título de culpa. 
77(2017/CESPE/PC-GO/Delegado de 
Polícia Substituto) - Considere os 
seguintes atos, praticados com o objetivo 
de suprimir tributo: Marcelo prestou 
declaração falsa às autoridades 
fazendárias; Hélio negou-se a emitir, 
quando isso era obrigatório, nota fiscal 
relativa a venda de determinada 
mercadoria; Joel deixou de fornecer nota 
fiscal relativa a prestação de serviço 
efetivamente realizado. Nessas situações, 
conforme a Lei n.º 8.137/1990 e o 
entendimento do STF, para que o ato 
praticado tipifique crime material contra 
a ordem tributária, será necessário o 
prévio lançamento definitivo do tributo 
em relação a 
(A) Hélio e Joel. 
(B) Marcelo apenas. 
(C) Hélio apenas. 
(D) Joel apenas. 
(E) Hélio, Marcelo e Joel. 
78 (2018/Fiscal Pref. de 
Nonoai/Tributário/Objetiva concursos) - 
De acordo com a Lei nº 8.137/1990, 
constitui crime contra a ordem tributária 
suprimir ou reduzir tributo, ou 
contribuição social e qualquer acessório, 
mediante as seguintes condutas, entre 
outras: 
I - Omitir informação, ou prestar 
declaração falsa às autoridades 
fazendárias. 
II - Fraudar a fiscalização tributária, 
inserindo elementos inexatos, ou 
omitindo operação de qualquer natureza, 
em documento ou livro exigido pela lei 
fiscal. 
III - Elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou 
utilizar documento que saiba ou deva 
saber falso ou inexato. 
 Estão CORRETOS: 
a) Somente os itens I e II. 
 b) Somente os itens I e III. 
c) Somente os itens II e III. 
d) Todos

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