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10 - Sistema Produtivo

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Sistema Produtivo
GEOPOLÍTICA
SISTEMA PRODUTIVO
É importante saber contextualizar a relação entre a produtividade (características eco-
nômicas e produtivas) e o contexto do bioma local. Ou seja, é preciso associar os aspectos 
naturais de cada uma das cinco macrorregiões brasileiras para que seja possível entender o 
tipo de desenvolvimento de determinada atividade econômica. Por exemplo, na região nor-
destina, existem oligarquias que faturam muito com a lógica de pobreza e de vulnerabilidade. 
Mas, com uma boa gestão, o nordeste é produtivo, rico e destacável. Grandes projetos nessa 
região podem ser apontados; por exemplo, projetos voltados à agricultura.
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) foi criada no governo 
de JK, na década de 50, já que o Nordeste se apresentava como uma das regiões mais 
atrasadas.
Além disso, o Nordeste tem como principal rio o São Francisco, que nasce em Minas 
Gerais, na Serra da Canastra, e é o maior rio 100% brasileiro. Nesse contexto, é importante 
destacar a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e o Depar-
tamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs). Todas essas instituições são importan-
tes para a compreensão de que grandes projetos trouxeram grandes transformações para a 
realidade da população nordestina. Podem ser apontados, ainda, projetos no Vale do Jagua-
ribe, no Ceará, e o Tabuleiro de Russas, que é um perímetro irrigado de forma inteligente. No 
Vale do São Francisco, há o perímetro irrigado Nilo Coelho, em Petrolina. Outro exemplo de 
perímetro irrigado é Curaçá, na Bahia. Nesses locais, o semiárido não foi obstáculo para o 
desenvolvimento de ações produtivas que geram emprego e renda.
O Nordeste não se destaca apenas pelas atividades primárias – um dos mais importantes 
polos tecnológicos do Brasil está em Recife. É importante, agora, desenvolver projetos para 
combater a desigualdade, pois Pernambuco é um dos estados mais desiguais. Já Roraima 
é o mais pobre, o menos populoso e o mais desigual; em função da corrupção dos últimos 
governadores, sua situação é extremamente delicada. A segunda unidade da federação mais 
desigual é o Rio Grande do Norte, que é o nosso maior produtor de sal. Além disso, ele se 
destaca como o estado que mais tem produção de energia solar e eólica. Depois, no ranking 
de estados mais desiguais, estão Pernambuco, Sergipe e Distrito Federal. Porém, Recife 
está entre as seis cidades que lideram o futuro da indústria de TI no mundo, ao lado de Lagos 
(Nigéria), Bangalore (Índia), Shenzhen (China), Tel Aviv (Israel) e Medellín (Colômbia). Por-
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Sistema Produtivo
GEOPOLÍTICA
tanto, o porto digital de Recife é referência hoje no mundo. Além disso, outra cidade impor-
tante nesse aspecto é Belo Horizonte, onde se localiza o escritório da Google.
O grande Brasil desenvolvido fica nas regiões Sul e Sudeste. Isso pode ser notado pelo 
PIB e pela infraestrutura. Quanto melhor a infraestrutura de uma sociedade, maior a sua 
capacidade de desenvolvimento. Por exemplo, nessas regiões, existem diversos meios de 
transporte, rodovias, hidrovias, ferrovias e aeroportos. O Sul e o Sudeste naturalmente se 
desenvolveram, com projetos, investimentos e capital produtivo. Já o Nordeste, o Norte e 
o Centro-Oeste, por outro lado, foram negligenciados, mas os paradigmas em relação a 
essas regiões foram vencidos. Isso pôde ser feito com a ajuda de superintendências como 
a Sudene, a Sudam e a Sudeco. É importante destacar, também, a criação da Zona Franca 
de Manaus, isto é, seu polo industrial, que tem como objetivo atrair pessoas, desenvolver a 
economia e fomentar a atividade econômica e comercial na região. A Zona Franca teve início 
no governo de JK, mas seu maior desenvolvimento ocorreu durante o governo dos militares.
O Brasil teve dois períodos de belle époque: o primeiro, no século XIX, e o segundo, com 
Getúlio Vargas. Com Vargas, a região Norte se desenvolveu muito por meio da atividade da 
borracha, faturando grandes quantidades de dinheiro. Uma das primeiras cidades que deu 
infraestrutura à energia elétrica no Brasil foi Manaus.
Atualmente, vemos um grande número de comunidades indígenas se desfazendo e 
muitos indígenas indo morar nos centros urbanos, em função da contaminação dos rios, do 
garimpo ilegal, do mercúrio, das ameaças, entre outros obstáculos. Portanto, é importante 
que fiquemos atentos aos grandes projetos – por exemplo, na época dos militares, foi feito o 
projeto Carajás, no Pará. Houve, também, projetos dedicados ao Centro-Oeste, que permiti-
ram que, por meio da calagem, a acidez do solo do Cerrado fosse corrigida. Hoje, o Cerrado 
é o bioma mais ameaçado, sendo um hot spot.
25m
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Rebecca Caroline Rocha de Souza Guimarães. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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