A UTILIZAÇÃO DA COBERTURA VERDE PARA A REGULAÇÃO DO AQUECIMENTO DAS EDIFICAÇÕES NOS CENTROS URBANOS

Prévia do material em texto

3
A UTILIZAÇÃO DA COBERTURA VERDE PARA A REGULAÇÃO DO AQUECIMENTO DAS EDIFICAÇÕES NOS CENTROS URBANOS
RESUMO
Este trabalho apresenta a implementação e benefícios do uso do telhado verde em áreas urbanas, além dos efeitos estéticos e bem-estar que a vegetação proporciona para os moradores e para a localidade do imóvel. Na contemporaneidade, os países buscam por técnicas construtivas para amenizar os impactos ambientais causados pelas edificações. O telhado verde contrubiu com a sustentabilidade do planeta, afinal, com o aumento de áreas verdes, os problema ambientais são minimizados, trazendo benefícios também para a saúde, além de possuir baixo custo para construção e implementação. O uso desta cobertura também proporciona um ambiente climatizado, reduzindo o uso de climatizadores e ventiladores. Assim, o objetivo desta pesquisa é apresentar a construção e os benefícios que a implementação do telhado verde em edificações pode gerar para o local e também colaborar com a sustentabilidade do planeta.
Palavras-chave: Telhado verde. Sustentabilidade. Bem-estar. Saúde. 
1. INTRODUÇÃO
O mercado produtivo é a atividade que o homem que realiza que mais possui impacto sobre o meio ambiente, devido ao uso dos recursos naturais. Pressupõe-se que 50% dos recursos defraudados do ecossistema estão relacionados à construções, gerando um enorme desafio em equilibrar as atividades lucurativas com o desenvolvimento sustentável (BRASILEIRO; MATOS, 2018). 
De acordo com Pereira (2015), o conceito de telhado verde não é novidade. É sabido que o primeiro telhado constituído por este método foi em 605 a.C., sendo considerado uma das Sete Maravilhas. Com o grande crescimento urbano, o meio ambiente sofre impactos a cada dia que passa, afinal, para as construções de pavimentações e edificações, torna-se necessário o desflorestamento. Com a necessidade das construções, deve-se ter consciência sobre um novo conceito de adaptação e construção para tal realidade (SONG; KIM, 2013). Deste modo, qual a importância da implementação de telhados verdes nas edificações?
Na procura por possibilidades que diminuam os efeitos negativos ao meio ambiente, o telhado verde sirgiu como solução eficaz para a redução dos impactos imcumbidos pela encauchação das cidades grandes. Deste modo, o objetivo geral deste trabalho é apresentar a importância da implementação dos telhados verdes nas edificações. Os objetivos específicos são conceituar sustentabilidade, apresentar o a concepção de telhado verde e sua origem, e como seu uso pode amenizar os impactos causados ao meio ambiente mediante as edificações.
Esta pesquisa justifica-se devido à situação vivenciada na contemporaneidade, onde a água está sendo motivo de preocupação nos grandes volumes causados por enchentes e também na proeminente críse hídrica, se administrada de maneira asserciva, pode converter a água pluvial em solução para abastecimentos, diminuindo a procura dos sistemas ppúblicos de abastecimentos, além de retirar o peso dos volumes nas enchentes dentro das cidades. 
O método utilizado para a confecção deste trabalho foi revisão bibliográfica d realizados em consultas em acervos e artigos científicos. A revisão bibliográfica procura discutir e explicar a temática com base em referências teóricas publicadas em revistas, livros, periódicos e outros. Também busca conhecer e analisar os conteúdos científicos sobre o tema escolhido (MARTINS, 2001). 
O presente estudo pode ser classificado como descritivo-exploratório com abordagem metodológica qualitativa. Ressalta-se que as pesquisas descritivo-exploratórias buscam descrever as características de determinado fenômeno, como a implementação do telhado verde nas edificações, estabelecer relações entre variáveis e, além disso, esse tipo de metodologia busca esclarecer e modificar conceitos a fim de formular problemas de pesquisa mais precisos ou propostas para estudos futuros (ROUQUAYROL; ALMEIDA-FILHO, 2003). Por sua vez, a pesquisa qualitativa visa analisar um fenômeno através de sua observação empírica (MARCONI; LAKATOS, 2005). Esse estudo fez uso da revisão de literatura, essencial para compreender as fronteiras da academia e cruzar esta fronteira do conhecimento (POLIT; BECK, 2011).
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A implantação de telhado verde vem como uma opção à reposição de áreas verdes em grandes centros urbanos, além trazer diversos benefícios ao meio ambiente e também a estrutura na qual foi implantada, como por exemplo, a diminuição da temperatura do edifício e captação da água da chuva. Por décadas a humanidade vem se desenvolvendo de forma exponencial, fazendo com que consumam os recursos naturais de forma inconsciente, degradando assim o meio ambiente. Esse crescimento desmedido traz serias consequências ao meio ambiente, e futuramente, ao próprio ser humano, já que o mesmo utiliza os recursos naturais de forma irracional, além de não repor, na medida do possível, esses recursos.
Com o avanço da população e o crescimento, e criação, de novas grandes metrópoles, as áreas verdes têm sido substituídas por grandes edifícios e construções, fazendo com que haja um desequilíbrio no meio ambiente, trazendo consequências a curto e longo prazo, o que afeta e afetará ainda mais a nossa vida caso não seja tomada algumas atitudes para diminuir esse impacto.
Telhado nada mais é do que uma construção que tem como objetivo proteger o ser humano de interferentes externos como sol, chuva, animais e também tem como objetivo o isolamento acústico. Antigamente os telhados eram feitos de palha, porém com o avanço do tempo, o surgimento de novas necessidades humanas e o avanço da tecnologia, foram surgindo novas formas, matérias e técnicas para a construção de telhados. Após anos de avanço, tendo passado por telhado de palha, uso de folhas e fibras vegetais, vedações feitas com pedra e cal, telhas moldadas em troncos e sistemas de calhas que causavam infiltrações nas casas, hoje os telhados estão se tornando cada vez mais tecnológicos e sustentáveis. (COSTA, 2018)
Telhado verde define-se por qualquer estrutura de telhado onde sua composição e feita por solo e vegetação variada, visando recriar condições da natureza em meio ao ambiente urbano, onde há escassez de vegetação. O telhado verde pode ser implantado em edifícios, casas ou qualquer tipo de telhado convencional que tenha os requisitos para esse tipo de implantação. Há locais que também fazem a implantação de telhado verde em pontos de ônibus por exemplo. (NASCIMENTO, FREITAS e SCHMID, 2008)
A utilização de telhado verde data da época dos séculos 60 e 70, aparentemente tendo origem na Alemanha, onde devido à marginalização de construções com vegetação, houve uma demanda muito grande por casas de baixo custo, onde nessas casas eram utilizadas matérias que poderiam ocasionar incêndios, e para resolver essa questão, um perito em coberturas recomendou que nessas casas fosse aplicada uma camada de areia, e sobre a areia fosse aplicado seixo. Após essa aplicação, foi verificado que nesse telhado, coberto de areia e seixo, começou a crescer naturalmente uma camada de plantas, formando assim uma cobertura verde. (NASCIMENTO, FREITAS e SCHMID, 2008)
Com o passar dos anos, esse tipo de cobertura foi ganhando espaço e reconhecimento e sendo cada vez mais difundida e utilizada no meio urbano, levando-se em conta seu potencial e importância, fazendo com que a demanda desse tipo de estrutura aumentasse cada vez mais, além dos avanços tecnológicos que permitiram, e ainda permitem o aperfeiçoamento e melhoria desses telhados verdes. (NASCIMENTO, FREITAS e SCHMID, 2008)
O telhado verde, também conhecido como eco tecnologia, tem diversas funções e é benéfica, não apenas ao meio ambiente, mas também à construção na qual é implantada. Os benefícios ao meio ambiente podem ser vistos como a redução da poluição, retenção de águas pluviais, melhoria do clima urbano, dentre outros. Já à construção em si, um dos benefícios é a redução da temperatura interna desse edifício, além de adicionar uma paisagem maisnatural e verde ao meio urbano. Esse tipo de implantação também traz benefícios econômicos ao edifício, como por exemplo, a redução da energia utilizada com ar condicionado, tendo em vista que o telhado verde reduz a temperatura interna do edifício, deixando o ambiente mais agradável. (OLIVEIRA, SILVA E MARY, 2009)
A cada dia que passa, a construção sustentável vem ganhando força, e engenheiros veem buscando alternativas para construir de forma sustentável, visando reduzir resíduos de obras, além de amenizar os impactos à natureza. Com essas mudanças, engenheiros buscam novas técnicas de construção para que possa ter um equilíbrio entre a construção civil e o meio ambiente, criando opções, como os telhados verdes, para que haja esse equilíbrio. (PÉPIS E SILVA, 2019)
Essa vegetação pode ser classificada em intensiva, que são coberturas mais simples que precisa de maior manutenção, semi-intensiva que são coberturas intermediarias com uma variedade maior de vegetação que necessita pouca manutenção, e extensiva que são as maiores coberturas podendo ter até alguns tipos de arvores e não necessita de manutenção, pois é praticamente autossustentável, e será escolhido de acordo com essas características. (NASCIMENTO, FREITAS e SCHMID, 2008)
Antes da implantação do telhado verde são feitos diversos tipos de cálculos no edifício como tamanho do telhado, tipo de telhado, peso suportado, angulação do edifício, etc., e deve ser minucioso para que não traga risco à estrutura e nem falhas durante todo o processo. Além disso, em alguns municípios há leis especificas para esse tipo de construção que deve ser seguida. Após essa análise do edifício, será efetuado a as etapas de preparo do telhado para que receba, por fim, a vegetação. (COSTA, 2018)
Um dos primeiros processos é a impermeabilização e aplicação de sistema de drenagem na laje onde será construído o telhado verde. Após essas etapas, será feita a camada filtrante, geotêxtil e o solo. Em seguida será colocada a vegetação, que será definida tendo em vista o tipo de cobertura que se quer e o tipo de manutenção. Também há a colocação de outras camadas no processo de construção do telhado verde. Existem diversos tipos de vegetação de acordo com o tipo de telhado verde que será construído. (PÉPIS E SILVA, 2019).
Cada camada tem sua importância e sua finalidade e deve ser construída com materiais específicos para sua função. A camada de proteção impede o crescimento de raízes. A impermeabilização é utilizada para evitar a infiltração de água no telhado. A camada de drenagem serve para evitar acumulo excessivo de água no telhado e também para reter uma boa parte de água pluvial que será utilizada na vegetação quando necessário. Já a camada geotêxtil serve como filtro que drena as partículas, evitando que elas cheguem até outras camadas. Para finalizar, há a camada de substrato e a vegetação, onde o substrato é o solo, onde será colocada a vegetação escolhida e possui nutrientes para que a vegetação seja mantida, vegetação essa que é selecionado de acordo com o clima e com o tipo de telhado verde que será construído, além do tipo de manutenção que se deseja, ou até mesmo preferencia do cliente. (TASSI et al, 2014)
Outro ponto a ser analisado quando se decide fazer a implantação de telhado verde, é qual sistema construtivo será utilizado, e hoje no mercado existem três tipos mais comuns na implantação desse tipo de construção que são o sistema modular, o sistema alveolar e o sistema laminar, sendo o último podendo ser aplicado apenas em telhados planos. (COSTA, 2018).
Os valores para implantação de um telhado verde podem variar muito, pois dever ser analisado a extensão do telhado, tipo de telhado que será implantado, tipo de vegetação utilizada, material que será utilizado, etc. Em um orçamento feito para o Centro de Tecnologia da UFRJ, por exemplo, onde foi implantado um telhado verde de 48 módulos de canteiro, foi estimado um valor total de R$625.906,50, sendo R$13.039,72 por modulo. Nessa implantação foram utilizadas matérias como Denvertec, manta geotêxtil, argila, areia, e a vegetação composta por Neoragelia cruenta. (CARVALHO, 2017)
3. SUSTENTABILIDADE
A expressão sustentabilidade deu início nos anos 1980, oriundo de uma percepção que as nações necessitavam desvendas métodos de favorecer o crescimento de seus capitais sem interferir negativamente no meio ambiente e, consequentemente na vida das pessoas (SAVITZ, WEBER, 2007). Deste modo, fica claro que sustentabilidade se trata de atender as necessidades do homem, se preocupando com a preservação do meio ambiente.
Para Silva (2013), o conceito de sustentabilidade engloba duas noções básicas, sendo elas a sustentabilidade ecológica e o desenvolvimento econômico. O desenvolvimento econômico ecológico pode ser assimilado como um processo de modificações relacionadas às atividades de sistemas econômicoecológico, que objetive maior qualidade de vida para a população, que pode ser suportada por recursos naturais, aos quais o sistema econômico possui acesso. 
De acordo com Campos (2009), a sustentabilidade trata-se de uma concepção que objetiva suprir as necessidades econôicas, ambientais, sociais e culturais para garantir um futuro melhor. É por meio da sustentabilidade que os recursos naturais sao usados de maneira correta. Ribeiro (2007), afirma que a expressão sustentabilidade é definida como constituição de igualdade, atendendo todas as necessidades da população, sem afetar a capacidades das futuras gerações.
Tavares (2014), corrobora que estudos apontam a sustentabilidade como peça essencial para a inovação. Basseto (2007), afirma que para diversas organizações, a sustentabilidade trata-se de um âmbito empresarial em que o negócio passe uma administração significativa, a fim de proporcionar o desenvolvimento da mesma, além de gerar lucros para sua manutenção no mercado, sem afetar direta ou indiretamente o meio ambiente e a saúde das pessoas.
3.1 GESTÃO SUSTENTÁVEL
Gestão sustentável trata-se da ação que incorpora valores de desenvolvimento sustentável nas empresas e em seus objetivos corporativos. É a inserção de novos programas em relação à preservação do meio ambiente, em processo contínuo de melhoria da administração (JULIATO, 2011).
Diante do surgimento da expressão gestão sustentável, oriunda no ano de 1987 pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, começou a haver um discurso mais estruturado, que busca por um modelo de crescimento associado à noção de preservação do meio ambiente. De acordo com a Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1991), a ideia de sustentabilidade é aquela que cumpre com as responsabilidades sem comprometer gerações futuras. 
Deste modo, o desenvolvimento sustentável é caracterizado através de um processo de mutação, no qual o objetivo é harmonizar a exploração dos recursos, objetivando o reforço do meio ambiente como suporte dos exercícios financeiros da sociedade, buscando atender melhor à todas as necessidades (SEIFFERT, 2009).
Mesmo havendo grande crescimento da mobilização em volta da sustentabilidade, seu maior foco é a preservação do meio ambiente. Deste modo, a sustentabilidade nas empresas, presume que a organização se desenvolva e obtenha lucros necessários para se manter ativa no mercado, porém, necessita contribuir com o desenvolvimento da sociedade. o desenvolvimento sustentável em âmbito empresarial é uma das maneiras das organizações assumirem maneiras de administração mais eficazes, como práticas constatadas como eco-eficiente voltada à uma expectativa de crescimento econômico sustentável (DIAS, 2011).
Para Guarnieri (2011), as atividades sustentáveis inseridas na construção de edificações possuem a finalidade de diminuir os danos resultantes de tal atividade, de modo a criar valor econômico, ambiental e social. De acordo com Dias (2011), o desenvolvimento sustentável em âmbito empresarial é uma das maneiras das organizações assumirem maneiras de administração mais eficazes, como práticas constatadas como eco-eficiente voltadaà uma expectativa de crescimento econômico sustentável.
A gestão sustentável é um exercício que possibilita lucros para a organização. O grande crescimento da preocupação com o meio ambiente e a falta de recursos naturais está influenciando diretamente as empresas a contribuírem de maneira organizada na diminuição de consequências para o meio ambiente, relacionados aos seus procedimentos (TACHIZAWA, 2002).
É importante frisar que a sustentabilidade não significa apenas uma boa cidadania no ambiente empresarial. Savitz e Weber (2007), afirmam que a sustentabilidade no mundo contemporâneo é essencial para uma administração eficiente, onde apenas a lucratividade é visada na maioria das organizações. 
Com a grande preocupação por parte da população em relação aos danos causados ao meio ambiente, as organizações de tecnologia de informação também estão adquirindo métodos sustentáveis, afinal, estas empresas vêm ganhando maior espaço a cada dia que passa. Com o passar dos tempos, o crescimento do uso de computadores nas empresas foi significativo. A quantia de informações que eles conseguem armazenar, faz com que esta máquina se torne imprescindível para a organização da empresa (TACHIZAWA, 2002).
3.2 SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL
Durante muitas décadas, o meio ambiente foi responsável pelo fornecimento de matérias-primas e por sorver os resíduos das produções, preterindo à preocupação ambiental uma peculiaridade secundária na agenda das empresas (MARQUES, 2009). No mundo contemporâneo, este panorama sofreu muitas alterações. Nos dias atuais, vivemos em situação de exploração de recursos que superam a capacidade de infiltração dos resquícios pelo meio ambiente. A degradação do meio ambiente a modo de gerar impactos negativos, está causando grande preocupação por parte da população, que gradativamente está solicitando um maior envolvimento por parte das empresas para que o meio ambiente seja poupado (MARQUES, 2009). 
Deste modo, o método de produção de materiais e serviços e o dever das empresas para com a sociedade passa a ser questionado em benefício de um consumo consciente dos recursos fornecidos pelo meio ambiente, além da adoção de práticas menos danosas para o mesmo, trazidas na concepção de Responsabilidade Social das Empresas.
Quelhas e Filho (2006), apontam que Responsabilidade Social ainda é uma concepção que está em construção, sendo normal observar a utilização de cidadania corporativa, administração social e responsável, entre outros. A Responsabilidade Social Empresarial pode ser integrada como uma maneira de administração com características de relações éticas da empresa para com a população na qual se relaciona, onde há estabelecimento de normas empresariais que se adaptam ao desenvolvimento sustentável, preservando os recursos naturais para futuras gerações, além de respeitas a diversidade e reduzir desigualdades sociais (ETHOS, 2003). Deste modo, fica claro que as organizações procuram produção de bens para se garantirem no mercado, porém esta atitude precisa ser baseada não somente objetivando a lucratividade, como também a satisfação dos clientes e a preservação do meio ambiente. 
Barbieri (2004, p.110), afirma que, “muitos investidores já consideram questões ambientais em suas decisões, pois sabem que os passivos ambientais estão entre os principais fatores que podem corroer a rentabilidade e substâncias patrimoniais das empresas”.
4. TELHADO VERDE
4.1 BREVE HISTÓRICO
De acordo com Bueno (2010), o surgimento dos primeiros telhados verdes foram no ano de 600 a. C. na Babilônia (onde ficou conhecido como jardins suspensos da Babilônia) e no Sul do Iraque. Neste tempo, as construções comportavam jardins suspensos, visando propiciar conforto térmico ao ambiente. 
Logo, segundo Araújo (2007), os telhados verdes foram amplamente expandido no Império Romano. No século XVIII, difundiu-se para cidades da França e da Espanha. Na década de 50, a Alemanha foi o primeiro país a realizar estudos científicos sobre a temática, com finalidade de conservar as águas e energia por meio deste sistema construtivo. Nos anos 70, membranas impermeáveis, materiais drenantes e outros, fora inseridos no sistema. Na década seguinte, um aumento de 20% ocorreu nas construções na Alemanha.
Tomaz (2005), afirma que no Brasil, os telhados verdes são pouco utilizados, porém, o governo criou leis de inventivo para o uso destes sistemas nas metrópoles. O primeiro projeto realizado com telhado verde no país, foi no ano de 1936, no prédio do MEC. O uso dos telhados verdes ainda é escasso no Brasil e, o que explica os problemas de ilhas de calor e poluição atmosférica. Nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, existem empresas especializadas na construção e aplicação de telhados verdes. 
4.2 CONCEITO E DEFINIÇÃO
Os telhados verdes, também conhecidos como telhados vivos, é um sistema utilizado em arquitetura, viasndo o plantio de árvores e plantas em coberturas de edifícios e residências. Através da drenagem e impermeabilização da cobertura dos prédios, cria-se então, circunstâncias para a aplicação do telhado verde (CORSINI, 2011). 
Segundo Heneine (2008), a definição para telhados verdes, é fazer uso da vegetação e do solo no telhado da residência ou edifício, como vegetações de ervas, utilizadas de acordo com a finalidade e localização do projeto. 
A camada de substrato mineral possui micro-nutrientes; mesmo não tendo grande profundidade, são ideais para plantas de baixo crescimento. O sol, vento e seca são fatores de tensão para os telhados verdes. As plantas com tolerância à seca, são visivelmente adaptados para extremos naturais das condições onde se encontram e são as espécies mais procuradas para as coberturas verdes (ARQUITETURA E SUSTENTABILIDADE, 2012).
A figura1, apresenta um dos destaques de um clube antigo, localizado em Caixias do Sul-RS. A figura 2, apresenta o telhado verde de um edifício.
Figura 1: Colina estendida sobre a academia em formato de telhado verde
Fonte: GALERIA DA ARQUITETURA
Figura 2: Telhado verde em edifício Casa América
Fonte: GALERIA DA ARQUITETURA
Segundo o IGRA (2011), existem três tipos de telhados verdes:
●Extensivo
●Intensivo
●Semi-intensivo
Os telhados verdes extensivos possuem configuração de jardim com vegetação pequena e rasteira, com altura de 6 a 20 cm, podendo variar a carga de 60 kg/ m² a 150 kg/m² de vegetação. Os sistemas intensivos, possuem tamanho de médio a grande, com altura de 15 a 40 cm, podendo variar a carga de 180 kg/ m² a 500 kg/ m². Já o semi-intensivo é o tipo intermediário. Possui vegetação média plantada de 12 cm a 25 cm e a carga que pode variar de 120 kg/ m² a 200 kg/m².
As figuras 3, 4 e 5 apresentarão os 3 tipos de telhados verdes
Figura 3: Telhado verde exensivo
Fonte: ARCHI EXPO
As coberturas extensivas são mais simples e resistentes, além de implicarem baixo custo de manutenção e de menor sobrecarga sobre a estrutura das edificações. Esse tipo de cobertura é mais indicado para grandes áreas em que a vegetação se desenvolve espontaneamente. Coberturas verdes extensivas utilizam-se de uma pequena camada de substrato, desta forma não suportando plantio mais adensado, transferindo menos carga para a estrutura, assim sendo os custos são menores do que o telhado verde intensivo (ARQUITETURA E SUSTENTABILIDADE, 2012).
Figura 4: Telhado verde Intensivo
	Fonte: ARCHI EXPO
As coberturas verdes intensivas necessitam de mais cuidados, como por exemplo, sistemas de irrigação. Tais coberturas possuem solo mais profundo que as extensivas. Não são limitadas em variedades de plantas e apresentam os mesmos tratamentos paisagísticos que os jardins da casa. Essas coberturas oferecem espaços verdes acessíveis ao usuário e, costuma incluir plantas maiores e árvores. Esse peso adicional requer uma estrutura considerável, resultando em uma cobertura mais cara para se construir. Este tipo de cobertura é viável em edificações de coberturas planas (ARQUITETURA E SUSTENTABILIDADE, 2012).
Figura 5: Telhado verde Semi-intensivo
Fonte: ARCHIEXPO
Para Heneine (2008), a construção extensiva dos telhados verdes possuem vantagens quando comparadas aos sistemas intensivos e semi-intensivos. Um exemplo, é a vegetação cultivada, que não requer cuidados especiais. Frequentemente estas plantas cultivadas são espécies que não necessitam de muita água. 
5. BENEFÍCIOS DO USO DO TELHADO VERDE
O sistema de construção de telhado verde surgiu como solução para diversos problemas ambientais, como por exemplo a redução dos efeitos das ilhas de calor. Existe uma variação de temperatura que varia de 1,7ºC à 2,9ºC com a cobertura verde. Estes, ainda são capazes de reter de 15 a 70% das águas pluviais, diminuindo assim, os picos de enchentes (TOMAZ, 2005).
Spangenberg (2014), corrobora que depois da instalação do telhado verde em laje, a temperatura diminui em até 15ºC, influenciando diretamente no conforto térmico do ambiente. Cada tipo de telhado, possui seus benefícios. A tabela a seguir, apresenta as características e propósitos de cada telhado.
Tabela 1: Propósitos de cada telhado verde
	
	Extensivo
	Intensivo
	Semi-Intensivo
	Benefícios
	Benefícios ambientais
	Jardim, espaços de amenidade.
	Diversidade, Habitat
	Profundidade
	3-5 polegadas
	8+ polegadas
	5-8 polegadas
	Tipos de plantas
	Musgos, Sedums, Succulents, Ervas E Poucas Gramíneas
	Perenes, Gramado, Putting Green, Arbustos, Árvores e Rooftop Farming
	Perenes Selecionados, Sedums, Gramíneas Ornamentais, Ervas e Pequenos Arbustos.
Fonte: Fibertite (Adaptado)
Os telhados verdes podem ser utilizados para diminuir a velocidade de escoamento, além de aumentar a absorção de água da chuva, capacidade de cobertura e resistência térmica. A redução do efeito de ilhas térmicas nas cidades, é um dos maiores beneficios que o telhado verde oferece para a sustentabilidade, além do espaço verde para a fauna (TOMAZ, 2005).
De acordo com Alberto (2012), antes de instalar o telhado verde, a laje precisa ser imperbeabilizada e possuir um sistema de drenagem. Também existe a necessidade de um projeto para análise da carga da qual a estrutura irá receber. Caso necessário, é preciso realizar um reforno em sua estrutura.
Tomaz (2005), afirma que um telhado verde pode ser utilizado em quaisquer tipos de edifícios, sendo eles comerciais ou residenciais. De acordo com Alberto et al. (2012), os principais beneficios do uso das coberturas verdes são a produção de alimentos nos telhados (o que economiza em transportes de alimentos); proteção contra inundações, pois a água da chuva é evaporada; redução de custos de energia (estes sistemas diminuem os gastos com energia com ar condicionados, por exemplo); proporciona uma estética mais bonita na área urbana, cultivando uma área verde; redução da ilha de calor (estes sistemas amenizam significativamente a temperatura); filtram água (alguns substratos utilizados nos telhados verdes funcionam como filtros de partículas mecânicas e também atuam como reguladores de filtros de íons e do pH); valorização do imóvel; qualidade do ar (a cobertura verde atrai quantidades de poeira em sua superfície, purificando o ar).
Na tabela a seguir, serão apresentados os ítens que cada tipo de sistema necessita.
Tabela 2: Necessidades de cada tipo de telhado verde
	ÍTENS
	TELHADO VERDE EXTENSIVO
	TELHADO VERDE INTENSIVO
	TELHADO VERDE SEMI-INTENSIVO
	MANUTENÇÃO
	Baixo
	Alto
	Periodicamente
	IRRIGAÇÃO
	Não
	Regularmente
	Periodicamente
	ALTURA DO SISTEMA
	60-200mm
	150-200mm
	120-250mm
	PESO
	60-150kg/m²
	180-500kg/m²
	120-200kg/m²
	CUSTOS
	Baixo
	Alto
	Médio
	USOS
	Camada de proteção ecológica
	Parque igual a um jardim
	Projetado para ser um telhado verde
Fonte: IGRA (2015) (Adaptado)
De acordo com Palla et al. (2010), uma propriedade essencial do telhado verde é a capacidade de reter e deter águas pluviais. Costa et al. (2012), corrobora a possibilidade da cobertua verde servir como metodo de redução do risco de inundações, assemelhando as características das bacias hidrográficas urbanas das naturais. 
Ao avaliar termicamente os efeitos da cobertura verde, (Lopes (2006), afirma que a temperatura interna em células são de aproximadamente 7ºC a menos do que o ar externo. Além dos beneficios em termos climáticos, o telhado verde contribui também com a diminuição de gastos com energia, quando relacionados ao uso de ventiladores e ar condicionado. 
Silva (2011), afirma que com todos os efeitos da poluição, o telhado verde pode ser um método eficaz para centros urbanos, podendo reduzir a emissão de carbono, amenizando a poluição do ar, filtrando os poluentes e o gás carbônico. Também ressalta-se a importância do efeito terapêutico que os telhados verdes proporcionam para a população. 
As coberturas verdes demonstram um bom desempenho quando se trata de isolamento acústico, reduzindo os índices de poluição sonora (PIOVESAN, 2013). Estes sistemas também contribuem com a proteção das membranas de impermeabilização da cobertura contra oscilações de temperatura, pois, raios ultravioletas podem gerar estragos na mesma. O telhado verde é capaz de dobrar a vida útil das coberturas comuns, o que gera economia para o dono do imovel (PECK; KUHN, 1999).
A estrutura de uma cobertura verde pode variar, porém, existe uma aplicação clássica na montagem deste sistema, que pode ser realizado, como aponta a figura a seguir:
Figura 6: Constituição do telhado verde
Fonte: https://blog.manaraimoveis.com.br/telhado-verde-uma-alternativa-que-une-sustentabilidade-arquitetura-e-design/
Os materiais e sistemas empregados são:
●Camada impermeabilizante: normalmente feita com mantas sintéticas, que irá proteger a laje contra infiltrações;
●Camada drenante: serve para drenar a água e também como filtro. Pode ser feita de brita, seixos, argila expandida ou com mantas drenantes de poliestireno;
●Camada filtrante: serve para reter partículas e pode ser feita com um geotêxtil;
● Membrana de proteção contra raízes: serve para controlar o crescimento de raízes da vegetação;
●Solo e vegetação (PECK; KUHN, 1999).
Os telhados verdes, são coberturas impermeáveis com sistemas de drenagem com uma camada de substrato e vegetação que colaboram com a sustentabilidade e com o bem-estar dos moradores da região. 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sustentabildade é um tema muito discutido nas últimas décadas. Nos dias atuais, as construções são as maiores responsáveis pelos impactos ambientais, essencialmente em centros de cidades grandes; as construções de telhados verdes buscam amenizar estes impactos. Mediante as pesquisas realizadas, fica explícito que o uso do telhado verde busca reverter o cenário atual do meio ambiente, tornando-o mais sustentável. 
Também é uma opção que proporciona maior benefício para a saúde dos moradores da região, além de proporcionar um ambiente muito mais confortável, visto que na contemporaneidade os prédios estão tomando conta dos territórios, reduzindo a quantidade de arborização dos municípios. No Brasil, o incentivo do uso de telhados verdes deveria ser maior, principalmente em regiões onde existem intensas isolações. 
Conclui-se então que o uso consciente dos telhados verdes, é uma ótima opção para reduzir os problemas amientais e gastos com energia elétrica, no quesito de climatização, afinal, com a implantação dos telhados verdes, o uso de ventiladores e ar condicionados serão menos recorrentes, devido à maior refrigeração que o telhado sustentável proporciona ao ambiente. 
REFERÊNCIAS
ALBERTO, E. Z. et al. ESTUDO DO TELHADO VERDE NAS CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS. 2012. Disponível em: http://copec.eu/congresses/shewc2012/proc/works/037.pdf . 
ARAÚJO, S. R. de. As Funções dos Telhados Verdes no Meio Urbano, na Gestão e no Planejamento de Recursos Hídricos. 2017. 28 f. Tese - Curso de Engenharia Florestal, Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-rj, 2017. Disponível em: https://ecotelhado.com/wp-content/uploads/2015/03/Funcoes-dos-Telhados-Verdes-no-Meio-Urbano.pdf. 
ARCHI EXPO, Telhado Verda. Disponível em: https://www.archiexpo.com/pt/prod/hedera-screens/product-160265-2017289.html.ARQUITETURA E SUSTENTABILIDADE, Telhado verde – tipos e implementação. 2012. Disponível em: https://arquiteturaesustentabilidade.wordpress.com/2012/10/01/telhado-verde-tipos-e-implementacao/. 
BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial: Conceitos, Modelos e Instrumentos. 1 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2004.
BRASILEIRO, L. L.; MATOS, J. M. E.. Revisão bibliográfica: reutilização de resíduos da construção e demolição na indústria da construção civil. Cerâmica, [s.l.], v. 61, n. 358, 2018. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0366- 69132015613581860. 
BASSETTO, L. I. A Sustentabilidade empresarial um estudo baseado no relatório de uma concessionária de energia. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Gestão Industrial, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, PR, 2007.
BUENO, R. Telhado verde: os Jardins da Babilônia continuam funcionais. Disponível em: http://www.ecocidades.com/2010/09/02/telhado-verde-os-jardins-da-babiloniacontinuam-funcionais. 
CAMPOS, L. M. S. Auditoria Ambiental. Uma ferramenta de gestão. São Paulo: Atlas, 2009.
CARVALHO, G. M. de. PROPOSTA TÉCNICA E ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE TELHADO VERDE. 2017. 70 f. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) –Faculdade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017
CMMAD – Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. 2a ed. Tradução de Our common future. 1a ed. 1988. Rio de Janeiro : Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991.
CORSINI, R. Infraestrutura Urbana. Telhado Verde. Disponível em: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/16/1-telhado-verde-cobertura-de-edificacoes-com-vegetacao-requer-260593-1.aspx. 
COSTA, G.; PINHEIRO, A. L. REDA, A. L.; ROCHA, A. J.; TANZILLO, A. Pesquisa de graduação a serviço da responsabilidade social: Educação ambiental através da introdução de telhados verdes para drenagem urbana sustentável. Disponível em: http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2012/artigos/103956.pdf. 
COSTA, S. B. LEVANTAMENTO DE CUSTO E BENEFÍCIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE TELHADO VERDE NA COBERTURA IMPERMEABILIZADA DE UMA EDIFICAÇÃO VERTICAL. 2018. 57 f. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Goiânia, Goiás, 2018.
DIAS, R. Gestão ambiental responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2011.
ETHOS, Instituto. Responsabilidade Social das empresas: a contribuição das Universidades, v. II. São Paulo: Peirópolis, 2003. 
FIBERTITE, Green Roofs for Stormwater Management, 2016. Disponível em: https://www.fibertite.com/blog/green-roofs-for-stormwater-management. 
GALERIA DA ARQUITETURA, Clube Esportivo Caixias do Sul. Disponível em: https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projetos/referencias-ambientes-d/185154/137/4775/1/. 
GUARNIERI, P. Logística Reversa: em busca do equilíbrio econômico e ambiental. Recife: Clube de Autores, 2011.
HENEINE, M. C. A. de S. Cobertura Verde. Monografia (Especialização em Tecnologia e produtividade das construções) - escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.
IGRA, The International Green Roofs Association. Disponível em: https://www.igra-world.com. 
JULIATTO, L. D.; CALVO, M. J.; CARDOSO, E. T. Gestão Integrada de Resíduos Sólidos para Instituições Públicas de Ensino Superior. 2011. Disponível em: http://www.repository.ufrpe.br/bitstream/123456789/677/1/Educacao_Ambiental_2016.pdf 
LOPES, A. et al. Microdrenagem. Universidade Estadual de Londrina- UEL/PR, Londrina, 2006.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6ed. São Paulo: Atlas, 2005.
MARQUES, J. R. Sustentabilidade e Temas Fundamentais de Direito Ambiental. Campinas, SP: Editora Millenium, 2009. 
MARTINS, G. A. & PINTO, R. L. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Atlas, 2001.
NASCIMENTO, W. C. do; FREITAS. M. do C. D; SCHMID, A. Coberturas verdes: A renovação de uma ideia. Universidade Federal do Paraná, Paraná, out. 2008. 
OLIVEIRA, E. W. N. De.; SILVA, L. P. Da.; MARY, W. TELHADOS VERDES EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL E RETENÇÃO DAS ÁGUAS PLUVIAIS PARA DRENAGEM URBANA SUSTENTÁVEL: subtítulo do artigo. XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2009.
PALLA, A.; GNECCO, I.; LANZA, L.G Hydrologic Restoration in the Urban Environment Using Green Roofs. Water, v.2, n.2, 2010. DisponÌvel em: https://www.mdpi.com/2073-4441/2/2/140 . 
PECK, S.; KUHN, M. Lignes Directrices de Conception de Toits Verts. Québec, 1999. Disponível em: http://www.cebq.org/documents/Lignesdirectricesdeconceptiondetoitsverts.pdf 
PÉPIS, D. P. S.; SILVA, I. S. LEVANTAMENTO DE CUSTO E BENEFÍCIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE TELHADO VERDE NA COBERTURA IMPERMEABILIZADA DE UMA EDIFICAÇÃO VERTICAL. 2019. 18 f. Artigo Cientifico (Graduação em Engenharia Civil) –Faculdade Aldete Maria Alves, Iturama, Minas Gerais, 2019
PEREIRA, C. D. O. Quando o telhado verde virar lei. 2015. Disponível em: < https://ecotelhado.com/quando-o-telhado-verde-vira-lei. 
PIOVESAN, T. R. CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA DE DOIS SISTEMAS MODULARES DE TELHADOS VERDES BRASILEIROS. 2013. 97 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2013. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/handle/1/7843. 
POLIT, D. F.; BECK, C. T. Fundamento de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática da enfermagem. 7. ed. São Paulo: Artmed. 2011.
QUELHAS, O. L. G.; FILHO, A. Cid. Responsabilidade Social nas organizações brasileiras. In: CANTARINO, A. A. A. (Org.). Sustentabilidade das Organizações Brasileiras. Rio de Janeiro: ABEPRO, 2006. 
RIBEIRO, M. S. Análise de relatórios de sustentabilidade, com ênfase na GRI: comparação entre empresas do setor de papel e celulose dos EUA e Brasil. Revista de Gestão Social e Ambiental, v. 1, n. 1, 2007.
ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA-FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
SAVITZ, A. W. WEBER, K. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é o lucro com responsabilidade social e ambiental. Rio de Janeiro: Campus; 2007.
SEIFFERT, M. E. B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 1 ed. São Paulo. Atlas, 2009.
SILVA, B. A. da. Contabilidade E Meio Ambiente. São Paulo: ANNABLUME / FAPESP, 2013.
SILVA, A. C. B. et al. Século XXI Cupinzeiro: estrutura e construção sustentável. E-xacta, v.4, n.2, 2011.
SONG, U. & KIM, E. Wetlands are an effective green roof system. School of Biological Sciences, Seoul National University, Seoul 151-747, 2013.
SPANGENBERG, J. Melhoria do clima urbano nas metrópoles tropicais: estudo de caso. 2004. Disponível em: http:// www.basisid.de/site2006/science/01_Spangenberg IMPROVEMENT%20OF%20URBAN%20MICROCLIMATE%20 IN%20TROPICAL%20METROPOLIS.pdf. 
TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2002.
TASSI et al. Telhado verde: uma alternativa sustentável para a gestão das águas pluviais. Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído: Porto Alegre, v. 14, n. 1, 2014
TAVARES, A. N. À conquista do futuro: sustentabilidade como base da inovação de pequenas empresas. Ideia Sustentável, São Paulo, ano 9, n. 36, 2014.
TOMAZ, P. Telhado verde. BMPs. São Paulo: Livro Digital, 2005.