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Literatura II -24

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114 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE LITERATURA – (Prof. Steller de Paula) 
A negra tirou a roupa, 
O Sinhô disse: Fulô! 
(A vista se escureceu 
que nem a negra Fulô). 
 
Essa negra Fulô! 
Essa negra Fulô! 
 
Ó Fulô! Ó Fulô! 
Cadê meu lenço de rendas, 
Cadê meu cinto, meu broche, 
Cadê o meu terço de ouro 
que teu Sinhô me mandou? 
Ah! foi você que roubou! 
Ah! foi você que roubou! 
 
Essa negra Fulô! 
Essa negra Fulô! 
 
O Sinhô foi açoitar 
sozinho a negra Fulô. 
A negra tirou a saia 
e tirou o cabeção, 
de dentro dêle pulou 
nuinha a negra Fulô. 
 
Essa negra Fulô! 
Essa negra Fulô! 
 
Ó Fulô! Ó Fulô! 
Cadê, cadê teu Sinhô 
que Nosso Senhor me mandou? 
Ah! Foi você que roubou, 
foi você, negra fulô? 
 
Essa negra Fulô! 
Jorge de Lima 
 
 A terceira fase é a fase religiosa, em que os poemas revelam 
misticismo e reflexões metafísicas. 
Adeus Poesia 
Senhor Jesus, o século está podre. 
Onde é que vou buscar poesia? 
Devo despir-me de todos os mantos, 
os belos mantos que o mundo me deu. 
Devo despir o manto da poesia. 
Devo despir o manto mais puro. 
Senhor Jesus, o século está doente, 
o século está rico, o século está gordo. 
Devo despir-me do que é belo, 
devo despir-me da poesia. 
devo despir-me do manto mais puro 
que o tempo me deu, que a vida me dá. 
Quero leveza no vosso caminho. 
Até o que é belo me pesa nos ombros, 
até a poesia acima do mundo, 
acima do tempo, acima da vida, 
me esmaga na terra, me prende nas coisas. 
Eu quero uma voz mais forte que o poema, 
mais forte que o inferno, mais dura que a morte: 
eu quero uma força mais perto de Vós. 
Eu quero despir-me da voz e dos olhos, 
dos outros sentidos, das outras prisões, 
não posso Senhor: o tempo está doente. 
Os gritos da terra, dos homens sofrendo 
me prendem, me puxam - me dai Vossa mão. 
Jorge de Lima 
Destaca-se ainda no conjunto da obra de Jorge de Lima o livro 
Invenção de Orfeu: um longo poema onde o autor procura 
interpretar simbolicamente a relação entre o homem e o universo. 
Nessa obra, Jorge de Lima recorre bastante à intertextualidade, 
utilizando fragmentos de epopeias clássicas, como a “Divina 
comédia”, de Dante, a “Eneida”, de Virgílio, e “Os Lusíadas”, de 
Camões, ou ainda “O paraíso perdido”, de Milton, e a própria 
Bíblia, ligando trechos dessas obras através do processo da 
colagem. 
Texto Crítico 
Invenção de Orfeu é um dos projetos mais ambiciosos e ousados 
da literatura brasileira. Considerado ápice e síntese da carreira de 
Jorge de Lima (1893-1953), propõe-se a contar “a história mal 
dormida de uma viagem”. A definição do enredo dá lugar à 
experimentação sem precedentes: obra metalinguística, questiona 
a possibilidade de um amplo e coeso monumento poético da 
modernidade. 
Oscilando entre os gêneros épico e lírico, seus 11 mil versos 
dividem-se em dez cantos, em alusão a Os Lusíadas (1572), de 
Luís de Camões (1524-1580). As referências à epopeia fundadora 
da língua portuguesa – a que se juntam a Odisseia, do poeta grego 
Homero, Eneida, do poeta romano Virgílio (70 a.C.-19 a.C.), e A 
Divina Comédia (ca.1308-1321), do italiano Dante Alighieri (1265-
1321) – respondem pelo desejo de encontrar alguma coesão. No 
entanto, o eu lírico vê-se impossibilitado de associar esses textos à 
experiência contemporânea. A retomada da tradição literária não 
basta para lhe garantir unidade formal ou temática. 
As obras do passado desenvolvem-se em um único esquema 
formal, segundo o andamento narrativo. No caso de Os Lusíadas, 
versos decassílabos e estrofes de oito versos, com esquema fixo 
de rimas, a serviço da saga de Vasco da Gama e, por extensão, da 
nação lusitana. Invenção de Orfeu, por sua vez, representa “um 
inventário de quase todas as formas de verso, de estrofe e de 
poema já intentados na poética portuguesa”, conforme o crítico 
Mário Faustino (1930-1962). Quanto ao tema, não há leituras 
críticas que estabeleçam unanimidade para o sentido do livro. 
Recentemente, a crítica aponta irregularidades de Invenção de 
Orfeu como propósito de seu projeto. O poema é, nesse sentido, a 
revisitação do modernismo, especialmente do desejo de 
construção de uma identidade nacional, que o autor exercita em 
livros anteriores. Assim, retomar a procura da brasilidade de Nega 
Fulô (1928) ou a questão racial de Poemas Negros (1947) seria 
rejeitar as soluções então adotadas como forma poética adequada. 
Negados, “o projeto civilizatório, a constituição da identidade, a 
fundação de um país” seriam, segundo Betina Bischof, “a parte 
central – mas pela falta” da obra. 
Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/ 
Invenção de Orfeu 
VII 
Alegria achareis neste poema 
como poema ilícito, como um 
corpo casual ou vão, como a memória 
dura e acídula, como um homem se 
conhece respirando, ou como quando 
Aula 29 – Poesia de 30 I 
 
 
 
 
 
 
115 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
se entristece sem causa ou se doente, 
ou se lavando sempre ou comparando-se 
às dimensões das coisas relativas; 
ou como sente os ombros de seu ser, 
transmitidos e opacos, e os avós 
responsabilizando-se presentes. 
 
São alegrias rápidas. Lugares, 
reencontrados países, becos, passos 
sob as chuvas que não vos molharão. 
VIII 
Se falta alguém nesses versos 
pele vento interminável, 
pelas arenas de estátuas, 
sucedam-lhe os cegos olhos 
sacudidos pelos medos, 
mãos de chuvas lhe inteiricem 
o corpo com algas remissas 
e com matérias tranqüilas 
tão soturna como os poços, 
exasperados invernos, 
ombros de escova comida, 
as asas secas caídas, 
ante seus netos calados; 
e incorporem-se a esse alvitre 
esse sabor de cortiça, 
essas esponjas morridas, 
essas marés estanhadas, 
essas escunas de espáduas 
estritamente fechadas 
como casas de abandono, 
restringem-se os conciliábulos, 
certos sigilos de pez, 
certas coisas enlutadas, 
refúgios, dramas ocultos, 
pois as rosas são de trapos 
e os fios menos que teias, 
menos que finos agora, 
e as camisas sem os pêlos 
enterrados nas ilhargas, 
vestem enganos e punhos 
e crimes em vez de adegas, 
mas tudo em vão, mesmo as plumas, 
mesmo os ausentes e as vozes 
aderidas a fragmentos 
aí moram degredadas, 
listrando as grades, de faces 
que não conhecem espelhos 
Jorge de Lima 
MÁRIO QUINTANA 
Mário Quintana é conhecido pelo humor que emprega em seus 
poemas em prosa e pela simplicidade e coloquialismo de suas 
composições mais amplamente divulgadas, mas produziu uma 
poesia rica e diversificada. Pertencente à segunda geração 
modernista, explora tanto as possibilidades abertas pelo 
modernismo, como faz uso de formas clássicas como o soneto. 
Em A Rua dos Cataventos (1940), seu livro de estreia, apresenta 
sonetos rimados e metrificados, mas já apresentando elementos 
que serão típicos: o uso de palavras simples, o humor, a 
coloquialidade e o retrato de cenas do cotidiano. Os poemas 
resgatam lembranças da infância, reflexões sobre a passagem do 
tempo e a morte, evocações religiosas. 
A Rua dos Cataventos 
Da vez primeira em que me assassinaram, 
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha. 
Depois, a cada vez que me mataram, 
Foram levando qualquer coisa minha. 
 
Hoje, dos meu cadáveres eu sou 
O mais desnudo, o que não tem mais nada. 
Arde um toco de Vela amarelada, 
Como único bem que me ficou. 
 
Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada! 
Pois dessa mão avaramente adunca 
Não haverão de arrancar a luz sagrada! 
 
Aves da noite! Asas do horror! Voejai! 
Que a luz trêmula e triste como um ai, 
A luz de um morto não se apaga nunca! 
Mário Quintana 
Em “Canções” (1946), Quintana abandona o soneto e usa formas 
mais livres, aproximando da linguagem modernista, mas mantém o 
tom ingênuo e sentimental do livro anterior. 
Em “Sapatos Floridos” (1948), o poeta explora o poema em prosa, 
a epígrafe, o epigrama, as definições absurdas - formas que ele vai 
cultivar também em outras obras como em “A Vaca e o Hipogrifo” 
(1977). Em alguns poemas, o humoralcança uma profunda 
irreverência que beira o nonsense, o que faz com que a crítica 
perceba neles uma influência surrealista. 
Calçada de verão 
Quando o tempo está seco, os sapatos ficam tão contentes que se 
põem a cantar. 
Mario Quintana 
Epígrafe 
As únicas coisas eternas são as nuvens. 
Provérbio 
O seguro morreu de guarda-chuva. 
Meu trecho predileto 
O que mais me comove, em música, 
são essas notas soltas — pobres notas únicas — 
que do teclado arrancam o afinador de pianos... 
Carreto 
Amar é mudar a alma de casa. 
Envelhecer 
Antes, todos os caminhos iam. 
Agora todos os caminhos vêm 
A casa é acolhedora, os livros poucos. 
E eu mesmo preparo o chá para os fantasmas. 
Mário Quintana 
Em O Aprendiz de Feiticeiro (1950), Mário Quintana continua a 
exercitar o poder de concisão em uma poesia mais imagética, 
plástica, a partir da observação da natureza ou de uma cena 
cotidiana. O poeta muitas vezes parte do dado sensível, mas o 
supera através da ação transfiguradora da fantasia. 
 
 
 
 
 
 116 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE LITERATURA – (Prof. Steller de Paula) 
Noturno 
Não sei por que, sorri de repente 
E um gosto de estrela me veio na boca... 
Eu penso em ti, em Deus, nas voltas inumeráveis que fazem os 
caminhos... 
Em Deus, em ti, de novo... 
Tua ternura tão simples... 
Eu queria, não sei por que, sair correndo descalço pela noite 
imensa 
E o vento da madrugada me encontraria morto junto de um arroio, 
Com os cabelos e a fronte mergulhados na água límpida... 
Mergulhados na água límpida, cantante e fresca de um arroio! 
Mario Quintana; Aprendiz de Feiticeiro, 1950 
O poema 
Um poema como um gole d’água bebido no escuro. 
Como um pobre animal palpitando ferido. 
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta 
noturna. 
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de 
poema. 
Triste. 
Solitário. 
Único. 
Ferido de mortal beleza. 
Mario Quintana; Aprendiz de Feiticeiro, 1950 
O Dia 
O dia de lábios escorrendo luz 
O dia está na 
metade da laranja 
O dia sentado nu 
Nem sente os pesados besouros 
Nem repara que espécie de ser...ou deus...ou animal é esse que 
passa no 
frêmito da hora 
Espiando o brotar dos seios. 
Mário Quintana 
Destacam-se, na obra poética de Quintana, principalmente nas 
obras “A Vaca e o Hipogrifo” (1977) e “Porta Giratória” (1988), os 
poemas em prosa, escritos com o humor, ironia e simplicidade. 
A verdadeira arte de viajar 
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, 
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do 
mundo.\ 
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali... 
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando! 
Mário Quintana, em A cor do invisível 
Natureza Viva 
Há trovões arrastando pesados móveis, enormes cômodos pelo 
céu. Há outros que trabalhar não é com eles e ficam resmungando, 
num desvão. Por fim atracam-se. As lâmpadas, lá-alto, queimam-
se em sucessivos relâmpagos, enquanto o poeta descarrega os 
nervos. Até que tudo vaza e se extravasa sobre o desespero dos 
guarda-chuvas em fuga e a verde alegria das árvores. 
Mário Quintana 
 
 
 
 
Aula 29 – Poesia de 30 I 
 
 
 
 
 
 
117 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM 
 
Questão 01 (Pucrs 2013) 
De repente do riso fez-se o pranto 
Silencioso e branco como a bruma 
E das bocas unidas fez-se a espuma 
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. 
 
De repente da calma fez-se o vento 
Que dos olhos desfez a última chama 
E da paixão fez-se o pressentimento 
E do momento imóvel fez-se o drama. 
 
De repente, não mais que de repente 
Fez-se de triste o que se fez amante 
E de sozinho o que se fez contente 
 
Fez-se do amigo próximo o distante 
Fez-se da vida uma aventura errante 
De repente, não mais que de repente 
 
Considere as afirmativas a seguir: 
I. O poema tematiza um efêmero processo de transformação amorosa no qual a união dos amantes se 
converte em separação e desamparo. 
II. O amante traduz o drama da finitude de uma paixão por intermédio da boca, das mãos, dos olhos. 
III. Elementos da natureza, como bruma, espuma, chama, vento, são utilizados como figuras de ênfase 
para representar o irremediável instante da desunião amorosa. 
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são 
a) I, apenas. 
b) III, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
Questão 02 (Cefet MG 2013) 
POÉTICA (II) 
Com as lágrimas do tempo 
E a cal do meu dia 
Eu fiz o cimento 
Da minha poesia 
 
E na perspectiva 
Da vida futura 
Ergui em carne viva 
Sua arquitetura. 
 
Não sei bem se é casa 
Se é torre ou se é templo 
(Um templo sem Deus.) 
 
Mas é grande e clara 
Pertence ao seu tempo 
− Entrai, irmãos meus! 
Rio, 1960 
 
Nesse poema, Vinícius de Moraes NÃO caracteriza sua poética como 
a) tradução da modernidade. 
b) busca de religiosidade. 
c) experiência do corpo. 
d) registro do cotidiano. 
e) espaço de encontro. 
Anotações 
 
 
 
 
 
 118 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE LITERATURA – (Prof. Steller de Paula) 
Soneto de contrição 
 
Eu te amo, Maria, eu te amo tanto 
Que o meu peito me dói como em doença 
E quanto mais me seja a dor intensa 
Mais cresce na minha alma teu encanto. 
 
Como a criança que vagueia o canto 
Ante o mistério da amplidão suspensa 
Meu coração é um vago de acalanto 
Berçando versos de saudade imensa. 
 
Não é maior o coração que a alma 
Nem melhor a presença que a saudade 
Só te amar é divino, e sentir calma... 
 
E é uma calma tão feita de humildade 
Que tão mais te soubesse pertencida 
Menos seria eterno em tua vida. 
Vinicius de Moraes 
 
Questão 03 
A obra de Vinicius de Moraes, como a de outros autores da Geração de 30, mantém um diálogo 
constante com a toda a nossa tradição literária. Segundo o crítico Antônio Candido, “Vinicius de 
Moraes é um dos poucos poetas que conservaram no seio da modernidade toda a força da grande 
tradição lírica da Língua Portuguesa.” 
No poema acima, nota-se a presença de valores tradicionais na literatura brasileira, pois 
a) o poema apresenta um dualismo no que tange o sentimento amoroso, oscilando entre a atitude 
contemplativa e a urgência do amor físico. 
b) o eu lírico menospreza a mulher amada e seus encantos, valorizando mais a ideia do amor do que 
aquela que lhe desperta o sentimento. 
c) o sentimento amoroso é diminuído diante da saudade da mulher amada, conformando-se o eu lírico 
com a ausência do alvo de seu amor. 
d) o poema expressa uma concepção metafísica do sentimento amoroso, opondo à plenitude do amor 
o contato com o divino. 
e) eu lírico se vê possuído por um amor que não exige, que nega o sentimento de posse e que, por 
ser ideia, não corre o risco de morrer. 
 
Questão 04 
Releia o trecho destacado: 
“E é uma calma tão feita de humildade 
Que tão mais te soubesse pertencida 
Menos seria eterno em tua vida.” 
 
Na estrofe acima, estabelece-se entre as orações uma relação semântica, respectivamente, de: 
a) Tempo e condição 
b) Consequência e Proporcionalidade 
c) Causa e consequência 
d) Condição e proporcionalidade 
e) Tempo e conformidade 
 
Questão 05 
A BOMBA ATÔMICA 
 (fragmento) 
A bomba atômica é triste 
Coisa mais triste não há 
Quando cai, cai sem vontade 
Vem caindo devagar 
Tão devagar vem caindo 
Que dá tempo a um passarinho 
De pousar nela e voar... 
Anotações 
 
	SEMANA 29 - LITERATURA - POESIA de 30 I - STELLER
	Soneto de contrição

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