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História I -26

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Aula 13 – Civilizações Pré-Colombianas 
 
 
 
 
 
147 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
De acordo com o mapa, os povos que viviam nas regiões identificadas pelas letras "A", "B" e "C", são, 
respectivamente, 
a) astecas, incas e maias. 
b) incas, maias e astecas. 
c) astecas, maias e incas. 
d) maias, astecas e incas. 
e) maias, incas e astecas. 
 
Questão 05 
“[...] Atahualpa viu chegar os primeiros soldados espanhóis, montados em briosos cavalos [...]: tomado 
pelo pânico, o inca caiu de costas. O cacique Tecum, à frente dos herdeiros dos maias, decapitou o 
cavalo de Pedro Alvarado, convencido de que formava parte do conquistador: Alvarado levantou-se e 
o matou. [...] Poucos cavalos, cobertos com arreios de guerra, dispersavam as massas indígenas e 
semeavam o terror e a morte.” 
Citado por GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. 
 
O texto permite afirmar 
a) o espanto dos índios diante dos cavalos vindo da Europa. 
b) o medo dos índios diante dos cavalos, por saber da capacidade de serem destruidores. 
c) a certeza dos índios diante dos cavalos, pois vieram para encurtar distâncias. 
d) a raiva dos índios diante dos cavalos vindos da Europa. 
e) a alegria dos índios com a chegada dos espanhóis para catequizá-los. 
 
Questão 06 
Leia o texto de Walter Cezar Addeo. 
“Ainda nos lembramos da famosa profecia, que sucedeu às de Nostradamus na mídia: o mundo 
acabaria em 21 de dezembro de 2012.” Não acabou, pois você está lendo esta matéria calmamente. A 
novidade era que esta profecia, diferentemente das outras antes muito divulgadas, foi originária na 
América Central, bem perto de nós, a partir de textos traduzidos de duas estrelas. Esses textos foram 
elaborados por sacerdotes de civilização do sul do México até Honduras, na chamada Mesoamérica, 
de 300 a. C. até 1000 d. C. 
 
Portanto, quando os europeus chegaram à América Central, a hegemonia dos 
a) astecas estava em alta, dominando e controlando o espaço geográfico e teorias científicas que 
foram usadas de forma oportunista pela mídia. 
b) incas estava dependendo dos escritos da profecia para ser aprovada pelo rei da Espanha que 
compactuava com o sacerdote. 
c) tupis estava abalada devido à péssima interpretação da profecia pelos árabes, civilização de 
conhecimento astronômico. 
d) tapajós já havia terminado, e os espanhóis se aproveitaram e deram uma nova interpretação à 
profecia que favoreceu a mídia. 
e) maias já havia terminado, e a mídia se apoderou de seus calendários e os deturpou para criar um 
sensacionalismo rasteiro que ajuda a vender revistas, livros e filmes. 
 
Questão 07 
Quando da chegada do colonizador europeu, as civilizações ameríndias apresentavam as seguintes 
características: 
I. Na civilização asteca, a escravização dos prisioneiros de guerra era comum. 
II. Entre os incas, o trabalho dominante baseava-se na escravidão dos agricultores. 
III. Na civilização inca, as atividades mineradoras constituíram a base da economia. 
IV. Entre os astecas, a monarquia teocrática e militar predominava na organização política. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente I é verdadeira. 
b) Somente I e II são verdadeiras. 
c) Somente II e III são verdadeiras. 
d) Somente I e IV são verdadeiras. 
e) Somente III e IV são verdadeiras. 
Anotações 
 
 
 
 
 
 148 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL – Prof. Monteiro Jr. 
Questão 08 
Na obra Iberoamerica: un area cultural heterogénea, o pesquisador Francisco L. Fernandez, apresenta 
a participação indígena na formação das populações atuais em vários países americanos. Atente aos 
seguintes dados extraídos dessa obra: 
 
México – 29% de população indígena, 15,5% branca e 0,5% negra. 
Bolívia – 65% de população indígena, 10% branca e 25% mestiça. 
Peru – 46% de população indígena, 15% branca e 38% mestiça. 
Argentina – 2% de população indígena, 86% branca e 12% mestiça. 
Estados Unidos – 0,7% de população indígena, 79% branca e 12% negra. 
FERNANDEZ, Francisco Lizcano. Iberoamerica: um area cultural heterogénea. Toluca: 
Universidad Autónoma del Estado de México, 2007. P.77-95. 
 
A partir dos dados expostos, é correto dizer que 
a) enquanto o México, sede do império Inca, tem um alto índice de população indígena, a Argentina, 
onde ficam Cuzco e Machu Picchu, apresenta pouca população branca. 
b) nos Estados Unidos e na Argentina a predominância da população negra vem de sua utilização 
como escravos, daí o pequeno número de indígenas remanescentes. 
c) os países que apresentam os maiores índices de população indígena são também aqueles onde se 
desenvolveram as grandes civilizações americanas (Maia, Inca e Asteca). 
d) não há nenhum tipo de relação entre o quadro atual das populações na América e o processo de 
Colonização europeia aqui realizado desde o século XV. 
 
 
 
Anotações 
 
Aula 13 – Civilizações Pré-Colombianas 
 
 
 
 
 
149 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
Questão 01 
“Quase 1,1 mil anos depois de desaparecerem, os maias ainda têm 
o que ensinar ao homem modern. Há evidências irrefutáveis de 
que sua cultura foi dizimiada por um conjunto de medidas 
irracionais, que vão de guerras fratricidas à destruição do meio 
ambiente.” 
(Veja, 18.8.93) 
 
O texto acima se refere à civilização dos maias que se 
desenvolveu no(a): 
a) região dos Andes. 
b) Península de Yucatán. 
c) extremo sul da América. 
d) norte da África. 
e) África Central. 
 
Questão 02 
“A terra queimará e haverá grandes círculos bancos no céu. A 
amargura surgirá e a abundância desaparecerá. Será o tempo da 
dor, das lágrimas e da miséria. É o que está por vir.” 
(Profecia maia) 
 
São formas de dominação impostas pelos conquistadores 
espanhóis aos povos indígenas da América, que mostraram o 
cumprimento da profecia maia, exceto: 
a) a espada, significando a superioridade bélica dos espanhóis. 
b) a cruz, associando o trabalho de catequese da Igreja à 
dominação. 
c) a fome, como consequência das mudanças das relações de 
trabalho. 
d) as epidemias, transmitidas pelos europeus aos indígenas. 
e) a intolerância, que levava os indígenas a se recusarem a 
trabalhar. 
 
Questão 03 
"(...) a religião desempenhava papel central nas relações entre o 
Estado e a sociedade. A guerra era sagrada, pois através dela se 
obtinham escravos para o sacrifício humano, elemento central na 
ligação entre a comunidade e o Estado. (...) reinavam sobre um 
império aberto a dois oceanos (...) Em 1519 (...), com cerca de 5 
milhões de habitantes, era a maior concentração urbana do 
mundo". 
(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, Oficina de História - História integrada) 
 
O texto apresenta características dos: 
a) tupis. d) astecas. 
b) incas. e) araucanos. 
c) maias. 
 
Questão 04 
Assim como no Egito, na Mesopotâmia, a agricultura foi a principal 
atividade econômica praticada pela população. O Estado era 
responsável pelas obras hidráulicas necessárias para a 
sobrevivência da população, bem como pela administração de 
estoques de alimentação e pela cobrança de impostos (...). 
(Vicentino, Claudio. História Geral e do Brasil / Claudio Vicentino, Gianpaolo Dorigo. 
1a Ed. São Paulo: Scipione. 2010. p. 60-455.) 
 
... a base da economia Inca estava nos Ayllu, espécie de 
comunidade agrária. Todas as terras do império pertenciam ao 
Inca, logo, ao Estado. Através da vasta rede de funcionários, essas 
terras eram doadas aos camponeses para sua sobrevivência. Os 
membros de cada Ayllu deveriam, em troca, trabalhar nas terras do 
Estado e dos funcionários, nas obras públicas e pagar impostos. 
(Moraes, Jose Geraldo Vinci de. 1960. Caminhos das Civilizações – história 
integrada: Geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 1998.) 
 
De acordo com o materialismo histórico preconizado por Marx e 
Engels, o modo de produção que aparece descrito parcialmentenos trechos anteriores, é o 
a) feudal. 
b) asiático. 
c) primitivo. 
d) escravista. 
 
Questão 05 
Os astecas sacrificavam prisioneiros de guerra para alimentar seus 
deuses. O capturado tinha seu coração arrancado, era decapitado 
e tinha seu sangue bebido pelo captor que, depois, levava o corpo 
para casa, esfolava-o, comia-o com milho e vestia sua pele. 
 
É correto afirmar que estes rituais no mundo dos astecas eram de 
ordem simbólica, uma vez que: 
a) Os vencidos deveriam pagar um tributo de sangue aos astecas, 
que viam a si próprios como deuses. 
b) Os sacerdotes astecas exigiam oferendas de sangue para que 
não faltasse alimento em seus templos. 
c) Um grande número de sacrifícios representava um reforço do 
abastecimento alimentar, evitando a carestia 
d) O captor do prisioneiro se vingava do inimigo, comendo suas 
carnes e vestindo sua pele. 
e) Os deuses exigiam oferendas do bem mais precioso que os 
homens possuíam, a vida, para que o mundo fosse preservado. 
 
Questão 06 
As misteriosas cidades e edificações da civilização maia que 
resistiram ao tempo incluem obras reconhecidas como patrimônio 
mundial. Tais achados vêm intrigando pesquisadores até a 
atualidade, já que pouco se sabe sobre as origens, a organização 
social e as causas do fim dessa civilização, no século X. 
 
Assinale a alternativa que apresenta corretamente as principais 
características da civilização maia. 
a) Desenvolveu-se na floresta Amazônica (atuais Peru, Bolívia e 
Suriname) e sua economia se baseava na coleta de tributos 
provenientes do comércio com os incas e os astecas. 
b) Ocupava a região das atuais Guatemala, Honduras e Península 
de Yucatán (Sul do México), e desenvolveu saberes matemáticos, 
astronômicos e arquitetura sofisticados para a época. 
c) O poder era centralizado nas mãos do Imperador, cuja origem 
era considerada divina, e a capital, Machu Picchu, foi construída no 
topo de uma grande montanha para evitar ataques de povos 
inimigos. 
d) Habitava a região do Rio da Prata, atuais Uruguai e Argentina, 
onde desenvolveu a cultura de algodão, com o qual fabricava 
tecidos para exportação, e projetou um sistema de vigilância eficaz 
para se proteger de ataques inimigos. 
e) A organização social igualitária favorecia a distribuição 
equilibrada dos recursos naturais provenientes do comércio 
marítimo, realizado no Caribe, e os grandes templos e pirâmides 
honravam as divindades do Sol (Rá) e da Lua (Anúbis). 
 
 
 
 
 150 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL – Prof. Monteiro Jr. 
Questão 07 
Em 1519 o conquistador espanhol Hernán Cortés derrotou o 
poderoso Império Asteca. Este fato é objeto de pesquisa de 
diversos historiadores, que tentam entender como um império 
militarizado foi conquistado por um número diminuto de espanhóis. 
Estas pesquisas apresentam diversos fatores que explicam tal 
conquista. Dentre as opções abaixo, qual NÃO apresenta um 
desses fatores? 
a) As doenças trazidas pelos europeus, que mataram milhares de 
indígenas. 
b) As divisões e tensões internas do Império Asteca, que explorava 
outros povos. 
c) Os poucos recursos naturais que existiam na região do atual 
México. 
d) O entendimento por parte dos espanhóis de questões políticas 
internas dos astecas. 
 
Questão 08 
O poeta canta: 
“A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem.” 
(Pablo Neruda). 
 
Talvez não seja inútil partir desses versos para tentar perceber por 
que elementos – que encarados em seu conjunto, constituem um 
mecanismo – foi possível a conquista da América. 
(Ruggiero Romano, Mecanismos da Conquista Colonial. 1973. Adaptado) 
 
Sobre o trecho citado, é correto afirmar que a conquista espanhola 
da América 
a) diferenciou-se muito da praticada pelos portugueses no Brasil, 
porque houve a instituição de pequenas propriedades rurais, a 
produção essencialmente voltada para o mercado interno e, ao 
mesmo tempo, uma política indigenista que privilegiou a catequese 
e condenou todas as formas de exploração do trabalho indígena, 
estabelecendo o trabalho assalariado para as atividades 
produtivas; mas a ausência de alimentos fez a fome prevalecer 
entre os colonos. 
b) contou com muitas condições facilitadoras, caso da organização 
social das sociedades indígenas, produtoras de excedentes 
agrícolas e acostumadas com o trabalho de exploração extrativista 
mineral; mas, por outro lado, os religiosos espanhóis defendiam a 
necessidade da escravidão indígena a fim de que os nativos da 
América percebessem a importância da fé religiosa e do temor a 
Deus para a construção de laços familiares estáveis e moralmente 
aceitos. 
c) foi organizada pelas elites coloniais, representadas pelos 
criollos, que criaram vários mecanismos de exploração do trabalho 
indígena, prevalecendo a condição escrava, porque, ainda que os 
preceitos jurídicos explicitassem a qualidade dos nativos de 
homens livres, cada morador adulto de aldeias era obrigado a 
oferecer a metade dos dias do ano de trabalho nas propriedades 
agrícolas, sempre com o irrestrito apoio das congregações 
religiosas, especialmente a dos jesuítas. 
d) constitui-se como um organismo, no qual se articularam a 
superioridade bélica do colonizador, exemplificada pelo uso do 
cavalo; a existência de alguns mitos religiosos que precederam a 
presença espanhola na América, caso das profecias que garantiam 
a chegada iminente de novos deuses ou de calamidades; e uma 
considerável modificação nas formas de organização das 
sociedades nativas americanas, materializada na imposição de 
novas formas e ritmos de trabalho. 
e) esteve sempre muito ameaçada pela dificuldade em obter mão 
de obra farta, porque as guerras entre os povos nativos eram 
constantes e geravam muitas mortes e, além disso, porque havia 
uma pressão importante de vários setores da Igreja Católica para 
que os indígenas só fossem deslocados às frentes de trabalho 
depois da formação catequética, que demorava alguns anos e 
retirava dos índios a motivação para as atividades mais rudes, 
caso da extração da prata. 
 
Questão 09 
As civilizações pré-colombianas que se desenvolveram na região 
da Mesoamérica (onde hoje está parte do México, Guatemala, El 
Salvador, Honduras, Nicarágua) – civilização asteca e civilização 
maia – foram consideradas bastante avançadas para os europeus 
que com elas travaram o primeiro contato. Aponte a alternativa 
abaixo que contenha alguns dos aspectos definidores desta 
característica de “civilização avançada”: 
a) Astecas e maias possuíam uma sofisticada tecnologia de 
navegação ultramarina que possibilitou a exploração das regiões 
litorâneas da América do Sul. 
b) As grandes cidades destas civilizações possuíam um grande 
sistema de infraestrutura, tendo desenvolvido grandes templos, 
grandes vias e praças para comércio. 
c) Astecas e maias não faziam sacrifícios cruentos (morte de 
pessoas ou animais), pois já havia entre essas civilizações um 
avançado sistema religioso, como o Cristianismo e o Budismo. 
d) Essas duas civilizações tinham em comum o fato de possuírem 
um sofisticado sistema astronômico e um exímio domínio da 
pólvora. 
e) As cidades pré-colombianas da Mesoamérica não tinham 
templos grandiosos, pois haviam concebido um tipo de estado 
laico, com administração burocrática isenta de interferências 
religiosas. 
 
Questão 10 
Os "índios" encontrados pelos espanhóis ao "descobrirem" a 
América formavam um contingente numeroso com características 
culturais variadas, tais como: 
I - A maioria era constituída de grupos em estágios diversos de 
desenvolvimento - nômades ou sedentários. 
II - Astecas e Incas constituiram civilizações com estruturas 
políticas e sociais complexas. 
III - No caso dos Maias, a sedentarização possibilitou a constituição 
de uma sociedade agrícola e o surgimento de cidades. 
 
Assinale se estão corretas apenas: 
a) I. b) III. c) I e II. d) I e III. e) I, II e III. 
 
Questão 11 
Os astecas e os incas não foram eliminados nem expulsospelos 
conquistadores espanhóis devido: 
a) ao respeito que os colonizadores tinham pela cultura desses 
povos. 
b) a eles terem se associado aos colonizadores, na exploração dos 
povos mais fracos. 
c) à existência de ouro e prata nas regiões que eles ocupavam e 
ao interesse dos colonizadores em explorá-los enquanto mão de 
obra. 
d) à existência de excedente de produção agrícola e de força de 
trabalho organizada nessas civilizações. 
e) aos tratados com os criollos, que regulamentavam as formas de 
convivência. 
Aula 13 – Civilizações Pré-Colombianas 
 
 
 
 
 
151 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
Questão 12 
“Presságios funestos, clarões no céu, vozes lamentando-se no 
espaço e incêndios inexplicáveis marcaram o ano “um cana” dos 
Astecas, 1519 do calendário cristão. Pelo calendário indígena, o 
ano “um cana” caracterizava-se pelo mito de Quetzalcoatl, 
marcado pelo retorno da “serpente de plumas”, ser estranho e 
poderoso, que lançava raios e possuía cavalo.” 
Adaptado de: Jacques Soutelle. A civilização Asteca. RJ: Zahar, 1987, p. 102 
 
O texto acima refere-se à visão que: 
a) os espanhóis tinham dos Astecas: povos com mitos e crenças 
não-cristãs. 
b) os astecas possuíam deles mesmos, pois eram povos 
supersticiosos e acreditavam em muitos deuses e mitos. 
c) os astecas tiveram para interpretar a chegada dos espanhóis, 
“confundidos” ou identificados com seus mitos e crenças. 
d) os astecas tiveram dos povos que compunham seu império não 
cristão, depois da chegada dos europeus, em 1519. 
 
Questão 13 
No texto a seguir, Tzvetan Todorov faz uma indagação: 
“(…) Um mistério continua ligado à Conquista da América; trata-se 
do resultado do combate. (…) Se nos limitarmos à conquista do 
México, a mais espetacular, já que a civilização mexicana é a mais 
brilhante do mundo pré-colombiano: como explicar que Cortez, 
liderando apenas algumas centenas de homens, tenha conseguido 
tomar o reino de Montezuma, que dispunha de várias centenas de 
milhares de guerreiros?” 
 
A resposta correta à questão colocada é: 
a) pela falta de resistência dos astecas aos espanhóis aliada à 
oposição interna, feita pelos sacerdotes contra Montezuma, 
comandados pelo seu irmão, que queriam impor a utilização dos 
Códices. 
b) pela capacidade de Cortez em buscar mecanismos de 
comunicação com as populações indígenas, ao compreender o 
funcionamento da sua sociedade, o que possibilitou o 
entendimento do “outro” e facilitou a dominação do Império Asteca. 
c) em função da existência de esquemas mítico-religiosos dos 
astecas e o sucesso quase imediato da ação catequética dos 
missionários jesuítas. 
d) os espanhóis, apoiados incondicionalmente pelas populações 
indígenas, trouxeram doenças, que mataram o soberano 
Montezuma. 
e) em função das rivalidades internas do Império Asteca aliadas à 
incrível superioridade numérica e bélica do exército espanhol que 
impôs uma rendição imediata dos astecas. 
 
Questão 14 
Analise o quadro: 
 
VINCENT, Bernard. 1492: Descoberta ou Invasão? RJ: 
Jorge Zahar, 1992. p.l 19. (adaptado) 
O acentuado declínio populacional dos astecas do México, no 
século XVI, está relacionado, entre outros, com os seguintes 
fatores: 
I. a utilização de armas de fogo altamente destrutivas durante os 
processos da conquista militar. 
II. as epidemias letais trazidas pelos conquistadores, como a gripe, 
a varíola, o sarampo. 
III. a intensificação da escravidão indígena e do tratico de escravos 
índios para a metrópole. 
IV. a violência colonial e a alta mortalidade devido ao agravamento 
das condições de vida dos índios. 
 
Está(ão) correta(s): 
a) apenas I. d) apenas I, II e IV. 
b) apenas II. e) I, II, III e IV. 
c) apenas III e IV. 
 
Questão 15 
Com relação às áreas Mesoámerica e Andina, no período colonial, 
é correto afirmar que os (a): 
a) maias se constituíram em um grande império, chegando a ser 
comparado ao Império Grego. 
b) astecas, do ponto de vista político, viviam sob um Conselho 
Supremo, muito distante de um modelo de Monarquia. 
c) espanhóis, à medida que penetravam no interior do continente, 
surpreendiam- se com o alto nível de organização econômica, 
política e religiosa dos povos ameríndios. 
d) maior parte das realizações artísticas das culturas andinas foram 
conservadas pelos espanhóis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL 
Prof. Monteiro Jr. 
VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
 
Aula 14 - REVOLUÇÕES INGLESAS DO SÉCULO XVII 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
No século XVII, basicamente, todas as potências europeias viviam 
sob o regime das monarquias absolutistas. Tais governos se 
fortaleceram desde os últimos tempos medievais, quando a crise 
que então assolava a Europa feudal abriu espaço à formação dos 
Estados Nacionais Modernos. Neste momento, a existência de um 
governo centralizador foi fundamental ao processo de unificação 
territorial, jurídica e monetária pelo qual passaram países como 
Portugal, Espanha, Inglaterra e França. 
No entanto, com o passar dos anos, as críticas ao excessivo 
centralismo político por este Estado absolutista começaram a 
ganhar força em boa parte do Velho Mundo. A burguesia mostrava-
se, então, como o grupo social responsável pelos principais 
ataques desferidos contra esse tipo de governo, o qual identificava 
como um poderoso empecilho ao desenvolvimento de práticas 
econômicas mais liberais e lucrativas. 
Embora as estuturas absolutistas tenham começado a ruir mais 
visivelmente ao longo do século XVIII, notadamente a partir da 
difusão dos ideais iluministas, este processo pôde ser percebido na 
Inglaterra já em meados do século anterior. Após os bem-
sucedidos governos de Henrique VIII e Elizabeth I, os reinados de 
Jaime I (1603 – 1625) e Carlos I (1625 – 1649) foram marcados 
pelo agravamento das insatisfações sociais, o que acabou por 
debilitar o poder da Coroa. 
O parlamento inglês, que há tempos buscava ampliar sua 
autonomia frente aos desmandos dos monarcas, mostrou-se ainda 
mais inconformado com as ações centralizadoras tomadas nesses 
dois últimos governos. A burguesia, interessada em um sistema 
econômico mais liberal, colocava-se claramente contrária ao 
intervencionismo estatal típico das monarquias absolutistas. Por 
fim, as reações de grupos religiosos perseguidos pelos reis 
anglicanos contribuíram igualmente para a fragilização do 
Absolutismo na Inglaterra. 
Fonte: http://educacao.globo.com/historia/assunto/europa-em-
transformacao/revolucoes-inglesas-do-seculo-xvii.html 
 
A REVOLUÇÃO PURITANA 
Durante a transição do feudalismo para o capitalismo na Europa 
ocidental, a burguesia emergente aliou-se aos reis, que através da 
centralização do poder político, estavam consolidando um novo 
regime de governo: o absolutismo. Nasciam assim, em detrimento 
da velha nobreza feudal e da Igreja Católica, as monarquias 
nacionais, com características totalmente contrárias ao localismo 
político que marcou a estrutura do poder feudal ao longo da Idade 
Média. 
A centralização dos poderes nas mãos do rei viabilizará o 
surgimento de moedas e leis nacionais, além da padronização da 
própria defesa militar, antes fragmentada com as cavalarias e 
agora representada por exércitos nacionais. Essas condições 
trarão a estabilidade e retaguarda necessárias para o sucesso dos 
empreendimentos burgueses, viabilizados principalmente pelo 
comércio monetário, atividade que desde a reabertura do 
Mediterrâneo pelas Cruzadas na Baixa Idade Média, será 
responsável por grande parte da acumulação de capital no 
contexto do mercantilismo. 
 
Essa aproximação entre rei e burguesia nunca foi uma aliança de 
princípios, e sim de conveniência, já que entre os séculos XV e XVI 
rei e burguesia representavam o novo (capitalismo nascente), em 
oposição ao velho (feudalismo decadente), caracterizado por 
elementos do clero e da nobreza. Liquidada a ordemfeudal, apesar 
de vestígios que ainda vão permanecer nos séculos subsequentes, 
a burguesia, enriquecida pelo comércio monetário, tinha agora na 
figura do rei bem menos um aliado e bem mais um obstáculo a ser 
eliminado. O intervencionismo do Estado tornava-se cada vez 
menos protecionista e cada vez mais limitador de um maior 
acúmulo de capital. Uma barreira para o progresso capitalista que 
precisava ser removida. A burguesia, então, passou a lutar pelo 
exercício do poder político como pré-condição para o próprio 
desenvolvimento do capitalismo. 
 
Foi nesse contexto, acrescido de ingredientes religiosos, que 
ocorreu a Revolução Puritana na Inglaterra, em meados do século 
XVII, complementada após quatro décadas pela Revolução 
Gloriosa que transformou a Inglaterra num Estado liberal-burguês 
adotando um regime monárquico-parlamentar que se mantém até 
os dias de hoje. 
 
A evolução do absolutismo na Inglaterra ocorreu durante os 
reinados das dinastias Tudor e Stuart. A primeira representou a 
consolidação e o apogeu, respectivamente nos governos de 
Henrique VIII e sua filha Elisabeth I, que ao morrer sem deixar 
herdeiros, promoveu o início da dinastia Stuart, responsável pela 
crise desse regime político. 
 
Desde seu primeiro monarca, Jaime I, já era clara a oposição da 
burguesia, representada principalmente pela corrente religiosa dos 
puritanos (calvinistas). Seguindo a mesma tendência absolutista 
que norteou o governo de seu pai, Carlos I dissolveu o Parlamento 
em 1629 e passou a governar sozinho. Dois anos depois, foi 
obrigado a aceitar a "Petição de Direitos", que reconhecia a 
"Magna Carta" e limitava o poder real [em alguns aspectos]. Após 
essas limitações, o Parlamento foi controlado pelos ministros do 
rei. Enquanto o conde de Strafford restabeleceu antigos direitos 
feudais e impôs o "ship-money" - taxa alfandegária, agora 
estendida às cidades do interior -, a Câmara Baixa do Parlamento, 
ou seja, a Câmara dos Comuns, dominada pela burguesia 
calvinista foi violentamente perseguida por Laud, ministro e 
Arcebispo da Cantuária. 
 
Neste momento, os Stuart governavam simultaneamente a 
Inglaterra, Escócia e Irlanda. Tentando impor o anglicanismo, 
encontraram forte resistência, quando em 1640 a Escócia 
presbiteriana invadiu a Inglaterra. Diante desse quadro, o rei 
convocou o Parlamento, que entre 1640 e 1653 ficou conhecido 
como "Longo Parlamento". Por pressão dos deputados calvinistas, 
os ministros Strafford e Laud foram condenados a morte por 
decapitação e o rei foi obrigado a abolir o "ship-money". Os 
deputados ainda decidiram que o rei não poderia elevar impostos 
sem a aprovação do Parlamento, que passava a ser convocado no 
mínimo a cada três anos. 
 
Em 1641, a Irlanda católica inicia uma revolta separatista, frente a 
supremacia protestante dos ingleses. Na Inglaterra, se por um lado 
rei e Parlamento apoiavam a formação de um grande exército para 
combater os católicos irlandeses, existiam divergências se o 
comando do exército ficaria com o rei ou com as lideranças 
puritanas do Parlamento. Iniciava-se assim, uma guerra civil onde 
	SEMANA 13 - H. GERAL - Civilizações Pré-Colombianas - MONTEIRO JR - após correção do professor
	Incas sabiam escrever - com cordinhas
	Analise o quadro:
	SEMANA 14 - H GERAL - Revoluções Inglesas do Séc. XVII - MONTEIRO JR - após correção do professor

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