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223A Europa no século XIX Capítulo 26 Todos nós podemos participar, individual ou coletivamente, de algum trabalho voluntário vi- sando melhorar a vida de pessoas necessitadas, da comunidade ou do planeta. Veja algumas coi- sas que você pode fazer: • Praticar ações individuais, como doar sangue, visitar e oferecer ajuda a asilos e orfanatos, incentivar e praticar a coleta seletiva de lixo, promover aulas de alfabetização e artesana- to, etc. • Participar de campanhas coletivas, como as de doação de livros, roupas e alimentos promovidas por entidades não governamentais. • Fazer parte ou organizar uma associação de mo- radores de bairro visando a defender projetos de melhoria do bairro e das escolas locais. Existem organizações sociais que atuam em di- ferentes áreas que precisam de voluntários. O site <www.voluntariado.org.br> conta com um cadastro dessas organizações e o tipo de trabalho necessário. Em setembro de 1860, Garibaldi e seus camisas ver- melhas* ocuparam o Reino de Nápoles. Em 1861, foi eleito o primeiro parlamento ita- liano, que reconheceu o rei Vítor Emanuel II (1820- -1878), do Piemonte-Sardenha, como rei da Itália. Em 1866, os italianos anexaram Veneza. Em 1870, conquistaram o restante dos Estados Pontifícios, incluindo Roma. O papa Pio IX, entretanto, recusou-se a reco- nhecer o novo Estado e refugiou-se no Vaticano, bairro de Roma onde se encontra a Basílica de São Pedro. O impasse só foi resolvido em 1929, duran- te o papado de Pio XI, com o Tratado de Latrão. O acordo criou o Estado do Vaticano, pertencente à Igreja e chefiado pelo papa. Turim Veneza Trieste Udine FiumeVerona Trento Milão Ancona Ravena Bolonha Gênova Parma Módena Nice Florença Roma Sassari Cagliari Nápoles Marsala Palermo Tarento Siracusa Mar Tirreno Mar Jônico Córsega Sicília NICE SUÍÇA FR A N Ç A IMPÉRIO AUSTRO-HÚNGARO TRENTINO SAVOIA VENÉCIA ÍSTRIALOMBARDIA PIEMONTE PARMA MÓDENA ROMAGNA IMPÉRIO OTOMANO TOSCANA SARDENHA REINO DA S DU A S S IC ÍL IA S ES TA D O S D A IG R E JA Calatafimi M ar A driático 10º 40º Reino do Piemonte-Sardenha Território anexado em 1870 Campanha de tropas do Piemonte Campanha de Garibaldi Territórios pretendidos pela Itália e só anexados em 1919 Anexação em 1866 Territórios incorporados em 1860 em razão das campanhas de Garibaldi e de tropas piemontesas Territórios cedidos à França (1860) Anexações de 1859-1860, decorrentes da guerra contra a Áustria LEGENDA A unificAção itAliAnA Fonte: WOrld History Atlas: Mapping the Human Journey. london: dorling Kindersley, 2005. 0 95 QUILÔMETROS ESCALA 190 * Veja o filme O leopardo, de Luchino Visconti, 1963. HMOV_v2_PNLD2015_218a229_U05_C26.indd 223 3/20/13 4:44 PM 224 Unidade 5 Terra e meio ambiente Os dias 27, 28 e 29 de julho de 1830 ficaram conhecidos na história da França como Os três gloriosos. Isso porque, em apenas três dias, a população parisiense foi às ruas, levantou mais de 6 mil barricadas, enfrentou as tropas do rei Carlos X com os mais variados tipos de arma e conseguiu o que desejava: a de- posição do rei, que procurava restabelecer o absolutismo no país. Contemporâneo dos acontecimentos, o pintor francês Eugène delacroix (1798-1863) decidiu imortali- zar aquele momento histórico em um quadro. Em carta a seu irmão, escreveu: “Ainda que eu não tenha Olho vivo Em nome da liberdade Fontes: dOrBANI, Malika Bouabdellah. July 28: Liberty Leading the People. disponível em: <www.louvre.fr>. Acesso em: 15 dez. 2012; HAGEN, rose-Marie; HAGEN, rainer. Los secretos de las obras de arte. Barcelona: Taschen, 2005. v. 2, p. 566-571; BUrKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru: Edusc, 2004. Para alguns estudiosos, a cartola, a casaca e a gravata-borboleta indicam que esse homem pertence à burguesia. Segundo outros crí- ticos, ele seria um autorretrato de Delacroix. Para o pensador Peter Burke, porém, ele pode ser um trabalhador, pois não era incomum que franceses da classe trabalhadora da época usassem cartola. Entre os estudantes do fundo de cena, observa-se um aluno da Escola Politécnica com seu típico chapéu de duas pontas. A bandeira tricolor surgiu durante a Revolução Francesa de 1789. Em 1815, com o retorno dos Bourbon ao trono francês, ela foi proibida e substituída por uma bandeira branca. Em 1830, o azul, o vermelho e o branco foram utilizados de novo pelos franceses na luta contra o rei, simbolizando a vitória da liberdade sobre a tirania. O homem de sabre na mão e pistola em uma espécie de bolsa traja roupas típicas de um operário de fábrica. Representa a presença do proletariado na Revolução de 1830. Os jovens tiveram presença marcante no movimento de 1830. Dos quase 1,8 mil franceses mortos no levante, a maioria era de jovens. No quadro, eles estão representados pelo rapaz de chapéu da infan- taria e pedra na mão por trás das barricadas, pelos estudantes do fundo e pelo adolescente com duas pistolas nas mãos. Segundo testemunhas, as cores azul, vermelha e branca foram mui- to usadas pelos revolucionários de 1830. O homem ferido que tenta se levantar veste roupas nessas cores. O trabalhador, à esquerda, também usa uma peça tricolor para prender a arma à cintura. O homem morto e sem calças e sapatos é provavelmen- te uma alusão à figura mitológica de Heitor, herói da guerra de Troia e um dos principais guerreiros troianos. Segundo a epopeia de Homero, Heitor foi morto por Aquiles, que, em seguida, lhe retirou as vestes. A liberdade conduzindo o povo, óleo sobre tela de Eugène Delacroix. HMOV_v2_PNLD2015_218a229_U05_C26.indd 224 3/20/13 4:44 PM 225A Europa no século XIX Capítulo 26 lutado pelo meu país, no mínimo terei pintado por ele”. Assim, entre setembro e dezembro de 1830 ele pintou o óleo sobre tela reproduzido abaixo. Intitulada A liberdade conduzindo o povo, a obra faz referência aos diversos grupos sociais que par- ticiparam da revolução de 1830 na França e constitui um verdadeiro libelo contra a tirania. Em 1831, o quadro foi adquirido pelo rei luís Filipe, mas permaneceu pouco tempo exposto por ter sido considerado muito panfletário. desde 1874 encontra-se exposto no Museu do louvre, em Paris. Pedras, pedaços de madeira e colchões foram frequentemente utilizados para erguer as barricadas. Ao mesmo tempo que protegia, a barricada era usada para o ataque. As tropas do rei aparecem ao fundo. A figura desse jovem armado de pistolas da cavalaria provavelmente serviu de inspiração para o escritor francês Vítor Hugo criar o personagem Gavroche, do romance Os miseráveis (1862). A história se passa nas primeiras décadas do século XIX, e o personagem tornou-se símbolo da revolta juvenil contra a injustiça e do sacrifício por uma causa nobre. A presença da Catedral de Notre Dame ao fundo permite situar os acontecimentos em Paris. Sua localização na tela, à margem esquerda do rio Sena, entretanto, é inexata. As casas pintadas entre a catedral e o rio tampouco existiam. A fumaça branca que se ergue da cidade realça a figura da Liberda- de, criando uma aura em torno dela e da bandeira tricolor. O barrete frígio era um tipo de touca usada originalmente pelos habitantes da Frígia, na região hoje compreendida pela Turquia. Foi usado na cor vermelha pelos revolucionários franceses que lutaram contra a monarquia absolutista em 1789. Passou a sim- bolizar a República, ou a luta por ela. Na França de 1830, o sím- bolo assustava muitas pessoas, pois lembrava o regime conhecido como Terror (1793-1794) imposto pelos jacobinos no poder. Durante a Revolução Francesa, a imagem de uma mulher com um barrete frígio na cabeça passou a ser utilizada como símbolo da França e da República que vigorou no país entre 1792 e 1804. Essa figura – à qual os franceses deram o nome de Marianne – remete à deusa grega Atena e também passou a ser associadaà noção de liberdade. Na imagem, essas ideias se misturam: a liberdade e também as aspirações republicanas conduzem de forma resoluta o povo contra a tirania do rei Carlos X. E u g è n e D e la c ro ix /M u s e u d o L o u v re , P a ri s , F ra n ç a . HMOV_v2_PNLD2015_218a229_U05_C26.indd 225 3/20/13 4:44 PM 226 Unidade 5 Terra e meio ambiente Mar do Norte Mar Báltico Prússia em 1815 PALATINADO MECKLEMBURGOOLDEMBURGOPAÍSES BAIXOS SUÍÇA FRANÇA RÚSSIA SUÉCIA SCHLESWIG DINAMARCA HOLSTEIN PRÚSSIA BÉLGICA LUXEMBURGO HANÔVER PRÚSSIA SAXÔNIA TURÍNGIANASSAU HESSE BAVIERA BADEN WÜRTEMBERG ALSÁCIA LORENA HESSE-KASSEL HESSE ÁUSTRIA-HUNGRIA Schleswig Kiel Lübeck Rostock Stettin Dantzig Königsberg Tilsit Bremen Münster Dortmund Colônia Düsseldorf Darmstadt KarlsruheMetz Estrasburgo Verdun Stuttgart Ulm Nuremberg Munique Frankfurt Bruxelas Hamburgo Berlim Luxemburgo Hannover Göttingen LeipzigKassel Dresden Posen Magdeburgo BreslauErfurt Amsterdã Praga Império Alemão (ll Reich) – 1871-1918 Confederação Germânica do Norte (1867-1871) Anexação resultante da Paz de Frankfurt (1871) Unificação resultante da adesão à guerra contra a França (1871) Incorporações em 1866 Anexação de Schleswig-Holstein (1866), resultante da guerra da Prússia contra a Dinamarca LEGENDA 10º 50º A unificação alemã Durante o Congresso de Viena, surgiu a Confe- deração Germânica, bloco formado por 39 Estados, dos quais os mais importantes eram a Prússia e a Áus- tria. Em 1834, foram eliminadas as barreiras aduanei- ras entre esses Estados. Tal união econômica dinami- zou o capitalismo na região. 5 A foRMAção DA AlEMAnHA Fonte: WOrld History Atlas: Mapping the Human Journey. london: dorling Kindersley, 2005. 0 112 QUILÔMETROS ESCALA A proclamação do Império Alemão, óleo sobre tela de Anton Von Werner (1877): Guilherme I, rei da Prússia, é proclamado imperador da Alemanha por Otto Von Bismarck (de uniforme branco, lendo a proclamação) no Palácio de Versalhes, na França, em 1871. B e tt m a n n /C o rb is /L a ti n s to ck O chanceler (primeiro-ministro) Otto von Bismarck (1815-1898) defendia a unificação dos Estados germâ- nicos. Após vencer disputa com a Áustria e anexar du- cados germânicos que estavam em poder de outros paí ses, o governo de Bismarck promoveu uma reforma. A Confederação Germânica foi extinta e, em seu lugar, foi criada a Confederação Germânica do Norte, constituída pela Prússia e pelos Estados germânicos setentrionais (veja o mapa abaixo). HMOV_v2_PNLD2015_218a229_U05_C26.indd 226 3/20/13 4:44 PM 227A Europa no século XIX Capítulo 26 A formação da Confederação Germânica do Norte deixou em estado de alerta o governo da França, que considerava a política de Bismarck uma ameaça ao equilíbrio de forças na Europa. Assim, o governo francês exigiu que os Estados germânicos do sul não se integrassem à Confederação, amea- çando atacá-los caso não obedecessem. Em julho de 1870, os dois países entraram em guerra. Militarmente superiores, os prussianos derro- taram os franceses. Em janeiro de 1871, o palácio de Versalhes, nas vizinhanças da capital francesa, foi uti- A Comuna de Paris Com a derrota para a Alemanha, foi instaurada na França a Terceira república (as duas anteriores foram entre 1792 e 1804 e entre 1848 e 1851), assu- miu o poder na França um representante da bur- guesia, Adolphe Thiers, que firmou com Bismarck um acordo de paz. Os trabalhadores, porém, não se conformaram com os termos do acordo e se suble- varam contra o governo de Thiers. Apoiados pela Guarda Nacional, eles tomaram o poder em Paris em 18 de março de 1871. Em substituição ao governo republicano, os re- volucionários criaram um órgão de poder conhe- cido como Comuna de Paris. Composta de no- venta pessoas eleitas por meio do voto universal masculino, a Comuna contava com a participação de representantes de diversas tendências socialis- tas, entre as quais o marxismo. Assim, pela pri- meira vez na História, ascendia ao poder um go- verno de origem proletária. A Comuna promoveu a separação entre o Esta- do e a Igreja, a administração da cidade foi delega- da a funcionários eleitos, e as fábricas passaram a ser administradas pelos operários. Os líderes revo- lucionários conclamaram os trabalhadores do inte- rior da França a seguir o exemplo de Paris e consti- tuir comunas autônomas em suas regiões, mas não obtiveram êxito nesse apelo. A Comuna durou apenas dois meses. Em maio de 1871, tropas enviadas pelo governo de Thiers in- vadiram Paris, mataram cerca de 20 mil pessoas, en- tre homens, mulheres e crianças, prenderam outras 38 mil e expulsaram os revolucionários do poder. Paris, 18/3/1871. Barricada erguida pelos revolucionários parisienses durante o processo de instauração da Comuna de Paris. C o ll . A rc h iv F . K u n s t G e s ch ic h te , B e rl im /a k g -i m a g e s /L a ti n s to ck lizado por Bismarck para a proclamação do II Reich (Segundo Reino) da Alemanha unificada, sob o go- verno do kaiser (rei) Guilherme I. A derrota na Guerra Franco-Prussiana, como o conflito ficou conhecido, teve um alto custo para os franceses. Além de pagar uma indenização de 5 bilhões de francos, o país cedeu à Alemanha a Alsácia e a Lo- rena. A perda das duas regiões contribuiu de maneira significativa para a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O boxe a seguir analisa o conflito entre operários e burgueses no interior da França no período. HMOV_v2_PNLD2015_218a229_U05_C26.indd 227 3/20/13 4:44 PM 228 Unidade 5 Terra e meio ambiente 1. O século XIX na Europa foi marcado por revol- tas, conflitos e revoluções. Quais eram as forças sociais envolvidas nesses conflitos e quais eram seus objetivos? 2. Caracterize a primeira e a segunda onda revolu- cionária europeia do século XIX, respectivamente na década de 1820 e em 1830. 3. As manifestações populares de 1848 na Europa ficaram conhecidas como Primavera dos Povos. Faça uma síntese delas e explique por que rece- beram essa denominação. 4. Na segunda metade do século XIX, os pequenos Estados da península Itálica foram unificados em um único reino, a Itália. Recupere os principais acontecimentos políticos que conduziram à unifi- cação italiana e à criação do Estado do Vaticano. 5. A formação da Itália e da Alemanha no século XIX envolveu tensões e conflitos internacionais. Um deles foi a Guerra Franco-Prussiana (1870- -1871). Analise os resultados desse conflito. 6. O que foi a Comuna de Paris? Faça uma síntese de suas realizações e descreva seu desfecho. Organizando as ideias Atenção: não escreva no livro. Responda sempre no caderno. O Império Austro-Húngaro Em 1867, enquanto a Prússia liderava outros Estados germânicos no processo de unificação da Alemanha, a Áustria unia-se à Hungria para formar uma monarquia dual conhecida como Im- pério Austro-Húngaro. Pelo acordo de formação, os dois países continuavam com suas constitui- ções e parlamentos próprios. O poder Executi- vo, porém, seria exercido por um único soberano, auxiliado por um corpo de ministros comum aos dois países. Interessado na manutenção de seus domí- nios na península Balcânica, em 1879 o Im- pério Austro-Húngaro fez uma aliança com a Alemanha e, três anos mais tarde, com a Itá- lia. Nasceu assim a Tríplice Aliança, que exer- ceria papel fundamental nos acontecimentos que culminariam na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). ¡sso...Enquanto Praça Albertina, em Viena, Áustria, representada em aquarela de Richard Pokorny (século XIX). P ri v a te C o ll e c ti n /T h e B ri d g e m a n A rt L ib ra ry /K e y s to n e HMOV_v2_PNLD2015_218a229_U05_C26.indd 228 3/20/13 4:44 PM 229A Europa no século XIX Capítulo 26 Fonte: REICHARDT, Rolf. L’imaginaire de la Constitution de 1789 à 1830: symboliqued’union ou de division politique? Universität Gießen. Disponível em: <http://revolution-francaise.net/2007/06/23/120-imaginaire- constitution-1789-1830-symbolique-union-division-politique>. Acesso em: 15 dez. 2012. R e v o lu ti o n -F ra n ç a is e .N e t/ A rq u iv o d a e d it o ra Charge francesa de autor desconhecido, século XIX. Hora de ReFLeTiR Durante o século XIX, o sentimento nacionalis- ta e os conflitos entre diversos países fortaleceram uma concepção de território como um dos fun- damentos do Estado. Segundo essa concepção, o território e seus recursos seriam de inteira res- ponsabilidade de cada país. Atualmente, algumas lutas socioambientais e os principais problemas ecológicos de caráter planetário, como o aqueci- mento global, têm questionado essa concepção. Reúna-se com seu grupo de colegas e, jun- tos, discutam se cada Estado deve ter autonomia para explorar seus recursos (agrícolas, energéti- cos, medicinais, etc.) ou se são necessárias ou- tras formas de gestão desses recursos. Montem um fluxograma numa cartolina, explicando qual seria a forma ideal de gestão do território dos diversos países. Lembre-se de embasar bem os seus argumentos. A caricatura abaixo foi criada no início do século XIX, na França, por um autor anônimo. Ela expressa a insatisfação popular com as desigualdades sociais, que permaneceram mesmo depois da Revolução Francesa. No canto direito da charge, há uma placa na parede, cuja tradução é “Constituição. Artigo 1o: Os franceses são IGUAIS perante a lei”. Na legenda da charge está escrito: “O suplício de um ‘ultra’ no inferno”. “Ultra” era o nome dado aos conservado- res ligados à corrente dos “ultrarrealistas”, que pre- tendiam restaurar a monarquia absolutista. Observe o desenho e responda às questões. 1. Faça uma descrição e interprete a cena represen- tada no primeiro plano da charge. 2. O que se pode perceber no plano intermediário e no fundo da charge? O que significam as cenas representadas nesses dois planos? 3. Com base no texto do capítulo sobre as corren- tes de ideias que inspiraram os movimentos revo- lucionários do século XIX, identifique as corren- tes da qual a charge se aproxima. Justifique sua resposta. Interpretando dOCUMeNTOs HMOV_v2_PNLD2015_218a229_U05_C26.indd 229 3/20/13 4:44 PM
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