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Coleta de materiais para exames microbiológicos

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Coleta de materiais para exames microbiológicos
↣ O enfermeiro deve fazer: 
 ↣ Coleta correta; 
 ↣ Monitorar os resultados; 
 ↣ Tempo; 
 ↣ Cuidado centrado no paciente; 
 ↣ Segurança: identificação (precisa do RG, nome 
completo e registro do paciente). 
 ↣ Profissionalismo: chamar a pessoa pelo nome, 
não falar sobre o exame na frente de outras pessoas, 
explicar pausadamente para a pessoa como ela deve 
fazer para coletar o exame. Manter o sigilo dos dados. 
↣ Deve haver eficácia do laboratório para a amostra ser 
de qualidade, desde a coleta, transporte e isolamento do 
agente infeccioso. 
↣ A realização inclui procedimentos que antecedem a 
fase analítica (preparo do paciente, coleta do material, 
preparação, fracionamento e armazenamento da 
amostra). 
↣ É todo material biológico, líquidos, secreções, 
excreções, fragmentos de tecidos, obtidos do corpo 
humano que pode ser analisado. 
↣ Materiais não-biológicos: água, alimentos, 
medicamentos, saneantes, etc. 
↣ Todas as informações diagnosticas do resultado do 
exame microbiológico são influenciados pela qualidade 
da amostra. 
↣ Para reportar resultados corretos a amostra deve ser 
bem selecionada, coletada e transportada. A coleta e 
transporte inadequados interferem no isolamento do 
agente responsável pelo processo infeccioso. 
↣ A amostra inadequada poderá contribuir pouco ou 
dificultar a condição terapêutica adequada do paciente 
com doenças infecciosas. 
↣ É importante uma comunicação ativa entre os 
membros da equipe responsáveis e o laboratório. 
Idade 
Devido a diferença da massa 
corpórea. 
Gênero - Alterações hormonais 
Variação 
cronobiológica 
- Exames diários, mensais, 
trimestrais, anuais. 
- Cortisol: encontrado mais na 
parte da manhã. 
Horário 
- A maioria dos exames são 
coletados de manhã, devido a 
mudanças de temperatura, 
atividade física, etc. 
Jejum 16h/12h/8h/4h/2h/1h 
Dieta - Dieta habitual 
Posição - Ereta > decúbito 
- Decúbito > ereta 
- Se o paciente estiver em pé e for 
deitar esperar 30 minutos. 
- Se o paciente estiver deitado e 
levantar/sentar, esperar 10 
minutos. 
Atividade 
física 
- Pessoa ativa, sedentária, 
acamada, etc. 
- Massa muscular aumenta a 
atividade sérica de algumas 
enzimas. 
Administração 
de drogas 
- Medicamentos, álcool, tabaco, 
interferem no exame. 
Gel separador 
- O sangue é coletado em tubos 
contendo substancias que agem 
com barreira entre hemácias e o 
plasma. 
- Pode causar variação no volume 
da amostra e em dosagens. 
Aplicação de 
torniquete 
- Promove um aumento da 
pressão intravascular 
- Quando fica muito tempo, causa 
uma hemoconcentração do 
sangue, vasando liquido do intra e 
do extravascular. Há uma quebra 
das hemácias, da glicose, PH fica 
mais ácido, alterando o resultado. 
Cálculos Transcrições 
Interpretações de dados 
1. Conhecer a história natural e fisiopatologia dos 
processos infecciosos para determinar o período ideal 
da coletada. 
2. Os antibióticos ou bacteriostáticos podem dificultar o 
crescimento bacteriano. 
3. A amostra deve representar o material do local da 
infecção, evitando sua contaminação em tecidos 
adjacentes. 
4. A quantidade do material deve ser suficiente para 
executar as técnicas de cultivo solicitadas. 
5. O potencial do agente etiológico suspeitado dita um 
método especifico de coleta e um sistema de 
transporte que suporte a sua viabilidade (fracos 
adequados, estéreis, com solução salina e tampados). 
6. Apesar da ampla utilização de swab na coleta de 
amostras, estes devem ser evitados. Quando 
utilizados devem ser confeccionados com algodão 
alginatado e deve ser encaminhado em meio de 
transporte ou em solução salina 0,89% (nunca secos). 
7. Existem microrganismos que exigem cultivos 
especiais. 
8. A origem da amostra/sítio de coleta deve ser 
informada para que os meios de cultura sejam 
selecionados de forma adequada. 
9. Nunca se deve colocar em formalina qualquer 
amostra biológica coletada para o exame 
microbiológico. 
10. O frasco encaminhado deve ser identificado com os 
dados do paciente (nome completo, RG, etc). Nunca 
usar o numero do leito. 
11. Se ocorrer uma multiplicação ou morte dos 
microrganismos durante a coleta, transporte ou 
estocagem, a amostra não será representativa do 
processo infeccioso. 
12. Encaminhar a amostra imediatamente após a coleta, 
assegurando o isolamento de microrganismos. 
13. A suspeita clínica do processo infeccioso irá 
determinar o tipo de amostra a ser colhida para 
confirmar ou complementar o diagnostico clinico. 
↣ Não determina a amostra de agentes etiológicos das 
pneumonias bacterianas, sendo sangue, levado 
brancoalveolar ou aspirado transtraqueal. 
↣ Não é invasivo. 
↣ Pode auxiliar na identificação do agente infeccioso. 
↣ A coleta deve ser feita de manhã com amostra com 
volume maior que 2ml. 
↣ Hemoptise: escarro com sangue. 
↣ Hematêmese: vomito com sangue. 
 
 
↣ Pode ser extrapulmonar. 
↣ Bacilo de Koch: transmitido por partículas. 
↣ Teste rápido: pega o catarro, coloca em um dispositivo 
e depois em uma maquinha que já identifica. 
↣ Baciloscopia: é usado para diagnostico de casos novos 
e retratamentos. Deve-se colocar 2 amostras: 
 ↣ 1° amostra: no dia da consulta – 5 a 10ml 
 ↣ 2° amostra: manhã do dia seguinte. 
 ↣ S/N: mais uma amostra na entrega da 
segunda. 
↣ TRM- TB: uma amostra na 1° consulta ou na VD. 
 
 
 
 
 
 
Orientações 
↣ Usar ao ar livre ou lugar reservado; 
↣ Deve-se realizar o procedimento três vezes (5-10ml); 
↣ O profissional deve usar mascara N95 ou PFF2; 
↣ Trazer para unidade em uma embalagem livre de 
exposição solar em até 2h; 
↣ Caso necessário, induzir a tosse com inalação 
aerossol; 
↣ Conservar de 2°/8°C em geladeira na umidade. 
↣ Orientar o paciente a fazer a realizar a higiene oral só 
com água. 
 
 
 
↣ A coleta do aspirado através do tubo endotraqueal 
pode apresentar problemas, como coleta de secreção da 
nasofaringe e contaminação com a microbiota 
colonizante dessa área. 
↣ A traqueostomia rapidamente é colonizada por 
bactérias gram -, portanto, o isolamento desde agente 
pela cultura pode não indicar o agente infeccioso 
pulmonar, dificultando a interpretação do resultado. 
 
Orientações 
↣ Passar o cateter cuidadosamente através da cânula e 
da traqueia; 
↣ Aspirar o material com uma seringa; 
↣ Enviar o material na seringa ou em um frasco estéril; 
↣ Não refrigerar a amostra; 
↣ Enviar a amostra rapidamente ao laboratório. 
 
↣ Deve ser coletado no inicio ou na fase aguda da doença, 
antes da antibioticoterapia. 
↣ Deve-se coletar as fazes, colocar em um frasco uma 
quantidade equivalente a uma colher de sobremesa. 
↣ Fechar bem o frasco e agitar o material (se o 
laboratório pedir) 
↣ Se a amostra não for entregue em 1h, conservar na 
geladeira a 4°C num período de até 12h. 
 
 
 
↣ A coleta de tecido é feita por biopsia do local 
infeccionado. 
↣ Cuidados na coleta e transporte: 
Colocar em condições 
assépticas 
Colocar em frasco estéril 
com ou sem solução 
salina 0,89% 
Não colocar em 
formalina 
Enviar imediatamente ao 
laboratório 
↣ 90% da urina é água; 
 ↣ É composta de ureia, sais minerais, creatinina, 
possui hormônios, potássio, sódio, resíduos. 
 ↣ Não faz parte da urina: hemácias, proteínas, 
glicose. 
↣ É eliminado em 24h entre 2 e 3L. 
↣ A cor normal da urina é entre amarelo claro e amarelo 
dourado. 
 
↣ Pode ser estéril ou colonizada com microrganismos. 
↣ A contaminação da amostra pode proporcionar o 
isolamento destes agentes comprometendo o resultado. 
↣ Ela pode ser coletada pelo jato médio, punção supra 
púbica ou cateterização. 
 
↣ É indicado na coleta em adultos e crianças que 
cooperam. 
↣ Orientações: 
 ↣ 1° urina da manhã ou aguardar 3/5h da última 
micção; 
 ↣ Não deve ser estimulada a ingestão hídrica devido 
a diluição da urina; 
 ↣ Deve-sefazer antissepsia da genitália com água e 
sabão, solução de iodo-povidine 10% ou clorexedine 
aquosa 0,1%. A área deve ser enxaguada com água estéril 
e enxugada com gaze estéril. 
 ↣ Na mulher deve-se afastar os grandes lábios e nos 
homens deve-se retrair o prepúcio. 
 ↣ Colocar o jato médio de urina em um frasco estéril 
no mínimo 10ml. 
 ↣ Não é aceitável para cultura de anaeróbios. 
 
 
 
↣ É indicado para crianças e adultos sem condições de 
coletar por jato médio. 
↣ É realizada pelo médico. 
 
↣ Tem risco de indução à bacteriúria (bactéria na urina) 
durante a introdução do cateter de alivio. 
↣ Hematúria: sangue na urina. 
↣ Proteinúria: proteína no sangue. 
↣ É feito com indicação médica. 
↣ Em casos de CVD (cateter vesical de demora) deve-se 
fazer a desinfecção no dispositivo com clorexedine 
aquoso 0,5% e coletar do dispositivo. 
↣ Nunca se deve coletar da bolsa coletora. 
↣ Comunicar com o laboratório qual método foi coletado. 
↣ Mesmo cateter no homem e na mulher. 
 
 
 
↣ Deve-se esvaziar a bexiga 7h da manhã ou em algum 
horário pré-determinado; 
↣ Coletar todo o volume das urinas até 24h do dia 
seguinte nos fracos fornecidos; 
↣ Encaminhar todo o volume de urina ao laboratório após 
termino da coleta identificando os frascos. 
↣ Caso os fracos contenham conservantes químicos 
deve-se seguir as instruções; 
↣ Manter o frasco fechado durante os intervalos da 
coleta em refrigeração. 
↣ Em mulheres deve ser realizada a higienização intima 
antes de cada coleta. 
 ↣ Deve evitar realizar a coleta no período menstrual 
e nos dias anteriores e posteriores. 
 ↣ O uso de absorvente OB pode ser uma alternativa 
caso haja necessidade da coleta. 
↣ O cateterismo uretral deve ser restrito a casos 
excepcionais (risco de infecção no trato urinário). 
↣ A urina é considerada contaminada. 
 
 
↣ Deve-se cortar 5cm do segmento distal do cateter, 
coloca-lo em um tubo e encaminha-lo ao laboratório. 
↣ A presença de 15 ou + colônias de um único 
microrganismo é consistente com processo infeccioso. 
 ↣ A presença de menos de 15 colônias é 
indicativo de colonização do cateter. 
 
 
 
 
 
↣ Após a coleta, deve-se colocar a amostra em um 
frasco de hemocultura que deve ser acompanhada por 
uma lâmina de vidro com o esfregaço e informações 
sobre o paciente. 
↣ Esse procedimento é realizado pelo médico. 
 
↣ Deve-se tomar muito cuidado ao coletar uma amostra 
devido a presença da microbiota normal da pele. 
↣ Deve ser coletado a borda da lesão e não o exsudato. 
 
↣ Limpar a superfície com SF (não usar iodo pois diminui 
a microbiota bacterina, aumentando a sensibilidade); 
↣ Quando apresentar fissuras ou estiver inflamado usar 
SF estéril para remover bactérias, cremes ou pomadas. 
↣ Para amostra da pele, usa-se um bisturi ou a borda da 
lâmina e faz a raspagem das bordas da lesão. É 
importante que a coleta seja feita nas bordas. 
↣ No centro da lesão pode haver falso-negativo. 
↣ No caso de vesícula, deve-se colher o teto da bolha 
com swab. 
↣ Se a lesão for úmida e tiver frieira entre os dedos, 
colha-se com swab. 
↣ Se a lesão for seca, deve-se fazer a raspagem com 
bisturi ou lâmina. 
 
↣ Deve fazer o desbridamento e limpeza da lesão com 
SF. 
↣ Coletar amostra da borda da lesão. 
 ↣ Se usar swab deve-se coloca-lo em meio de 
transporte ou solução salina 0,89% e encaminha-lo ao 
laboratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
↣ Umedecer o swab em solução salina estéril e inserir 
no esfíncter retal, fazendo movimentos rotatórios, cerca 
de 1/3 cm do canal anal. 
↣ Ao retirar, certificar-se se existe coloração fecal no 
algodão. 
↣ Identificar a amostra e enviar ao laboratório no 
intervalo de 30 minutos ou utilizar meio de transporte 
fornecido. 
 
 
 
 
 
↣ Solicitar ao paciente que abre a boca, incline a cabeça 
para trás, abaixe a língua a fim de visualizar a orofaringe. 
↣ Com o swab estéril fazer esfregaços sobre as 
amigdalas e faringe posterior, evitando tocar na língua ou 
mucosa nasal. 
↣ Procurar o material nas áreas com hiperemia, 
próximas aos pontos de supuração ou remover o pus ou 
placa, colhendo o material abaixo da mucosa. 
↣ Girar a ponta do swab sobre a parede posterior da 
orofaringe, ao redor das tonsilas ou fossas e sobre as 
áreas de inflamação ou ulceração inflamada. 
↣ Enviar ao laboratório para evitar o ressecamento. 
 
 
 
↣ Líquido sinovial, pleural e ascético. 
↣ Fazer antissepsia no local da punção e colocar no 
mínimo 10 ml. 
↣ Colocar em frasco estéril e enviar ao laboratório. 
↣ Não se deve refrigerar a amostra. 
 
↣ Pode detectar as seguintes doenças: 
 ↣ Anemia; 
 ↣ Leucemia; 
 ↣ Fraqueza, febre e perda de peso; 
 ↣ Policitemia; 
 ↣ Infecções virais; 
 ↣ Infecções bacterianas; 
 ↣ Alergias. 
 
↣ Função: saber o nível de glicose no sangue. 
↣ Para a medida de glicose no sangue, o material deve 
ser colhido em um tubo contendo oxalato de potássio e 
fluoreto de sódio. 
↣ O oxalato atua como anticoagulante; 
↣ O fluoreto atua como inibir de enzima que 
promove a metabolização da glicose. 
Pessoa saudável < 100 mg/dl 
Pré-diabetes De 100 a 125 mg/dl 
Diabetes > 126 mg/dl 
 
 
↣ Esse teste consiste na administração por via oral de 
75g de glicose em 300 ml de água e coletas de sangue nos 
tempos de 0 a 120 minutos. 
↣ Cuidados a serem tomados: 
 ↣ O paciente deve exercer suas atividades 
físicas habituais e manter o regime alimentar usual, 
exceto a adição de carboidratos; 
 ↣ Deve ingerir 150g de carboidratos por dia 
durante os três dias anteriores da coleta; 
 ↣ Manter-se em repouso durante o teste, sem 
fumar; 
 ↣ O teste deve ser realizado pela manhã com 
jejum de 8h a 10h. 
 
↣ É para pessoas que possuem diabetes. 
↣ Portadores de diabetes melitos contem a hg como A1c. 
↣ Deve-se manter o nível de hemoglobina abaixo de 7% 
a fim de reduzir o risco de desenvolvimento das 
complicações dessa doença. 
↣ A dosagem de A1c deve ser realizado 2 vezes ao ano 
para portadores de diabetes melitos. 
↣ Quando os resultados não são atingidos e/ou forem 
realizadas alterações é recomendado a dosagem a cada 
3 meses. 
↣ A dosagem é indicada para portadores de diabetes tipo 
1 e tipo 2 com meta a ser atingida abaixo de 7%. 
 
Nível normal 4,5 a 5,6% 
Pré diabetes 5,7 a 6,4% 
Diabetes Superior a 6,5% 
Pacientes diabéticos 
Nível controlado 6,5 a 7,0%

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