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A filosofia helenística A filosofia helenística foi um movimento filosófico que se desenvolveu durante o período helenístico, entre os séculos IV e I a.C., após a morte de Alexandre, o Grande, e a divisão de seu vasto império entre seus generais e sucessores. Este período de intensa mudança política, social e cultural deu origem a uma variedade de escolas filosóficas que buscavam entender e lidar com as complexidades e desafios da vida no mundo helenístico. Entre as principais escolas filosóficas helenísticas estavam o estoicismo, o epicurismo, o ceticismo e o neoplatonismo. Cada uma dessas escolas tinha suas próprias teorias e doutrinas sobre a natureza da realidade, a busca pela felicidade e o propósito da vida humana. O estoicismo, por exemplo, ensinava que a chave para a felicidade e a tranquilidade estava em viver de acordo com a razão e aceitar com serenidade as vicissitudes da vida. Os estoicos enfatizavam a importância da virtude, do autocontrole e da indiferença às emoções e aos prazeres mundanos como meio de alcançar a eudaimonia, ou felicidade duradoura. O epicurismo, por outro lado, ensinava que a felicidade era alcançada através da busca do prazer e da ausência de dor. No entanto, os epicuristas enfatizavam que o verdadeiro prazer vinha da moderação e da busca de prazeres simples e naturais, evitando os excessos e as paixões desenfreadas. O ceticismo, por sua vez, defendia a suspensão do julgamento e a dúvida em relação a todas as crenças e opiniões, argumentando que a verdade era inacessível e que a sabedoria estava em reconhecer nossa própria ignorância. Essas escolas filosóficas helenísticas influenciaram profundamente o pensamento ocidental e continuam a ser estudadas e debatidas até os dias de hoje. Seus ensinamentos sobre ética, moralidade, felicidade e propósito da vida ainda ressoam com muitas pessoas em todo o mundo. af://n3535 A filosofia helenística
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