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Requisitos da Agressão: I. Tem de haver um comportamento humano. II. A conduta humana pode ser imputável a uma pessoa singular ou coletiva III. Ação pode ser ativa ou passiva IV. Tem de colocar em causa bens jurídicos individuais (da titularidade de uma pessoa singular) ou bens jurídicos públicos V. Pode ser exercida para proteger um interesse próprio ou alheio (em auxílio de terceiro) VI. A agressão tem de ser ilícita VII. A agressão tem de ser atual, isto é, tem de ser iminente ou estar em execução, mas não pode estar consumada, porque se estiver, não há nada a defender. A legítima defesa não é um direito à vingança, nem a exercer a justiça pelas próprias mãos, tem um sentido preventivo para evitar a lesão do bem jurídico. Poderá admitir-se uma legitima defesa preventiva? A legítima defesa preventiva é quando já se sabe antecipadamente com certeza ou com um elevado grau de certeza que a agressão vai ter lugar. Ex.: está um grupo de pessoas num restaurante a planear um crime daqui a 4 horas e o dono do restaurante ouve e como não tem meios de recorrer à força pública, porque estão no topo de uma montanha e devido à tempestade de neve não há rede. Desta forma, coloca um sonífero na comida e eles ficam a dormir a noite toda. Quanto a estas situações, o professor Almeida Costa entende que se não houver meios, deve ser admissível, porque não há tempo útil para recorrer á força pública. Ainda assim, nestes casos devemos ser particularmente rigorosos na verificação dos pressupostos, tem de ser a última oportunidade para impedir a prática do crime, apenas aí se deve admitir a legítima defesa preventiva. E quanto aos meios antecipados de defesa? verifica-se quando são desencadeados determinados meios de defesa para uma eventual lesão. Desde que o mecanismo atue apenas quando há a agressão, a atualidade está verificada. Existem cuidados especiais: só pode atuar quando está a haver a agressão e a sua existência não pode ter risco para outras pessoas (apenas para o agressor), tem de estar
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