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Biologia 1 Bioquímica e Citologia-4

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16 
Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 
 
16 
 
1. Todo conhecimento científico começa com a observação de 
um fenômeno. A partir daí, determinado questionamento é feito. 
"Por que tal fenômeno ocorre?" ou "Qual a sua conseqüência?" 
2. Depois de formulada a pergunta, deve-se procurar oferecer uma 
resposta plausível. Para elaborar uma resposta, o pesquisador 
analisa, interpreta e reúne todas as informações disponíveis no 
momento sobre o assunto. 
3. A ideia que o pesquisador desenvolve, com a qual procura ex-
plicar o fenômeno e responder à pergunta feita, é a hipótese. A 
hipótese é a proposição que o pesquisador se dispõe a provar, 
uma espécie de palpite para a resposta ao questionamento. 
4. Se a hipótese for verdadeira a respeito do fenômeno, 
determinada conseqüência deverá ocorrer. Isto consiste numa 
dedução, ou seja, a previsão das consequências da hipótese. 
5. A hipótese só tem valor científico se ela for testável, ou seja, se 
for possível realizar um experimento que prove sua validade. Cabe 
ao pesquisador elaborar um experimento adequado que permita 
a confirmação de sua hipótese. Tal experimento deve ser 
realizado seguindo um raciocínio de indução, onde se orienta o 
experimento para tentar verificar se a dedução estava correta ou 
não. 
6. A partir dos resultados do experimento, obtém-se a confirmação 
ou não da validade da hipótese. Caso os resultados da 
experiência realizada contestem a validade da hipótese, esta 
deverá ser revisada. Confirmada a não validade da hipótese, uma 
nova deverá ser elaborada. 
 
Confirmada a validade da hipótese, esta passa a integrar o 
conhecimento científico vigente no momento. Nem toda hipótese 
pode ser considerada válida. Ela precisa ser testável para que 
tenha validade. Assim, apesar de os defensores do Criacionismo 
Científico ou Design Inteligente reivindicarem para suas ideias o 
status de “ciência”, têm enfrentado grande oposição no meio 
científico porque suas ideias não podem ser testadas, não 
podendo ser consideradas hipóteses válidas. 
 
Teorias 
A hipótese não é o mesmo que a teoria. A hipótese é uma 
tentativa de explicação para um fenômeno isolado, enquanto 
que a teoria é um conjunto de conhecimentos mais amplos, 
que procuram explicar fenômenos abrangentes na natureza. 
Assim, a elaboração da Teoria Celular realizou-se à custa da 
confirmação de várias hipóteses. 
 
Apesar de ter embasamento científico, a hipótese é um 
"palpite", uma explicação a ser confirmada. Já a teoria é uma 
explicação cuja validade já foi confirmada pelo método hipotético-
dedutivo. 
 
Modelos científicos 
Um modelo científico é uma idealização simplificada de 
um sistema que possui maior complexidade, mas que ainda assim 
supostamente reproduz na sua essência o comportamento do 
sistema complexo que é o alvo de estudo e entendimento. Dessa 
forma, também pode ser definido como o resultado do processo de 
produzir uma representação abstrata, conceitual, gráfica ou visual, 
de fenômenos, sistemas ou processos com o propósito de 
analisar, descrever, explicar, simular, controlar e predizer estes 
fenômenos ou processos. Considera-se que a criação de um 
modelo é uma parte essencial de qualquer atividade científica. 
 
Leis 
A teoria também deve ser diferenciada da lei. Lei é a 
verificação de que determinado fenômeno natural sempre 
ocorre, ou ainda, um fenômeno que sempre se repete em dadas 
condições (como a lei da gravitação, que afirma, de uma maneira 
bem leiga, que "tudo o que sobe tem que descer"). A teoria, neste 
caso, viria a explicar cientificamente o porquê da validade da lei 
(no caso, para explicar a lei da gravitação, foram elaboradas 
teorias como a teoria de Newton). 
 
A lei é uma generalização para um fenômeno. Já a teoria é o 
modo de explicar o fenômeno descrito pela lei. 
 
Uma vez que a lei é um fenômeno, não pode ser mudada. 
Já a teoria é uma explicação, podendo ser mudada quando novas 
descobertas são feitas, para melhor explicar o fenômeno. 
 
Uma lei é imutável. Já uma teoria é passível de mudanças. 
 
Sobre isso, o biólogo norte-americano Stephen J. Gould 
escreveu: "Fatos e Teorias são coisas diferentes e não graus de 
uma hierarquia de certeza crescente. Os fatos são os dados do 
mundo. As teorias são as estruturas que explicam e interpretam os 
fatos. Os fatos não se afastam enquanto os cientistas debatem 
teorias rivais. A teoria da gravitação de Einstein tomou o lugar da 
de Newton, mas as maçãs não ficaram suspensas no ar, 
aguardando o resultado..." 
Os experimentos realizados dentro do método científico, 
para que também tenham validade, devem obedecer a três 
condições: 
 
1. O experimento deve ter reprodutibilidade, ou seja, ele deve 
poder ser repetido quantas vezes forem necessárias, sendo que 
seu resultado deve ser sempre o mesmo. Um experimento que 
tenha sido realizado uma ou poucas vezes e não mais se tenha 
conseguido realizá-lo não tem validade. 
2. O experimento deve ser controlado, isto é, ele deve analisar 
uma única variável de cada vez. Isto impede que explicações 
alternativas sejam dadas a um fenômeno, garantindo uma única 
explicação plausível para o fenômeno. O experimento controlado 
deve contar com um grupo-controle e um grupo-teste. O grupo-
controle é aquele em que não se faz intervenção alguma, isto é, 
não se realiza o experimento, servindo para comparação. O grupo-
teste é aquele em que se realiza o experimento. Todos os 
aspectos devem ser idênticos no grupo-teste e no grupo-controle, 
com exceção de um, que é exatamente a variável a ser estudada. 
3. Em ocasiões em que não é possível isolar uma única variável, o 
experimento deve ter amostragem, isto é contar com o maior 
número possível de repetições, para garantir que variações 
individuais ou momentâneas nos grupos utilizados na pesquisa 
não influenciem nos resultados da mesma. Nesse caso, deve-se 
proeceder uma análise estatística dos resultados das várias 
repetições. 
 
 
 
 
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Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 
 
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Um exemplo de como funciona o método científico pode 
ser dado segundo as experiências do pesquisador italiano 
Francesco Redi. Ele havia observado o fato de que as moscas e 
suas larvas apareciam na carne em putrefação. Tal fato era 
interpretado na época (séc. XVII) como se as moscas surgissem 
diretamente da carne. Redi levantou a hipótese de que as moscas 
apenas depositavam seus ovos na carne putrefata, e a partir dai 
surgiam larvas e moscas. 
Para verificar sua hipótese, Redi utilizou um experimento 
com dois frascos de vidro com carne. O primeiro, seu grupo-
controle, ele deixou aberto, e no segundo, o grupo-teste ele cobriu 
a abertura do vidro com gaze. Após algum tempo, ele verificou que 
no grupo-controle, a carne estava coberta de larvas e moscas, 
enquanto que no grupo-teste, havia larvas e moscas apenas sobre 
a gaze, e não em contato direto com a carne. Assim, ele confirmou 
a sua teoria de que as moscas não eram provenientes da carne, e 
sim de ovos depositados por outras moscas na mesma. 
 
 
Experimento de Redi 
 
A importância do grupo-controle na experiência é bem 
ilustrada neste caso. A explicação para a inexistência de moscas 
no frasco fechado poderia ser dada com base em aspectos como 
a composição do vidro do frasco (que poderia, quem sabe, ser 
tóxico às moscas), o pedaço de carne utilizada (que por uma 
variação individual poderia não ser capaz e originar moscas por 
geração espontânea enquanto outras carnes poderiam) e a gaze. 
Assim, três variáveis aparecem na experiência. O grupo-controle 
elimina duas dessas variáveis: o vidro utilizado é o mesmo no 
frasco aberto e no fechado (assim, a ausência de moscas no 
frasco fechado não pode ser explicada pelo vidro e si) e a carne 
utilizada é a mesma nos dois frascos (assim, a ausência de 
moscas no frasco fechado não pode ser explicada por uma 
variação individual da carne, pois ela é idêntica).Deste modo, uma 
única variável resta para explicar o fenômeno ‘ausência de 
moscas no frasco fechado: a gaze. Qualquer explicação só pode 
ser baseada na gaze porque ela é a única diferença entre o grupo-
controle e o grupo-teste. 
 
Efeito Placebo 
 
Efeito placebo é o resultado da influência psicológica 
sobre o efeito de determinado medicamento ou tratamento 
médico. Devido a um efeito psicossomático (“da mente sobre o 
corpo”), o sistema imune reage a aspectos psicológicos, o que 
pode melhorar ou piorar a ação do sistema imune, resultando no 
possível alívio ou exacerbação dos sintomas. 
Hoje se sabe que o principal responsável por esse efeito é 
um hormônio corticoide chamado cortisol, liberado em situações 
de estresse, como a depressão, e que deprime as funções do 
sistema imune. Ao acreditar na validade de um tratamento, o 
indivíduo pode apresentar uma diminuição nas taxas de cortisol, o 
que responde por uma melhoria na ação do sistema imune, 
facilitando o combate a doenças e a cicatrização de lesões, o que 
explica o efeito placebo. A própria mente pode também mascarar 
sintomas da doença, uma vez que sensações como dor e coceira 
são na verdade produzidas pelo sistema nervoso, sendo, portanto 
passíveis de serem suprimidos por ele. 
Por outro lado, ao acreditar que se está doente, o 
indivíduo pode apresentar um aumento nas taxas médias de 
cortisol e ter seu sistema imune com uma eficácia reduzida, 
facilitando o surgimento de infecções. Da mesma maneira que no 
efeito placebo, a mente pode também promover sensações que 
não têm origem orgânica, mas psicológica. Pacientes 
hipocondríacos, que apresentam um medo obsessivo de ficarem 
doentes, chegam a apresentar sintomas de doenças relatadas a 
eles, mesmo sem estarem doentes. Esta espécie de ‘efeito 
placebo’ negativo é por muitas vezes chamado de efeito nocebo. 
 
Método Duplo-Cego 
 
Para evitar a influência do efeito placebo em algumas 
pesquisas, particularmente sobre a ação de medicamentos, 
costuma-se utilizar um teste conhecido como método duplo-
cego. Ao testar o medicamento, divide-se os pacientes em dois 
tempos: um que receberá o medicamento e outro que receberá 
uma fórmula contendo farinha ou outra substância sem princípio 
ativo (devidamente acondicionada em comprimidos ou pílulas 
idênticas ao do medicamento). Este comprimido sem princípio 
ativo é dito placebo. Por incrível que pareça, o placebo muitas 
vezes promove um alívio ou mesmo fim dos sintomas (efeito 
placebo). Este tipo de teste é conhecido como método duplo-cego, 
uma vez que nem os pacientes nem os médicos que acompanham 
tais pacientes sabem quem está tomando o placebo e quem está 
tomando o medicamento. Note que o placebo está funcionando 
como grupo-controle, enquanto o medicamento está emocionando 
como grupo-teste. 
 
Leitura Complementar – Uma visão do 
Método Científico 
 
Na verdade, os cientistas encontram-se na situação de 
uma tribo primitiva que tenha empreendido fazer uma réplica do 
Empire State Building, sala por sala, sem nunca ter visto o prédio 
original ou mesmo uma fotografia. Seus planos de trabalho são, 
necessariamente, apenas grosseira aproximação da coisa real, 
concebida à base de relatos diversos fornecidos por viajantes 
interessados, muitas vezes conflitantes em pormenores. Para que, 
de algum modo, seja possível começar a construção, certas 
informações têm de ser ignoradas como errôneas ou impossíveis, 
e as primeiras construções não passam de taperas. Refinamento 
crescente, combinada como acumulação metódica de dados, 
obrigam a destruir as réplicas iniciais (sempre com discussões 
 
 
 
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violentas), substituindo-as por versões mais atualizadas. Não é de 
se crer que a versão aceita ao fim de somente 300 anos de 
trabalho seja uma réplica apropriada do Empire State Building; 
mesmo assim, na ausência de conhecimento em contrário, a tribo 
tem de considerá-la como tal (e ignorar histórias estranhas de 
viajantes que não se enquadram no esquema). 
E. J. DuPraw: Cell and Molecular Biology 
 
NÍQUEL NÁUSEA – Fernando Gonsales 
 
 
Experimentação... 
 
Exercícios 
 
Questões estilo múltipla escolha 
 
1. (ENEM) A tabela apresenta dados comparados de respostas de 
brasileiros, norte-americanos e europeus a perguntas relacionadas 
à compreensão de fatos científicos pelo público leigo. Após cada 
afirmativa, entre parênteses, aparece se a afirmativa é Falsa ou 
Verdadeira. Nas três colunas da direita aparecem os respectivos 
percentuais de acertos dos três grupos sobre essas afirmativas. 
PESQUISA % RESPOSTA CERTAS 
Brasileiros Norte-
americanos 
Europeus 
Os antibióticos matam 
tanto vírus quanto 
bactérias. (Falsa) 
41,8 51,0 39,7 
Os continentes têm 
mudado sua posição no 
decorrer dos milênios. 
(Verdadeira) 
78,1 79,0 81,8 
O Homo sapiens originou-
se a partir de uma 
espécie animal anterior. 
(Verdadeira) 
56,4 53,0 68,6 
Os elétrons são menores 
que os átomos. 
(Verdadeira) 
53,6 48,0 41,3 
Os primeiros homens 
viveram no mesmo 
período que os 
dinossauros. (Falsa) 
61,2 48,0 59,4 
Percepção pública da ciência: uma revisão metodológica e resultados para São Paulo. 
Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo. São Paulo: Fapesp, 2004 
(adaptado). 
De acordo com os dados apresentados na tabela, os norte-
americanos, em relação aos europeus e aos brasileiros, 
demonstram melhor compreender o fato científico sobre 
A) a ação dos antibióticos. 
B) a origem do ser humano. 
C) os períodos da pré-história. 
D) o deslocamento dos continentes. 
E) o tamanho das partículas atômicas. 
 
2. (UNIFOR) Um biólogo verificou que, removendo o órgão X de 
um animal, dois outros órgãos, Y e Z, deixavam de funcionar. 
Removendo Y e deixando X e Z intactos, Z deixava de funcionar. 
A remoção de Z não afetava X nem Y. Assinale a alternativa que 
representa corretamente a relação entre esses três órgãos. 
A) X
B) X Y Z
C) X Z Y
D) X
E) X
Y
Z
Y
Y
Z
Z 
 
3. (FMJ) O termo ciência tem origem no latim e significa conhecer 
ou saber. A busca do saber, no entanto tem que ser feita com 
critério, no chamado método científico. Suponha, por exemplo, que 
um astrólogo tenha afirmado que certos signos têm mais chances 
de apresentar problemas no fígado do que outros, mas tenha 
frisado que isto seja apenas uma tendência: “nem todas as 
pessoas desse signo terão problemas no fígado”. Para testar a 
afirmativa do astrólogo, utilizando corretamente o método 
científico, deveríamos: 
A) Verificar se todas as pessoas dos signos indicados têm 
problemas no fígado. 
B) Não há como testar cientificamente a afirmativa do astrólogo. 
C) Verificar se em grande número de pessoas há mais pessoas 
com problemas no fígado nos signos indicados do que nos outros. 
D) Verificar se nos signos indicados há mais problemas no fígado 
do que em outros órgãos. 
E) Pesquisar se as pessoas que recebem fígado em transplantes 
são de um mesmo signo. 
 
4. (UNICHRISTUS) No texto a seguir, reproduzido do livro 
“Descobertas Acidentais em Ciências”, de Royston M. Roberts 
(Editora Papirus, Campinas, SP, 1993), algumas frases referentes 
a etapas importantes na construção do conhecimento científico 
foram colocadas em maiúsculo e identificadas por um numeral 
romano. 
"Em 1889, em Estrasburgo, então Alemanha, enquanto estudavam 
a função do pâncreas na digestão, Joseph Von Merling e Oscar 
Minkowski removeram o pâncreas de um cão. No dia seguinte, um 
assistente de laboratório chamou-lhes a atenção sobre o grande 
número de moscas voando ao redor da urina daquele cão. (I) 
 
 
 
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CURIOSOS SOBRE POR QUE AS MOSCAS FORAM ATRAÍDAS 
À URINA, ANALISARAM-NA E OBSERVARAM QUE ESTA 
APRESENTAVA EXCESSO DE AÇÚCAR. (II) AÇÚCAR NA 
URINA É UM SINAL COMUM DE DIABETES. Von Merling e 
Minkowskiperceberam que estavam vendo pela primeira vez a 
evidência da produção experimental de diabetes em um animal. 
(III) O FATO DE TAL ANIMAL NÃO TER PÂNCREAS SUGERIU A 
RELAÇÃO ENTRE ESSE ÓRGÃO E O DIABETES. (...) Muitas 
tentativas de isolar a secreção foram feitas, mas sem sucesso até 
1921. Dois pesquisadores, Frederick G. Banting, um jovem médico 
canadense, e Charles H. Best, um estudante de Medicina, 
trabalhavam no assunto no laboratório do professor John J. R. 
Mac-Leod, na Universidade de Toronto. Eles extraíram a secreção 
do pâncreas de cães. (IV) QUANDO INJETARAM OS EXTRATOS 
[SECREÇÃO DO PÂNCREAS] NOS CÃES TORNADOS 
DIABÉTICOS PELA REMOÇÃO DE SEU PÂNCREAS, O NÍVEL 
DE AÇÚCAR NO SANGUE DESSES CÃES VOLTAVA AO 
NORMAL, E A URINA NÃO APRESENTAVA MAIS AÇÚCAR." 
A alternativa que identifica corretamente cada uma das frases em 
destaque com cada uma das etapas de construção do 
conhecimento científico é 
A) I. Hipótese; II. Teste da hipótese; III. Fato; IV. Observação. 
B) I. Fato; II. Teoria; III. Observação; IV. Teste da hipótese. 
C) I. Observação; II. Hipótese; III. Fato; IV. Teste da hipótese. 
D) I. Observação; II. Fato; III. Teoria; IV. Hipótese. 
E) I. Observação; II. Fato; III. Hipótese; IV. Teste da hipótese. 
 
5. (UECE) A pesquisa científica é um conjunto de procedimentos 
sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que têm por objetivo 
encontrar soluções para os problemas propostos, mediante o 
emprego de métodos científicos. A observação, o questionamento 
e a formulação de hipóteses são importantes ferramentas do 
método científico. Entende-se como hipótese 
A) o teste da dedução ou novas observações para testar a 
dedução. 
B) a realização de dedução previsível e possível. 
C) uma análise crítica dos fatos. 
D) uma declaração que antecipa a relação entre duas ou mais 
variáveis. 
 
6. (UERN) A metodologia científica está presente em todas as 
áreas do conhecimento, objetivando solucionar problemas do 
mundo real, assim como novas descobertas, através de resultados 
metodicamente sistematizados, confiáveis e verificáveis. Acerca 
dos objetivos e conceitos epigrafados anteriormente, é incorreto 
afirmar que 
A) a hipótese, quando confirmada por grande número de 
experimentações, é conhecida como teoria, embora nunca seja 
considerada uma verdade absoluta. 
B) após realizar a dedução, não são necessárias novas 
observações ou experimentações, permitindo que se tirem, a partir 
desta dedução, uma conclusão sobre o assunto. 
C) um aspecto importante da ciência é que os conhecimentos 
científicos mudam sempre e, com base nesses conhecimentos, 
novas teorias são formuladas, substituindo, muitas vezes, outras 
aceitas anteriormente. 
D) ao formularem uma hipótese, os cientistas buscam reunir várias 
informações disponíveis sobre o assunto. Uma vez levantada a 
hipótese, ocorre a dedução, prevendo o que pode acontecer se a 
hipótese for verdadeira. 
 
7. (UPE) O objetivo da ciência é o de fornecer explicações para os 
fenômenos da natureza. Assim as explicações são formuladas e 
testadas rigorosamente. Analise as figuras que ilustram um 
procedimento científico. 
 
(_) Fato; (_) Hipótese; (_) Dedução; 
(_) Experimento; (_) Conclusão. 
Estabeleça a associação correta entre as colunas, seguindo a 
ordem numérica que descreve a cronologia de um procedimento 
científico e assinale a alternativa que contém a sequência correta. 
A) IV – I – V – II – III. B) IV – III – V – II – I. 
C) II – IV – III – I – V. D) III – IV – II – V – I. 
E) II – I – IIII – IV – V. 
 
8. (FUVEST) Observando plantas de milho, com folhas 
amareladas, um estudante de agronomia considerou que essa 
aparência poderia ser devida à deficiência mineral do solo. 
Sabendo que a clorofila contém magnésio, ele formulou a seguinte 
hipótese: “As folhas amareladas aparecem quando há deficiência 
 
 
 
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Simétrico Pré-Universitário – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.simetrico.com.br 
 
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de sais de magnésio no solo”. Qual das alternativas descreve um 
experimento correto para testar tal hipótese? 
A) Fornecimento de sais de magnésio ao solo em que as plantas 
estão crescendo e observação dos resultados alguns dias depois. 
B) Fornecimento de uma mistura de diversos sais minerais, 
inclusive sais de magnésio, ao solo em que as plantas estão 
crescendo e observação dos resultados dias depois. 
C) Cultivo de um novo lote de plantas, em solo suplementado com 
uma mistura completa de sais minerais, incluindo sais de 
magnésio. 
D) Cultivo de novos lotes de plantas, fornecendo à metade deles, 
mistura completa de sais minerais, inclusive sais de magnésio, e à 
outra metade, apenas sais de magnésio. 
E) Cultivo de novos lotes de plantas, fornecendo à metade deles 
mistura completa de sais minerais, inclusive sais de magnésio, e à 
outra metade, uma mistura com os mesmos sais, menos os de 
magnésio. 
 
9. (FUVEST) O tema “teoria da evolução” tem provocado debates 
em certos locais dos Estados Unidos da América, com algumas 
entidades contestando seu ensino nas escolas. Nos últimos 
tempos, a polêmica está centrada no termo teoria, que, no 
entanto, tem significado bem definido para os cientistas. Sob o 
ponto de vista da ciência, teoria é 
A) sinônimo de lei científica, que descreve regularidades de 
fenômenos naturais, mas não permite fazer previsões sobre eles. 
B) sinônimo de hipótese, ou seja, uma suposição, ainda sem 
comprovação experimental. 
C) uma idéia sem base em observação e experimentação, que usa 
o senso comum para explicar fatos do cotidiano. 
D) uma idéia, apoiada pelo conhecimento científico, que tenta 
explicar fenômenos naturais relacionados, permitindo fazer 
previsões sobre eles. 
E) uma idéia, apoiada pelo conhecimento científico, que, de tão 
comprovada pelos cientistas, já é considerada uma verdade 
incontestável. 
 
10. (UERJ) 
Desde o início, Lavoisier adotou uma abordagem moderna da 
química. Esta era sintetizada por sua fé na balança. 
STRATHERN, Paul. O sonho de Mendeleiev: a verdadeira história da química. Rio de Janeiro: 
Jorge Zahar, 2002. 
Do ponto de vista do método científico, esta frase traduz a 
relevância que Lavoisier atribuía a: 
A) teorias. B) modelos. C) hipóteses. D) experimentos. 
 
11. (UERJ) 
Certa vez uma criança se perdeu. Como fazia frio, decidiu procurar 
material para atear fogo. À medida que ia trazendo objetos para 
sua fogueira, observava que alguns queimavam e outros não. 
Começou, então, a fazer a lista abaixo, relacionando os que 
queimavam e os que não queimavam. Depois de algumas 
viagens, sua classificação continha as seguintes informações: 
 
A partir dessa lista, ela tentou encontrar uma regularidade que a 
guiasse na procura de novos materiais combustíveis, chegando à 
seguinte conclusão: “Todos os objetos cilíndricos queimam”. 
Adaptado de Chemical Educational Material Study (Org.). Química: uma ciência experimental. 
São Paulo: EDART, 1976. 
Quanto ao método científico, o procedimento e o tipo de raciocínio 
utilizados pela criança, em sua conclusão, são exemplos, 
respectivamente, de: 
A) formulação de lei; dedutivo. 
B) criação de modelo; dedutivo. 
C) proposição de teoria; indutivo. 
D) elaboração de hipótese; indutivo. 
 
12. (UERJ) A tabela de Mendeleiev, ao ser apresentada à 
Sociedade Russa de Química, possuía espaços em branco, 
reservados para elementos ainda não descobertos. A tabela foi 
assim organizada a partir da crença de Mendeleiev na existência 
de relações periódicas entre as propriedades físico-químicas dos 
elementos. Ao analisar a tabela de Mendeleiev, Berlikov, um 
jovem químico, criticou-a fazendo a seguinte pergunta: “Pode a 
natureza ter espaços em branco?” Do ponto de vista do método 
científico, a pergunta reflete a ausência de: 
A) lei física. B) hipótese plausível. 
C) modelo matemático. D) observação experimental. 
 
13. (UERJ) 
 
Galileu Galilei 
Com base neste conhecimento,Galileu, antes mesmo de realizar 
seu famoso experimento da torre de Pisa, afirmou que uma pedra 
leve e outra pesada, quando abandonadas livremente de uma 
mesma altura, deveriam levar o mesmo tempo para chegar ao 
solo. Tal afirmação é um exemplo de: 
A) lei. B) teoria. C) modelo. D) hipótese. 
 
14. (UFRGS) Considere o enunciado abaixo e as três propostas 
para completá-lo. Fleming, um microbiologista, ao examinar placas 
de cultivo semeadas com bactérias, observou que elas eram 
incapazes de crescer perto de uma colônia de fungos 
contaminantes. A identificação posterior dos antibióticos 
comprovou a hipótese formulada pelo pesquisador de que os 
fungos produzem substâncias que inibem o crescimento das 
bactérias. Sabendo-se que Fleming aplicou em sua pesquisa o 
método científico, é correto afirmar que 
1. ele formulou uma hipótese de pesquisa tendo como base a 
observação de que as bactérias não proliferavam em determinado 
ambiente. 
2. ele realizou experimentos de acordo com predições decorrentes 
da formulação de uma hipótese, ou seja, a de que substâncias 
produzidas por fungos inibem o crescimento bacteriano.

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