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Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera Lei de Drogas 01(2020/IBFC/PM-BA/Soldado) 1- Considere hipoteticamente que H. T. B., meliante conhecido na região do Rio Vermelho, no horário de almoço, próximo ao restaurante XYZ, foi preso por estar fumando um cigarro de maconha. Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, (A) H. T. B. praticou tráfico ilícito de drogas, previsto no art. 33, caput, da Lei de Drogas. (B) a conduta de H. T. B. é atípica, tendo em vista a grande quantidade de droga adquirida para uso próprio. (C) o Princípio da Consunção é reconhecido e aplicável ao caso, pois não há ofensa a terceiros, apenas ao próprio corpo, tornando a conduta atípica. (D) a conduta de H. T. B. configura uso de drogas, o qual ainda é crime, embora tenha ocorrido sua despenalização, ou seja, não se aplica a pena privativa de liberdade. (E) o Princípio da Adequação Social é aplicável, pois se trata de tráfico de drogas. 02(2020/IBFC/PM-BA/Oficial) 2- Sobre os delitos da Lei 11.343/ 2006 Lei de Drogas é INCORRETO afirmar: (A) Não e cabível a concessão de indulto no crime de tráfico de drogas, ainda que tenha sido aplicada a causa de diminuição prevista no art. 33, § 4, da Lei n. 11.343/06. B) A condenação simultânea nos crimes de tráfico e associação para o tráfico afasta a incidência da causa especial de diminuição prevista no art. 33, §4 da Lei n. 11.343/06 por estar evidenciada dedicação a atividades criminosas ou participação em organização criminosa. C) 0 juiz pode fixar regime inicial mais gravoso do que aquele relacionado unicamente com o quantum da pena ao considerar a natureza ou a quantidade da droga. D) Configura-se a transnacionalidade do tráfico de drogas com a comprovação de que a substancia tinha como destino ou origem outro país, independentemente da efetiva transposição de fronteiras. E) E indispensável a expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar, ainda que se trata de flagrante de crime permanente, como e o caso do tráfico ilícito de entorpecentes na modalidade guardar ou ter em depósito. 03(2019/CONSULPLAN/TJ-MG/ Titular de Notas e Registros) 3- Segundo o atual entendimento dos tribunais superiores quanto à aplicação dos ditames da Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006), analise as afirmativas a seguir. I. É inconstitucional a proibição de substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, no chamado tráfico privilegiado (art. 33, §4º da Lei nº 11.343/2006). II. É inconstitucional a imposição de regime fechado ao crime de tráfico de drogas pelo simples fundamento de se tratar de crime hediondo. III. Segundo a Súmula nº 512 do STJ, ainda vigente, o crime de tráfico privilegiado tem natureza hedionda. IV. A natureza e a quantidade da droga apreendida não preponderam sobre as Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera circunstâncias judiciais genéricas trazidas no art. 59 do Código Penal. V. O STF reconheceu a repercussão geral da questão envolvendo a descriminalização da posse de drogas para consumo pessoal. Estão corretas apenas as afirmativas (A) I, II e V. (B) I, II e III. (C) I, III e IV. (D) II, IV e V. (E) II , III e IV 04(2019/Instituto Acesso/PC- ES/Delegado de Polícia) 4-João Pedro foi abordado por policiais militares que faziam ronda próximo a uma Universidade particular. Ao perceberem a atitude suspeita de João, os policiais resolveram proceder a revista pessoal e identificaram que João portava um cigarro de maconha para consumo pessoal. Nessa situação hipotética, a expressão “não se imporá prisão em flagrante”, descrita no art. 48 da lei 11.343/06, significa que é vedado a autoridade policial: (A)Efetuar a condução coercitiva até a delegacia de polícia. (B)Efetuar a lavratura do auto de prisão em flagrante. (C) Lavrar o termo circunstanciado. (D)Apreender o objeto de crime. (E) Realizar a captura do agente. 05(2019/INSTITUTO AOCP/PC- ES/Investigador) 5-Considerando o disposto na Lei nº 11.343/06 (Lei Antidrogas), assinale a alternativa correta. (A)Constitui crime punido com pena de reclusão a conduta de oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, à pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem. (B)A Lei nº 11.343/06 não criminaliza a conduta de conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem. (C)Quem adquirir, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar poderá ser submetido à pena de prestação de serviços à comunidade. (D)Prescreve em 1 ano a imposição e a execução da pena para quem adquirir, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. (E) O tráfico transnacional de drogas não configura uma causa de aumento de pena. 06(2019/Instituto Acesso/PC- ES/Delegado de Polícia) “Do ponto de vista criminal, considerando a maneira como o sistema de justiça funcionou, parece que a pena de prisão para o uso de drogas ainda é utilizada (...) Depois da nova Lei de Drogas, os casos de uso de drogas praticamente pararam de chegar ao Judiciário, enquanto os de tráfico de drogas aumentaram, nos sugerindo que os casos de uso passaram a ser resolvidos na rua, de maneira oficiosa pela polícia, através da negociação de ‘mercadorias políticas’” (FILHO, Frederico Policarpo Mendonça: DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social - Vol. 6 – nº 1 - JAN/FEV/MAR 2013 - pp. 11-37 ). 6- A Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera partir da situação abordada no texto acima, é correto afirmar que: (A)sendo hipótese de porte de drogas para consumo pessoal, deverá o delegado de polícia instaurar o inquérito policial. (B) ainda que com pouca quantidade de droga o princípio da insignificância não incide no crime de tráfico de drogas, não sendo fundamento para recomendação de arquivamento do inquérito policial por atipicidade. (C) sendo hipótese de porte de drogas para consumo pessoal, deverá o delegado de polícia realizar o termo circunstanciado e lavrar o auto de prisão em Flagrante. (D) sendo pouca a quantidade de droga apreendida, incide o princípio da insignificância no crime de tráfico de drogas, podendo servir de fundamento para o arquivamento do inquérito policial por atipicidade. (E) sendo hipótese de porte de drogas para consumo pessoal, deverá o delegado de polícia realizar o termo circunstanciado e caso o indivíduo se recuse a comparecer no juizado Especial Criminal deverá o delegado representar pela prisão preventiva. 07)(2018/UEG/PC-GO/Delegado de Polícia) 7- Dispõe a Lei n. 11.343/2006, em seu art. 28, que quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, será submetido às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Referida lei dispõe ainda que as penas previstas nos incisos II e III do caput do referido artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de (A) quatro meses e, em caso de reincidência, serão aplicadas pelo prazo máximo de oito meses. (B) cinco meses e, em caso de reincidência, serão aplicadas pelo prazo máximo de dez meses. (C) três meses e, em caso de reincidência, serão aplicadas pelo prazo máximo de seis meses. (D) dois meses e, em caso de reincidência, serão aplicadas pelo prazo máximo de quatro meses. (E) um mês e, em caso de reincidência, serão aplicadas pelo prazo máximode dois meses. 08(2018/NUCEPE/PC-PI/Agente de Polícia Civil) 8- A Lei que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes. Quanto ao que dispõe a referida lei, marque a alternativa CORRETA. (A) A destruição das drogas apreendidas será executada pelo juiz competente no prazo de 10 (dez) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera (B)O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas, tão somente. (C) Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido à seguinte pena: reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias multa. (D)Induzir, instigar ou auxiliar alguém a usar indevidamente droga não é considerado crime pela legislação pátria. (E) O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando em liberdade. 09 (2019/INSTITUTO AOCP/PC- ES/Escrivão de Polícia) 9- Assinale a alternativa que está de acordo com a Lei n° 11.343/2006. (A) Em caso de apreensão de droga remetida do exterior por via postal, a competência para processar e julgar o crime de tráfico internacional de drogas é do juiz federal do local da apreensão. (B) Os crimes previstos nos artigos 33, caput, §1º, 34 e 37 da Lei n° 11.343/2006 são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça indulto, anistia e liberdade provisória, autorizada, entretanto, a conversão de suas penas em restritivas de direitos. (C) Em caso de prisão em flagrante, no prazo de 24 horas, a autoridade policial fará comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, dando-se vista imediata ao Ministério Público. (D) Em 10 dias, o Ministério Público poderá arrolar até 8 testemunhas. (E) Nas hipóteses dos crimes previstos nos artigos 33, caput, §1º, 34 e 37 da Lei n° 11.343/2006, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de 2/5 da pena. 10)(2017/INSTITUTO AOCP/SEJUS-CE/Ag. Penitenciário) - Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas, EXCETO (A) detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano. (B) prestação de serviços à comunidade. (C) advertência sobre os efeitos das drogas. (D) medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 11(2017/INSTITUTO AOCP/SEJUS-CE/Ag. Penitenciário) - Analise as assertivas a seguir, de acordo com o que estabelece a Lei n° 11.343/2006, e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). I. Aquele que semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas incorre nas mesmas penas do indivíduo que fabrica ou comercializa drogas. II. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às mesmas penas do indivíduo que fabrica ou comercializa drogas. III. Conduzir embarcação ou aeronave, após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem, constitui crime punível com pena de detenção e aplicação de multa, sem prejuízo da aplicação de outras sanções. (A) Apenas I e III. (B) Apenas II. (C) Apenas I. (D) Apenas II e III. Estatuto do desarmamento 12(2020/SELECON/Pref. de-Boa-Vista- RR/Guarda-Municipal) - Wolff, após longos serviços prestados na área de segurança pública, é convidado para organizar a memória dos armamentos utilizados no Brasil, compondo catálogo e administrando órgão que seria criado para o exercício do seu mister. Nos termos do estatuto do desarmamento, a classificação legal, técnica e geral, bem como a definição das armas de fogo e demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de valor histórico serão disciplinadas em ato do chefe do: (A) Poder Executivo Federal (B) Departamento de Polícia Federal (C) Setor de Armamentos do Exército (D) Conselho Nacional de Armas 13(2019/IADES/SEAP-GO/Agente de Segurança Prisional) - Em certo domingo, J. M. S., com vontade livre e consciente, sacou a própria arma, devidamente registrada, e efetuou disparos de arma de fogo, por diversão, nas proximidades da feira permanente de sua cidade. A ação ocorreu por volta de 10 horas, exatamente no momento em que J. M. S. passava de carro pela avenida central, em sentido à rodoviária. Nessa situação hipotética, ele responderá por (A) comércio ilegal de arma de fogo. (B) homicídio qualificado tentado. (C) disparo de arma de fogo em via pública. (D) lesão corporal gravíssima tentada. (E) perigo para a vida ou para a saúde de outrem. 14(2019/INSTITUTO AOCP/PC- ES/Escrivão de Polícia)- De acordo com a Lei n° 10.826/03 (estatuto do desarmamento), o sujeito que for preso em via pública portando arma de fogo, que não contém mecanismo de acionamento, terá sua conduta considerada como atípica em razão do instituto (A) da legítima defesa. (B) do crime impossível. (C) do erro sobre elementos do tipo. (D) da discriminante putativa. (E) da relação de causalidade. 15(2018/NUCEPE/PC-PI/Agente de Polícia Civil) - Marque a alternativa CORRETA, tendo como base o Estatuto do Desarmamento: (A) É possível a comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas, desde que o comerciante Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera fique de posse da nota fiscal, com nome completo e endereço do adquirente. (B) É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional para os integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria- Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor- Fiscal e Analista Tributário. (C) Compete à Polícia Federal, juntamente como o Ministério da Justiça cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País. (D) A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas pelo Estatuto do Desarmamento, observada a supervisão do Comando do Exército e da Polícia Federal. (E) O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. 16(2018/COPS-UEL/PC-PR/Escrivão de Polícia) - Sobre o certificado de registro de arma de fogo, considere as afirmativas a seguir. I. Tem validade em todo o território nacional. II. Autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo no interior de sua residência. III. Autoriza o porte de arma de fogo na unidade federativaque expediu o respectivo registro. IV. Possibilita a todo cidadão o porte de arma de fogo mediante avaliação psicológica prévia. Assinale a alternativa correta. (A) Somente as afirmativas I e II são corretas. (B) Somente as afirmativas I e IV são corretas. (C) Somente as afirmativas III e IV são corretas. (D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. (E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 17(2018/CESPE/PC-MA/Delegado de Polícia Civil) - De acordo com o entendimento da doutrina e dos tribunais superiores sobre o Estatuto do Desarmamento, especialmente quanto às armas de fogo, (A) o crime de tráfico internacional de arma de fogo é insuscetível de liberdade provisória. (B) majora-se a pena em caso de crime de comércio ilegal de arma de fogo mesmo que se trate de armamento de uso permitido. (C) a arma de fogo desmuniciada afasta as figuras criminosas da posse ou do porte ilegal, considerando-se que o objeto jurídico tutelado é a incolumidade física. (D) o porte de arma de fogo de uso permitido com a numeração raspada equivale penalmente ao porte de arma de fogo de uso restrito. Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera (E) o disparo de arma de fogo em via pública e o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido configuram situações de inafiançabilidade. 18(2019/FGV/Prefeitura de Salvador – BA/Guarda- Municipal) - De acordo com as previsões da Lei de Armas (Lei nº 10.826/03), analise as afirmativas a seguir. I. A posse isolada de grande quantidade de munições de uso permitido, em desacordo com as determinações legais ou regulamentares, quando desacompanhada da apreensão de arma de fogo, não constitui crime. II. A cessão, mesmo que gratuita, de arma de fogo de uso restrito, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, configura crime, punido com a mesma sanção penal daquele que transporta arma de fogo de calibre permitido com numeração suprimida. III. O crime de disparo de arma de fogo é expressamente subsidiário, somente havendo punição do agente caso a finalidade com o disparo não seja praticar outro crime. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 19(2019/FEPESE/SJC-SC/Agente Penitenciário) - Analise as afirmativas abaixo com base na Lei n° 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que “dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências 1. É permitido o porte de arma de fogo em todo o território nacional para os integrantes das Forças Armadas. 2. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá comprovar capacidade técnica e aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, sendo dispensada a apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa. 3. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam submetidos a regime de dedicação exclusiva. 4. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Civil e da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. (A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. (B) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4. (C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. (D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. (E) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 20(2018/INSTITUTO AOCP/TRT- (RJ)/Técnico-Segurança) - Segundo o Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), é proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para (A) Analistas do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. (B) Deputados federais e Senadores da República. (C) Procuradores-Gerais dos Estados Federados. (D) Médicos legistas do Instituto Médico Legal. (E) Integrantes da Carreira de Auditoria- Fiscal do Trabalho. 21 (2017/INST. AOCP/SEJUS-CE/Agente- Penitenciário) - Segundo o que dispõe expressamente o Decreto Federal nº 5.123, de 1º de julho de 2004, que regulamenta a Lei 10.826/2003, para adquirir arma de fogo de uso permitido, o interessado deverá (A) comprovar efetiva necessidade. (B) apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa, se for menor de 25 anos. (C) comprovar, em seu pedido de aquisição do Certificado de Registro de Arma de Fogo e periodicamente, a capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo. (D) comprovar aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo do quadro da Polícia Civil da unidade da federação onde resida ou por esta credenciado. 22(2017/INST. AOCP/SEJUS-CE/Agente Penitenciário) Acerca do Decreto Federal que regulamenta o Estatuto do Desarmamento – Lei 10.826/2003 – , analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta. I. Serão registradas no Comando do Exército e cadastradas no SIGMA as armas de fogo das empresas de segurança privada e de transporte de valores. II. As armas dos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais possuem registro próprio e devem ser cadastradas no SINARM. III. O Porte de Arma de Fogo das praças das Forças Armadas e dos Policiais e Corpos de Bombeiros Militares é regulado em norma específica, por atos dos Comandantes das Forças Singulares e dos Comandantes-Gerais das Corporações. (A) Apenas I e II estão corretas. (B) Apenas II e III estão corretas. (C) Apenas I e III estão incorretas. (D) I, II e III estão corretas 23(2013/IBFC/PC-RJ – Oficial de Cartório) No que se refere ao Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/2003), podemos afirmar corretamente que: (A) O porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é crime inafiançável, salvo quando a arma estiver registrada em nome do agente. (B) Possuir arma de fogo de uso permitido com numeração raspada constitui crime cuja pena se equipara ao comércio ilegal de arma de fogo. (C) O crime de tráfico internacional de armas, por expressa disposição legal, é insuscetível de liberdade provisória com ou sem fiança. Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera (D) O disparo de arma de fogo em via pública constitui crime inafiançável, mesmo que o autor a esteja portando regularmente. (E) Comete crime cuja pena se equipara à do delito omissão de cautela o proprietário de empresa de segurança e de transporte de valores que deixa de registrar ocorrência policial e de comunicar a Polícia Federal furto ou roubo de arma de fogo sob sua guarda, nas primeiras vinte e quatro horas após o ocorrido. 24(2014/COPS-UEL/PC-PR/Delegado de Polícia) - Leia o texto a seguir. Paulo, diante de séria discussão com Pedro, dirigiu-se até a sua residência e, visando causar mal injusto contra este, apanhou uma arma de fogo e, de dentro de seu quintal mas em direção à via pública, efetuou vários disparos contra a pessoa de Pedro. Vale ressaltar que Paulo tinha registro de sua arma de fogo e que Pedro foi socorrido por terceiros e não veio a óbito. Diante do caso exposto, Paulo responderá pelo crime de (A) tentativa de homicídio, em concurso material com o crime de disparo de arma de fogo, por força do Art. 69 do Código Penal. (B) tentativa de homicídio, em concurso formal com o crime de disparode arma de fogo, por força do Art. 70 do Código Penal. (C) tentativa de homicídio, não respondendo pelo crime de disparo de arma de fogo, haja vista que este é crime subsidiário. (D) tentativa de homicídio, em continuidade delitiva com o crime de disparo de arma de fogo, por força do Art. 71 do Código Penal. (E) disparo de arma de fogo, não respondendo pela tentativa de homicídio, haja vista que o crime definido no Art. 15 da Lei 10.826/2003 tutela a segurança pública. Lei de Abuso de Autoridade 25(2020/PCERJ/Fórmula/Inspetor e Investigador) Analise as afirmativas quanto a lei 13869/19, Lei de Abuso de autoridade, I – Não são efeitos automáticos da condenação: a obrigação de indenizar o dano e a inabilitação para o exercício do cargo, mandato ou função pública pelo período de 1 a 5 anos; II – As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis; III – É sujeito ativo do crime de Abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da Administração direita, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da união, dos Estados, do Distrito federal, dos Municípios e de território, mas não se limitando: servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas; membros do Poder Legislativo; membros do Poder Executivo; membros do Poder Judiciário; membros do Ministério Público; membros dos tribunais ou conselhos de contas. IV – Os crimes previstos nesta lei são de Ação Penal Pública condicionada a representação. Está correta a alternativa: (A) Somente a afirmativa III (B) Afirmativas I, II e III Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera (C) Afirmativas II e IV (D) Afirmativas II e III (E) Afirmativas II, III e IV 26(2020/Fórmula/PCERJ/Inspetor e Investigador) Mas, qual o real motivo de terror das autoridades diante da Nova Lei de Abuso de Autoridade? Qual revolução traz esse novo texto legal? A prima facie e realizando um exercício mínimo de hermenêutica jurídica, não se vislumbra mirabolantes inovações jurídicas na Nova Lei de Abuso de Autoridade. No seu texto, basicamente, podemos destacar 03 (três) elementos: Atualização da Lei nº 4.898/1965 – a Antiga Lei de Abuso de Autoridade, especialmente quanto às penas; Tratamento especializado a crimes já previstos em outros textos legais e; Tipificação de condutas previstas em outras legislações (Código de Processo Penal, por exemplo) que necessitavam determinar uma punição. Estruturalmente a Nova Lei de Abuso de Autoridade traz 45 (quarenta e cinco) artigos. Neles são apresentados conteúdo de cunho material (tipifica crimes), processual (informa procedimentos) e mera informação de revogação expressa e substitutivo de dispositivos legais de outras leis. Desses artigos extrai-se: a delimitação do sujeito ativo; O rol de crimes; O elemento subjetivo (dolo) necessário à sua tipicidade; A natureza da ação penal; Os efeitos da condenação; Os ritos processuais a serem seguidos e; Os institutos penais gozados pelos denunciados. (Sitio Jusbrasil acessado em 19/02/2020 – artigo Publicado por Claudecir Santos) 26- Conforme o texto descreve, aumentou o rol de crimes de abuso de autoridade (lei 13869/19), dentre as alternativas abaixo, qual não tipifica crime de Abuso de autoridade (A) Deixar injustamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal; (B) Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência a exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública; (C) Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado; (D) Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa fundamentada ou quem sabe inocente; (E) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa em lei para satisfazer interesse pessoal ou sentimento pessoal. 27(2019/INSTITUTO AOCP/PC- ES/Escrivão - Adaptada)- O funcionário público que Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei com o fim específico de prejudicar ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou ainda por mero capricho ou satisfação pessoal, responderá criminalmente por (A) constrangimento ilegal. (B) exposição a perigo. (C) maus-tratos. (D) calúnia. (E) abuso de autoridade. 28(2018/ AOCP/SUSIPE-PA/Agente Prisional-adaptada) - De acordo com o Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera que disciplina a Lei nº 13869/19 acerca dos casos de Ação Penal em face de abuso de autoridade, após recebida a denúncia, o Juiz despachará, recebendo-a ou rejeitando-a, no prazo de (A) 5 dias. (B) 3 dias. (C) 36 horas. (D) 48 horas. (E) prazos do Decreto lei 3689/41 e da lei 9099/95, no que couber. 29 (2018/AOCP/SUSIPE-PA/Agente Prisional/Adaptada) - De acordo com as disposições contidas na Lei nº 13869/2019, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e a seguir assinale a alternativa com a sequência correta. ( ) São penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade: prestação de serviços à comunidade e suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 a 12 meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens ( ) As penas previstas na lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis. ( ) As notícias de crimes previstos nesta lei que descrevem falta funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração. ( ) Não faz coisa julgada em âmbito Cível assim como não faz no administrativo- disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. (A) F – V – F – F. (B) V – F – V – F. (C) F – F – F – V. (D) F – V – V – F. (E) V – F – F – F. 30 (2018/AOCP/SUSIPE-PA/Agente Prisional/adaptada) - De acordo com a Lei nº 13869/2019, quando o abuso de autoridade for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada em caso reincidência no crime, como efeito da condenação e declarado motivadamente na sentença, a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função, pelo prazo de (A) dois a seis anos. (B) três a oito anos. (C) um a cinco anos. (D) seis meses a seis anos. (E) um a seis anos. Lei Maria da Penha 31(2020/SELECON/Pref. de-Boa-Vista- RR/Guarda-Municipal) Gegê é preso por ter praticado crime previsto na Lei Maria da Penha, sendo requerido o relaxamento de sua prisão pelo advogado de defesa. Nos termos da Lei Maria da Penha, nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedido(a) ao preso: (A) afastamento do lar (B) direito a interrogatório Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera (C) liberdade provisória (D) arrolamento de testemunhas 32 (2020/CESPE /TJ-PA/Anal. Judiciário - Serviço Social) - Mariana e Carlos, servidores públicos federais, tinham um relacionamento e moravam na mesma residência, mas não eram casados civilmente. Recentemente, eles se separaram, deixando de coabitar. Inconformado com a separação, Carlos passou a agredir Mariana fisicamente. Considerando essa situação hipotética e as disposições da Lei Maria da Penha, assinale a opção correta. (A) A situação não se enquadra na condição de violência doméstica e familiarporque Mariana e Carlos não mais coabitam. (B) A situação não se enquadra na condição de violência doméstica e familiar porque Mariana não é casada civilmente com Carlos. (C) Se Carlos praticar violência sexual contra Mariana, ela não terá direito ao serviço de contracepção de emergência, por este ser ilegal. (D) Caso o juiz decida aplicar medida protetiva em favor de Mariana, ela não poderá entregar a intimação a Carlos. (E) Mariana não tem direito a remoção no seu trabalho como medida de proteção. 33 (2019/INSTITUTO AOCP/PC- ES/Escrivão de Polícia) - Assinale a alternativa que está de acordo com os preceitos da Lei n° 11.340/2006. (A)As medidas protetivas de urgência devem ser adotadas pelo juiz no prazo de 24 horas. (B)A violência moral é entendida como qualquer conduta do agressor que constitua calúnia ou difamação, excetuando-se a injúria. (C)Em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar estará desacompanhada de advogado. (D)A Lei n° 11.340/2006 veda a aplicação dos institutos da Lei n° 9.099/95, exceto o sursis processual. (E) É possível obrigar o agressor a prestar alimentos provisionais ou provisórios. 34 (2018/AOCP/Pref.de-São Luís– MA/Serviço Social)- De acordo com a Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências, (A) encaminhar pedido de proteção policial ao Ministério Público e proceder a efetiva proteção assim que autorizado pelo Poder Judiciário. (B) fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para o Distrito policial mais próximo, onde deverão permanecer até deliberação do Judiciário, como medida de segurança. (C) expedir intimação determinando que o ofensor entregue os pertences pessoais da ofendida para a autoridade policial. (D) prender provisoriamente o ofensor pelo prazo de 30 dias, comunicando de imediato o Ministério Público e a autoridade judiciária. (E) encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal. Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera 35(2018/COPS-UEL/PC-PR/Escrivão de Polícia) - Sobre as providências a serem tomadas pela autoridade policial, entre outras, conforme previsto legalmente, no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, considere as afirmativas a seguir. I. Buscar a conciliação entre as partes por meio de audiência a ser designada com presença da autoridade judicial. II. Encaminhar a ofendida à autoridade judicial para que preste depoimento e seja instaurado o processo criminal. III. Fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida. IV. Se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da ocorrência ou do domicílio familiar. Assinale a alternativa correta. (A) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. (B) Somente as afirmativas II e IV são corretas. (C) Somente as afirmativas III e IV são corretas. (D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 36(2018/FGV/AL-RO/Consultor Legislativo) - Deputados estaduais agendaram reunião para debater providências que poderiam adotar em conjunto com o objetivo de esclarecer às mulheres sobre os direitos advindos a partir da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06). Para que não houvesse equívocos, realizaram consultas sobre as previsões do diploma legal em questão e do Código de Processo Penal. Diante disso, deverá ser esclarecido que: (A) uma vez comparecendo em sede policial para noticiar crime de ameaça, delito esse de ação penal pública condicionada à representação, não mais poderá a vítima se retratar, ainda que em audiência especial antes do recebimento da denúncia, na presença do juiz e ouvido o Ministério Público; (B) mesmo diante de crime de ameaça praticado por agente tecnicamente primário, cuja pena é inferior a 4 anos, poderá ser decretada a prisão preventiva do agente se houver descumprimento de medida protetiva anteriormente aplicada; (C) a lei será aplicada sempre que o crime for praticado em desfavor de pessoas do sexo feminino como forma de preconceito, ainda que não exista relação íntima de afeto com o autor do fato; (D) não será admitida aplicação dos institutos despenalizadores previstos na Lei 9.099 (Lei dos Juizados Especiais), ainda que a pena máxima do delito seja inferior a 02 anos, mas poderá haver substituição da pena privativa de liberdade unicamente por prestação pecuniária; (E) as vítimas poderão requerer a aplicação de medidas protetivas de urgência, mas não existe possibilidade de o juiz conceder acesso prioritário à remoção quando servidora pública. 37(2016/FUNCAB/PC-AC/Perito Criminal) Com base na Lei n° 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), assinale a alternativa correta. (A) A competência para o processo e julgamento dos delitos decorrentes de violência doméstica é determinada Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera exclusivamente pelo domicílio ou pela residência da ofendida por economia processual e objetivando facilitar a prática dos atos processuais. (B) Para concessão de medida protetiva de urgência prevista na Lei Maria da Penha, o juiz deverá colher prévia manifestação do Ministério Público, sob pena de nulidade absoluta do ato. (C) Após registrar a ocorrência de violência doméstica e familiar em uma Unidade de Polícia Judiciária e, em consequência, ter sido instaurado inquérito policial, a vítima, desejando impedir o prosseguimento da investigação criminal, deve manifestar expressamente o seu desejo de renúncia diretamente à autoridade policial. (D) Na hipótese da prática de violência doméstica contra a mulher, somente a autoridade judiciária poderá autorizar o encaminhamento da ofendida ao Instituto Médico Legal, para realização do regular exame de corpo de delito. (E) Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, contudo, poderá, excepcionalmente, sem assistência de advogado, pedir ao juiz a concessão de medida protetiva de urgência. 38(2015/INSTITUTO AOCP/UFC/Assistente Social) - Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Sobre o âmbito que configura a violência doméstica e familiar contra a mulher, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. I. No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas. II. No âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa. III. Em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. IV. A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos sociais. (A) Apenas I, II e III. (B) Apenas I, II e IV. (C) Apenas II, III e IV. (D) Apenas II e IV. (E) Apenas III e IV. 39 (2014/IBFC/PC-RJ/Papiloloscopista policial) - Segundo dispõe a Lei Federal nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha), constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, algumas medidas protetivas de urgência. Correspondem a medidas protetivas previstas na referidalei, com exceção de: (A)Suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente. Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera (B)Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida. (C)Proibição de frequentar determinados lugares, a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida. (D)Restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar. (E)Prestação de alimentos provisórios ou definitivos à ofendida. 40 (2012/FGV/PC-MA/Escrivão de Polícia) - Criada com o objetivo de coibir de forma mais rigorosa a violência cometida contra a mulher em seu ambiente doméstico, familiar e afetivo, a Lei Maria da Penha foi amplamente aceita pela sociedade, tendo o Supremo Tribunal Federal reconhecido a sua constitucionalidade. Com relação ao tema, assinale a afirmativa incorreta. (A)A violência física e o comportamento violento do agente que cause dando emocional e diminuição da autoestima da vítima são formas de violência doméstica e familiar. (B)As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida. (C)Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá determinar que o agressor seja afastado do lar, bem como fixar alimentos provisionais ou provisórios. (D)Segundo a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, tratando-se de agressão entre cunhadas que residem na mesma casa, a competência para o julgamento respectivo é da Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a mulher. (E)Segundo a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, não é cabível a suspensão do processo quando incidente a Lei n. 11.340/2006. Lei de Organização Criminosa 41 (2019/INSTITUTO AOCP/PC- ES/Escrivão de Polícia) - Seguindo as diretrizes registradas em nossa legislação extravagante, de acordo com a Lei n° 12.850/13 (organização criminosa), compreende-se como organização criminosa (A) a associação de 3 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 2 anos, ou que sejam de caráter transnacional. (B) a associação de 3 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional. (C) a associação de 4 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 2 anos, ou que sejam de caráter transnacional. Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera (D) a associação de 4 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional. (E) a associação de 4 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 3 anos, ou que sejam de caráter transnacional. 42 (2019/Instituto Acesso/PC- ES/Delegado de Polícia) - O Legislador brasileiro adotou, a partir de 2013, o termo “Organizações Criminosas” para tratar o tema, tão falado na mídia e na sociedade, das atividades reconhecidas como “Crime Organizado”. Por ensejar, para alguns, uma maior complexidade de aplicação de recursos e pessoas, de uma logística própria, que passaria despercebida ou pelo menos dificultaria os meios cotidianos de investigação e apuração de responsabilidades, a Lei 12.850/13, para além de trazer a definição objetiva de “Organização Criminosa”, traz também regras específicas para o procedimento. Uma delas, disposta no Capítulo III, se dá no âmbito da “Investigação e dos Meios de Obtenção de Prova”. Sobre estes, assinale a alternativa correta: (A) Em nenhuma fase da persecução penal será afastado os sigilos financeiro, bancário e fiscal. (B) Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros, já previstos em lei, a colaboração premiada como meio de obtenção de prova. (C) Apenas após o recebimento da denúncia, será permitido, sem prejuízo de outros já previstos em lei, a colaboração premiada como meio de obtenção de prova. (D) Apenas após o recebimento da denúncia, será permitido, sem prejuízo de outros já previstos em lei, a prisão preventiva como meio de obtenção de prova. (E) Em qualquer fase da persecução penal, será permitido, sem prejuízo de outros já previstos em lei, a prisão preventiva como meio de obtenção de prova. 43 - (2019/CESPE/CGE/Auditor de Controle Interno)- Acerca do crime de organização criminosa, julgue os itens a seguir, tendo como referência a Lei n.º 12.850/2013. I- Considera-se organização criminosa a associação composta por, pelo menos, três participantes que tenham por objetivo obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais. II-Uma organização criminosa tem como característica elementar a estrutura ordenada e a divisão de tarefas. III- A associação de pessoas com o fim de cometer infrações penais cujas penas cominadas forem inferiores a quatro anos será reconhecida como organização criminosa somente se pelo menos um de seus membros for servidor público. Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera IV- Para a consumação do crime de organização criminosa, é prescindível a prática de outros atos criminosos pela organização. Assinale a opção correta. (A) Apenas o item I está certo. (B) Apenas o item II está certo. (C) Apenas os itens I e III estão certos. (D) Apenas os itens II e IV estão certos. (E) Apenas os itens III e IV estão certos. 44 - (2014/IBFC/PC-RJ/Papiloscopista)- Segundo a Lei nº 12.850/2013 (Lei de Combate às Organizações Criminosas), o juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais resultados. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a um dos resultados previstos na referida lei: (A)A recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa. (B)A identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas. (C) A localização de eventual vítima, estando ou não com a sua integridade física preservada. (D) A prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa. (E) A revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa. 45 (2013/IBFC/PC-RJ/Oficial de Cartório) - Sobre a investigação e os meios de produção de provas previstos na Lei n. 12.850/2013 - “Lei de Combate às Organizações Criminosas”,aponte a afirmativa incorreta: (A) A ação controlada constitui-se na possibilidade de atuação de agentes policiais, militares ou administrativos na estrutura de organização criminosa, como forma de possibilitar a identificação detalhada das atividades ilícitas e seus autores. (B) O delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, poderá representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao integrante de organização criminosa que tenha prestado colaboração relevante para o desfecho exitoso da investigação criminal. (C) O Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia contra membro da organização criminosa que tenha colaborado de forma efetiva com a investigação, desde que este tenha sido o primeiro a prestar auxílio eficaz e não seja o líder do grupo. (D) A infiltração de agentes policiais em organização criminosa, requerida pelo Ministério Público durante o trâmite do inquérito policial, poderá ser autorizada judicialmente após manifestação técnica do delegado de polícia. (E) O delegado de polícia terá acesso, independentemente de autorização judicial, aos dados cadastrais do investigado mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas de telefonia, Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito. Estatuto da Criança e do Adolescente 46 (2019/SELECON/Prefeitura de Niterói/Guarda Municipal) - É considerado crime previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8069/90): (A) vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente arma, munição ou explosivo (B)anunciar peças teatrais, filmes ou quaisquer representações ou espetáculos, com indicação dos limites de idade a que se recomendem (C) vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, sucos e outros produtos cujos componentes não possam causar dependência física ou psíquica (D) vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente fogos de estampido ou de artifício de reduzido potencial incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida (E) transmitir, através de rádio ou televisão, espetáculo com classificação indicativa 47 (2019/INSTITUTO AOCP/PC-ES/Perito Criminal) - Com base na Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências, assinale a alternativa correta. (A)Subtrair criança ou adolescente do poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar substituto, constitui crime punido com pena de detenção de dois a cinco anos, e multa. (B) A autoridade judiciária poderá aplicar medida socioeducativa ainda que o ato praticado pelo adolescente não constitua ato infracional. (C) A sentença que deferir a adoção não produz efeito desde logo, devendo a apelação, em qualquer caso, ser recebida nos efeitos devolutivo e suspensivo. (D) Alguns dos crimes definidos no Estatuto da Criança e do Adolescente são de ação penal pública condicionada à representação. (E) O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial competente. 48 (2018/Instituto Acesso/SEDUC- AM/Assistente Social)- O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que o ato infracional praticado por adolescente deverá gerar medidas socioeducativas as quais, no entanto, estarão submetidas aos seus direitos individuais e as suas garantias processuais. Sobre o tema assinale a alternativa "INCORRETA": (A) Os adolescentes portadores de doença receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições. (B) Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado. (C) A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua idade, as circunstâncias e a gravidade da infração. Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera (D) Advertência, liberdade assistida e obrigação de reparar o dano são algumas das medidas socioeducativas aplicáveis ao adolescente infrator. (E) Os adolescentes portadores de deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições. 49 (2014/IBFC/PC-RJ/Papiloscopista policial) - Segundo o entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, o delito de corrupção de menores, previsto no artigo 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente: (A) É crime material e depende de prova da efetiva corrupção do menor. (B) É crime formal e depende de prova da efetiva corrupção do menor. (C) É crime de mera conduta e independe de prova da efetiva corrupção do menor. (D) É crime formal e independe de prova da efetiva corrupção do menor. (E) É crime material e independe de prova da efetiva corrupção do menor. Lei 9296/96 Interceptação Telefônica 50 (2019/Instituto Acesso/PC- ES/Delegado de Polícia) - A Constituição Federal de 1988 estabeleceu no art. 5º, inciso XII, a inviolabilidade das comunicações telefônicas, salvo nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Com relação à Lei 9.296/96, que trata da interceptação telefônica, é INCORRETO afirmar que: (A) a interceptação não poderá exceder o prazo de quinze dias, todavia, poderá ser renovada uma única vez, por igual tempo, uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. (B) não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: inexistirem indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. (C) a interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará as disposições da Lei 9.296/96 e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. (D) a interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício, ou, ainda, a requerimento da autoridade policial, na investigação criminal, e do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal. (E) a gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada. 51 (2018/VUNESP/PC-BA/Investigador de Polícia) - Em procedimento legal de interceptação de conversas telefônicas visando a apurar tráfico de drogas, durante o inquérito policial, foram transcritas conversas que tratavam de assuntos diversos daqueles sob a investigação. A respeito destes últimos, de acordo com a Lei Federal n° 9.296/1996, que trata da matéria, a providência a ser adotada será Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera (A)a exclusão de ofício, pela Autoridade Policial que presidir às investigações e sob pena de responsabilidade, dos trechos irrelevantes. (B)a representação, pela Autoridade Policial, para inutilização dos trechos irrelevantes, o que poderá ser autorizado apenas pela Autoridade Judiciária competente. (C) a manutenção dos trechos considerados irrelevantes em autos apartados, uma vez que estes têm caráter sigiloso. (D) o aguardamento até o trânsito da sentença para excluir os trechos havidos por irrelevantes, uma vez que estes poderão ser avaliados novamente no curso do processo. (E) o refazimentoda interceptação, já que a transcrição de trechos irrelevantes à apuração contamina toda a prova, conforme estabelece a “teoria dos frutos envenenados”. 52 (2017/IBADE/PC-AC/Escrivão de Polícia Civil)- No que tange à Lei n° 9.296/1996, que regulamenta a interceptação de comunicação telefônica, assinale a alternativa correta. (A) A decisão que autorizar a interceptação de comunicação telefônica será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de dez dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. (B) A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, excluindo-se o segredo de justiça. (C) Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. (D) A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial, na instrução criminal. (E) O juiz. no prazo máximo de quarenta e oito horas, decidirá sobre o pedido de interceptação de comunicação telefônica representado pela autoridade policial. 53 (2013/IBFC/PC-RJ/ Oficial de Cartório) - A realização de interceptação das comunicações telefônicas por policial militar, sob a coordenação de seus superiores hierárquicos e a direção e supervisão do órgão do Ministério Público, visando o monitoramento e combate ao crime organizado, mas sem autorização judicial, constitui: (A) Regular exercício da atividade de polícia judiciária e de manutenção da ordem pública. (B) Crime de violação de segredo profissional, previsto na lei de interceptações telefônicas. (C) Crime de atentado contra o sistema nacional de comunicação, previsto na lei de organização criminosa. (D) Crime de interceptação telefônica não autorizada, previsto na lei de interceptações telefônicas. (E) Crime de exercício funcional ilegalmente prolongado, previsto na lei de abuso de autoridade. Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera Lei de Crimes hediondos 54 (2019/INSTITUTO AOCP/PC-ES/Perito Criminal) - A Lei nº 8.072/1990 dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências. A respeito dos Crimes Hediondos, assinale a alternativa correta. (A) A pena imposta pelo cometimento de crime hediondo deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado ou semiaberto, mediante decisão fundamentada do Juiz. (B) O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tentado ou consumado, também é considerado crime hediondo, contudo o de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, não. (C) Os crimes hediondos são insuscetíveis de anistia, graça e fiança, porém são suscetíveis de indulto. (D) A epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º, do Código Penal) é considerada crime hediondo. (E) Em caso de sentença condenatória de crime hediondo, o réu não poderá recorrer em liberdade. 55 (2018/VUNESP/PC-BA/Delegado de Polícia) -Considere o seguinte caso hipotético. A Força Nacional está atuando legalmente em Salvador. O civil “X”, irmão de um Policial Militar do Estado de São Paulo que integra a Força Nacional, residente na referida cidade, se envolveu em acidente de trânsito sem vítimas, ao abalroar o veículo do condutor “Y”. Após se identificar como irmão do Militar do Estado integrante da Força Nacional, foi violentamente agredido por “Y”, que confessou ter assim agido apenas por saber dessa condição. As agressões provocaram lesões corporais gravíssimas no civil “X”. Diante do exposto, é correto afirmar que o crime praticado por “Y” (A) não é considerado hediondo, pois a legislação contempla apenas o crime de homicídio doloso perpetrado contra o Militar do Estado. (B) é considerado hediondo, apenas por se tratar de uma lesão corporal dolosa de natureza gravíssima, independentemente da condição da eventual vítima. (C) não é considerado hediondo, pois a legislação não contempla lesão corporal dolosa de natureza gravíssima como crime hediondo. (D) é considerado hediondo, pois o civil “X” foi vítima de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima apenas por ser irmão de Militar do Estado em razão de sua função. (E) somente seria considerado hediondo se o crime de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima fosse perpetrado contra o próprio Militar do Estado em razão de sua função. 56 (2014/IBFC/PC-RJ/Papiloscopista /ADAPTADA) - Aponte a alternativa que não corresponde a um crime previsto no rol dos Crimes Hediondos do artigo 1º da Lei nº 8.072/90: (A) Roubo com uso de arma de fogo (artigo 157, §2º, inciso I, do Código Penal). (B) Extorsão praticada com restrição de liberdade da vítima (artigo 158, §3º, do Código Penal). (C) Homicídio com emprego de veneno (artigo 121 §2º III, do Código Penal). (D) Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º, do Código Penal). (E) Organização Criminosa . 57 (2017/AOCP/SEJUS-CE/Ag. Penitenciário/adaptada) - Constitui crime hediondo, previsto na Lei 8.072/1990. (A) constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa. (B) Organização Criminosa (C) lesão corporal leve quando cometida contra agente do sistema prisional. (D) o favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável. (E) homicídio simples praticado por um cidadão. Lei 9455/97-Crimes de Tortura 58(2019/INSTITUTO AOCP/PC-ES/Perito Criminal) - A respeito dos Crimes de Tortura, regulados pela Lei nº 9.455/1997, assinale a alternativa correta. (A)A pena prevista para o crime de tortura consistente em submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo, é de reclusão de dois a cinco anos. (B)A pena prevista para aquele que se omite em face de condutas que caracterizam crimes de tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, é de um a três anos. (C)O agente público que pratica uma das condutas que caracterizam crimes de tortura terá a pena aumentada em dois terços. (D)O agente público condenado por crime de tortura perderá o cargo, função ou emprego público e sofrerá interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. (E)O crime de tortura é insuscetível de fiança ou graça, mas é suscetível de anistia. 59 (2018/AOCP/ SUSIPE-PA/Agente Prisional) - De acordo com a Lei nº 9.455/1997, se do crime de tortura resultar lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de (A) quatro a dez anos. (B) seis a doze anos. (C) um a quatro anos. (D) dois a oito anos. (E) seis a vinte anos. 60 (2018/NUCEPE/PC-PI/Delegado de Polícia Civil)- Após a Segunda Guerra Mundial, adotada e proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os direitos inerentes à pessoa humana passam a ser protegidos mundialmente. No Brasil, os atos de tortura e as tentativas de praticar atos dessa natureza são coibidos. Marque abaixo a alternativa CORRETA quanto ao crime de tortura. (A) O crime de tortura é inafiançável, embora suscetívelde graça ou anistia. Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera (B) Se o crime de tortura é cometido contra maior de 60 (sessenta) anos aumenta-se a pena em de 1/3 (um terço) até à metade. (C) Se o crime de tortura é cometido por agente público, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) até à metade. (D) Não se constitui crime de tortura o constrangimento de alguém com o emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação racial ou religiosa. (E) Constitui crime de tortura: constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental com o objetivo de obter alguma informação, declaração ou confissão. 61 (2008/FGV/PC-RJ/ Oficial de Cartório) -Com relação ao crime de tortura, previsto na Lei 9.455/97, analise as afirmativas a seguir: I. A condenação pelo crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. II. Constitui crime de tortura submeter alguém sob sua guarda, com emprego de grave ameaça, a intenso sofrimento mental como forma de aplicar medida de caráter preventivo. III. O disposto na Lei de Tortura (Lei 9.455/97) aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira. Assinale: (A) se nenhuma afirmativa estiver correta. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 62 (2018/AOCP/SUSIPE-PA/Agente Prisional) - De acordo com a Lei nº 9.455/1997, se do crime de tortura resultar lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de (A) quatro a dez anos. (B) seis a doze anos. (C) um a quatro anos. (D) dois a oito anos. (E) seis a vinte anos. Lei 9503/97 Crimes de Trânsito 63 - (2019/Instituto Acesso/PC- ES/Delegado de Polícia) Em relação às infrações penais relacionadas ao trânsito, assinale a opção correta. (A)O fato de dirigir perigosamente automóvel sem ser habilitado, vindo a causar lesão corporal em transeunte, implica o delito de lesão corporal culposa (art. 303 do CTB – Lei 9.503/97), o qual, em regra, é de ação penal pública condicionada a representação do ofendido. Contudo, caso a vítima não ofereça a representação para a deflagração da ação penal por tal delito, poderá o ministério público deflagrar a ação penal em desfavor do agente pelo delito previsto no artigo 309 do CTB – Lei 9.503/97, consoante entendimento do STJ. (B)O crime de conduzir automóvel sem possuir permissão para dirigir ou Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera habilitação é classificado como sendo de perigo concreto, cuja tipificação exige a prova de geração do perigo de dano, sendo desnecessário que a condução do veículo ocorra em via pública. (C)A contravenção de falta de habilitação para dirigir veículo ainda se encontra em vigor em relação às embarcações a motor, sendo que sua caracterização também exige a prova da geração de perigo de dano. (D)A embriaguez ao volante é crime de perigo concreto, sendo necessário ainda para a sua configuração, que tal delito seja perpetrado em via pública. (E)O fato de o agente descumprir, deliberadamente, a decisão proferida por autoridade administrativa de trânsito, determinando a suspensão para dirigir veículo automotor, não caracteriza, segundo o STJ, o delito previsto no art. 307 do CTB. 64(2019/INSTITUTO AOCP/PC- ES/Escrivão de Polícia) - Em análise ao Código de Trânsito Brasileiro, Lei n° 9.503/97, com base nas alterações provocadas pela Lei n° 12.760/12, a materialidade do ilícito previsto no art. 306 (dirigir o veículo com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência) (A) se concretiza apenas por exame de alcoolemia. (B) se concretiza se resultar de acidente com vítima. (C) se concretiza independente da submissão do condutor a exame, admitindo-se a comprovação por vídeo, testemunhos ou outros meios de prova admitidos. (D) somente se aplicará a condutores habilitados. (E) se concretiza apenas na esfera administrativa, revertendo-se em imposição de multa. 65(2013/IBFC/PC-RJ/Oficial de Cartório) - O condutor de veículo automotor que culposamente atropela um pedestre e deixa de prestar-lhe socorro, mesmo tendo possibilidade de fazê-lo sem risco pessoal, vindo a vítima a óbito no local do evento, comete: (A)Crime de homicídio culposo, previsto no Código de Trânsito Brasileiro, sob o qual incide uma causa especial de aumento de pena pelo fato de o agente deixar de prestar socorro à vítima. (B)Crime de homicídio culposo em concurso material com o delito de omissão de socorro, ambos previstos no Código de Trânsito Brasileiro. (C) Crime de homicídio doloso, previsto no Código Penal, pois o agente, com a sua conduta omissiva, assumiu o risco de produzir o resultado morte. (D) Crime de homicídio doloso em concurso formal com o delito de omissão de socorro, ambos previstos no Código de Trânsito Brasileiro. (E) Crimes de lesão corporal seguida de morte e fuga de local de acidente, em continuidade delitiva, o primeiro previsto no Código Penal e o segundo no Código de Trânsito Brasileiro. 66(2012/FUNCAB/PC-RJ/Delegado de Polícia) - Condutor do veículo A, dirigindo imprudentemente, colide na traseira do veículo B, o qual atinge pedestre na Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera calçada, causando-lhe lesões corporais leves, não sendo possível ao condutor do veículo B evitar o resultado. O condutor do veículo A foge, e, em seguida, o condutor do veículo B também empreende fuga do local, ambos deixando de prestar socorro à vítima. Somente o condutor do veículo B é perseguido e preso por policiais militares. Na qualidade de Delegado de Polícia a quem o fato foi apresentado, assinale a alternativa que corretamente tipifica o comportamento do condutor do veículo B. (A) Lesão corporal culposa sem causa de aumento de pena, do Código de Trânsito Brasileiro. (B) Lesão corporal culposa com causa de aumento de pena, do Código de Trânsito Brasileiro. (C) Omissão de socorro do Código de Trânsito Brasileiro. (D) Lesão corporal culposa sem causa de aumento de pena e omissão de socorro, ambos do Código de Trânsito Brasileiro, em concurso material. (E) Lesão corporal culposa com causa de aumento de pena e omissão de socorro, ambos do Código de Trânsito Brasileiro, em concurso material. Lei 7716/89 Crimes de preconceito de Raça e Cor 67 (2019/INSTITUTO AOCP/PC- ES/Escrivão de Polícia) - O sujeito que dispõe em seu estabelecimento comercial regra, recusando ou impedindo acesso ao estabelecimento, negando-se a servir, atender ou receber clientes ou compradores em razão de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional cometerá o delito (A) de calúnia. (B) contra a relação de consumo. (C) de racismo. (D) de injúria preconceituosa. (E) de homofobia. 68 (2018/AOCP/UEFS/Analista universitário) - Constituem crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, EXCETO (A) impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos. (B) negar ou obstar emprego em empresa privada. (C) recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador. (D) impedir o acesso ou recusar hospedagemem hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar. (E) injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, utilizando-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião e origem. 69 (2018/INSTITUTO AOCP/TRT- (RJ)/Técnico Segurança) - Trata-se de crime de preconceito de raça ou de cor previsto na Lei nº 7.716/1989 (A) injuriar outrem chamando-o de "banana". (B) prender em flagrante Auditor-Fiscal do Trabalho de cor de pele preta que solicita Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera vantagem indevida a particular para deixar de praticar ato de ofício obrigatório. (C) impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público, em razão de raça, cor ou etnia. (D) apelidar jovem jogador de futebol de "novo Pelé" em razão da cor de sua pele. (E) defender, em dissertação acadêmica, a inconstitucionalidade do sistema de cotas raciais em provas e concursos públicos. 70 (2018/AOCP/UEFS/ Técnico Universitário) - De acordo com a Lei nº 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, aquele que incitar o preconceito de raça por intermédio dos meios de comunicação social está sujeito à pena de (A) reclusão de dois a cinco anos e multa. (B) trabalho voluntário e restrições de finais de semana. (C) reclusão de um a três anos. (D) detenção de seis meses a 1 ano e multa. (E) somente multa. 71(2014/IBFC/PC/Papiloscopista/ADAPTA DA) - Nos últimos meses têm sido comuns ofensas de cunho racial serem proferidas durante as práticas desportivas, principalmente no futebol. O caso mais recente envolveu o goleiro de um time paulista, que foi chamado de “macaco” por uma torcedora de um time rival. A respeito deste lamentável acontecimento e de acordo com o que está previsto no texto constitucional e na jurisprudência do STF, mais especificamente no capítulo “Dos Direitos e das garantias individuais”, pode-se dizer que o crime praticado pela torcedora: I. É imprescritível. II. É inafiançável. III. Está sujeito à pena de reclusão. IV. Somente se procede mediante representação da vítima. Estão corretas as assertivas: (A) I, II, III e IV. (B) I, II e III, apenas. (C) Apenas IV. (D) I e II, apenas. (E) III e IV, apenas. 72 (2018/AOCP/UEFS/Analista Universitário) - Constituem crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, EXCETO (A) impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos. (B) negar ou obstar emprego em empresa privada. (C) recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador. (D) impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar. (E) injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, utilizando-se de Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera elementos referentes à raça, cor, etnia, religião e origem. 73 (2018/ CS-UFG/Prefeitura de Jataí – GO/Guarda Civil) - Segundo a Lei nº 7.716/1989, é crime resultante de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, impedir (A) a ascensão funcional de servidores públicos estatutários, excluindo-se os prestadores de serviço em regime celetista. (B) a ascensão funcional do empregado ou obstar outra forma de benefício profissional, excluídos os cargos da administração pública indireta. (C) o acesso de pessoa habilitada, a qualquer cargo da administração pública, bem como das concessionárias de serviços públicos. (D) o acesso de pessoa devidamente habilitada a cargo da administração direta, o que não se aplica aos entes privados em regime de concessão de serviços públicos. Lei 8137/90 - Crimes contra a Ordem Trib., Econômica e Relações de Consumo. 74(2019/INSTITUTO AOCP/PC- ES/Investigador/ADAPTADA) -A conduta de deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos, configura (A) crime de abuso de autoridade, previsto na Lei nº 13689/19. (B) crime contra a administração pública, previsto no Código Penal. (C) crime contra a ordem tributária, previsto na Lei nº 8.137/1990. (D) crime previsto na Lei nº 11.343/2006 (Lei Antidrogas). (E) crime hediondo, previsto na Lei nº 8.072/1990. 75(2019/INSTITUTO AOCP/PC- ES/Escrivão de Polícia) - No tocante aos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, previstos na Lei n° 8.137/90, o pagamento integral do tributo, a qualquer tempo, determina o encerramento da investigação policial ou do curso da ação penal em virtude (A) da extinção da punibilidade. (B) da decadência do direito punitivo. (C) do perdão judicial. (D) da prescrição punitiva do estado. (E) da atipicidade da conduta. 76(2018/VUNESP/PC-BA/Investigador de Polícia) - No tocante ao previsto na Lei n° 8.137/90, é correto afirmar que (A) o crime contra ordem tributária previsto no art. 1° , IV, da Lei n° 8.137/90 (“elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato”) não pode ser praticado por quem não é contribuinte. (B) a omissão de informação às autoridades fazendárias só constitui crime contra ordem tributária se tiver a finalidade de suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório. (C) constitui crime contra ordem econômica divulgar programa de processamento de dados que permita ao Leis Penais especiais – Prof. Jociane Louvera sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública. (D) todos os crimes contra ordem tributária são de ação penal pública condicionada à representação. (E) o crime contra ordem tributária previsto no art. 1° , IV, da Lei n° 8.137/90 (“elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato”) pode ser punido a título de culpa. 77(2017/CESPE/PC-GO/Delegado de Polícia Substituto) - Considere os seguintes atos, praticados com o objetivo de suprimir tributo: Marcelo prestou declaração falsa às autoridades fazendárias; Hélio negou-se a emitir, quando isso era obrigatório, nota fiscal relativa a venda de determinada mercadoria; Joel deixou de fornecer nota fiscal relativa a prestação de serviço efetivamente realizado. Nessas situações, conforme a Lei n.º 8.137/1990 e o entendimento do STF, para que o ato praticado tipifique crime material contra a ordem tributária, será necessário o prévio lançamento definitivo do tributo em relação a (A) Hélio e Joel. (B) Marcelo apenas. (C) Hélio apenas. (D) Joel apenas. (E) Hélio, Marcelo e Joel. 78 (2018/Fiscal Pref. de Nonoai/Tributário/Objetiva concursos) - De acordo com a Lei nº 8.137/1990, constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas, entre outras: I - Omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias. II - Fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal. III - Elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato. Estão CORRETOS: a) Somente os itens I e II. b) Somente os itens I e III. c) Somente os itens II e III. d) Todos
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