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Relatório: Pilha de Daniell Modelagem e Simulação do Mundo Físico-Químico Alunos Ademir Fonseca de Mereles, R.A: 823158404 Guilherme de Barros Oliveira, R.A: 823159996 Relatório 1. Por que é necessário lixar as placas metálicas antes delas serem imersas nos béqueres? R: Tem a finalidade de remover as impurezas e óxidos das lâminas, pois podem dificultar as reações 2. Qual o papel da ponte salina na pilha de Daniell? Por que o papel filtro foi molhado com uma solução de cloreto de sódio (NaCl)? R: A ponte salina é um componente importante em sistemas eletroquímicos, permitindo a conexão entre os elétrodos de uma pilha e a migração de íons entre as soluções. Ela é constituída de um tubo de vidro em forma de U preenchido com uma solução salina altamente solúvel. Seu uso adequado é fundamental para garantir o desempenho ideal do sistema eletroquímico. 3. Somente o NaCl pode ser usado como sal para a ponte salina? Em caso negativo, quais características deve ter um sal para tal aplicação? R: Não somente o NaCl pode ser usado como sal para a ponte salina. O sal escolhido deve ser altamente solúvel em água, não reagir com os elétrodos ou a solução eletrolítica, ter condutividade iônica adequada e ser quimicamente estável sob as condições de uso. A escolha depende das condições específicas da aplicação. 4. A pilha funcionaria sem a ponte salina? Apresente argumentos técnicos que defendam sua visão. R: Não. A ponte salina existe para manter as duas semicolas eletricamente neutras. Os ânions (íons negativos) migram para o ânodo e os cátions (íons positivos) migram para o cátodo, assim, a quantidade de cátions e de ânions na solução de cada eletrodo permanece em equilíbrio, prolongando o funcionamento da pilha 5. Na experiência, quais placas/soluções desempenharam o papel de cátodo e de ânodo da pilha? R: A Pilha de Daniell é composta por um cátodo (elétrodo positivo) feito de uma placa de cobre em uma solução com íons de cobre e um ânodo (elétrodo negativo) feito de zinco ou ferro em uma solução contendo íons de zinco ou ferro. 6. Considere a pilha construída da seguinte forma: Béquer 1: placa de Cu imersa em solução de CuSO4 Béquer 2: placa de Zn imersa em solução de ZnSO4 Caso as soluções fossem trocadas (imergir a placa de Cu na solução de ZnSO4 e a placa de Zn na solução de CuSO4), a pilha funcionaria? Apresente argumentos técnicos que defendam sua visão. R: Com o tempo, a placa de zinco na Pilha de Daniell é corroída, produzindo íons Zn2+ na solução. Ao mesmo tempo, íons Cu2+ da outra solução recebem elétrons e são reduzidos a cobre metálico, que se deposita na placa. Como resultado, a cor azul da solução de sulfato de cobre, causada pelos cátions Cu2+, diminui à medida que sua concentração diminui, tornando-se menos intensa e finalmente incolor. 7. Indique, para cada caso ensaiado, as semirreações de oxidação e redução e a equação global da pilha de Daniell. R: A equação global dos processos que aconteceram na pilha é obtida por meio da soma das duas semi-reações: • Ânodo/semi-reação de oxidação: Zn (s) → Zn2+ (aq) + 2 e- • Cátodo/semi-reação de redução: Cu2+ (aq) + 2 e- → Cu (s) • Reação global: Zn (s) + Cu2+ (aq) → Zn2+ (aq) + Cu (s) 8. Quais efeitos foram observados nas placas metálicas após mais de 24 h de funcionamento da pilha? Como a inspeção visual das placas poderia identificar o cátodo e o ânodo do processo caso não houvesse o multímetro acoplado? R: Após mais de 24 horas de funcionamento, a placa de zinco (ânodo) é corroída e a placa de cobre (cátodo) é revestida com o metal depositado. A inspeção visual pode ajudar a identificar as placas, mas não é tão clara quanto a medição da polaridade da corrente elétrica com um multímetro. 9. Qual o comportamento da diferença de potencial (ddp) entre os terminais da pilha ao longo do tempo? R: A ddp entre os terminais da Pilha de Daniell diminui gradualmente ao longo do tempo devido ao esgotamento das soluções e à formação de depósitos nos eletrodos, resultando em uma diminuição da transferência de elétrons. 10. O que aconteceria com a tensão, caso as ponteiras do multímetro fossem trocadas e colocasse nos eletrodos errados? Caso seja necessário, realize o teste para embasar a respostas, logo após retorne ao arranjo original. R: Se as ponteiras do multímetro fossem trocadas, a tensão medida seria negativa e indicaria a polaridade invertida da corrente elétrica. Para corrigir o arranjo, as ponteiras devem ser colocadas no eletrodo correto e a medição deve ser realizada novamente.
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