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1 
 
 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NEAD) 
 
 
 
APLICAÇÃO PRÁTICA 1 
 
Turma: Educação Especial 
Professora: Hayanne Costa 
Aluno: Pablo Barbosa Santana da Silva 
Polo Duque de Caxias 
Curso: Matemática 
Matrícula: 5004779 
Semestre: 2022.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Como vemos nossos alunos? Achamos que são de outro mundo? 
É um desafio para a escola e para os educadores lidarem com os alunos 
observando as suas individualidades sem podá-las. Em uma época em que o trabalho 
humano cada vez mais se confunde com o de máquinas, os trabalhadores cada vez mais 
parecem autômatos, e a escola parece muitas vezes voltada para reproduzir esse padrão. 
Ao invés de ser um lugar para estimular o pensamento crítico, a reflexão, a criatividade, 
a escola muitas vezes é um instrumento de formatação de alunos para exercerem certos 
tipos de atividades. Aqueles alunos que não se encaixam em um esquema pré-definido, 
ou têm habilidades consideradas de pouca utilidade prática, como habilidades mais 
artísticas, são vistos como habitantes de um outro mundo. Esses alunos, muitas vezes, são 
coagidos a seguirem um padrão pré-determinado com pouco espaço para variações e 
valorização do diferente. Os imperativos são os de que é preciso “passar no vestibular”, 
“arrumar um bom emprego” ... Tudo o que foge dessa dinâmica é visto como um desvio 
do caminho “correto” a seguir. A coisa piora com relação a alunos com necessidades 
especiais, a escola é no geral despreparada para receber esses alunos. E faltam políticas 
públicas para que as coisas mudem. Os professores, por sua vez, muitas vezes, são 
pressionados a mostrar resultados e tudo parece se reduzir a alcançar, mecanicamente, 
certas metas. 
Então, sim, os alunos, sobretudo os que mais se distanciam de determinadas 
normas, padrões, são vistos no ambiente escolar como que de outro mundo. A escola e o 
ambiente escolar ainda é pouco acolhedora para o diferente, para alunos com necessidades 
especiais ou mesmo com altas habilidades. 
 
2. A escola quer formatá-los dentro de um padrão único? Isso é possível? Quando 
acontece, os alunos são felizes e realizados? 
Como tratado na questão anterior, sim. No entanto, essa formatação não é algo 
viável e desejável. Cada indivíduo tem uma história, objetivos e ambições diferentes. 
Enquanto algumas pessoas são felizes indo à praia ou estudando questões mais voltadas 
para humanidades, outras são mais felizes estudando matemática. O que faz uma pessoa 
feliz ou realizada é uma questão pessoal, que não pode ser imposta por outros. Não existe 
um modelo, um esquema, que todos devam seguir e que vai funcionar para todos. Então 
a escola deve ser não um espaço para impor algo, como se os alunos tivessem de ser 
 
 
3 
 
adestrados para seguir certas regras incondicionalmente, sem questionar, apenas 
obedecer. Ao invés disso, a escola deve ser o ambiente da inclusão, da estimulação da 
criatividade e do questionamento. 
 
3. Seria mais confortável se pudéssemos ter um jeito de enviar alguns alunos para 
outro planeta, livrar-nos deles? Mas assim, cumpriríamos nossa tarefa de 
educar? 
Em muitos casos, sim, seria mais fácil para o professor se livrar de determinados 
alunos. No entanto ele faltaria com a sua tarefa de educar. É mais fácil lidar apenas com 
alunos acostumados a tirar notas boas, que não causem problemas com indisciplina e nem 
tenham problemas de aprendizado. Só que a escola deve ser um ambiente o mais inclusivo 
possível. E o educador tem de se esforçar para que isso aconteça. O educador não lida 
com autômatos, com robôs que nunca erram questões que envolvem cálculo, não têm 
problemas familiares e nem problemas de aprendizado, ele lida com pessoas. A sua 
missão é transmitir conhecimento para diferentes pessoas com diferentes aptidões. 
Alguns alunos terão mais dificuldades de aprendizado; outros, menos. No entanto, o 
educador não tem de transmitir conhecimento somente para quem não tem dificuldades, 
mas para o máximo de alunos e da melhor forma possível. Como já foi observado, a escola 
tem de ser o ambiente da inclusão e do acolhimento, somente dessa forma o educador 
cumpre sua tarefa. 
 
4. Nosso objetivo não é facilitar, buscar meios para que todos os alunos aprendam? 
Sim. O professor, sempre que possível, tem de buscar estratégias para alcançar 
o máximo possível de alunos e transmitir o máximo de conhecimento da melhor forma. 
Como já observado, cada pessoa tem diferentes capacidades; algumas mais facilidades 
com determinados assuntos; outras, menos. Então o professor sempre deve ser sensível a 
isso. Outra questão importante é que além de ensinar conteúdos, o professor deve também 
estimular a autonomia dos alunos. Como filósofos como Descartes 1 e Kant observaram, 
não se aprende disciplinas como matemática, filosofia etc. apenas memorizando fórmulas 
ou repetindo o que grandes pensadores do passado disseram; mas desenvolvendo o 
 
1 O primeiro, Descartes, também matemático. 
 
 
4 
 
pensamento crítico, a capacidade de pensar por si mesmo, de questionar o que se aprende 
e se posicionar sobre isso. O educador tem diversos desafios na prática de lecionar e tem 
sempre de estar montando estratégias e buscando soluções para as dificuldades que a 
prática irá lhe impor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS: 
 
Ex-E.T: https://www.youtube.com/watch?v=A8BcnXmOl_s 
 
Aragão Monteiro, ÉRICA. Educação especial. Unidade 1 a unidade 4, 1ª edição.

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