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Construindo o plano de negócio – o marketing ( C )hegamos a outro ponto fascinante da criação de um negócio, a preparação dos elementos que constituem uma empresa: entrega de produtos ou prestação de serviços em troca de uma remuneração. É isso mesmo. Segundo Ambrósio (1999, p. 1): Planejamento de marketing é um processo de intenso raciocínio e coordenação de pessoas, recursos financeiros e materiais, cujo foco central é a verdadeira satisfação do consumidor. Em outras palavras, é ajudar o consumidor a se sentir um pouco mais feliz e, em consequência, gerar resultados positivos para a empresa e a sociedade. Os serviços (e produtos agregados) Devido à sua diversidade, tradicionalmente é difícil definir serviços. Muitas vezes porque podem estar associados à entrega de produtos e outras são tão intangíveis que podem não ser percebidos. Para Lovelock e Wright (2004, p. 5), duas definições capturam a essência dos serviços: serviço é um ato ou desempenho oferecido por uma parte a outra. Embora o processo possa estar ligado a um produto físico, o desempenho é essencialmente intangível e normalmente não resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção; serviços são atividades econômicas que criam valor e fornecem benefícios para clientes em tempos e lugares específicos, como decorrência da realização de uma mudança desejada no – ou em nome do – destinatário do serviço. Entende-se benefício como uma vantagem ou ganho que os clientes obtêm do desempenho de um serviço ou uso de um bem físico. A maioria das empresas de serviços oferecem aos seus clientes um pacote de benefícios, envolvendo entrega não apenas do serviço básico, mas de um conjunto de atividades relacionadas ao serviço. Mais cedo ou mais tarde, o serviço básico transforma-se em uma mercadoria e novos serviços são agregados ao mix e oferecidos aos clientes. Assim, uma escola, em algum momento, terá seu serviço básico – educação – transformado em uma mercadoria e passará a oferecer outros serviços: cursos complementares, preparação para vestibular, viagens de estudo, ensino bilíngue etc. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, é justamente aqui que está o sucesso das empresas. Segundo Lovelock e Wright (2004, p. 211), “se uma empresa não consegue oferecer elementos básicos decentes, acabará saindo do negócio”. Seu papel nesse ponto do plano de negócio é definir quais serão os serviços base, e os demais serviços agregados que oferecerá no seu empreendimento. Vamos ver um exemplo: ( 68 ) ( 67 ) ( Fonte hipotética. ) ( A Esinfo oferecerá como serviço base cursos presenciais de média duração para formação profissional em software específicos de design e correlatos. Como serviços agregados serão oferecidos: cursos fechados sob demanda (in company) dentro das áreas de atuação da empresa, desde que não conflitam com os cursos ofertados como serviço base; biblioteca com livros e catálogos não encontrados em livrarias comuns; grupos online de acompanhamento e discussão da aplicação dos conhecimentos adquiridos, mesmo após concluído o curso. Serviços e produtos agregados (escola de informática) )Vantagens competitivas e diferenciação O primeiro passo para estabelecer vantagens competitivas é concentrar-se nas necessidades dos clientes. Mas o que é uma vantagem competitiva? A definição mais aceita é de que vantagem competitiva é uma maneira de atender melhor do que o concorrente as necessidades dos clientes em um segmen- to específico de mercado. O ponto essencial aqui é que é praticamente impossível estabelecer vantagem competitiva se você não estabelece uma das três macroes- tratégias de mercado: custo, diferenciação e foco de mercado, por razões mais do que óbvias. No conceito de diferenciação temos um complemento, a definição de vantagem competitiva. Nos dias de hoje, uma vantagem competitiva pode ser rapidamente copiada, de tal forma que se pode tirar pouco proveito de possuí- -la, portanto, não obtendo “vantagem” nenhuma. O livro de Lovelock e Wright (2004, p. 189) traz um conceito complementar adicionando a palavra “sustentável” na expressão “vantagem competitiva”. Definem, então, vantagem competitiva sustentável como: “uma posição no mercado que não pode ser roubada ou minimizada pelos concorrentes durante um período relativamente longo”. Para fazê-lo, o empreendedor precisa se posicionar no mercado. Segundo Jack Trout, em seu livro The New Positioning (1977), para se posicionar precisamos compreender e aplicar quatro princípios: 1. a empresa deve estabelecer uma posição nas mentes de seus clientes-alvo; 2. a posição deve ser singular, fornecendo uma mensagem simples e consis- tente; 3. a posição deve situar a empresa à parte de seus concorrentes; 4. a empresa não pode ser todas as coisas para todas as pessoas – ela precisa focar seus esforços. Temos no exemplo da Domino’s Pizza a validação de que uma empresa leva a sério esses princípios. Em um ramo cujo produto básico é uma mercadoria – a pizza – os clientes desejam atributos do serviço como conveniência (entrega em domicílio e rapidez). Há muitos anos a Domino’s mantém uma diferenciação de mercado com o seu serviço muito eficaz de entrega, definido em uma frase “30 minutos ou pagaremos a conta”. Ou seja, quando as pessoas pensam em uma pizza ( Construindo o plano de negócio – o marketing ) ( Construindo o plano de negócio – o marketing ) ( A principal vantagem competitiva da Esinfo está no oferecimento de curso de alta qualidade, certificados e com selo de recomendação das software houses . Para ser sustentável, a escola estabelecerá contrato com as software houses para manter reserva de mercado no qual atua, ou seja, só ela poderá oferecer esses programas de curso em sua área de atuação. Com isso a empresa pretende estabelecer um posicionamento na mente dos clientes, que é: pensou em curso que valha cada real investido, pensou Esinfo. Dessa forma, procurará diferenciar-se de seus clientes fugindo, principalmente, da competição por menor preço. Vantagens competitivas e diferenciação (escola de informática) ) ( Dados hipotéticos. )que seja entregue rapidamente, pensam em Domino’s Pizza. Segundo o presidente da empresa, Tom Monagham, o segredo do sucesso é “um foco fanático em fazer bem uma única coisa”. Ciclo de vida dos serviços e produtos Segundo Kotler (1994, p. 310), Alertar que um produto possui um ciclo de vida é declarar quatro coisas: a) os produtos têm vida limitada; b) as vendas dos produtos passam por estágios distintos, cada um oferecendo diferentes desafios para a empresa vencedora; c) os lucros crescem e diminuem nos diferentes estágios do ciclo de vida do produto; d) os produtos requerem estratégias diferentes de marketing, finanças, produção, compras e de recursos humanos em cada estágio de seus ciclos de vida. Embora os autores discordem entre si, apresentando diferentes números de estágios do ciclo de vida de produtos e serviços, há concordância que quatro são essenciais e apresentam-se nesta sequência: formação, crescimento, maturidade e declínio. No estágio formação, a empresa lança o serviço e vai fazendo ajustes na medida em que o aplica, caracterizado por tratar do processo e não da marca ou imagem. É também uma fase ainda de aprendizado e, por vezes, sem retorno financeiro. No estágio crescimento, temos o aumento das vendas, normalmente acom- panhado do ganho de participação de mercado. Muitas vezes surgem concorrentes nessa fase, atraídos pelo desempenho de seu serviço no mercado. Aqui, o serviço já está consolidado e o trabalho é de fortalecer a marca da empresa. Passado algum tempo as vendas estabilizam – é o principal indício do estágio de maturidade. É uma fase caracterizadapela disputa de mercados e menor lucratividade, na qual se busca a diferenciação pelos atributos do serviço. Depois da maturidade o produto entra em declínio, quando as vendas e a lucratividade caem. Também é percebido pela saída do mercado de vários concor- rentes, ou pela busca dos clientes por substitutos. Quando não são mais lucrativos, são retirados do mercado. ( 70 ) ( 69 ) Devemos entender que serviços têm ciclo de vida diferentes; uns mais rápidos, outros mais demorados. Por exemplo, escolas de Ensino Fundamental concorrem no estágio de maturidade e estão nele há muitos anos, e continuarão ainda por um bom tempo. Em contrapartida, cursos de datilografia, que durante anos foram vedetes de cursos complementares, a ponto de serem presença fundamental em currículos, acabaram substituídos por cursos de digitação que surgiram e sumiram do mercado de uma forma muito rápida, pois as pessoas já não têm a necessidade de ir a um curso para aprender a digitar. ( O serviço-base de curso presencial tem características bem peculiares quando analisada sob a óptica do ciclo de vida. Sua principal característica é a rapidez com que completa esse ciclo, motivado principalmente pelos lançamentos de novos software a cada semestre. Assim, quando um curso chega à maturidade, é rapidamente substituído pelo seu sucessor, muitas vezes não tendo possibilidade de dar um retorno positivo sobre o seu investimento. Para fazer frente a esse fato, a Esinfo estabelecerá como prática programar o tempo do ciclo de vida dos seus serviços, iniciando o desenvolvimento de um novo curso quando o anterior atingir a maturidade. Assim, quando este chegar ao declínio, o próximo serviço já estará em fase final de crescimento ou terá atingido a maturidade, o que manterá constante o faturamento. Ciclo de vida do serviço-base (escola de informática) ) ( Dados hipotéticos. )Em alguns ramos, as próprias empresas programam, por razões estratégicas, o envelhecimento precoce de seus serviços, com vista a não serem copiados pela concorrência (muitas vezes não dando tempo para eles o fazerem) e lançando um serviço substituto em seguida. A política de preços Decisões realistas sobre preços são cruciais para a liquidez financeira. O modelo básico para definição de preços baseia-se no tripé custo, concorrência e valor para o mercado. Vamos ver cada um deles: Custo – você deve explicar como determinou o seu custo da mercadoria vendida ou do produto fabricado e qual o critério utilizado para fixar o preço de venda. Se possuir uma variedade de mercadorias com diferentes preços, explique a taxa de remarcação por linha de produto e as margens de lucro praticadas para cada uma delas. Concorrência – esse logicamente é um fator importante a ser considerado na determinação de preços. Isso deve ser feito no contexto de operação total do negócio e no ambiente em que você está atuando. É necessário saber por que a concorrência está praticando determinada política de preços, e se preços menores são frutos de uma estrutura de custos menores ou de uma estratégia deliberada frente ao mercado. ( Construindo o plano de negócio – o marketing ) ( Construindo o plano de negócio – o marketing ) Valor para o mercado – as opiniões de valor de seus clientes podem ter pouca ou nenhuma relação com o custo da mercadoria ou com o preço cobrado pela concorrência. Um preço maior pode ser percebido como qualidade, ser utilizado para obter lucros adicionais com clientes inovadores da classe A, ou simplesmente selecionar o tipo de cliente que frequenta seu estabelecimento (casos de certos bares e restaurantes). Depois de estudar essas alternativas de determinação de preço, você está pronto para responder a principal pergunta deste tópico: qual será a minha estra- tégia de precificação? Precificação ( (MORALES; SOUZA, 1999, p. 34. Adaptado.) )Existem muitas políticas de preço. No quadro a seguir apresentaremos as principais: O que se faz O que se consegue Políticas oportunistas de preços Aumentar os preços quando os concorrentes o fazem. Ajuda a aumentar as margens de lucro e também a manter o arranjo geral do mercado. Aumentar o preço quando a demanda é favorecida. Mais clientes querendo comprar nos habilita a cobrar mais e aumentar nossas margens de lucro. Reduzir o preço quando o concorrente sofrer para acompanhar. Se o concorrente não pode baixar o preço também, provavelmente vou ganhar participação de mercado tirando clientes dele. Reduzir o preço em serviços ou mercados específicos. Para aumentar a venda desses serviços sem entrar em choque direto com a concorrência (produtos sem retaliação). Políticas predatórias de preços Redução temporária dos preços para eliminação de um ou mais concorrentes. Tomar o mercado desses concorrentes com o objetivo de aumentar a participação ou tornar-se líder do mercado. Redução temporária dos preços próximos ou abaixo do custo. Ganhar participação de mercado. Reduções punitivas ou “educativas” dos preços. Bater onde dói no concorrente para forçá-lo a recuar ou a aceitar um acordo de “convivência”. Utilização de preços baixos para entrar em um novo mercado ou lançar serviços. Garantir rápido aumento de participação do mercado para posicionamento do serviço ou mercado. Então, qual a melhor estratégia? A definição de uma estratégia de preços está diretamente relacionada com as informações estruturadas sobre clientes e concorrentes. Com relação aos clientes, devemos estar atentos ao peso dos diferentes fatores que interferem na sua tomada de decisão. Será que o preço é o mais impor- tante? Pense nas últimas compras que você fez: o produto estava no local certo, na hora certa, tinha os atributos que satisfaziam a sua necessidade, talvez possuísse um preço compatível, não necessariamente o mais baixo. Com relação à concorrência, é importante prever suas reações e saber por que estão mudando seus preços. Uma estratégia de recuperação de caixa, por exemplo, possui um tempo reduzido de duração, não requerendo necessariamente uma resposta. ( A política de precificação da empresa será pautada pelo valor percebido pelos clientes. Consequentemente, não utilizará estratégias de redução de preço como prática comum. Nossos preços estarão estabelecidos em um patamar um pouco menor do que o percebido pelo cliente, mantendo uma boa margem de lucro para garantir retorno sobre o investimento por conta do ciclo de vida curto já verificado em outro momento. No lançamento dos cursos teremos um preço maior e que deve ser reduzido em pequenos percentuais (de 5% a 10%) a cada semestre, com o intuito de buscar novas faixas de clientes que não vão “na primeira onda”, normalmente mais cara, mas gostam de estar “o mais atualizado possível”, sem pagar o preço de serem os primeiros. Os preços dos concorrentes serão monitorados para analisar o impacto de suas políticas de preços no desempenho de nossas vendas. Precificação (escola de informática) ) ( Dados hipotéticos. )Vamos ver como Tales estabeleceu sua política de preços: Crédito e cobrança A prática de concessão de crédito pode ser um fator importante para aumentar as vendas das empresas. No caso de empreendimentos educacionais, nos quais é prática a cobrança de mensalidade, a concessão de crédito está intrínseca, pois se a pessoa contratou um curso de um ano e vai pagar em 12 parcelas, você já concedeu a ele uma vaga no curso (vendeu um espaço) que ele vai usufruir em 12 meses (e você não poderávender aquela vaga novamente caso ele não lhe pague). Portanto, é fundamental no plano de um empreendimento educacional o gerenciamento de crédito e cobrança. Entre outras coisas, o levantamento de informações cadastrais do cliente, limites de crédito e como cobrar em caso de inadimplência são fatores que devem constar do plano de negócio. Hoje, temos dezenas de serviços disponíveis que fornecem informações cadas- trais de pessoas tanto físicas quanto jurídicas mediante o pagamento de pequenas taxas mensais ou por consulta. Associar-se a um desses serviços pode evitar muita dor de cabeça. Para Longenecker, Moore e Petty (1997, p. 348): Ao avaliar a posição de crédito dos solicitantes, o empreendimento deve responder às seguintes perguntas: o comprador pode pagar conforme se comprometeu? O comprador pagará? Em caso afirmativo, quando o comprador pagará? Em caso negativo, o comprador pode ser forçado a pagar? Para Tomio e Paul (2003, p. 143): Outra decisão fundamental no gerenciamento do crédito é a determinação dos limites de crédito propiciados aos clientes, ou seja, é a definição do valor máximo de liberação de crédito que o cliente pode usufruir em função da sua capacidade de pagamento da dívida no vencimento. Segundo os mesmos autores, “crédito é um instrumento de marketing e a decisão de oferecê-lo é uma decisão de marketing”. Citam ainda Morris (1991, p. 92): O empreendedor pode oferecer menos crédito sob as seguintes condições: despesa pequena (ninguém se importa de pagar uma pequena soma de dinheiro ao limpador de vitrines); emergência (se a única forma de resolver com presteza um grande problema for pagando à vista); escassez (o único profissional que faz um trabalho de que todos precisam pode obter pagamento à vista); singularidade (se o pacote completo que você oferece tiver características extraordinárias, as pessoas talvez troquem seu desejo por crédito pelo desejo por aquelas características). ( A Esinfo contratará serviço de proteção ao crédito da associação empresarial local, consultando sempre sobre todos os potenciais clientes antes de fechar a venda do serviço.Também estabelecerá uma aliança com outros concorrentes para consultar informalmente sobre pessoas que não concluíram cursos nas empresas.A empresa também terá serviços terceirizados de cobrança que serão acionados sempre que a inadimplência passar de 60 dias. Crédito e cobrança (escola de informática) ) ( Fonte hipotética. )Observe o que foi estabelecido como política de crédito e cobrança para nosso exemplo de negócio: A estratégia de venda Chegamos ao ponto crucial: a venda. Como farei para concretizá-la? Como garanto que terei clientes suficientes em sala de aula que paguem os custos e remunerem o capital investido? Para responder a essas perguntas, devemos estabelecer a força de venda, as estratégias de publicidade e propaganda e de merchandising, além do inves- timento em pós-venda – uma forma de garantir retorno para aquisição de novos serviços. Vamos avaliar cada um deles em detalhes. Força de venda Para Tomio e Paul (2003, p. 152): A definição da força de vendas é um tema essencial ao plano de negócio, pois, neste tópico, o empreendedor define como serão determinados os objetivos da equipe de vendas, bem como as estratégias necessárias à formação da equipe, como seleção, recrutamento, treinamento e desenvolvimento, remuneração e avaliação de desempenho dos vendedores. Devemos ter em mente que o objetivo da força de vendas não é apenas vender. Outros papéis devem ser desempenhados, tais como: prospectar, orientar, informar etc. Esse conceito é validado por Kotler (1994, p. 589): [...] os vendedores desempenham uma ou mais das seguintes tarefas para suas empresas: Prospecção. Eles descobrem, cultivam e conquistam novos clientes. Definição do alvo. Eles decidem como alocar seu tempo escasso entre clientes poten- ciais e clientes atuais. Comunicação. Eles comunicam a seus clientes, de forma hábil, informações sobre os produtos e serviços da empresa. Venda. Eles conhecem a “arte de vender”, que consiste em abordagem, apresentação, argumentação, resposta a objeções e fechamento da venda. Serviços. Eles prestam vários serviços a seus clientes: consulta, assistência técnica, orientação sobre financiamento e entrega. Coleta de informações. Eles fazem pesquisa de mercado e reúnem informações em seus relatórios de visitas. Alocação de produtos. Eles decidem sobre os clientes que devem receber produtos escassos durante períodos de escassez. ( A Esinfo decidiu pela contração de um serviço de telemarketing para oferecer seus cursos. Para cumprir essa ação, serão adquiridos bancos de dados de pessoas físicas com características do público-alvo da empresa para maximizar a utilização dessa ferramenta. Depois de efetivada a pré-venda, os clientes serão encaminhados para os orientadores, uma equipe de professores seniores com experiência complementar em vendas, que auxiliarão os futuros clientes no processo de identificação das reais necessidades e suprimirão as dúvidas técnicas inerentes às especificidades dos cursos oferecidos. Esses profissionais também terão a função de acompanhar o desempenho. Força de vendas (escola de informática) ) ( Fonte hipotética. )Um outro ponto importante é a escolha da equipe de vendas, que tanto pode ser externa (terceirizada) quanto interna (funcionários). A decisão sobre uma ou outra depende muito do mercado de atuação, da necessidade de conhecimento sobre os produtos e serviços e do custo que elas representam para a empresa. Publicidade e propaganda Antes de detalharmos a aplicação da propaganda e da publicidade precisamos diferenciar as duas: Propagandas são formas de divulgação repetidas durante certo período de tempo para atrair e despertar o interesse do consumidor por um produto ou serviço que se direciona ao atendimento de suas necessidades, e que constitui uma opção dentre as demais existentes no mercado disponível para venda. Publicidade é toda a divulgação com conteúdo predominantemente informativo e ocasional, feita em relação a um produto, serviço, empresa, ideia ou proposta. O seu objetivo é veicular informações de interesse público. A publicidade é utilizada quando surge um fato novo, não sendo repetida como a propaganda. Não está veiculada a um anunciante, mas a um fato. Teoricamente não é paga. (SANTOS; PEREIRA, 1995, p. 158) Normalmente os pequenos empreendimentos acreditam que não dispõem de recursos para efetuar propagandas, mas é porque as associam à TV, rádio, outdoor, ou seja, instrumentos de comunicação de massa. Esquecem que podem fazer ações de propaganda bem localizadas, tais como: panfletagem, anúncios em revistas especializadas de baixa tiragem ou jornais locais, placas em locais estratégicos etc. ( A Esinfo tem recursos reduzidos para efetuar ações de propaganda maciça e vai utilizar, em um primeiro momento, do instrumento da publicidade. Para tanto, contratará por tempo determinado (três meses) uma assessoria de comunicação com a incumbência de tirar o maior proveito do momento inicial da empresa – a inauguração. A assessoria de comunicação terá a incumbência de incluir notas e notícias em jornais de circulação local sobre a inauguração. Na verdade será contratada para auxiliar na preparação do próprio evento de inauguração: preparar a lista de convidados, o evento e a repercussão dele na mídia pelos dois meses seguintes, disponibilizando informações e fatos novos para manter o assunto “no ar”. Publicidade e propaganda(escola de informática) ) ( Fonte hipotética. )E muitos esquecem da forma mais barata de divulgação: a publicidade. Participar de eventos do setor como expositor ou palestrante pode render ótimas matérias sobre sua empresa e que custariam uma fortuna se você fosse pagar, por exemplo. Procure estar atento a esse canal de comunicação e veja como você pode economizar muito dinheiro fazendo a divulgação da sua empresa. Nesta aula trabalhamos os elementos de marketing e sua aplicação no plano de negócio. Assim, detalhamos os serviços a serem oferecidos, preços a serem praticados, estratégias para crédito e cobrança, entre outros. Utilizando os conceitos apresentados no texto, descreva: a) os serviços do seu negócio e suas vantagens competitivas: b) a estratégia de precificação que você utilizará em seu negócio: c) a estratégia de vendas que adotará: Sugiro a leitura de: WILSON, Larry; JOHNSON, Spencer. O Vendedor Minuto. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 1996. Um livro fácil e gostoso de ler sobre como obter sucesso nas vendas.
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