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Como algumas das maiores empresas do Brasil
impulsionam seus próprios ecossistemas de inovação?
No mundo altamente competitivo dos negócios modernos, a criação e cultivo de ecossistemas
empresariais está se revelando como uma estratégia fundamental para impulsionar vendas, elevar a
reputação das empresas e, principalmente, fomentar a inovação. Foi para falar sobre como fomentam
esse pilar estratégico que executivos de algumas das maiores empresas do país participaram do C-level
Talks, evento realizado pela Sambatech em São Paulo na última segunda-feira (18), na sede do Banco
ABC.
Construindo relações duradouras
É preciso encarar a realidade: os clientes não compram exclusivamente de uma marca. Por isso,
conhecer seu consumidor é crucial. É o que acredita Daniel Knopfholz, VP de Pessoas e Tecnologia
do Grupo Boticário. No universo das marcas, os ecossistemas desempenham um papel crucial. “O
Boticário oferece múltiplos canais de compra, permitindo aos clientes acessar produtos quando e como
desejam. Esse ecossistema não apenas impulsiona as vendas, mas também estabelece um canal de
comunicação direta com os consumidores”, diz. O foco, com essa estratégia, está na construção de
relacionamentos de longo prazo, entendendo a perenidade como chave para o sucesso. É uma
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abordagem que vai além da mera disputa de participação de mercado, concentrando-se na geração de
valor para o cliente.
“Pode parecer clichê, mas é verdade, uma empresa deve estar verdadeiramente obcecada pelo cliente”,
diz Giovanna Gomes, VP de Marketing (CMO) da categoria de Cuidados para a Casa na Unilever.
Para ela, a força das marcas depende diretamente da popularidade junto aos consumidores. Por isso, os
ecossistemas digitais, quando alinhados com o objetivo de somar valor a longo prazo, tornam-se aliados
valiosos. “A estratégia não se limita a criar um ecossistema exclusivo, mas sim a encontrar maneiras de
colaborar e se beneficiar mutuamente”, garante.
Aprendizado constante com ecossistemas
Leandro Esposito, head de Business Development para América Latina do Google, destaca a
importância do aprendizado contínuo. “Por vezes, é a partir de grandes erros que surgem as maiores
inovações. Um exemplo notável é o Google Fotos, um produto originado dentro do Google +”, conta.
Hoje, o produto é um dos de maior sucesso da gigante de tecnologia. Essa abordagem demonstra que a
inovação é um processo dinâmico, alimentado pela experimentação e pela busca constante por
aprimoramento.
No setor financeiro, líderes como Ray Chalub, COO do Inter, e Pedro Begotti, CIO do Banco ABC,
ressaltam a importância da colaboração e da eficiência nos ecossistemas empresariais. “Cada empresa
possui suas próprias especialidades, e a interconexão entre elas é essencial para proporcionar soluções
abrangentes aos clientes”, diz Ray. “Quase todo player da indústria financeira usa outros serviços de
outros players. É um princípio de conectividade e interoperabilidade. Todo mundo está interessado pela
colaboração e eficiência do ecossistema”, afirma Pedro. Ele garante que a interoperabilidade é um
princípio central, e a colaboração é vista como um catalisador para o progresso e a eficiência no setor
financeiro.
A experiência dos executivos mostra que os ecossistemas empresariais emergem como um fator-chave
para o sucesso duradouro das organizações. Ao adotar uma abordagem de colaboração e inovação, as
empresas não apenas impulsionam suas vendas, mas também fortalecem sua reputação e se mantêm
na vanguarda da inovação.

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