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Aula 13 – Civilizações Pré-Colombianas 147 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência De acordo com o mapa, os povos que viviam nas regiões identificadas pelas letras "A", "B" e "C", são, respectivamente, a) astecas, incas e maias. b) incas, maias e astecas. c) astecas, maias e incas. d) maias, astecas e incas. e) maias, incas e astecas. Questão 05 “[...] Atahualpa viu chegar os primeiros soldados espanhóis, montados em briosos cavalos [...]: tomado pelo pânico, o inca caiu de costas. O cacique Tecum, à frente dos herdeiros dos maias, decapitou o cavalo de Pedro Alvarado, convencido de que formava parte do conquistador: Alvarado levantou-se e o matou. [...] Poucos cavalos, cobertos com arreios de guerra, dispersavam as massas indígenas e semeavam o terror e a morte.” Citado por GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. O texto permite afirmar a) o espanto dos índios diante dos cavalos vindo da Europa. b) o medo dos índios diante dos cavalos, por saber da capacidade de serem destruidores. c) a certeza dos índios diante dos cavalos, pois vieram para encurtar distâncias. d) a raiva dos índios diante dos cavalos vindos da Europa. e) a alegria dos índios com a chegada dos espanhóis para catequizá-los. Questão 06 Leia o texto de Walter Cezar Addeo. “Ainda nos lembramos da famosa profecia, que sucedeu às de Nostradamus na mídia: o mundo acabaria em 21 de dezembro de 2012.” Não acabou, pois você está lendo esta matéria calmamente. A novidade era que esta profecia, diferentemente das outras antes muito divulgadas, foi originária na América Central, bem perto de nós, a partir de textos traduzidos de duas estrelas. Esses textos foram elaborados por sacerdotes de civilização do sul do México até Honduras, na chamada Mesoamérica, de 300 a. C. até 1000 d. C. Portanto, quando os europeus chegaram à América Central, a hegemonia dos a) astecas estava em alta, dominando e controlando o espaço geográfico e teorias científicas que foram usadas de forma oportunista pela mídia. b) incas estava dependendo dos escritos da profecia para ser aprovada pelo rei da Espanha que compactuava com o sacerdote. c) tupis estava abalada devido à péssima interpretação da profecia pelos árabes, civilização de conhecimento astronômico. d) tapajós já havia terminado, e os espanhóis se aproveitaram e deram uma nova interpretação à profecia que favoreceu a mídia. e) maias já havia terminado, e a mídia se apoderou de seus calendários e os deturpou para criar um sensacionalismo rasteiro que ajuda a vender revistas, livros e filmes. Questão 07 Quando da chegada do colonizador europeu, as civilizações ameríndias apresentavam as seguintes características: I. Na civilização asteca, a escravização dos prisioneiros de guerra era comum. II. Entre os incas, o trabalho dominante baseava-se na escravidão dos agricultores. III. Na civilização inca, as atividades mineradoras constituíram a base da economia. IV. Entre os astecas, a monarquia teocrática e militar predominava na organização política. Assinale a alternativa correta. a) Somente I é verdadeira. b) Somente I e II são verdadeiras. c) Somente II e III são verdadeiras. d) Somente I e IV são verdadeiras. e) Somente III e IV são verdadeiras. Anotações 148 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL – Prof. Monteiro Jr. Questão 08 Na obra Iberoamerica: un area cultural heterogénea, o pesquisador Francisco L. Fernandez, apresenta a participação indígena na formação das populações atuais em vários países americanos. Atente aos seguintes dados extraídos dessa obra: México – 29% de população indígena, 15,5% branca e 0,5% negra. Bolívia – 65% de população indígena, 10% branca e 25% mestiça. Peru – 46% de população indígena, 15% branca e 38% mestiça. Argentina – 2% de população indígena, 86% branca e 12% mestiça. Estados Unidos – 0,7% de população indígena, 79% branca e 12% negra. FERNANDEZ, Francisco Lizcano. Iberoamerica: um area cultural heterogénea. Toluca: Universidad Autónoma del Estado de México, 2007. P.77-95. A partir dos dados expostos, é correto dizer que a) enquanto o México, sede do império Inca, tem um alto índice de população indígena, a Argentina, onde ficam Cuzco e Machu Picchu, apresenta pouca população branca. b) nos Estados Unidos e na Argentina a predominância da população negra vem de sua utilização como escravos, daí o pequeno número de indígenas remanescentes. c) os países que apresentam os maiores índices de população indígena são também aqueles onde se desenvolveram as grandes civilizações americanas (Maia, Inca e Asteca). d) não há nenhum tipo de relação entre o quadro atual das populações na América e o processo de Colonização europeia aqui realizado desde o século XV. Anotações Aula 13 – Civilizações Pré-Colombianas 149 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Questão 01 “Quase 1,1 mil anos depois de desaparecerem, os maias ainda têm o que ensinar ao homem modern. Há evidências irrefutáveis de que sua cultura foi dizimiada por um conjunto de medidas irracionais, que vão de guerras fratricidas à destruição do meio ambiente.” (Veja, 18.8.93) O texto acima se refere à civilização dos maias que se desenvolveu no(a): a) região dos Andes. b) Península de Yucatán. c) extremo sul da América. d) norte da África. e) África Central. Questão 02 “A terra queimará e haverá grandes círculos bancos no céu. A amargura surgirá e a abundância desaparecerá. Será o tempo da dor, das lágrimas e da miséria. É o que está por vir.” (Profecia maia) São formas de dominação impostas pelos conquistadores espanhóis aos povos indígenas da América, que mostraram o cumprimento da profecia maia, exceto: a) a espada, significando a superioridade bélica dos espanhóis. b) a cruz, associando o trabalho de catequese da Igreja à dominação. c) a fome, como consequência das mudanças das relações de trabalho. d) as epidemias, transmitidas pelos europeus aos indígenas. e) a intolerância, que levava os indígenas a se recusarem a trabalhar. Questão 03 "(...) a religião desempenhava papel central nas relações entre o Estado e a sociedade. A guerra era sagrada, pois através dela se obtinham escravos para o sacrifício humano, elemento central na ligação entre a comunidade e o Estado. (...) reinavam sobre um império aberto a dois oceanos (...) Em 1519 (...), com cerca de 5 milhões de habitantes, era a maior concentração urbana do mundo". (Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, Oficina de História - História integrada) O texto apresenta características dos: a) tupis. d) astecas. b) incas. e) araucanos. c) maias. Questão 04 Assim como no Egito, na Mesopotâmia, a agricultura foi a principal atividade econômica praticada pela população. O Estado era responsável pelas obras hidráulicas necessárias para a sobrevivência da população, bem como pela administração de estoques de alimentação e pela cobrança de impostos (...). (Vicentino, Claudio. História Geral e do Brasil / Claudio Vicentino, Gianpaolo Dorigo. 1a Ed. São Paulo: Scipione. 2010. p. 60-455.) ... a base da economia Inca estava nos Ayllu, espécie de comunidade agrária. Todas as terras do império pertenciam ao Inca, logo, ao Estado. Através da vasta rede de funcionários, essas terras eram doadas aos camponeses para sua sobrevivência. Os membros de cada Ayllu deveriam, em troca, trabalhar nas terras do Estado e dos funcionários, nas obras públicas e pagar impostos. (Moraes, Jose Geraldo Vinci de. 1960. Caminhos das Civilizações – história integrada: Geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 1998.) De acordo com o materialismo histórico preconizado por Marx e Engels, o modo de produção que aparece descrito parcialmentenos trechos anteriores, é o a) feudal. b) asiático. c) primitivo. d) escravista. Questão 05 Os astecas sacrificavam prisioneiros de guerra para alimentar seus deuses. O capturado tinha seu coração arrancado, era decapitado e tinha seu sangue bebido pelo captor que, depois, levava o corpo para casa, esfolava-o, comia-o com milho e vestia sua pele. É correto afirmar que estes rituais no mundo dos astecas eram de ordem simbólica, uma vez que: a) Os vencidos deveriam pagar um tributo de sangue aos astecas, que viam a si próprios como deuses. b) Os sacerdotes astecas exigiam oferendas de sangue para que não faltasse alimento em seus templos. c) Um grande número de sacrifícios representava um reforço do abastecimento alimentar, evitando a carestia d) O captor do prisioneiro se vingava do inimigo, comendo suas carnes e vestindo sua pele. e) Os deuses exigiam oferendas do bem mais precioso que os homens possuíam, a vida, para que o mundo fosse preservado. Questão 06 As misteriosas cidades e edificações da civilização maia que resistiram ao tempo incluem obras reconhecidas como patrimônio mundial. Tais achados vêm intrigando pesquisadores até a atualidade, já que pouco se sabe sobre as origens, a organização social e as causas do fim dessa civilização, no século X. Assinale a alternativa que apresenta corretamente as principais características da civilização maia. a) Desenvolveu-se na floresta Amazônica (atuais Peru, Bolívia e Suriname) e sua economia se baseava na coleta de tributos provenientes do comércio com os incas e os astecas. b) Ocupava a região das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (Sul do México), e desenvolveu saberes matemáticos, astronômicos e arquitetura sofisticados para a época. c) O poder era centralizado nas mãos do Imperador, cuja origem era considerada divina, e a capital, Machu Picchu, foi construída no topo de uma grande montanha para evitar ataques de povos inimigos. d) Habitava a região do Rio da Prata, atuais Uruguai e Argentina, onde desenvolveu a cultura de algodão, com o qual fabricava tecidos para exportação, e projetou um sistema de vigilância eficaz para se proteger de ataques inimigos. e) A organização social igualitária favorecia a distribuição equilibrada dos recursos naturais provenientes do comércio marítimo, realizado no Caribe, e os grandes templos e pirâmides honravam as divindades do Sol (Rá) e da Lua (Anúbis). 150 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL – Prof. Monteiro Jr. Questão 07 Em 1519 o conquistador espanhol Hernán Cortés derrotou o poderoso Império Asteca. Este fato é objeto de pesquisa de diversos historiadores, que tentam entender como um império militarizado foi conquistado por um número diminuto de espanhóis. Estas pesquisas apresentam diversos fatores que explicam tal conquista. Dentre as opções abaixo, qual NÃO apresenta um desses fatores? a) As doenças trazidas pelos europeus, que mataram milhares de indígenas. b) As divisões e tensões internas do Império Asteca, que explorava outros povos. c) Os poucos recursos naturais que existiam na região do atual México. d) O entendimento por parte dos espanhóis de questões políticas internas dos astecas. Questão 08 O poeta canta: “A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem.” (Pablo Neruda). Talvez não seja inútil partir desses versos para tentar perceber por que elementos – que encarados em seu conjunto, constituem um mecanismo – foi possível a conquista da América. (Ruggiero Romano, Mecanismos da Conquista Colonial. 1973. Adaptado) Sobre o trecho citado, é correto afirmar que a conquista espanhola da América a) diferenciou-se muito da praticada pelos portugueses no Brasil, porque houve a instituição de pequenas propriedades rurais, a produção essencialmente voltada para o mercado interno e, ao mesmo tempo, uma política indigenista que privilegiou a catequese e condenou todas as formas de exploração do trabalho indígena, estabelecendo o trabalho assalariado para as atividades produtivas; mas a ausência de alimentos fez a fome prevalecer entre os colonos. b) contou com muitas condições facilitadoras, caso da organização social das sociedades indígenas, produtoras de excedentes agrícolas e acostumadas com o trabalho de exploração extrativista mineral; mas, por outro lado, os religiosos espanhóis defendiam a necessidade da escravidão indígena a fim de que os nativos da América percebessem a importância da fé religiosa e do temor a Deus para a construção de laços familiares estáveis e moralmente aceitos. c) foi organizada pelas elites coloniais, representadas pelos criollos, que criaram vários mecanismos de exploração do trabalho indígena, prevalecendo a condição escrava, porque, ainda que os preceitos jurídicos explicitassem a qualidade dos nativos de homens livres, cada morador adulto de aldeias era obrigado a oferecer a metade dos dias do ano de trabalho nas propriedades agrícolas, sempre com o irrestrito apoio das congregações religiosas, especialmente a dos jesuítas. d) constitui-se como um organismo, no qual se articularam a superioridade bélica do colonizador, exemplificada pelo uso do cavalo; a existência de alguns mitos religiosos que precederam a presença espanhola na América, caso das profecias que garantiam a chegada iminente de novos deuses ou de calamidades; e uma considerável modificação nas formas de organização das sociedades nativas americanas, materializada na imposição de novas formas e ritmos de trabalho. e) esteve sempre muito ameaçada pela dificuldade em obter mão de obra farta, porque as guerras entre os povos nativos eram constantes e geravam muitas mortes e, além disso, porque havia uma pressão importante de vários setores da Igreja Católica para que os indígenas só fossem deslocados às frentes de trabalho depois da formação catequética, que demorava alguns anos e retirava dos índios a motivação para as atividades mais rudes, caso da extração da prata. Questão 09 As civilizações pré-colombianas que se desenvolveram na região da Mesoamérica (onde hoje está parte do México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua) – civilização asteca e civilização maia – foram consideradas bastante avançadas para os europeus que com elas travaram o primeiro contato. Aponte a alternativa abaixo que contenha alguns dos aspectos definidores desta característica de “civilização avançada”: a) Astecas e maias possuíam uma sofisticada tecnologia de navegação ultramarina que possibilitou a exploração das regiões litorâneas da América do Sul. b) As grandes cidades destas civilizações possuíam um grande sistema de infraestrutura, tendo desenvolvido grandes templos, grandes vias e praças para comércio. c) Astecas e maias não faziam sacrifícios cruentos (morte de pessoas ou animais), pois já havia entre essas civilizações um avançado sistema religioso, como o Cristianismo e o Budismo. d) Essas duas civilizações tinham em comum o fato de possuírem um sofisticado sistema astronômico e um exímio domínio da pólvora. e) As cidades pré-colombianas da Mesoamérica não tinham templos grandiosos, pois haviam concebido um tipo de estado laico, com administração burocrática isenta de interferências religiosas. Questão 10 Os "índios" encontrados pelos espanhóis ao "descobrirem" a América formavam um contingente numeroso com características culturais variadas, tais como: I - A maioria era constituída de grupos em estágios diversos de desenvolvimento - nômades ou sedentários. II - Astecas e Incas constituiram civilizações com estruturas políticas e sociais complexas. III - No caso dos Maias, a sedentarização possibilitou a constituição de uma sociedade agrícola e o surgimento de cidades. Assinale se estão corretas apenas: a) I. b) III. c) I e II. d) I e III. e) I, II e III. Questão 11 Os astecas e os incas não foram eliminados nem expulsospelos conquistadores espanhóis devido: a) ao respeito que os colonizadores tinham pela cultura desses povos. b) a eles terem se associado aos colonizadores, na exploração dos povos mais fracos. c) à existência de ouro e prata nas regiões que eles ocupavam e ao interesse dos colonizadores em explorá-los enquanto mão de obra. d) à existência de excedente de produção agrícola e de força de trabalho organizada nessas civilizações. e) aos tratados com os criollos, que regulamentavam as formas de convivência. Aula 13 – Civilizações Pré-Colombianas 151 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência Questão 12 “Presságios funestos, clarões no céu, vozes lamentando-se no espaço e incêndios inexplicáveis marcaram o ano “um cana” dos Astecas, 1519 do calendário cristão. Pelo calendário indígena, o ano “um cana” caracterizava-se pelo mito de Quetzalcoatl, marcado pelo retorno da “serpente de plumas”, ser estranho e poderoso, que lançava raios e possuía cavalo.” Adaptado de: Jacques Soutelle. A civilização Asteca. RJ: Zahar, 1987, p. 102 O texto acima refere-se à visão que: a) os espanhóis tinham dos Astecas: povos com mitos e crenças não-cristãs. b) os astecas possuíam deles mesmos, pois eram povos supersticiosos e acreditavam em muitos deuses e mitos. c) os astecas tiveram para interpretar a chegada dos espanhóis, “confundidos” ou identificados com seus mitos e crenças. d) os astecas tiveram dos povos que compunham seu império não cristão, depois da chegada dos europeus, em 1519. Questão 13 No texto a seguir, Tzvetan Todorov faz uma indagação: “(…) Um mistério continua ligado à Conquista da América; trata-se do resultado do combate. (…) Se nos limitarmos à conquista do México, a mais espetacular, já que a civilização mexicana é a mais brilhante do mundo pré-colombiano: como explicar que Cortez, liderando apenas algumas centenas de homens, tenha conseguido tomar o reino de Montezuma, que dispunha de várias centenas de milhares de guerreiros?” A resposta correta à questão colocada é: a) pela falta de resistência dos astecas aos espanhóis aliada à oposição interna, feita pelos sacerdotes contra Montezuma, comandados pelo seu irmão, que queriam impor a utilização dos Códices. b) pela capacidade de Cortez em buscar mecanismos de comunicação com as populações indígenas, ao compreender o funcionamento da sua sociedade, o que possibilitou o entendimento do “outro” e facilitou a dominação do Império Asteca. c) em função da existência de esquemas mítico-religiosos dos astecas e o sucesso quase imediato da ação catequética dos missionários jesuítas. d) os espanhóis, apoiados incondicionalmente pelas populações indígenas, trouxeram doenças, que mataram o soberano Montezuma. e) em função das rivalidades internas do Império Asteca aliadas à incrível superioridade numérica e bélica do exército espanhol que impôs uma rendição imediata dos astecas. Questão 14 Analise o quadro: VINCENT, Bernard. 1492: Descoberta ou Invasão? RJ: Jorge Zahar, 1992. p.l 19. (adaptado) O acentuado declínio populacional dos astecas do México, no século XVI, está relacionado, entre outros, com os seguintes fatores: I. a utilização de armas de fogo altamente destrutivas durante os processos da conquista militar. II. as epidemias letais trazidas pelos conquistadores, como a gripe, a varíola, o sarampo. III. a intensificação da escravidão indígena e do tratico de escravos índios para a metrópole. IV. a violência colonial e a alta mortalidade devido ao agravamento das condições de vida dos índios. Está(ão) correta(s): a) apenas I. d) apenas I, II e IV. b) apenas II. e) I, II, III e IV. c) apenas III e IV. Questão 15 Com relação às áreas Mesoámerica e Andina, no período colonial, é correto afirmar que os (a): a) maias se constituíram em um grande império, chegando a ser comparado ao Império Grego. b) astecas, do ponto de vista político, viviam sob um Conselho Supremo, muito distante de um modelo de Monarquia. c) espanhóis, à medida que penetravam no interior do continente, surpreendiam- se com o alto nível de organização econômica, política e religiosa dos povos ameríndios. d) maior parte das realizações artísticas das culturas andinas foram conservadas pelos espanhóis. CURSO ANUAL DE HISTÓRIA GERAL Prof. Monteiro Jr. VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência Aula 14 - REVOLUÇÕES INGLESAS DO SÉCULO XVII CONSIDERAÇÕES INICIAIS No século XVII, basicamente, todas as potências europeias viviam sob o regime das monarquias absolutistas. Tais governos se fortaleceram desde os últimos tempos medievais, quando a crise que então assolava a Europa feudal abriu espaço à formação dos Estados Nacionais Modernos. Neste momento, a existência de um governo centralizador foi fundamental ao processo de unificação territorial, jurídica e monetária pelo qual passaram países como Portugal, Espanha, Inglaterra e França. No entanto, com o passar dos anos, as críticas ao excessivo centralismo político por este Estado absolutista começaram a ganhar força em boa parte do Velho Mundo. A burguesia mostrava- se, então, como o grupo social responsável pelos principais ataques desferidos contra esse tipo de governo, o qual identificava como um poderoso empecilho ao desenvolvimento de práticas econômicas mais liberais e lucrativas. Embora as estuturas absolutistas tenham começado a ruir mais visivelmente ao longo do século XVIII, notadamente a partir da difusão dos ideais iluministas, este processo pôde ser percebido na Inglaterra já em meados do século anterior. Após os bem- sucedidos governos de Henrique VIII e Elizabeth I, os reinados de Jaime I (1603 – 1625) e Carlos I (1625 – 1649) foram marcados pelo agravamento das insatisfações sociais, o que acabou por debilitar o poder da Coroa. O parlamento inglês, que há tempos buscava ampliar sua autonomia frente aos desmandos dos monarcas, mostrou-se ainda mais inconformado com as ações centralizadoras tomadas nesses dois últimos governos. A burguesia, interessada em um sistema econômico mais liberal, colocava-se claramente contrária ao intervencionismo estatal típico das monarquias absolutistas. Por fim, as reações de grupos religiosos perseguidos pelos reis anglicanos contribuíram igualmente para a fragilização do Absolutismo na Inglaterra. Fonte: http://educacao.globo.com/historia/assunto/europa-em- transformacao/revolucoes-inglesas-do-seculo-xvii.html A REVOLUÇÃO PURITANA Durante a transição do feudalismo para o capitalismo na Europa ocidental, a burguesia emergente aliou-se aos reis, que através da centralização do poder político, estavam consolidando um novo regime de governo: o absolutismo. Nasciam assim, em detrimento da velha nobreza feudal e da Igreja Católica, as monarquias nacionais, com características totalmente contrárias ao localismo político que marcou a estrutura do poder feudal ao longo da Idade Média. A centralização dos poderes nas mãos do rei viabilizará o surgimento de moedas e leis nacionais, além da padronização da própria defesa militar, antes fragmentada com as cavalarias e agora representada por exércitos nacionais. Essas condições trarão a estabilidade e retaguarda necessárias para o sucesso dos empreendimentos burgueses, viabilizados principalmente pelo comércio monetário, atividade que desde a reabertura do Mediterrâneo pelas Cruzadas na Baixa Idade Média, será responsável por grande parte da acumulação de capital no contexto do mercantilismo. Essa aproximação entre rei e burguesia nunca foi uma aliança de princípios, e sim de conveniência, já que entre os séculos XV e XVI rei e burguesia representavam o novo (capitalismo nascente), em oposição ao velho (feudalismo decadente), caracterizado por elementos do clero e da nobreza. Liquidada a ordemfeudal, apesar de vestígios que ainda vão permanecer nos séculos subsequentes, a burguesia, enriquecida pelo comércio monetário, tinha agora na figura do rei bem menos um aliado e bem mais um obstáculo a ser eliminado. O intervencionismo do Estado tornava-se cada vez menos protecionista e cada vez mais limitador de um maior acúmulo de capital. Uma barreira para o progresso capitalista que precisava ser removida. A burguesia, então, passou a lutar pelo exercício do poder político como pré-condição para o próprio desenvolvimento do capitalismo. Foi nesse contexto, acrescido de ingredientes religiosos, que ocorreu a Revolução Puritana na Inglaterra, em meados do século XVII, complementada após quatro décadas pela Revolução Gloriosa que transformou a Inglaterra num Estado liberal-burguês adotando um regime monárquico-parlamentar que se mantém até os dias de hoje. A evolução do absolutismo na Inglaterra ocorreu durante os reinados das dinastias Tudor e Stuart. A primeira representou a consolidação e o apogeu, respectivamente nos governos de Henrique VIII e sua filha Elisabeth I, que ao morrer sem deixar herdeiros, promoveu o início da dinastia Stuart, responsável pela crise desse regime político. Desde seu primeiro monarca, Jaime I, já era clara a oposição da burguesia, representada principalmente pela corrente religiosa dos puritanos (calvinistas). Seguindo a mesma tendência absolutista que norteou o governo de seu pai, Carlos I dissolveu o Parlamento em 1629 e passou a governar sozinho. Dois anos depois, foi obrigado a aceitar a "Petição de Direitos", que reconhecia a "Magna Carta" e limitava o poder real [em alguns aspectos]. Após essas limitações, o Parlamento foi controlado pelos ministros do rei. Enquanto o conde de Strafford restabeleceu antigos direitos feudais e impôs o "ship-money" - taxa alfandegária, agora estendida às cidades do interior -, a Câmara Baixa do Parlamento, ou seja, a Câmara dos Comuns, dominada pela burguesia calvinista foi violentamente perseguida por Laud, ministro e Arcebispo da Cantuária. Neste momento, os Stuart governavam simultaneamente a Inglaterra, Escócia e Irlanda. Tentando impor o anglicanismo, encontraram forte resistência, quando em 1640 a Escócia presbiteriana invadiu a Inglaterra. Diante desse quadro, o rei convocou o Parlamento, que entre 1640 e 1653 ficou conhecido como "Longo Parlamento". Por pressão dos deputados calvinistas, os ministros Strafford e Laud foram condenados a morte por decapitação e o rei foi obrigado a abolir o "ship-money". Os deputados ainda decidiram que o rei não poderia elevar impostos sem a aprovação do Parlamento, que passava a ser convocado no mínimo a cada três anos. Em 1641, a Irlanda católica inicia uma revolta separatista, frente a supremacia protestante dos ingleses. Na Inglaterra, se por um lado rei e Parlamento apoiavam a formação de um grande exército para combater os católicos irlandeses, existiam divergências se o comando do exército ficaria com o rei ou com as lideranças puritanas do Parlamento. Iniciava-se assim, uma guerra civil onde SEMANA 13 - H. GERAL - Civilizações Pré-Colombianas - MONTEIRO JR - após correção do professor Incas sabiam escrever - com cordinhas Analise o quadro: SEMANA 14 - H GERAL - Revoluções Inglesas do Séc. XVII - MONTEIRO JR - após correção do professor
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