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Plano de Ensino BIOQUIMICA CLINICA

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PLANO DE ENSINO 
 
Bioquímica Clínica 
 
 
I – Ementa 
 
Discutir o funcionamento de diferentes órgãos e suas principais patologias, 
relacionando-as com a interpretação clínica dos resultados laboratoriais obtidos 
a partir de diversos materiais biológicos. 
 
II – Objetivos 
 
Fornecer conhecimentos e habilidades para que o futuro profissional possa atuar 
em laboratórios de análises clínicas, na área de Bioquímica Clínica, por meio de 
exercício das técnicas de rotina para as determinações bioquímicas dos líquidos 
biológicos. 
 
III – Objetivos específicos 
 
 Preparar o aluno para a discussão da inter-relação entre os metabolismos 
lipídico, proteico e glicídico, correlacionando com a fisiopatologia dos órgãos 
comprometidos por intermédio de análise técnica e interpretação dos diversos 
analitos realizados em laboratório de análises clínicas. 
 Avaliar os procedimentos e técnicas utilizadas por meio da implantação 
de sistemas de controle de qualidade. 
 
IV – Competências 
 
Capacitar o aluno a integrar os conhecimentos adquiridos e relacioná-los ao 
funcionamento normal ou patológico dos diferentes órgãos mediante os 
resultados dos exames laboratoriais de materiais biológicos. 
 
V – Conteúdo programático 
 
1. Colheita de materiais: soro, plasma, sangue, urina e outros líquidos 
biológicos. Coagulantes, anticoagulantes, desproteinizantes e estabilizantes de 
amostras. 
2. Técnicas de punção venosa. 
3. Conservação de amostras. 
4. Líquidos cavitários: composição química e análise citológica dos 
exsudatos e transudatos. Caracteres físicos e químicos e diferenciação entre 
ambos. 
5. Liquor – caracteres normais: físicos, químicos e citológicos. 
6. Métodos analíticos: reações colorimétricas e cinéticas em equipamentos 
semiautomatizados, automatizados e manuais. 
 
7. Utilização de metodologia por quimioluminescência e 
eletroquimioluminescência. 
8. Eletroforese: princípio e equipamentos. Aplicação à determinação de 
diferentes constituintes. Eletroforese de proteínas, hemoglobina e lipoproteínas. 
9. Eletrodo íon seletivo. 
10. HPLC. 
11. Qualidade total / garantia de qualidade: abrangência, objetivos, métodos 
adotados e controle analítico por meio de análises de dados estatísticos 
(precisão, exatidão, Gráficos de Levey-Jennings e Regras de Westgard). 
12. Perfil funcional renal: depuração plasmática e equilíbrio hidroeletrolítico – 
exames convencionais básicos e ampliados (sódio, potássio, cálcio, fósforo, pH, 
ureia, creatinina, albumina, proteínas de baixo peso molecular, glicose, ácido 
úrico e outros analitos). 
13. Exame de urina tipo I: importância clínica e análises laboratorial 
qualitativa, quantitativa e microscópica. Sedimentoscopia. 
14. Função renal: funcionamento do espectrofotômetro com verificação do 
melhor comprimento de onda / ureia e creatinina / urina tipo I. 
15. Perfil funcional hepático: gama glutamil transferase, ALT/TGP (alanina 
transaminase), AST/TGO (aspartato transaminase), desidrogenase láctica, 
fosfatase alcalina, colinesterase, leucina aminopeptidase, proteínas totais, 
albumina, fatores de coagulação, metabolismo da bilirrubina. Determinações 
laboratoriais por meio de testes cinéticos, colorimétricos e eletroforese. 
16. Perfil proteico: proteínas totais e suas frações. Eletroforese e provas 
colorimétricas. 
17. Perfil pancreático: avaliação do funcionamento do pâncreas endócrino e 
exócrino. Importância clínico-laboratorial das determinações enzimáticas da 
amilase e lipase; fibrose cística, hipo e hiperglicemias. 
18. Metabolismo glicídico: diabetes mellitus, diabetes gestacional, 
intolerância à glicose e hipoglicemias. Determinações laboratoriais de testes de 
tolerância e sobrecarga, frutosamina, hemoglobina glicosilada e glicemia. 
19. Abordar patologias e medicamentos que influenciam no perfil renal, 
pancreático e hepático, relacionando-os entre si. Metodologias ativas (TBL, CAV, 
SAI). 
20. Perfil lipídico: doenças cardiocirculatórias e o papel dos componentes 
lipídicos. 
21. Dislipidemias – aterosclerose: formação e consequências. Colesterol total 
e suas frações, triglicérides, apolipoproteínas e homocisteína total sem e após 
sobrecarga de metionina. 
22. Marcadores tumorais: metodologias utilizadas e importância. Marcadores 
tumorais celulares, humorais e genéticos. 
23. Perfil de transtornos musculares: determinação da atividade enzimática 
de aldolase, creatina quinase total e suas frações MM e MB, troponina, 
mioglobina, lactato desidrogenase e aspartato transaminase. 
24. Ionograma: analisar exames que dosam sódio, potássio, ferro, cloro. 
 
25. Gasometria: interpretação rápida e análise de distúrbios do equilíbrio 
acidobásico. 
26. Perfil de enfermidades ósseas: cálcio, fósforo, magnésio, osteocalcina, 
piridinolina urinária, fosfatase alcalina e suas isoenzimas. 
27. Perfil funcional tireoidiano: triiodotironina total e livre, tetraioiodotironina, 
TSH e calcitonina. 
 
VI – Estratégia de trabalho 
 
A disciplina é ministrada por meio de aulas expositivas, metodologias ativas e 
diversificadas apoiadas no plano de ensino. O desenvolvimento dos conceitos e 
conteúdos ocorre com o apoio de propostas de leituras de livros e artigos 
científicos básicos e complementares, exercícios, discussões em fórum e/ou 
chats, sugestões de filmes, vídeos e demais recursos audiovisuais. Com o 
objetivo de aprofundar e enriquecer o domínio dos conhecimentos e incentivar a 
pesquisa, o docente pode propor trabalhos individuais ou em grupo, palestras, 
atividades complementares e práticas em diferentes cenários, que permitam aos 
alunos assimilarem os conhecimentos essenciais para a sua formação. 
 
VII – Avaliação 
 
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva em conta 
todo o percurso acadêmico do aluno, como segue: 
 
• Acompanhamento de frequência. 
• Acompanhamento de nota. 
• Desenvolvimento de exercícios e atividades. 
• Atividades complementares. 
 
A avaliação presencial completa esse processo. Ela é feita no polo de apoio 
presencial no qual o aluno está matriculado, seguindo o calendário acadêmico. 
Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos exercícios, questionários 
e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar sua evolução e rendimento 
escolar, possibilitando ainda a oportunidade de melhoria contínua por meio de 
revisão e feedback. 
 
VIII – Bibliografia 
 
Básica 
 
HENRY, J. B. Diagnóstico clínico e tratamento por métodos laboratoriais. 
Barueri: Manole, 2012. 
MOTTA, V. T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 
Caxias do Sul: EDUCS. 2012. 
PINTO, Wagner Jesus. Bioquímica clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2017. 
 
Complementar 
 
 
AREAS, Ana Paula. Bioquímica humana. São Paulo: Pearson, 2015. 
BELLÉ, Luziane Potrich. Bioquímica aplicada: reconhecimento e caracterização 
de biomoléculas. São Paulo: Érica, 2014. 
CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. São Paulo: Cengage Learning, 2016. 
MCPHERSON, R. A.; PINCUS, M. R. Diagnósticos clínicos e tratamento por 
métodos laboratoriais de Henry. 21 ed. Barueri: Manole, 2012. 
VOET, Donald. Bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2013.

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