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PATOLOGIAS DA
ORELHA EXTERNA
Celulites bacterianas
Virais
Fúngicas
Pericondrite e Condrite
Oto-hematoma
Dermatites
DOENÇAS QUE ACOMETEM O PAVILHÃO
AURICULAR
CELULITES - BACTERIANAS
Conceito: Infecção da pele e tecido subcutâneo
Causado por: Trauma ou extensão do conduto auditivo
externo
Patógenos: Estreptococos e estafilococos
Sintomas: Dor, edema, hiperemia, febre, calafrios
Tratamento: Penicilina VO ou Benzetacil IM;
Clindamicina ou Cefalexina
VIRAIS
História com vírus varicela - zóster - chama de herpes
zóster ótico?
Paralisia facial - 2 a 10% das paralisias faciais ipsilaterais
Pródromos: dor em queimação em orelha, erupções
vesiculares em concha auricular
Perda auditiva (50%), vertigem (30%) -> acometimento
do nervo vestibulococlear NC VIII
Tratamento: Valaciclovir, Aciclovir; Corticoide oral em
caso de paralisia facial e perda auditiva
OTITES FÚNGICAS DO PAVILHÃO
AURICULAR
Causado por: extensão do conduto auditivo externo
Podem estar presentes síndromes sistêmicas de infecções
fúngicas
Otite externa fúngica - otomicose 
PERICONDRITE E CONDRITE
Conceito: Infecção do pericôndrio/ cartilagem
O pavilhão tem pouco tecido subcutâneo, por isso,
infecções podem acometer facilmente a cartilagem
Resulta de trauma auricular - pode ser espontâneo
(Diabetes)
Pseudomonas
Dor intensa no pavilhão e no conduto auditivo externo,
prurido
Endurecimento, edema, eritema
Abscesso - precisa ser drenado e colocar curativo
compressivo
Casos avançados 
Exsudação e crostas: Envolvimento de tecidos moles
Em casos mais crônicos pode deixar deformidades
Tratamento: difícil por não ter muita vascularização pode ser
preciso internar e fazer atb IV - Ciprofloxacino
OTO-HEMATOMA
Etiologia: trauma do pavilhão auricular - comum em jiu-jitsu
Tratamento: Drenagem cirúrgica - compressão forte;
antibióticos - profilaxia
Pode evoluir com deformação
 PATOLOGIAS DA
ORELHA EXTERNA
DERMATITES
Inflamações superficiais da pele - aguda ou crônica
Ação irritante ou alérgica - haste do óculos, brinco,
cosméticos
Hiperemia discreta e edema intenso e vesículas
Aguda - prurido
Crônica - espessamento e liquenificação da pele
Alérgica - rinite/asma
Controle de exposição, antihistamínicos e corticoides
Pode ter alguma infecção associada
DOENÇAS DO CONDUTO AUDITIVO EXT
Bacteriana - Aguda
Otite externa difusa
Otite externa localizada
Otite externa necrotizante
Bacteriana - Crônica
Fúngicas - Otomicoses
Dermatites - as mesmas do pavilhão
Sinais: Eritema, piora do edema, lesão de canal,
otorreia (diferentes das otorreias de otite média, nas
externas a secreção é mais hialina, pode ser purulenta,
mas é menos profusa, e se apresentam em menor
quantidade);
Se o edema estiver muito grande a ponto que impeça a
passagem do medicamento tópico -> fazer curativo
otológico -> algodão com gotas ou creme -> introduz
no conduto e deixa por 48h -> usar o remédio com o
algodão no ouvido
Estágio inflamatório crônico
Mais prurido e menos otalgia
Sinais: pele espessa e com descamação
Pode causar estenose de conduto auditivo externo
Não é comum, mais em casos de repetição
Tratamento
Patógenos mais comuns: P. aeruginosa, Streptococcus,
Klebsiella, Proteus mirabilis, Staphilococus
Princípios do tratamento:
Limpeza adequada do canal - cureta
Alívio da dor e do desconforto - analgésicos
comuns
Atb adequado - tópica - Ciprofloxacino com ou
sem corticoide, neomicia
Orientações de prevenção e cuidados com água -
pelo menos 15 dias sem molhar o ouvido,
proteger com algodão embebido em óleo
durante o banho
OTITE EXTERNA LOCALIZADA
Conceito: Infecção aguda localizada
1/3 lateral e póstero-superior do canal
Mesmos fatores desencadeantes da difusa
Obstrução da unidade pilossebácea - fica edemaciada
localmente
Patógeno: S. aureus;
Sintomas
Dor localizada e muito intensa
Prurido
Hipoacusia se a lesão ocluir o canal;
Sinais
Edema, Eritema, Sensibilidade
Flutuação ocasional - fazer drenagem!
Linfonodomegalia regional
A membrana timpânica permanece normal
OTITE EXTERNA DIFUSA AGUDA
Incidência de 5-20% no verão - orelha de nadador
Fatores desencadeantes:
Temperatura e umidade elevadas
Lavagem da orelha repetidas
Ausência de cerume - pouca produção ou uso
excessivo de cotonete
pH alcalino
Maceração da pele
Dermatites
Remoção da camada ceruminosa protetora do canal
auditivo externo - aumento do pH local - maceração da
pele - acúmulo de restos epiteliais - proliferação de
patógenos - infecção
Sintomas:
Dor (70%)
Prurido (60%)
Plenitude aural (22%) - acúmulo de secreção, edema
do conduto
Perda auditiva (32%) - de condução, por diminuição
do espaço para a condução do som
Dor à palpação do tragus - diagnóstico diferencial
com otite média aguda, pois na média não dói à
palpação;
Estágio pré-inflamatório
Edema da camada córnea e da unidade pilossebácea
Sintomas: prurido e sensação de plenitude
Sinais: edema discreto
Estágio inflamatório agudo
Infecção progressiva
Sintomas: dor e aumento do prurido
 PATOLOGIAS DA
ORELHA EXTERNA
Tratamento
Calor local - passar ferro num pano e colocar na
orelha
Analgesia
Atb oral anti-estafilococos
Curativo local c/ creme de ATB e corticoide
Incisão e drenagem reservado para abcesso
localizado
Atb IV se extensão p/ tecidos moles adjacentes
Curativo com gotas (gentamicina ou ciprofloxacino)
no local do canal até resolução
Analgesia
Debridamento cirúrgico para casos refratários;
FÚNGICA - OTOMICOSE
Infecção fúngica da pele do conduto auditivo externo
Organismos mais comuns - Aspergillus e candida;
Fatores desencadeantes
Exógenos: umidade, calor, maceração da pele e
exsudações
Endógenos: distúrbios hormonais, ausência de
cerume, tampões epidérmicos, imunossupressão
Sintomas
Frequentemente difícil diferenciar da otite externa
bacteriana
Prurido dentro do canal (+ profundo)
Dor leve e moderada
Hipoacusia (obstrução)
Tinnitus;
Sinais
Eritema do canal
Edema discreto
Secreção fúngica branca, cinza ou negra, que forma
uma espécie de placas - não é fluida
Tratamento
Limpeza do canal
Antifpungico tópico - ciclopirox (solução
dermatológica)
Cuidado com água;
Tratamento mais demorado
OTITE EXTERNA NECROTIZANTE
Infecção do canal auditivo externo e estruturas
adjacentes
Caráter progressivo e potencialmente letal
Tipicamente encontrada em pacientes diabéticos
descompensados, idosos e imunocomprometidos
Pseudomonas aeruginosa;
Em geral acontece em pacientes imunodeprimidos que
tiveram uma otite externa difusa, mas que evoluiu de
forma desfavorável -> leva à uma dor auricular
extremamente severa -> otorreia profusa -> sensação
de plenitude auricular, hipoacusia -> pode levar à
paralisia facial;
Outras complicações graves:
Mastoidite, meningite, trombose de seio sigmoide,
abscesso cerebral
Sinais
Inflamação e granulação
Secreção purulenta
Oclusão do canal e opacificação da MT
Pode ter envolvimento de nervos cranianos (VII, IX, X e XI,
XII)
Diagnóstico - avaliação
TC - mais usada
Cintilografia Tecnécio-99 (observar presença da
infecção) ou Gálio 67 (acompanhara evolução da
osteomielite)- revela osteomielite - acho que seria a
mastoidite
RNM - caso apresente sintoma de acometimento do
SNC;
Tratamento
Atb IV por no mínimo 6 semanas
Ciprofloxacino 500mg 2-4x/dia
 PATOLOGIAS DA
ORELHA EXTERNA
DOENÇAS QUE ACOMETEM A MT
MIRINGITE BOLHOSA - OTITE EXTERNA BOLHOSA OU
MIRINGITE CRÔNICA GRANULOSA 
Início súbito, hiperemia intensa, formação de
vesículas hemáticas
Em geral é unilateral
Otite externa hemorrágica
Otalgia intensa, vesículas na MT e 1/3 medial do
canal auditivo externo
Conteúdo hemorrágico - otorreia
serossanguinolenta discreta (por rompimento das
vesículas hemáticas)
Mycoplasma (?), influenza, VSR, rinovírus,
estreptococos e estafilococus
Sintomas
Dor severa súbita - a maioria das dores das otites
são decorrentes do acometimento da membrana
timpânica, assim, se uma patologia acomete
principalmente a MT, a dor é muito grande
Sem febre
Sem diminuição da audição
Otorragia - se ruptura
Sinais
Inflamação limitada à MT e canal ósseo
Múltiplas bolhas hiperemiadas e inflamadas na
MT
Vesículas hemorrágicas
Apresentações à otoscopia sãovariadas;
Tratamento
Em geral é Auto-limitada
Analgesia
Atb tópico para prevenir infecção secundária
Incisão das bolhas é desnecessária;
OUTRAS CONDIÇÕES
ROLHA DE CERUME
As ceras podem ser de várias cores, gera plenitude
auricular
Etiologia
Hipersecreção de glândulas ceruminosas
Canais estreitos
Uso de cotonetes
Ressecamento de cerume
Tratamento
Emolientes
Remoção - Irrigação (com seringa de 20ml -
água morna, água fria pode levar vertigem por
formação de uma corrente no canal semicircular)
, ganchos, alças especiais
CORPO ESTRANHO
Introdução voluntária ou acidental de objetos,
sementes, plásticos, insetos, larvas, mariposas
Tto: imobilização (álcool, vaselina) e remoção -
irrigação, narcose

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