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3-INCLUSÃO E ALFABETIZAÇÃO DO ALUNO SURDO

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Trabalho de conclusão do curso 
 Pós - Graduação
Joice Aparecida Leoncio da Silva
“Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa. Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos. Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo.” 
 
 
 Terje Basilier  
 
inclusão e alfabetização do aluno surdo 
 
	
 O presente trabalho tem como principal objetivo mostrar a realidade da inclusão e a alfabetização do aluno com deficiência auditiva e a importância do professor e do interprete de LÍBRAS, que tem função de ser o canal comunicativo entre o aluno surdo.
 
 A comunicação é um fator fundamental para o ser humano e LIBRAS é uma ferramenta que possibilita a interação dos surdos .
 
 O professor interprete que atenderá uma criança ou adolescente surdo deve ter conhecimento da LIBRAS e as características dessa língua para melhor planejar suas atividades, para aprender a lidar com os desafios da comunicação professor / aluno.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É de fundamental importância que, antes de esta criança chegar à escola, ela já tenha uma comunicação padronizada adquirida, pois interpretará o mundo ao seu redor e utilizará trocas ( conversação) com todas as pessoas, o que é primordial para seu desenvolvimento intelectual, emocional e social. 
 
 Entretanto, para que isso ocorresse de modo formal foi necessário que a Língua Brasileira de Sinais fosse oficializada. 
 Atualmente há leis em vigor que regulamentam a profissão e determinam a formação desse profissional. Uma dessas leis é a LEI Nº 12.319 DE 01.09.2010 que regulamenta a profissão de Tradutor e Interprete de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
 Novos Decretos e leis que determinam a realização de campanhas de conscientização da Língua de Sinais LIBRAS, formação dos profissionais , direito a saúde, mas principalmente no que abrange as instituições educacionais.
 
 Para que a inclusão aconteça e transforme em realidade contamos com o apoio dessas leis que está sempre sendo atualizada de acordo com a necessidade da pessoa com deficiência especial. 
 E assim permitir que os surdos tenham seus direitos de cidadania respeitados, da mesma forma que possam estar livres e conscientes para exercer seus deveres. Podemos afirmar que a legislação inclusiva é uma das mais amplas no que tange no contexto educacional brasileiro. 
Objetivos
Alfabetizar usando a Língua Brasileira de Sinais e a Língua Brasileira portuguesa;
 Mostrar o processo teórico de alfabetização no ensino regular e privado ;
Desenvolver o trabalho educacional curricular nos parâmetros do RCNs, e a inclusão dos alunos com deficiência auditiva de acordo com a legislação Brasileira;
 Mostrar a importância do profissional interprete de Libras na sala de aula.
 
justificativa
	
 
 
 
 
 O atendimento escolar de alunos com deficiência auditiva tem sido alvo de reflexões e propostas diferenciadas, pensando na melhor forma de educa-los, 
 
 Pode sim existir um ensino de qualidade quando as ações educativas se pautam na cooperação, na colaboração, no compartilhamento do processo educativo com todos os que estão direta ou indiretamente nele envolvidos. 
 
 Ao ser encaminhado à Escola Especial, após diagnóstico e sua problemática , caberá à gestão pedagógica da escola, ouvintes, decidir qual turma o aluno surdo deve frequentar, em qual faixa etária e com qual professor, e principalmente com o apoio de um profissional habilitado na área de interprete/ tradutor.
metodologia
 
 
 
 
 Levantamento bibliográfico e um aprofundamento teórico e legislativo a fim de entender e buscar novos rumos para a inclusão do aluno com deficiência auditiva com também o tradutor/intérpretes da Língua de Sinais. 
 
 A partir dessas pesquisas, teórica achar a melhor maneira de desenvolver alfabetização desses alunos com necessidades especiais. 
 
Resultados da pesquisa
	 
 Na infância a fase onde as crianças se encontram mais possibilitadas a desenvolver costumes que serão seguidos ao longo de suas vidas, por isso é essencial estimulá-las na parte do desenvolvimento e aprendizado correto da Língua de sinais e da Língua portuguesa, principalmente na idade crítica que é partir dos cinco anos. 
 
 Quanto mais cedo à criança tiver contato à alfabetização e contato com os livros infantis e didáticos em LIBRAS e posteriormente em Português ela vai perceber o prazer que a leitura e escrita produz, assim será maior a probabilidade dela tornar-se um adulto leitor. 
 
 
	
 
 Para que o trabalho seja realizado com destreza, é preciso que haja uma parceria entre escola e profissionais técnicos com os quais a criança realiza atendimentos específicos, com sua instituição de atendimento especializado.
	Para que haja inclusão não é apenas aceitar este aluno na escola regular, é preciso aceitar este aluno e fazer com que os outros envolvidos no processo – escola, alunos e comunidade – aceitem o que consideram diferente. A inclusão começa de dentro para fora.
	Respeitar o outro, seu espaço, seu tempo é fundamental para uma educação de qualidade, não apenas no que tange a educação especial como na educação regular, pois cada um é único e merece respeito.
coleta de dadosQ
 
 
 
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 Disponível em: www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/.../14042010181500.pdf‎. 
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