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Curso de Biologia – Resoluções Apostila 2 – Frente 1 (Semanal) Aula 25 – Gametogênese Questões estilo múltipla escolha 1. Resposta: C Comentário: Partenogênese é o desenvolvimento do óvulo não fecundado em um novo indivíduo. Normalmente, se trata de um processo de reprodução sexuada, uma vez que o óvulo é produzido por meiose, havendo variabilidade genética em processos como crossing-over e segregação dos cromossomos homólogos. Entretanto, há ocasiões em que se trata de um processo de reprodução sexuada, sendo o óvulo nesses casos produzido por mitose. Comparando o grau de variabilidade genética, pode-se afirmar que a fecundação cruzada apresenta maior variabilidade genética do que os processos de autofecundação, que por sua vez apresentam maior variabilidade genética que a partenogênese com óvulos produzidos por meiose, que, finalmente, apresenta maior variabilidade genética do que a partenogênese com óvulos produzidos por mitose. Segundo o texto, a espécie de mosquito em questão apresenta apenas fêmeas que se reproduzem por partenogênese, de modo que a espécie apresenta pequena variabilidade genética e, conseqüentemente, menor capacidade de adaptação a alterações ambientais. Assim, analisando cada item: Item A: falso. O mosquito partenogenético em questão apresenta menor variabilidade genética que os demais mosquitos, que se reproduzem através de fecundação cruzada. Item B: falso. De acordo com o texto, os adultos do mosquito partenogenético nem sequer se alimentam, devendo, por isso, apresentar vida curta, uma vez que a alimentação está restrita à fase larvária. Item C: verdadeiro. Devido à menor variabilidade genética, o mosquito partenogenético é mais vulnerável a desequilíbrios em seu ambiente que os demais mosquitos, que se reproduzem através de fecundação cruzada. Item D: falso. O mosquito partenogenético está livre de hábitos hematófagos e de transmissão e de transmissão de doenças porque o mosquito adulto não se alimenta; pode-se também lembrar que, nos mosquitos, apenas as fêmeas são hematófagas e potenciais transmissoras de doenças, sendo os machos herbívoros. Item E: falso. Devido à menor variabilidade genética, o mosquito partenogenético tem menor capacidade de adaptação a novos ambientes. 2. Resposta: C Comentário: Partenogênese é o desenvolvimento do óvulo não fecundado em um novo indivíduo. Normalmente, se trata de um processo de reprodução sexuada, uma vez que o óvulo é produzido por meiose, havendo variabilidade genética em processos como crossing-over e segregação dos cromossomos homólogos. Entretanto, há ocasiões em que se trata de um processo de reprodução sexuada, sendo o óvulo nesses casos produzido por mitose. Segundo o texto, a espécie de lagarto em questão apresenta apenas fêmeas que se reproduzem por partenogênese. Assim, analisando cada afirmação: Item I: verdadeiro. Na partenogênese dos lagartos em questão, apenas fêmeas são produzidas, enquanto, nas populações bissexuadas, com fecundação cruzada, as fêmeas fecundadas pelos machos produzem cerca de 50% de filhotes do sexo feminino e 50% de filhotes do sexo masculino. Item II: falso. Uma vez que, na população partenogenética não ocorre fecundação cruzada, não há possibilidade de cruzamento com a população bissexuada. Item III: verdadeiro. Se na partenogênese, um número x de fêmeas é capaz de produzir um número y de ovos, numa população bissexuada de x indivíduos, 50% deles, ou seja, x/2 indivíduos, devem ser fêmeas, produzindo y/2 ovos; assim, a população partenogenética produz o dobro de ovos da população bissexuada (x contra x/2). 3. Resposta: B Comentário: A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos, se iniciando com a puberdade e ocorrendo até o fim da vida. Ela se divide em quatro etapas: (1) Fase de proliferação ou germinação ou multiplicação, na qual espermatogônias 2n fazem mitoses para originar novas espermatogônias 2n; (2) Fase de crescimento, na qual espermatogônias 2n crescem para originar espermatócitos I 2n; (3) Fase de maturação, na qual ocorre a meiose, onde cada espermatócito I 2n origina 2 espermatócitos II n (meiose I ou reducional), que originam 4 espermátides n (meiose II ou equacional); (4) Fase de diferenciação ou espermiogênese, na qual cada espermátide origina um espermatozóide funcional com cabeça (contendo núcleo e acrossomos), peça intermediária (contendo mitocôndrias) e flagelo (derivado do centríolo). A ovogênese ocorre nos folículos ovarianos, se iniciando ainda durante a fase de vida intra-uterina e se completando somente por ocasião da fecundação. Ao contrário da espermatogênese, o número de óvulos produzidos ao longo da vida é limitado. Ela se divide em três etapas: (1) Fase de proliferação ou germinação ou multiplicação, na qual ovogônias 2n fazem mitoses para originar novas ovogônias 2n; essa fase se restringe à vida intra-uterina e produz um número limitado de ovogônias; (2) Fase de crescimento, na qual ovogônias 2n crescem para originar ovócitos I 2n; essa fase se restringe à vida intra-uterina e é mais intensa que a da espermatogênese, uma vez que os óvulos devem apresentar grande volume para acumular reservas nutritivas como vitelo; (3) Fase de maturação, na qual ocorre a meiose, onde cada ovócito I 2n origina 1 ovócito II n e um polócito I n atrofiado (meiose I ou reducional), que originam 1 ovótide n e um polócito II n atrofiado (meiose II ou equacional); essa fase se inicia na vida intra-uterina, e sofre duas interrupções, sendo uma na prófase da meiose I, prosseguindo apenas por ocasião da ovulação após a puberdade, de modo que a célula liberada na ovulação e fecundada é o ovócito I n, e a outra na metáfase da meiose II, prosseguindo apenas após a fecundação. Considerando que a espermatogênese só se inicia após a puberdade, o menino exposto ao agente que destrói células em meiose não será afetado, uma vez que não apresenta ainda células realizando esse tipo de divisão. Considerando que a ovogênese se inicia ainda durante a vida intra-uterina, a menina exposta ao agente que destrói células em meiose será afetada, uma vez que apresenta células em meiose (ovócitos I com a meiose interrompida). 4. Resposta: D Comentário: A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos, se iniciando com a puberdade e ocorrendo até o fim da vida. Ela se divide em quatro etapas: (1) Fase de proliferação ou germinação ou multiplicação, na qual espermatogônias 2n fazem mitoses para originar novas espermatogônias 2n; (2) Fase de crescimento, na qual espermatogônias 2n crescem para originar espermatócitos I 2n; (3) Fase de maturação, na qual ocorre a meiose, onde cada espermatócito I 2n origina 2 espermatócitos II n (meiose I ou reducional), que originam 4 espermátides n (meiose II ou equacional); (4) Fase de diferenciação ou espermiogênese, na qual cada espermátide origina um espermatozóide funcional com cabeça (contendo núcleo e acrossomos), peça intermediária (contendo mitocôndrias) e flagelo (derivado do centríolo). O espermatócito I é a célula diplóide que inicia a meiose, de acordo com o esquema abaixo: Meiose I Meiose II A A bbB B aaA A a a B B b b B B A AA A B B aa bb a a b b a B a B c A A B B a B a B c b b a a Assim, são produzidas duas espermátides AB e duas espermátides ab. No entanto, é importante lembrar que o pareamento dos cromossomos homólogos na meiose I se dá de modo aleatório, podendo o processo ocorrer de outra maneira. Veja no esquema abaixo: Meiose I Meiose II A A bbB B aaA A a a B B b b B B A AA A B B aa bb a a b b a B a B c A A B B a B a B c b b a a BB B B B B bb b b b b Nesse caso, são produzidas duas espermátides Ab e duas espermátides aB. Contabilizando as duas situações, pode-se obter 4 espermátides: 2AB e 2ab ou 2Ab e 2aB. 5. Resposta: C Comentário: A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos, se iniciando com a puberdade e ocorrendo até o fim da vida.Ela se divide em quatro etapas: (1) Fase de proliferação ou germinação ou multiplicação, na qual espermatogônias 2n fazem mitoses para originar novas espermatogônias 2n; (2) Fase de crescimento, na qual espermatogônias 2n crescem para originar espermatócitos I 2n; (3) Fase de maturação, na qual ocorre a meiose, onde cada espermatócito I 2n origina 2 espermatócitos II n (meiose I ou reducional), que originam 4 espermátides n (meiose II ou equacional); (4) Fase de diferenciação ou espermiogênese, na qual cada espermátide origina um espermatozóide funcional com cabeça (contendo núcleo e acrossomos), peça intermediária (contendo mitocôndrias) e flagelo (derivado do centríolo). Na espécie em questão, como as espermatogônias são diplóides e têm 40 cromossomos, pode-se afirmar que o número diplóide de cromossomos da espécie é 2n = 40, de modo que, na prófase da meiose I, os espermatócitos I 2n que entraram em meiose já terão passado pelo período S da interfase que precede a divisão celular, apresentando 2n = 40 cromossomos duplos, organizados em 20 pares de cromossomos homólogos. Como cada par apresenta dois cromossomos, pode ser chamado de bivalente; como cada cromossomo está duplicado, possui duas cromátides, de modo que o par de cromossomos apresenta quatro cromátides, podendo ser chamado de tétrade. Assim, o número de bivalentes ou tétrades é igual ao número de pares de cromossomos homólogos, ou seja, 20. 6. Resposta: A Comentário: Quando o texto fala em “combinar cromossomos maternos e paternos”, está se referindo ao crossing-over, o qual ocorre na prófase I da meiose, na entre as subfases de paquíteno, diplóteno e diacinese. 7. Resposta: D Comentário: A meiose feminina ocorre com duas interrupções. A meiose I começa ainda na vida intra-uterina e é interrompida no diplóteno da prófase da meiose I, só prosseguindo nas proximidades da ovulação, com a mulher já depois da puberdade. A meiose II começa logo em seguida e é interrompida na metáfase da meiose II, quando ocorre a ovulação com a célula na forma de ovócito II. somente após a fecundação, já com o espermatozoide dentro da célula, é que se completa a meiose II do ovócito II, que passa a ovótide ou óvulo, que então consolida a fusão com o espermatozoide para formar o zigoto. 8. Resposta: B Comentário: Partenogênese é o desenvolvimento do óvulo não fecundado em um novo indivíduo. Normalmente, se trata de um processo de reprodução sexuada, uma vez que o óvulo é produzido por meiose, havendo variabilidade genética em processos como crossing-over e segregação dos cromossomos homólogos. Entretanto, há ocasiões em que se trata de um processo de reprodução sexuada, sendo o óvulo nesses casos produzido por mitose. Pedogênese é a partenogênese realizada por alguns animais ainda na fase larvária, como ocorre com larvas de moscas varejeiras e de vermes esquistossomos. Neotenia é o amadurecimento sexual ainda na fase larvária, possibilitando às larvas de alguns animais produzirem gametas e realizarem fecundação cruzada, como ocorre com os anfíbios axolotles. A capacidade de reprodução por fecundação cruzada em larvas de axolotles é chamada de neotenia. 9. Resposta: C Comentário: Analisando cada item: Item A: verdadeiro. Na fase de proliferação ou germinação, células-tronco chamadas células germinativas primordiais se diferenciam em espermatogônias e passam por mitoses para gerar novas espermatogônias, o que nos homens se dá da puberdade ao fim da vida. Item B: verdadeiro. Na fase de maturação, ocorre a meiose, com os espermatozóides primários (com 2n cromossomos duplos) sofrendo meiose I ou reducional, a qual separa os cromossomos homólogos para reduzir o número de cromossomos e a quantidade de DNA à metade, o que gera espermatócitos secundários (com n cromossomos duplos), que por sua vez sofrem meiose II ou equacional, a qual separa as cromátides irmãs para reduzir não o número de cromossomos, mas novamente a quantidade de DNA à metade, o que gera espermátides (com n cromossomos simples). Item C: falso. Na fase espermatocítica, os espermatozóides primários sofrem divisões meióticas para produzirem células denominadas de espermatócitos secundários. Item D: verdadeiro. Na fase de diferenciação ou espermiogênese, as espermátides se modificam, perdendo parte do citoplasma, formando acrossoma e formando flagelo, de modo a se diferenciarem em espermatozóides maduros. Item E: verdadeiro. Na fase de crescimento, algumas espermatogônias geradas por mitose crescem e se diferenciam em espermatócitos primários, os quais iniciarão a meiose. 10. Resposta: E Comentário: No espermatozoide representado, temos que: - 1 corresponde ao acrossomo, o qual deriva do complexo de Golgi e contém enzimas digestivas que auxiliam na penetração do ovócito; - 2 corresponde à membrana plasmática; - 3 corresponde às mitocôndrias, localizadas na base do flagelo para fornecer energia ao funcionamento do flagelo; - 4 é a base do núcleo; - 5 é o núcleo. Assim, 1 é o acrossomo, com enzimas digestivas e derivado do sistema golgiense. 11. Resposta: B Comentário: A fase de multiplicação ou proliferação ou germinação da espermatogênese implica na ocorrência de divisões mitóticas nas células germinativas primordiais (2n) para originar espermatogônias (2n) e nas próprias espermatogônias (2n) para originar novas espermatogônias (2n). 12. Resposta: C Comentário: Analisando cada item: Item I: verdadeiro. Tanto a espermatogênese quanto a ovogênese envolvem meiose, mas a espermatogênese produz 4 pequenos espermatozoides para cada espermatócito I, e a ovogênese produz apenas um grande óvulo para cada ovócito I. Item II: verdadeiro. A célula liberada na ovulação é o ovócito II, o qual está com a meiose interrompida da metáfase II, que só se completa após a fecundação. Item III: verdadeiro. As espermátides são resultantes da meiose II, sendo imóveis e passando pelo processo de espermiogênese que as transforma em espermatozoides flagelados móveis. Item IV: verdadeiro. Ainda no processo de espermiogênese, o complexo de Golgi origina um acrossomo que acumula enzimas que facilitam a penetração no ovócito. 13. Resposta: E Comentário: Analisando cada item:
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