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Resumo – IED 
 
Direito, Sociedade e Estado 
 Direito = o ju to de o as o igató ias 
 O de está a so iedade está o di eito; o de está o di eito; está a so iedade 
 Normas são segundo Reale : i st u e tos de salvagua da e a pa o da o viv ia so ial 
 Tudo que está no direito é fruto das vontades de uma sociedade, seguindo uma racionalidade preestabelecida 
 O direito não pretende modificar conteúdo valorativo das ações, mas materialmente determinar condutas 
 O direito não nos torna iguais, mas nos coloca em situações que devem ser examinadas e sancionadas da 
mesma forma juridicamente 
 O direito é inversamente proporcional à unidade de uma sociedade: quanto maior for o número de regras 
necessária para gerencia-la, mais heterogênea ela se mostrara; por outro lado, quanto mais unidade moral e 
ética houver na sociedade, menor será a necessidade de novas regras 
 Teoria monista e Teoria dualista 
Monista (estatismo jurídico) via o Estado como única fonte do direito 
Dualista (pluralista) Estado e o direito seriam duas realidades distintas, independentes e inconfundíveis 
 Na esfera das relações legais, o controle feito pelo Estado é exercido por meio do poder, pois o Estado é a 
entidade formal com maior autorização legalmente positivada para exercer a violência na ordem das relações 
sociais, tanto na esfera privada como na publica 
 fato antecedente – ato consequente ( no qual a realidade vive iada se to a á fato , regra objetiva, o 
ato ) 
 Estado “o iedade de políti a ju idi a e te o ga izada 
 
Direito e Justiça 
 Dizia Kelse : a justiça é uma ideia irracional, não está sujeita à cognição. Considerada a partir da 
perspectiva da cognição racional, existem apenas interesses e, consequentemente, conflitos de interesses 
 Justiça vertical: força sem limites – i posta de i a pa a aixo – irracional – movida pelo conceito particular 
de justiça que parte daquele que a aplica 
 Justiça horizontal: retribuição – negocio –coação controlada – previamente medida – imposta pelo argumento 
 Di eito meio para se alcançar o equilíbrio 
 Justiça é diferente de direito, mas se aplicado rigorosamente o direito se aproxima da justiça 
 Fazer justiça é julgar ou decidir segundo o conteúdo do material do direito 
 
Fontes do Direito: Legislação, princípios gerais do direito, jurisprudência, costume, doutrina, analogia e equidade 
 Fontes materiais e fontes formais 
- Materiais são compostas pelos elementos históricos, econômicos e sociais que dão origem as fontes 
formais 
- Formais canal de expressão de fontes materiais, o modo pelo qual o direito se manifesta: as normas 
regulam as relações entre as pessoas, indicando os direitos e deveres da sociedade (compreendem toda 
a legislação em vigor) 
 A Constituição assenta-se no grau mais elevado de um ordenamento jurídico (um sistema logico de 
diferentes níveis nos quais a norma inferior fundamenta-se na superior) 
 A t. LINDB Qua do a lei fo o issa, o juiz de idi a o aso de a o do o a a alogia, os ostumes e os 
p i ípios ge ais de di eito ele e tos ue ão são fo tes de di eito, as si fe a e tas pa a sua 
completude) 
- Analogia: procedimento pelo qual se atribui um caso não regulado a mesma disciplina de um caso 
regulado de maneira semelhante. 
- Costume: é conceituado como uma regra comportamental, obra de um coletivo e que nasce 
naturalmente tendo caráter marcado pela espontaneidade 
- Princípios gerais de direito: advêm dos valores sociais que foram positivados e, por isso, tem caráter 
jurídico. Por conseguinte, devem ser extraídos do próprio ordenamento 
 Jurisprudência conjunto constante e uniforme de decisões judiciais sobre casos semelhantes 
(consequência natural da aplicação do direito – materialização do comando da regra estampada em uma 
sentença.) 
 Doutrina instrumento de entendimento e aplicação do direito. É o estudo do direito que os juristas 
realizam a respeito do próprio direito produzindo esquemas teóricos (Alguns doutrinadores consideram 
fonte do direito e outros não) 
 Equidade método de integração do direito que amolda a generalidade da norma as circunstancias 
especiais e/ou particulares de um determinado caso concreto que, embora esteja previsto na proposição 
jurídica, oferece uma solução considerada inaceitável pela técnica de interpretação do ordenamento 
jurídico (propriedade que tem a lei de se adaptar as circunstancias da espécie de fato, de maneira que o 
rigor do texto legal e seu elemento sancionador sejam adequados as particularidades do caso) 
Direito público, direito privado e outros ramos do direito 
 Enquanto o Direito Público tem a função de tutelar os interesses gerais da sociedade por intermédio 
do Estado, o Direito Privado refere-se aos interesses particulares dos indivíduos 
 Público – Competências de poderes Legislativo, Executivo, Judiciário 
 Privado – Contratos de compra e venda entre particulares 
Direito e ciência jurídica – ciências naturais e ciências culturais 
 Teoria pura de Hans Kelsen, propôs que essa ciência devia restringir seu objeto ao ordenamento 
jurídico, de modo que se preocupasse apenas em elucidar os enunciados normativos vigentes 
dentro de uma ordem de coerência logico-interna, lastreada nos dados colhidos no texto 
emanado pelo órgão competente. 
 Siste a de o he i e tos so e a ealidade ju ídi a 
 As ciências físico-naturais trabalham com a realidade natural 
 As ciências culturais tratam da realidade criada ou modificada pelo homem 
 Juízo de realidade e juízo de valor 
 Juízo de realidade refere-se a constatação material da realidade físico-natural, que independe da 
ação humana (explicação de um fato, natural ou social – aquilo que é) 
 Juízo de valor formula apreciações da natureza axiológica sobre os fatos e atos observador, 
apresenta-se por meio do deve ser (depende da interpretação das normas criadas) 
 Realidade leis físico-naturais e Valor leis culturais 
Norma Jurídica: Características, nota especifica, classificação, estrutura, validade, vigência, eficácia, exequibilidade 
 Segundo Bobbio (2008) as normas jurídicas nunca existem isoladamente, mas sempre em um contexto de 
normas com relações particulares entre si (ordenamento jurídico) 
 Normas de conduta são diretivas que prescrevem certa linha de ação 
 Normas de competência criam uma competência, funcionando com uma norma de conduta expressa 
indiretamente 
 Normas morais costumeiras – imperatividade, bilateralidade, atributividade e coercibilidade 
 A coercibilidade torna a norma jurídica única e diferenciada. Coerção é o poder de que dispõe o Estado para 
obrigar os indivíduos ao cumprimento das leis 
 Sanção a o se u ia da ão p estação, esta ele ida pela o de ju ídi a Mo to o : 
 Validade de uma norma corresponde a uma situação na qual a norma foi emanada por uma autoridade 
responsável e competente, o que implica no exame de previsão legal. Assim as normas serão validas quando 
o conteúdo da lei for compatível com a competência e tramite procedimental prevista para sua criação 
(pertinência ao ordenamento) 
 Vigência é o lapso de tempo no qual uma lei pode ser exigida, tempo este em que a lei figura como obrigatória 
(tempo de validade da lei) 
 Eficácia significa apenas que a lei, integrada ao sistema, já pode produzir efeitos, não se confundindo com a 
eficácia social, no sentido de que o comando da norma será efetivamente obedecido (uma norma só é ineficaz 
se além de flagrantemente desrespeitada, sua perspectiva sanção não estiver sendo aplicada) 
 Exequibilidade quer dizer que é preciso que existam condições de fato para realização daquilo que a norma 
determina 
E su a, validade te elação o o p o esso legislativo e regular de sua criação, definindo tempo, espaço, 
matéria e pessoa a que se destinam. Vigência tem relação com possibilidade de ser exigida a conduta, 
obrigação, ou proibição prevista na norma. Eficácia ocorre quando a previsão especifica da norma é alcançada 
ou,se des espeitada, a sa ção p evista efetiva e te apli ada 
Experiência jurídica: Direito objetivo, subjetivo, positivo e natural 
 Experiência jurídica implica a efetividade de comportamentos sociais em função de um sistema de regras 
jurídicas 
 Direito objetivo é um conjunto de regras que se destinam a um determinado território, com intuito de se fazer 
valer sua vigência e eficácia (posto ou reconhecido pelo Estado) 
 Direito subjetivo posição de um sujeito em uma situação comunicativa, que se vê dotado de faculdades 
jurídicas que o titular pode fazer valer mediante procedimentos garantidos por normas (poder de querer) 
 Direito positivo pode ser entendido como uma ordem jurídica que já foi ou ainda é vigente em determinado 
tempo e lugar 
Positivismo Jurídico 
 O positivismo jurídico defende um direito particular, valido em um determinado território e interessado 
na utilidade de determinados comportamentos, não tendo a preocupação de aprecia-los como sendo 
maus ou bons por si mesmos. Nesse sentido, o positivismo jurídico consiste fundamentalmente na 
identificação do direito como direito positivo 
Tridimensionalidade do Direito 
 É comum a apresentação do direito como se compondo de três caracteres: fato, valor e norma 
 Fato significa realização de um bem comum segundo a efetividade histórica e cultural, valor significa o 
conteúdo da regra uma concepção de utilidade proporcionalidade, igualdade e justiça, em determinado 
tempo e espaço, norma significa ordem bilateral e heterônoma para atribuir determinados efeitos aos 
eventos e fenômenos jurídicos, segundo um conjunto de regras ordenadas 
 Teoria tridimensional de Miguel Reale em linhas gerais, essa teoria postula que o fenômeno do direito 
deve ser sempre analisado de forma dialética, por meio de três aspectos distintos entre si: fático (estudo 
do fato), axiológico (o estudo do valor) normativo (estudo da norma que compreende o dever-ser) 
Relação jurídica: sujeito de direito, personalidade jurídica e capacidade jurídica 
 A relação jurídica ocorre por meio do fato ou evento jurídico, que abrange fato natural (inundação) e ações 
humanas (atos jurídicos: ato de vontade licito objetivando modificar uma relação jurídica – organizadas por 
normas de competência e normas de conduta) 
 Sujeito de direito é somente o ser humano, pois não pode ser sujeito de direitos uma coisa, nem tampouco 
um animal irracional (o homem atua como ator e espectador, fazendo as leis para que ele próprio cumpra) 
como também atua como sujeito passivo na pessoa obrigada a realizar a prestação 
 Titular de direitos e obrigações (Art. 5 CF) 
 Personalidade jurídica é uma aptidão para que a pessoa passe a ser considerada sujeito de direitos e deveres, 
nasce na lei 
 Todas as pessoas ganham personalidade jurídica ao nascimento 
 Pessoa ju ídi a fi tí ia 
 Capacidade jurídica pode ser concebida como uma extensão do exercício da personalidade. É a aptidão maior 
ou menor da pessoa para adquirir direitos ou contrair deveres como por exemplo a capacidade política 
(cidadania) e a capacidade penal (ser atingido pela lei penal) (exercício dos atributos da personalidade jurídica) 
Irretroatividade das leis: direito adquirido, ato jurídico perfeito, coisa julgada 
 Irretroatividade da lei significa que o sistema jurídico proíbe que uma lei possa incidir sobre fatos passados. A 
norma jurídica é feita para reger situações futuras e não pretéritas. 
 Art. 6 LINDB A lei e vigo te á efeito i ediato e ge al, espeitados o ato ju ídi o perfeito, o direito adquirido 
e a oisa julgada 
 O ato jurídico perfeito é o ato já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. Significa que 
o ato preencheu todos os requisitos exigidos pela lei 
 O direito adquirido é quando a situação de titular já foi adquirida (uma nova norma pode dispor o modo de 
como esse direito é exercido, mas não poderá questiona-lo quanto a sua titularidade – direito material) 
 Coisa julgada é aquilo que foi fixado pelo tribunal, sendo decisão judicial que já não caiba mais recurso. A coisa 
julgada protege relação decidida, mesmo contra a incidência da lei nova 
Sistema jurídico e metodologia: unidade, completude e coerência 
 Sistema jurídico significa conjunto de elementos relacionados, divididos em partes que formam um todo 
coordenado, funcionando em uma estrutura organizada e hierárquica, reunindo toas as partes de um todo 
maior (conjunto de normas ligadas a fatos, eventos e atos que acabam por ser dividias em ramos do direito, 
porém, funcionando com uma unidade finalística 
 A unidade do ordenamento será buscada na origem comum de suas normas, no caso, a Constituição de um 
pais 
 Completude, seria a ausência de lacunas no ordenamento 
 Coerência só é possível diante da inexistência de antinomias 
 Para resolver qualquer antinomia seja pelo critério hierárquico (escolha daquela de maior valor na escala 
hierárquica), cronológico (lei posterior revoga lei anterior) ou de especialidade (lei especifica se sobrepõe à lei 
geral)

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