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relatorio de fluídos corporais.pdf MARLENE

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Fluídos Corporais 
 
NOME DO ALUNO: Marlene Barbosa de Melo 
 
R.A:0419349 POLO: Ibitinga/SP 
DATA: 08/09/2022 
 
 
 
1 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
No dia 03 de setembro de 2022 tivemos nossa aula prática na universidade Unip 
em Araraquara, ofertadas pela professora Dra. Fernanda Luzente. Aula divididas em 2, 
onde dentro delas discutimos alguns roteiros, tais como: Coleta e Processamento de 
urina, Urinálise (exame físico e químico), urinálise ( sedimentoscopia com lâmina e 
lamínula) e Urinálise (sedimentoscopia com câmera de Neubauer) – método de Addis. 
Fluídos corporais é a disciplina que nos fornece subsídios para o reconhecimento 
e a compreensão do estudo dos aspectos fisiológicos de rim, e para a discussão da 
avaliação laboratorial do sistema urinário e a análise laboratorial de fluidos biológicos 
extravasculares. Nas aulas práticas tivemos como objetivo compreender os 
procedimentos utilizados no laboratório de análises clínicas, envolvendo a coleta de 
material e os métodos gerais de análises relacionados à urina e aos fluidos corporais, e 
correlacioná-lo com a fisiopatologia dos processos envolvidos. 
Neste relatório proposto irei falar de todos procedimentos e 
informações realizadas em sala de aula e complementos buscados em fontes de 
estudo. 
Aqui vamos ver a forma correta de assepsia de coleta da amostra da 
urina tipo I e urina de 24 hs, também foi orientado sobre o 
processamento do material , forma adequada e como identificar os 
principais elementos urinários até a chegada ao laboratório para que assim 
o paciente tenha um resultado correto em relação a sua patologia, tomando 
os devidos cuidados para que não haja alterações no mesmo. 
A uroanálise desempenha papel importante na medicina atual, sendo a primeira 
prática laboratorial documentada na história. Uma técnica simples, não invasiva e de 
baixo custo que permite avaliar o trato urinário, e outros sistemas corporais, fornecendo 
indícios sobre a etiologia da disfunção. O exame parcial de urina configura-se o terceiro 
exame de rotina mais solicitado nos laboratórios clínicos, precedido apenas pelos 
exames bioquímicos e hematológicos de rotina. Uma vez que, a detecção precoce de 
algumas doenças pode conduzir a uma melhor sobrevida ao paciente. Realizou-se uma 
busca de estudos científicos em diferentes bases de dados como Science Direct, 
SciELO, Medline, 
 
 
 2 
BVS, Google Acadêmico, Pubmed e Periódico Capes, utilizando os descritores: 
uroanálise, microbiologia, diagnóstico laboratorial, análises físico-química. A pesquisa 
mostrou que a perda funcional ocasiona um desequilíbrio hidroeletrolítico e metabólico, 
resultando em um acúmulo de componentes tóxicos ao organismo. Alterações 
hepáticas podem ser observadas pela avaliação física, química e microscópica como: a 
presença de bilirrubina, alteração da ureia e creatinina que são metabólitos utilizados 
como biomarcadores renais, coloração pode apresenta-se amarelo esverdeado ou 
purulenta, causando manifestações nefríticas e insuficiência renal. Assim, a uroanálise 
tem grande eficácia, pois é capaz de detectar vários distúrbios no organismo. Mas para 
um diagnóstico mais fidedigno, é importante incluir outros exames, assegurando assim 
uma maior qualidade e confiabilidade do resultado do exame, a fim de um melhor 
acompanhamento terapêutico 
Aprendemos a importância dos cuidados com a coleta da urina, pois devem ser 
feita todas as assepsias determinadas para obtenção de um exame correto, como: 
O processo deve ser feito da seguinte forma: 
• Lavar as mãos; 
• Fazer a higiene dos genitais externos com água e sabonete ou lenço umedecido 
sem álcool; 
• Desprezar o 1° jato urinário e coletar o jato médio; 
• Encaminhar a amostra ao laboratório o mais brevemente possível. 
O frasco deve ser estéril nos casos de urocultura. 
Na coleta de urina é desejável que você esteja sem urinar há pelo menos 2h. 
É importante que se colete o jato médio urinário. 
Quando a amostra de urina for coletada fora do laboratório, deve ser entregue no 
máximo em 2h. Ou seja, a falta de higienização pode permitir uma contaminação que, 
por consequência, causa um retrabalho para a equipe do laboratório e gera atraso na 
liberação dos resultados para o paciente. 
 
 
 3 
Método de Coleta Masculino 
 
 
Método de Coleta Feminino 
 
 
Coleta em bebês: Fazer uma higiene prévia no local. A coleta é feita com coletor de 
urina infantil estéril, o qual deve ser trocado a cada 30 minutos e no máximo 1 hora até 
se obter a amostra. 
 
Coletor infantil 
 
 
 4 
Rejeição de amostras: Urinas com contaminações fecais, menstruação ou recipiente 
em más condições de assepsia serão rejeitadas e uma nova amostra será solicitada. 
Portanto, é importante estar bem informado sobre a maneira adequada para isso, 
pois precisamos esclarecer para cada paciente os cuidados que devem tomar. Em 
quase todos os laboratórios de análises clínicas, algumas regras são tomadas, como o 
fornecimento de frascos limpos e secos. Após a coleta, o recipiente deve ser entregue 
ao laboratório para que seja analisado. O prazo é de seis horas. Se a amostra não 
puder ser analisada dentro do prazo, deve ser refrigerada. 
Quando o paciente está internado, a coleta é feita com o uso de sonda/cateter: 
 
 
 
 
 
 
 
Feche a sonda 30 minutos antes da coleta (com o clampe abaixo do local de 
coleta, pois a coleta deverá ser feita da urina vinda da bexiga e não da bolsa coletora). 
 
 
 5 
Apesar de ser um exame simples, a urinálise tem grande eficácia, pois é capaz de 
detectar vários distúrbios no organismo. Mas para um diagnóstico mais complexo, é 
importante incluir outros exames, como o visual, o químico e o microscópico. 
Revemos nesta aula como é formada a urina no néfron que nada mais é do que a 
região funcional dos rins, grande responsável pela formação da urina. Com cerca de 1,4 
milhão deles presentes em nosso corpo (quase que 700 mil em cada rim), o néfron tem 
como principal função processar os fluidos que não serão mais úteis para nós, dando 
origem assim à urina. Já em relação à sua estrutura, os néfrons são compostos pelas 
seguintes partes. 
Corpúsculo renal 
Com um formato de uma taça, o corpúsculo renal é dividido em duas partes: a cápsula 
renal (também chamada de cápsula de Bowman, é uma rede de células epiteliais ao 
redor do glomérulo) e o glomérulo (uma espécie de capilares arteriais). 
Túbulo néfrico 
Ligado à cápsula renal, o túbulo néfrico é dividido em três regiões: 
• túbulo proximal; 
• túbulo contorcido distal; 
• alça néfrica. 
Ducto coletor 
Parte do néfron que tem a função de conduzir o fluido processado (urina) até a pelve 
renal. 
 
 
"Organização básica de um néfron" 
 
 
 6 
Aula 1 Roteiro 1 e 2 
 
Coleta e Processamento de Urina 
Urinálise (exame físico e químico) 
 
 
Objetivo: Saber processar o material biológico de forma adequada e identificar os 
principais elementos urinários. 
O exame de urina é dividido em três etapas: 
1. Primeiramente, são analisadas as característicasgerais da urina, como 
volume, cheiro e coloração. 
2. Na segunda etapa, é feita a pesquisa química na urina, ou seja, a 
pesquisa de elementos anormais. 
3. A última etapa consiste na sedimentoscopia, que corresponde ao exame 
microscópico da urina. 
 
Material utilizado por turma: 
 
 
MATERIAIS QUANTIDADE (por grupo/turma) 
Frascos de coleta universal 2 por grupo 
para urina (novo) 
 
Frasco de coleta universal 
para urina (contendo de 20-50 mL de 1 por grupo 
água acrescido de 10-15 gotas de 
corante amarelo) 
 
Tubo contendo 4-5 mL de sangue de 1 para todos os grupos (preparo de 
carneiro ou humano amostra) USO DO TÉCNICO 
 
Centrífuga 1 para a turma 
 
Tubos cônicos para centrifugação 
de plástico ou vidro 3 tubos por grupo 
 
Estante 1 por grupo 
 
Lâminas de vidro 4-5 por grupo 
 
 
 7 
Lamínulas de vidro 4-5 por grupo 
 
Micropipetas de 10-100 microlitros 1 por grupo 
 
Micropipetas de 10-100 microlitros 4-5 por grupo 
 
Microscópio 1 por grupo 
 
 
Procedimento 
 
Usando 3 amostras de urinas, passamos 10ml de cada amostra para 3 tubos 
cônicos, devidamente identificados com A (amostra da aluna), B (frasco de tampa 
verde) e C (amostra que foi contaminado com 2 gotas de sangue). 
A partir daí tínhamos que identificar: cor, aspecto e odor, que do nosso grupo ficou 
identificado assim: 
 
AMOSTRA COR ASPECTO ODOR 
A Amarelo 
claro 
Ligeiramente 
turvo 
Sui 
Genese 
B Amarelo 
intenso 
Límpido Remédio 
C Vermelho Límpido Sangue 
 
Fonte(s): Abril Saúde, Drauzio Varella e Ativo Saúde 
 
Logo após fazermos o exame de cor, aspecto e odor, fizemos a leitura das 3 
amostra usando a fita reativa, que no nosso grupo ficou assim: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 AMOSTRA A AMOSTRA B AMOSTRA C 
1. Leucócito 125 ++ Negativo Baixo 70 + 
2. Nitrito + Negativo Negativo 
3. Urobilino 
gênio 
0.2 (3,5) 0.2 (3,5) 0.2 (3,5) 
4. Proteína Baixo 30 (0.3) + Negativo Alto 2000 (20++++mg) 
5. PH 6.0 9.0 6.0 
6. Sangue Moderado 80 ++ Negativo Moderado 80 ++ 
7. Densidade 1.000 1.000 1.030 
8. Cetona Negativo Negativo Negativo 
9. Bilirrubina Baixo 1 (17) + Negativo Baixo 1 (17) + 
10. Glicose Negativo Negativo Negativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto tirada em aula. 
 
Após feita a leitura da fita reagente, fizemos a centrifugação dos tubos de 
amostras de urinas, á 1500-2000 rpm por 5 minutos, fazendo assim a separação entre 
sedimento e sobrenadante que logo foi desprezado. Transferimos com auxílio da 
micropipeta 20 microlitros do sedimento para a lâmina de vidro e cobrimos com 
lamínula, passando assim a análise para o microscópio. 
 
Resultados e discussões: 
Durante a analise com a fita reativa ficou evidente a presença de nitrito na amostra 
A. O resultado nitrito positivo indica que na urina foram identificadas bactérias capazes 
de converter nitrato em nitrito, sendo indicativo de uma infecção urinária, que deve ser 
tratada com antibióticos caso existam sintomas associados, como por exemplo o 
Ciprofloxacino. Também foi encontrado na amostra C, o nível de proteína elevado, A 
presença de proteínas na urina em excesso é conhecida cientificamente por proteinúria 
e pode ser indicativa de alterações renais, hipertensão arterial ou diabetes. 
 
 
 9 
Já na analise microscópica, encontramos a presença de: alguns cristais, leucócitos, 
células epiteliais. 
OBS: Ao analisar uma das amostras em microscópio, brinquei sobre achar um 
espermatozoide na amostra de uma colega, o que imediatamente aprendemos com a 
professora que jamais devemos falar disso, se encontrarmos em análise de paciente, 
mas quando for amostra infantil, devemos reportar aos superiores imediatamente. 
 
 
 fotos tiradas em sala de aula. 
O que significa ter cristais na urina? 
Ao realizar um exame de urina um dos resultados que podem aparecer é a presença de 
cristais. Pode ser identificado o oxalato de cálcio na urina, cristais de urato amorfo, 
ácido úrico, entre muitos outros. A presença de cristais na urina nem sempre é um 
 
 
 10 
achado que traz preocupação. Isso porque é comum que esses cristais se formem de 
maneira natural em função daquilo que comemos, quando bebemos pouca água, se há 
uma variação pH e temperatura da urina, entre outras condições. 
Sendo assim, ter cristais na urina significa que houve uma concentração de alguma 
substância em decorrência de fatores orgânicos ou externos. Nos casos em que há 
uma concentração muito alta, é preciso atenção porque os cristais são precursores dos 
cálculos renais, ou seja, favorecem a formação de pedras nos rins. 
Importante apontar que a formação dos cristais podem apontar para algum 
desequilíbrio metabólico entre 2 grupos de substâncias: os promotores e os inibidores 
da cristalização. 
 
Quais são os tipos de cristais que ocorrem na urina? 
Conforme explicamos, existem diferentes tipos de cristais que podem ser identificados 
na urina. Isso depende bastante das características da amostra. Alguns cristais 
possuem alta dependência do pH urinário para sua formação. 
Urina ácida 
Os principais cristais dependentes da urina com pH ácido são os cristais de ácido úrico 
• ácido úrico amorfo 
• ácido úrico hidratado 
• cristais de oxalato de cálcio (porém, baixa dependência do pH). 
Urina alcalina 
Nas amostras de urina alcalina geralmente os fosfatos são os cristais mais 
encontrados: fosfato de cálcio, fosfato de amônia e magnésio (estruvita), por exemplo. 
Porém, existem outros tipos de cristais que se formam na urina alcalina. 
Cristais urinários anormais 
Alguns cristais na urina são sempre patológicos, ou seja, sempre representam alguma 
doença subjacente. São esses: tirosina, cistina, purina, leucina e xantina. 
Existem casos, ainda, em que os cristais se formam em decorrência de infecções 
urinárias. como o de fosfato triplo. Assim, é importante conhecer o quadro clínico geral 
para definir a melhor medida. 
Há também precipitação de cristais na urina secundárias à drogas, principalmente se 
ocorrer concomitantemente dosagem excessiva dessas drogas, desidratação, albumina 
baixa no sangue e alteração do pH urinário. As mais frequentes são: 
 
 
 
 11 
• sulfonamidas: como sulfametoxazol e sulfadiazina; 
• alguns antibióticos: como amoxicilina, ceftriaxona e quinolonas; 
• Orlistat; 
• Antivirais: aciclovir, Indinavir, Atazanavir 
• Triamtereno, entre outros. 
O consumo excessivo de proteínas pode favorecer, por outro mecanismo, a 
formação dos cristais. Outros alimentos que também consumimos com frequência e 
que podem levar a formação dos cristais são: 
tomate; 
feijão; 
chocolate; 
beterraba; 
amendoim. 
Aqueles que são ricos em sódio também podem favorecer aparecimento de cristais. 
 
 
Aula 2 Roteiro 1 e 2 
Urinálise (sedmentoscopia com lâmina e lamínula) 
Urinálise (sedimentoscopia com câmera de Neubauer) – 
método de Addis 
 
 
Objetivo 
O objetivo do roteiro 1 é avaliação do sedimento urinário e dos elementos figurados 
na urina, e quanto ao método de Addis ele permite o exame quantitativo do sedmento 
urinário em condições padronizadas, utilizando o volume exato da urina coletada em 12 
horas. É importante para acompanhar a evolução das afecções renais, particularmente 
nas glomerulonefrites, em que as contagens têm valor prognóstico.Para isso usamos a 
câmara de Neubauer. 
Câmara de Neubauer também referida como hemocitômetro, é uma lâmina grossa 
de uso microscópico, com formato retangular e normalmente de vidro, com uma 
depressão no centro, utilizada para fazer contagem de células por unidade de volume 
de uma suspensão. Podem ser contadas as células sanguíneas, tais como as hemácias 
ou eritrócitos, os diferentes tipos de leucócitos (leucócitos granulócitos e agranulócitos) 
 
 
 12 
como também as plaquetas. Além disto, podem ser enumerados também alguns 
microorganismos. 
No centro desta lâmina existem várias linhas perpendiculares com marcações em 
quadrantes. Ao analisar em microscópico com a objetiva de imersão, pode-se perceber 
que existem três tipos de quadrantes, que juntos formam um quadrado maior. Estes 
quadrantes são usados para fazer as contagens e assim determinar a concentração de 
células em um determinado volume de fluido, para poder calcular a concentração de 
células no líquido global (do qual foi tirado à amostra analisada). 
 
 
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/07/lamina2.jpg 
 
 
A amostra líquida contendo células a ser analisadas é colocada na câmara após ser 
diluída e logo em seguida coloca-se uma tampa de vidro (lamínula) sobre a câmara de 
Neubauer para fazer a contagem. 
Atualmente, existem aparelhos automáticos que fazem este tipo de contagem. Porém, a 
contagem manual às vezes é necessária para verificar se o resultado obtido pelo 
aparelho é realmente válido, principalmente em caso onde há doenças graves como 
leucemia. Assim, a contagem através da câmara de Neubauer é recomendável para 
comprovar certos resultados, sendo usado em casos de dúvidas da metodologia 
automática. 
 
Material utilizado: 
http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/07/lamina2.jpg
 
 
13 
 
MATERIAIS QUANTIDADE (por grupo/turma) 
Frascos de coleta universal 
para urina (novo) 
3-4 por grupo 
Câmara de Neubauer 1 por grupo 
Lamínulas 10 por grupo 
Tubos cônicos graduados 3-4 por grupo 
Microscópio 1 por grupo/aluno 
 
Procedimento: 
Usando amostra da nossa primeira aula, transferimos 10ml de sedimento para a 
câmara de Neubauer, após unir a lamínula com a ajuda de uma leve camada de álcool 
70% (o que ajuda a lamínula não deslizar quando posto a amostra). Seguindo logo 
após para a analise em microscópio. 
 
Resultados e discussão: 
A primeira coisa que analisamos, ainda na objetiva de 4x, foi o formato e divisões 
das linhas formando os quadrantes da câmara de Neubauer. 
 
 
Fotos tiradas em sala 
 
 
Logo que seguimos para objetivas mais altas, pude analisar a grande quantidade de 
leucócitos (o que me foi proposto contar), o que ficou quase que impossível, pois de 
fato eram muitos, só nos primeiros quadrados de um dos quadrantes pude contar cerca 
de:21, 18, 18, 17, 22,21,23 etc. O que nos foi explicado pela professora que, quando é 
 
 
 14 
assim, devemos fazer uma diluição na amostra, usando 10ml de urina para 90ml de 
solução salina. Então partimos para a contagem de células epiteliais, que ficou assim: 
39 x 250= 9750 
34 x 250= 8500 total de= 37,752/ células por 10ml 
38 x 250= 9500 
40 x 250= 10000 
A grande presença de leucócitos na urina indica que há algumas inflamações 
urinárias. O valor normal seria de 10.000 células por ml ou 5 células por campo, em 
nossa amostra havia cerca de 20 por campo. Já a presença de células epiteliais na 
urina é normal, pois são as próprias células do trato urinário que escamam. 
Exemplo de exame de urina normal 
Apenas como exemplo, o que segue é um modelo de como os laboratórios apresentam 
os resultados do exame sumário de urina. Esse exame está normal. 
COR —- amarelo citrino 
ASPECTO —- límpido 
DENSIDADE —- 1.015 (normal varia entre 1005 e 1030) 
PH —- 5,0 (normal varia entre 5,5 a 7,5) 
EXAME QUÍMICO 
Glicose —- ausente 
Proteínas —- ausente 
Cetona —- ausente 
Bilirrubina —- ausente 
Urobilinogênio —- ausente 
Leucócitos —- ausente 
Hemoglobina —- ausente 
Nitrito —- negativo 
MICROSCOPIA DO SEDIMENTO (sedimentoscopia) 
Células epiteliais —- algumas 
Leucócitos —- 5 por campo 
Hemácias —- 3 por campo 
Muco —- ausente 
Bactérias —- ausentes 
Cristais —- ausentes 
 
 
 15 
Cilindros —- ausentes 
 
 
 
 
Referências bibliográficas 
 
 
ALMEIDA, M.L. Dosagem de ureia e creatinina em soro humano através da técnica de 
espectroscopia Raman comparada com o método bioquímico. 2014. 57 f. Dissertação 
(Mestrado em Bioengenharia) - Universidade Camilo Castelo Branco, São José dos 
Campos, São Paulo, 2014. 
 
ALVES, D. M. S. Infecções comunitárias do trato urinário: prevalência e susceptibilidade 
aos antimicrobianos na cidade de Florianópolis. Revista Brasileira de Medicina de 
Família e Comunidade. Rio de Janeiro, v. 11, n. 38, p. 1-12, 2016. 
 
https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/7876 
 
 
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https://hemos.com.br/blog/a-importancia-da-higienizacao-na-coleta-de-urina/ 
 
https://www.ourilab.com.br/instrucoes_coleta.html 
 
https://www.google.com/search?q=cuidados+com+na+coleta+de+urina+em+bebes&tbm=isch&ved=2ahUKEwjF- 
M2F9_75AhWRQ7gEHQ0CAeoQ2- 
cCegQIABAA&oq=cuidados+com+na+coleta+de+urina+em+bebes&gs_lcp=CgNpbWcQA1CRGliRGmD8HmgAc 
AB4AIABiwGIAZUCkgEDMC4ymAEAoAEBqgELZ3dzLXdpei1pbWfAAQE&sclient=img&ei=8ZYWY4W8Ep 
GH4dUPjYSE0A4&bih=649&biw=1366#imgrc=0ZQYUlq2NFKmIM 
 
https://www.drakeillafreitas.com.br/infeccao-urinaria-associada-a-sonda-vesical/ 
 
https://enfermagemflorence.com.br/como-realizar-coleta-de-urina-em-pacientes-sondados/ 
 
https://www.stoodi.com.br/blog/biologia/nefron-o-que-e/ 
 
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "O que é néfron?"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-nefron.htm. Acesso em 07 de setembro de 2022. 
 
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https://www.google.com/search?q=cuidados%2Bcom%2Bna%2Bcoleta%2Bde%2Burina%2Bem%2Bbebes&tbm=isch&ved=2ahUKEwjF-M2F9_75AhWRQ7gEHQ0CAeoQ2-cCegQIABAA&oq=cuidados%2Bcom%2Bna%2Bcoleta%2Bde%2Burina%2Bem%2Bbebes&gs_lcp=CgNpbWcQA1CRGliRGmD8HmgAcAB4AIABiwGIAZUCkgEDMC4ymAEAoAEBqgELZ3dzLXdpei1pbWfAAQE&sclient=img&ei=8ZYWY4W8EpGH4dUPjYSE0A4&bih=649&biw=1366&imgrc=0ZQYUlq2NFKmIM
https://www.google.com/search?q=cuidados%2Bcom%2Bna%2Bcoleta%2Bde%2Burina%2Bem%2Bbebes&tbm=isch&ved=2ahUKEwjF-M2F9_75AhWRQ7gEHQ0CAeoQ2-cCegQIABAA&oq=cuidados%2Bcom%2Bna%2Bcoleta%2Bde%2Burina%2Bem%2Bbebes&gs_lcp=CgNpbWcQA1CRGliRGmD8HmgAcAB4AIABiwGIAZUCkgEDMC4ymAEAoAEBqgELZ3dzLXdpei1pbWfAAQE&sclient=img&ei=8ZYWY4W8EpGH4dUPjYSE0A4&bih=649&biw=1366&imgrc=0ZQYUlq2NFKmIM
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http://pt.wikilingue.com/es/C%C3%A2mara_de_Neubauer 
 
fonte: AVA 
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